Em busca de sentido

Em busca de sentido Viktor Frankl




Resenhas - Em Busca de Sentido


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cacai 30/07/2018

Costumo separar as leituras que faço para a faculdade (estou no terceiro semestre de Psicologia) e as que faço por puro deleite pessoal - as que viram resenha por aqui. "Em busca de sentido", de Viktor Frankl, lido por indicação de uma professora,  é daquelas que fica entre as duas categorias e por isso é difícil avaliá-la. Para quem não é da área talvez a leitura não seja tão proveitosa - exceto se for um grande fã de História e biografias.

Na primeira parte do livro, o autor nos conta os horrores vivenciados no campo de concentração, na pele do prisioneiro nº 119104. O enfoque não é meramente recontar os fatos - o que já foi feito por vários outros escritores - mas mostrar como é possível manter a sanidade em meio a tanto o horror.

"Então nos dávamos conta da verdade daquela frase de Dostoievski, que define o ser humano como o ser que a tudo se habitua. Podem perguntar-nos. Nós sabemos dizer até que ponto é verdade que a pessoa a tudo se acostuma, sem dúvida! Mas ninguém pergunte de que modo."

Conhecemos o dia a dia de quem viveu de perto o massacre nazista sob o ponto de vista dos seus pensamentos mais íntimos e em como ter um sentido para a vida pode ser um divisor de águas entre quem consegue sobreviver ao mais cruel dos mundos e os que se entregam para a morte. Por vezes é difícil acreditar que o ser humano tenha sido capaz de tamanha barbárie e desumanidade. 

"A vida é sofrimento, e sobreviver é encontrar significado na dor, se há, de algum modo, um propósito na vida, deve haver também um significado na dor e na morte. Mas pessoa alguma é capaz de dizer o que é este propósito. Cada um deve descobri-lo por si mesmo, e aceitar a responsabilidade que sua resposta implica."

A segunda e a terceira parte são mais teóricas, falando sobre a logoterapia, desenvolvida por Frankl, algo bastante interessante para futuros profissionais e para os que gostam do exercício de pensar. É impossível encerrar a leitura sem parar para refletir na própria vida e nas lições que conseguimos tirar até mesmo nos momentos mais desesperadores.


Rodrigo 26/10/2018minha estante
E por que deu 3 estrelas?


pribt 19/11/2018minha estante
Não entendi, você gostou ou não???




Rafa 12/01/2017

Buscando por que viver..
A busca pelo sentido da vida é um dos pontos essenciais para embasar o sentido da vida, por que viver, qual o sentido de viver, por quem viver.
Na primeira parte do livro, o autor expõe uma rica história do terror vivido por ele nos arcabouço de Auschwiitz, e como conseguiu sobreviver, contando relatos inenarráveis
"O homem é o único ser a que tudo se habitua",e quando sabemos porque nos habituar a vida começa a ter sentido, passa-se a sentir o gostinho de querer viver mesmo perpassando pelas piores dificuldades imagináveis, e os manuscritos do autor podem ter salvado a sua vida.
Ao passar pelas maiores dificuldades, as necessidades mais básicas são as mais sentidas, como escovar os dentes e tomar banho. Um dia parece uma semana, e nem o dia da libertação ou o alívio da morte chegam, muitas vezes as pessoas se entregam em cima de fezes e mijo, deleitando-se de um cigarro, geralmente a vida dessas pessoas estavam contadas.
"Quem tem por que viver aguenta quase todo como".
Na segunda parte livro, o autor conta de sua teoria, a logoterapia, com pesquisas e estudos em Viena, sobre os suicídas, alcoólatras, pessoas que perderam o sentido de viver já por não terem direcao em suas vidas ou por que viver.
Seif Eddine 13/01/2017minha estante
Eu li esse livro a algum tempo por indicação de uma amiga psicóloga. O livro é muito bom e nos traz reflexões importantes sobre valores, significados e sentidos da vida. Gostei muito da leitura desse trabalho.




Janaína Calmet 16/02/2022

?Ficamos conhecendo o ser humano como talvez nenhuma geração humana antes de nós. O que é, então, um ser humano? É o ser que sempre decide o que ele é. É o ser que inventou as câmaras de gás, mas é também aquele ser que entrou nas câmaras de gás, ereto, com uma oração nos lábios.?

