Resenhas -

Virgínia Melo 14/01/2023

Reflexivo
Adah levava a família nas costas ,é um peso que a grande maioria das mulheres carrega. Mulher forte, guerreira. Mulheres que vivem em relacionamento tóxico, que se ver sem saída, com filhos, que se veem presas a esse tipo de vida. Um marido egoísta, que se preocupava com o próprio bem estar, preguiçoso e encostado.

Ve Domingues 11/01/2023

Adorei conhecer essa autora nigeriana. O livro, apesar de apresentar uma narrativa dura, flui muito bem, com uma linguagem simples e direta. Quero ler outras obras dela.

Ale 05/01/2023

Triste e real, ainda hoje.
A história de Adha é a de muitas mulheres que culturalmente subjugadas, mesmo que conheçam e aceitem outras formas de vida, não se sentem com força ou direito de serem reconhecidas como cidadãs.
É um soco no estômago por causa do realismo, mas também pela nossa mania ocidental de inferir sobre costumes e tentar a força modificá-los.

@Umpouquinhodemim 06/12/2022

Reflexivo
Não tenho como exprimir os meus sentimentos por este livro, o que posso dizer é, LEIAM, porque ele é muito bom, muito reflexivo. A escritora tinha esse dom, em nos deixar muito o que pensar e pouco o que dizer.
Acho que me viciei na escrita da Buchi.

Maria.Heloisa 06/12/2022

Cidadã de Segunda Classe é uma obra que nos faz refletir como é ser mulher e negra em uma sociedade racista e que enxerga a mulher como objeto.

Andrea 18/11/2022

A história de Adah, certamente, é muito parecida com a de muitas mulher que deixam seus países em busca de melhores condições de vida e acabam se decepcionando. É possível notar a evolução da personagem que passa rapidamente de um estado de deslumbramento para a dura percepção de que naquele lugar pessoas como ela são consideradas inferiores, apenas pela cor de sua pele. Outro ponto que dificulta ainda mais a sua vida é o fato de ser mulher, o que lhe faz ainda mais desigual num mundo de desiguais.
As personagens são fortes, complexas e bem constituídas.
O livro é realmente inspirador na minha opinião, mas se você busca uma daquelas histórias de superação com aquele desfechos clichês que tentam mostrar que tudo é possível e todo sofrimento será recompensado se você não desistir, melhor procurar outra leitura.

Raissa594 15/11/2022

Eu não consigo por em palavras o quão bom esse livro é (pelo menos não mais, pior meu TCC foi sobre ele). A autora traz muitos tópicos importantíssimos nesse livro, muitas questões a serem pensadas e refletidas.

fev 15/11/2022

Violento. Em uma sociedade em que exalta o homem e seu poder nada restaria para as mulheres. São apenas cidadãs de segunda classe tentando vencer a todo custo o machismo e a misoginia impregnada no mundo. O livro fica ainda mais pesado quando você descobre que é autobiográfico. A cada capítulo fica mais violento e absurdo. Homem é a escória do mundo mesmo.

Leticia 14/11/2022

Adah é uma mulher extremamente forte que passou por muita coisa antes mesmo de completar vinte anos, com 19 anos já era mãe de quatro filhos, sofrendo todo tipo de preconceito e absurdos possíveis, o pior de tudo é que não foi nem tanto os brancos que transformaram a vida de Adah em um inferno na terra mas sim seus iguais e o pior de todos foi seu marido! Ela foi obrigada a levar uma gravidez a força que fez de tudo pra evitar, foi espancanda e humilhada por querer usar métodos contraceptivos, é absurdo atrás de absurdo. No começo do livro quando não eram retratadas as agressões eu achava que o Francis seria um bom marido se não fosse a criação e que se não fosse os pais ele poderia até ter sido uma boa pessoa mas me enganei completamente ele é um monstro completo não só com a esposa mas com os próprios filhos. Foi tudo tão revoltante que não cabe em uma resenha. Mas a escritora é incrível e consegue nós passar o sentimento com perfeição até porquê ela foi uma das inúmeras mulheres que viveram isso, esse livro me abriu os olhos pra novas realidades que eu achava que já estavam extintas. Enfim, vale muito a pena ler.

Nathalia 10/10/2022

Um livro necessário
É um livro que me cativou do começo até o fim, fiquei desesperada em algumas partes por causa da vida sofrida de Adah e que parece que tinha como sempre piorar. Acho que é um livro necessário para todos e para a sociedade, para as pessoas terem a consciência de que a vida das mulheres negras nunca foi e ainda não é nem um pouco fácil, por serem negras e mulheres! Além da mudança cultural brusca depois que ela se mudou para a Inglaterra, como a vida dela mudou completamente e os pensamentos também.

Biblioteca Álvaro Guerra 20/09/2022

“A prosa de Emecheta tem o brilho da originalidade, da língua sendo reinventada. Questões de sobrevivência estão no âmago de seu trabalho e dão peso às suas histórias.” John Updike

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788583181118

Nayara.Nairne 04/09/2022

Eu amo livros de escritoras africanas, pois gosto muito de entender os detalhes das outras culturas. Esse em especial é revoltante, senti muita raiva de Francis.

@umapaixaochamadalivrosblog 08/08/2022

Favoritei
Olá, leitores.
Meu estilo literário, drama, não tinha como não ser #livrosfavoritos do ano. Muito bem escrito, com uma protagonista incrível, saber que é uma #autobiografia me dilacerou um pouco. Um livro cultural, sobre ser mulher na África e ser uma mulher negra na Europa dos anos 60, não entendendo suas escolhas e paradoxalmente entendendo seu modo de pensar, ainda que diferente do modo ocidental, Adah, assim como a autora, nunca tiveram o reconhecimento que mereciam. A raiva pelo racismo e machismo que ela sofre desde o seu nascimento, o desamparo familiar, às imposições culturais e o relacionamento abusivo tornam a #leitura sensível. Seu amor incondicional aos filhos, sua força de trabalho e sua perseverança são impressionantes, mas nos remetem à injustiça disso. Desejo ler outros trabalhos da autora.

#buchiemecheta #cidadãdesegundaclasse #leiamulheres #lendolivros #indicacaodelivros

Beijos e até mais.

Paulinha 29/07/2022

Muito bom
A história é muito bem escrita, envolvente, mas muito triste, da muita raiva ler esse livro é se sentir impotente
A história não se passa agora, mas a gente sabe que muitas mulheres ainda vivem isso, relacionamentos abusivos com embustes que se acham Reis
O final me deixou sem chão
Queria mais da história, mais de Adah

Monik Lemos 24/07/2022

Sentimento de impotência
Que raiva eu senti lendo esse livro, um sentimento de impotência ao ler sobre a vida da personagem, sabendo que muitas mulheres pretas passaram pelo mesmo, privadas de sua liberdade, sofrendo racismo e lidando com maridos violentos.
Fiquei sem chão quando acabou.