Sara.Marques300 22/04/2019LogoterapiaObra maravilhosa de Viktor Frankl, existencialista humanista que aborda com maestria a questão do "sentindo".
Ex. prisioneiro do campo de concentração Auschwitz, Viktor enriquece sua teoria conhecida como logoterapia. "Ao contrário de muitos existencialistas europeus, Frankl não é nem pessimista nem anti-religioso".
Na primeira parte do livro, o relato autobiográfico da experiência de Frankl no campo de concentração me emocionou e deu um "Q" a mais em tudo o que eu já li sobre o contexto histórico da segunda guerra mundial.
A segunda parte, conceitua a logoterapia, e seu foco principal é o processo do seu trabalho.
O livro foi escrito em 1945, até os dias de hoje traz a tona uma discussão e reflexão sobre o "homem", seu contexto, e como individualmente e coletivamente eles agem, em quê se agarram, e como sobrevivem em meio a dor, humilhação, MORTE, apatia, FOME, saudade e tanto outros sentimentos e comportamentos que os cercavam.
-Como se agarrar a um sentido, e encontra-lo em meio a dor?
PLANO DE FUGA: "A vida no campo de concentração apresenta situações que exigem decisões súbitas e imediatas, e que muitas vezes representam decisões sobre o ser ou não ser. O prisioneiro então prefere que o destino o livre da obrigação de decidir-se".
O autor enfatiza que cada um tem o porquê sofrer, e que ninguém pode substituir a pessoa em seu sofrimento. E o que importa é atribuir sentindo não só na "vida", mas também na dor, na morte. E dá sentindo a sua luta.
("Quem tem porque viver aguenta quase como" Nietzsche).