Que livro!

Não é apenas mais um escrito sobre o (terrível) tema do holocausto e das atrocidades então cometidas. Não. Como o próprio título já o adianta, é sobre a ?busca de sentido? perseguida por Viktor Frankl em sua vida pessoal, enquanto prisioneiro em campos de concentração, e em seu itinerário profissional como psiquiatra, professor, escritor e fundador da Logoterapia. É, em última análise, sobre o fato de que ?a pessoa precisa decidir, para o bem ou para o mal, qual será o monumento de sua existência?.
Cristiano.Santos 17/02/2022minha estante
Excelente!




Tiago970 26/07/2021

Onde estava esse livro na minha graduação?
Logoterapia é uma abordagem psicológica que é pouco tratada nas graduações. É uma abordagem que busca o sentido da/na/pela vida, e pode ser aplicada em inúmeros casos diferentes. Recomendo a leitura para todos que ainda não ouviram falar na história de Viktor Frankl.
Cah 04/08/2021minha estante
Tive a sorte de ter um professor (historiador e não psicólogo) ano passado que ministrou aulas e abordou sobre a logoterapia entre outras. Ele quem indicou o livro, está sendo incrível e de muita fluidez e aprendizado.
Com certeza as faculdades perdem bastante mantendo apenas a TCC e Psicanálise como carros-chefe de abordagens psicoterapêuticas.




Jutouguinha 14/04/2021

Livro para a Vida!
A segunda leitura finalizada desse ano foi "Em Busca de Sentido", do autor Austríaco Viktor Frankl (1905-1997).

Não considero um livro de auto ajuda.

?Ele é um livro de sobre psicanálise/psicologia dividido em três partes.

?Na primeira ele apresenta sua jornada nos campos de concentração da Segunda Guerra Mundial.
Ali, além de contar os horrores dos trabalhos, dos dias de frios e de fome, o autor analisa e explica como o ser humano age e reage aos extremos.
(Nessa primeira parte os professores podem utilizar trechos para explicar aspectos de climatologia e traçar as rotas apresentadas para analisar as diferentes paisagens).

?Na segunda parte encontramos uma abordagem mais técnica (o que não dificulta a compreensão para os leigos) e que agrega muito no dia a dia de qualquer leitor.

?A terceira parte foi escrita na década de 80 e fecha a vida do Médico que criou a Logoterapia.

Esse livro foi escrito em 1946, em apenas 9 dias.

Conheci essa história com o meu amado professor de Ética de Cidadania, Luciano Marques de Jesus, na PUCRS.

"Não se pode conceber algo que condicione o ser humano a ponto de deixá-lo sem a menor liberdade."

https://www.instagram.com/p/CKkaGnOssoY/?igshid=1srd957x6xbjr
Pâm 24/04/2021minha estante
Eu também conheci com o prof. Luciano, mas em uma palestra maravilhosa que ele dá!




nanda 23/03/2021

muito bom
esse livro é extremamente necessário, acho que todo mundo deveria ler para ter uma nova visão do mundo!
Renato.Cesar 05/08/2021minha estante
Você me tira uma duvida?
Sou evangélico, palestrante gostaria de saber se a possibilidades de ensinar as experiências sem misturar religião ou seja de uma forma introspectiva, achei interessante a introdução e pretendo ler.

Muito obrigado!




Victória de Castro 04/02/2022

Alerta de Choro ???
A pergunta que pode vir a todos que lerem essa obra é: como foi que este homem ? tendo perdido toda a sua família, pai, mãe, irmão e esposa, sofrendo de fome, vendo todos os seus valores sendo destruídos, sofrendo todas as misérias, como a fome o frio, a violência, e na espera de ser o próximo exterminado ? conseguiu encarar a vida como algo que vale a pena preservar?

Em seu livro ele relata como o ser humano foi levado a situações extremas, sub-humanas, e o que se passa na cabeça do prisioneiro. O próprio Viktor Frankl nos diz em seus livros não se dedicar a descrever os horrores dos campos de concentração, pois outros autores já o fizeram melhor. Mesmo tendo vivido nas piores circunstâncias possíveis e inimagináveis, Frankl mantém a firme crença de que o espírito do homem pode se elevar acima das piores circunstâncias.

?Em busca de sentido?, de Viktor Frankl, é um livro que nos mostra que dentro das situações mais extremas somos levados a pensar na citação de Dostoievski feita pelo autor: ?Temo somente uma coisa: não ser digno do meu tormento?.
 
Allyson Kato 05/02/2022minha estante
?




Alcinéia_az 13/07/2015

No livro “Em busca de sentido”, Victor Frankl relata detalhes de tudo o que viveu nos campos de concentração. Mostrando os estágios por quais passam o ser humano num local aterrorizante, confinados, obrigados a trabalhar em situações desumanas - com alimentação, saúde e higiene precárias.
Uma história emocionante, uma lição de vida, onde é mostrado com clareza que o homem é capaz de viver, mas, também de morrer por seus ideais e valores. Este livro nos mostra com total transparência a verdade sobre a seguinte frase de Dostoievski, que define o ser humano como o ser que a tudo se habitua.
Dessa forma Frankl nos relata o que é um ser humano: “É o ser que sempre decide o que ele é. É o ser que inventou as câmaras de gás; mas é também aquele ser que entrou nas câmaras de gás, ereto, com uma oração nos lábios.”
Stella Gomes 19/07/2015minha estante
Que lindo!
Adorei! Você disse muito que eu queria dizer deste livro! ;)




Stella Gomes 08/07/2015

Logoterapia ♥
Quando me indicaram este livro, não pouparam elogios. E hoje eu também não pouparei.
Frankl conseguiu introduzir de uma forma gostosa e clara e com maestria a Logoterapia (Terapia do sentido da vida). Ele mostra através de suas experiências em Auschwitz que o ser humano que tem pelo "que viver" pode suportar quase todo "como viver". No caso de Frankl o que o permitiu sobreviver foi sua obra e sua família.

Frankl vai dizer neste livro que: "Logoterapia procura criar no paciente uma consciência plena de sua própria responsabilidade; por isso precisa deixar que ele opte pelo que, perante "que" ou perante "quem" ele se julga responsável. Eis por que um logoterapeuta é, dentre todos os psicoterapeutas, o que menos se vê tentando a impor julgamentos de valores a seus pacientes, porque jamais permitirá a ele transferir ao médico a responsabilidade de ajudar".

Eu indico este livro para todos que tem interesse em saber o que ocorria de verdade nos campos de concentração, relatado na primeira pessoa. E indico ainda mais para aqueles que tem interesse na obra de Viktor E. Frankl e na psicologia existencial.

Adorei!
Alcinéia_az 09/07/2015minha estante
Perfeito!




Gabi 04/01/2022

Mais do que um relato sobre o campo de concentração
Estou completamente apaixonada ! Eu sempre leio livros que se encaixam nas minhas ideologias , sempre na mesma bolha , então foi muito enriquecedor e revigorante ler algo diferente , que me traz outra perspectiva. Achei lindo, e inspirador, chorei de mais ao final da leitura, uma vontade de viver e fazer todo mundo ler esse livro !!!
David Premaor 04/01/2022minha estante
Ontem pensei em começar a ler esse livro... gratidão pelo teu relato!




Kim 09/03/2015

Otimismo Trágico
Um dos melhores lidos que já li na vida e talvez o melhor livro na área de psicologia já escrito até então! Impossível não sair modificado após a leitura.

O autor usa seus conhecimentos de psiquiatria para sobreviver e analisar seus 3 anos vivendo em campos de concentração nazistas. Sua principal preocupação não era escapar com vida daquele sofrimento, mas dar algum significado pra existir todo aquele sofrimento.

Fundou a escola de "logoterapia", na qual foca em dar sentido à vida das pessoas na busca de tentar preencher o grande "vazio existencial" presente na vida de muitos. Ele toma algumas ideias da psicanálise e ora supera ela em suas limitações ora a utiliza para compreender certos comportamentos.

O livro é de uma profundidade enriquecedora. Sua tese principal é que podemos obter sentido na vida por 3 vias: realizando algum ato ou trabalho, sentindo emoções por alguém ou dando dignidade ao seu sofrimento. Em outras palavras: por conquistas, pelo amor e pela resiliência. O autor desenvolve sua tese com uma argumentação impecável e exemplos extraordinários!

Ele nos faz lembrar que o ser humano pode ir muito além de seus condicionamentos, pois sua principal característica é sua capacidade de se autodeterminar e ter livre escolhas, mesmo em situações de poucas escolhas. Sempre se pode optar pela vida, por exemplo!

Enfim, leitura EXCEPCIONAL que com certeza faz sua consciência expandir e modifica sua forma de encarar a vida!
Iceman 23/04/2015minha estante
Eu ia fazer uma resenha, mas Kim já disse tudo.
É um daqueles raríssimos livros que mudam nossa percepção de mundo.
Gostei, em especial, da tolerância do autor quando diz que a logoterapia pode conviver com as outras espécies de terapias, do libertarismo que ele propõe quando diz que o objetivo deve ser livremente escolhido pela pessoa.
Foi impactante o trecho onde ele diz que o sentido da vida é mais adequadamente respondido por aquilo que a pessoa faz para dar sentido à sua própria vida e que descobrir esse sentido próprio, pessoal e intransferível, é objetivo e responsabilidade de cada um.




Isis.Borges 18/02/2021

"Aquilo que viveste nenhum poder do mundo tirará."
Viktor Frankl contempla em retrospecto sua própria experiência como recluso em 4 campos de concentração. Existem inúmeros livros sobre a vida no holocausto, mas este trás uma perspectiva diferente, vai além dos fatos tristes, Frankl como psicólogo, analisa e narra o comportamento humano nessa situação. O choque do recém-internado, ao sofrimento, o nojo, o horror, a revolta e enfim a apatia. Doentes, famintos e mortos eram cenas tão corriqueiras, que depois de algumas semanas não sensibilizavam mais. Quando nada mais se espera da vida, quando nada mais faz sentido, como suportar e não entregar os pontos? Ele gosta de citar Nietzsche: "Quem tem por que viver aguenta quase qualquer como". Essa frase o direcionou na criação da Logoterapia, a busca pelo sentido da vida.

Livro curtinho e incrível.
Gilberto Alves 18/02/2021minha estante
Muito legal sua resenha. Esse livro é muito bom mesmo. Como vc citou, é um perspectiva bem diferente do ocorrido.




alineaimee 21/08/2013

Da superação e uma psicanálise mais humanizada
Meu namorado e eu compartilhamos o fascínio quanto ao tema do suicídio, tanto que pesquisamos e colecionamos poesias sobre esse assunto e trocamos ideias e dicas de texto a esse respeito. Foi assim que fiquei conhecendo Em busca de sentido, do psiquiatra Viktor Frankl (1905-1997). O subtítulo, "Um psicólogo no campo de concentração", contribuiu para me deixar ainda mais intrigada.

Viktor Frankl, psiquiatra austríaco, foi prisioneiro em Auschwitz durante o holocausto nazista, tendo perdido, ainda, seus pais, o irmão e a esposa. Em busca de sentido narra essa experiência, além de descrever a Logoterapia - método psicanalítico que ele idealizou e criou.

Percebendo que nem todos os seus companheiros de reclusão sucumbiam ao desespero ou abdicavam da vida (ele incluso), o médico começou a investigar as causas dessa perseverança. Quais seriam as motivações que separavam aqueles que se apegavam à sobrevivência daqueles que acabavam "jogando a toalha"? Frankl observa que, não só a depressão, mas o tédio, o vazio existencial, fundam-se numa ausência de sentido na vida. Os últimos séculos, especialmente o último, destituem os indivíduos de seus papéis sociais mais estanques e pré-definidos, o arcabouço de tradições culturais e sociais se enfraquece, e a religião perde a preponderância enquanto definidora ou reguladora de posturas. Devido à dinâmica evolutiva do homem, o aparato instintivo e biológico (que garante também a existência e a perduração da vida animal) já havia se desfeito. O esmaecimento da bagagem cultural, que em certo grau o substituía na espécie humana, lançou o homem numa situação de vazio existencial em que ele não sabe o que fazer, nem por quê. O indivíduo vê-se diante de uma variedade tão grande de possibilidades que passa a se confrontar com os riscos da desorientação e da paralisia. Nesse sentido, duas opções se apresentam: fazer o que todos fazem (conformismo) ou fazer o que lhe é comandado (totalitarismo). Onde fica a consciência individual suficientemente desperta para contemplar esse dilema?

Frankl percebeu, no campo, que as pessoas cujo desejo de sobreviver persistia diante das desventuras mais extremas eram aquelas capazes de identificar um sentido que justificasse as suas vidas.

O livro é divido em três partes: na primeira, ele descreve a experiência no campo de concentração, bem como narra as posturas de alguns de seus companheiros. Ele comenta a imprevisibilidade individual que fazia com que alguns guardas fossem gentis, enquanto certos presos agiam como verdadeiros algozes para com os outros reclusos. Outro aspecto impressionante é a resistência humana em face das piores privações. Frankl busca, na medida do possível, narrar com algum distanciamento, a dinâmica e a organização social do campo, bem como os mecanismos de apoio que os reclusos criavam para passar por mais um dia.

Na segunda parte, o médico introduz o método logoterápico, cujo aprimoramento deve bastante à experiência em Auschwitz. Ao contrário da escola freudiana, a logoterapia (terapia do sentido) desonera as pulsões sexuais na geração dos traumas, localizando-os na ausência de sentido (neurose noogênica), ou seja, no vazio existencial. Ainda na contra-mão de Freud, Frankl concentra o tratamento em projeções para o futuro, menos na investigação de fontes traumáticas pretéritas que na tentativa de identificar junto ao paciente um sentido para a sua vida. Deste modo, é uma terapia mais positiva.

No terceiro capítulo, o psiquiatra descreve o que ele chama de otimismo trágico. De acordo com essa tese, a superação individual reside numa escolha, num posicionamento interior que, a despeito da tríade trágica (dor, culpa, morte), possibilita que o indivíduo consiga optar pela vida, retraçando seus caminhos, suas escolhas, reerguendo-se, reconstruindo, prosseguindo em direção a uma meta.

O livro é muito claro e não exige conhecimento específico para ser apreciado. A primeira e a última parte são, não somente interessantes, mas muito inspiradoras. É bonito perceber como o homem é capaz de tirar proveito de seu sofrimento. O tempo todo, durante a leitura, lembrava-me da pequena Anne Frank que, apesar do enclausuramento forçado, dos ânimos exaltados e da superlotação no abrigo, estudava uma infinidade de disciplinas, lia suas revistas de cinema, preenchia seus diários.

O segundo capítulo é bem objetivo enquanto apresentação e resumo da logoterapia e foi bastante eficiente em me despertar a vontade de pesquisar mais o assunto. Alguns pontos, como a intenção paradoxal, não me pareceram inteiramente convincentes e, por isso mesmo, planejo investigá-los melhor.Uma das características que mais me agradou nesse livro é que ele não tenta, em nenhum momento, soar como autoajuda. O próprio Frankl insta-nos a descartar a consideração do logoterapeuta como uma espécie de guru. A logoterapia pretende reumanizar a psicanálise, mas é, sim, um método de base técnica e científica.

Para mim, o livro funcionou como uma abordagem alternativa para a insatisfação generalizada que nos acomete, especialmente porque nos resgata da condição de meros primatas com pulsões sexuais frustradas.

site: http://www.little-doll-house.com/2013/08/em-busca-de-sentido.html
Cleuzita 30/10/2020minha estante
Você sempre competente naquilo que se propõe a fazer. Obrigada por compartilhar suas impressões de leitura e seu conhecimento.




Bel 14/12/2020

Nem tanto....
Mais um livro que fui achando ser o máximo e nāo gostei. Nāo era bem isso que eu esperava desse livro. Algumas frases foram impactantes e só. Tb acho que pq nāo sou da área senti a leitura um tanto cansativa. E tenho uma certa fixaçāo pelo tema nazismo.... leio tudo.
Franciele Müller 14/12/2020minha estante
Eu sou da área e achei um livro fraco no quesito psicologia. Acho que outros livros de sobreviventes trazem muito mais peso e material p psicologia...




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