A montanha e o rio

A montanha e o rio Da Chen




Resenhas - A Montanha e o Rio


132 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 6 | 7 | 8 | 9


Rafa Oliveira 12/12/2011

Emocionante
Um dos livros mais bonitos que já li, onde já começa de um jeito impressionante.
É um livro que me fez primeiramente me apaixonar por Shento e nao gostar de Tan, seu irmão. Depois me fez ter raiva de Shento e adorar Tan. Foi um livro que me fez sempre sofrer com Sumi. Um livro rico em detalhes que nos faz conhecer um pouco mais da cultura chinesa numa epoca de muitas mudanças e guerras.
Achei lindo o tipo de amor atraves de cartas e de promessas onde depois, com a guerra entre os irmãos mudar todo esse romantismo.
Um final justo ao que se ocorre na historia do livro.
Um livro simplesmente lindo e emocionante.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



LUZINHA 12/09/2011

Fascinante!
Esse livro é ótimo. O autor te insere totalmente na cultura chinesa, sem ser chato, e o que é melhor, através de duas realidades distintas: a riqueza e a pobreza. Adorei!
comentários(0)comente



Monnie 09/09/2011

Vale a pena cada página. Surpreendente.
comentários(0)comente



Rafael Sam 24/08/2011

Excelente história de amor, que tem como pano de fundo a história chinesa. Acompanhamos os nosso personagens desde o governo de Mao até Xiaoping (que no livro é representado por um nome fictício Heng Tu). Um livro que prende seus leitores desde o início e ainda os dá uma aula de cultura chinesa.
comentários(0)comente



DIRCE 23/08/2011

Retrato falado
Há um tempinho o Helder deixou um recadinho na minha página: "Uma dica. Fucei na sua estante e vi que não tem lá A Montanha e o Rio. Leia este livro e faça sua resenha. Eu adorei".
Atendendo ao pedido segue resenha (risos).
Começo dizendo que sempre que inicio a leitura de um livro comparo o título original com o título em português e, no início, achei o título original óbvio demais - " BROTHERS", porém, lá pelas tantas, o considerei inadequado.
Quem leu o livro deve estar pensando: que leitora sem noção...Como assim? Um romance que narra a saga dos dois meios irmãos ( Tan e Shento) poderia auferir um título mais adequado que Brothers?
Pela leitura que fiz acredito que sim.
"A Montanha e o Rio" me fez lembrar músicas do Chico Buarque como Cálice, Roda Vida , Apesar de Você e outras, por meio das quais, ele fazia ,clandestinamente, um retrato-falado da situação do nosso país nos anos de chumbo.
"A Montanha e o Rio" também me pareceu um retrato falado da situação política e social da China atual e da década de 60 sendo que, Shento representa o lado Comunista – o lado que fere os direitos humanos, cerceia o povo da liberdade de se expressar livremente, e que pune com tortura a quem ousa desafiar o Exército Vermelho.
Por sua vez Tan representa o capitalismo desenfreado reinante que cria uma desigualdade social própria dos países capitalistas: uns tem muito ,e outros, são condenados à miséria: sem direito a um teto, à educação ou mesmo a um prato de comida.
Mas não pensem que se trata de um livro chato de Tratado Político. Muito pelo contrário. É um livro que, apesar das denúncias implícitas que chocam, ele desperta encantamento pela beleza da narrativa ( as canções do Chico também provocavam sentimentos e sensações semelhantes), e embora, aparentemente, eu tenha feito uma leitura "meio torta" , me senti ,de certa forma, uma privilegiada já que não me permiti me furtar de torcer pela corajosa Sumi; de sofrer com ela.
Não me furtei de presenciar o desenrolar de um triângulo amoroso : o demasiado mercenário Tan (apesar de bom filho e amoroso rapaz) , o sofrido e,depois, cruel Shento se apaixonaram pela bela Sumi, e ambos foram correspondidos. Esse triângulo amorosos, e as situações dramáticas vivenciadas pelas personagens, dão ao livro uma certa suavidade culminado em que, cada um deles, encontram um jeito de se apaziguarem consigo mesmos.
Penso que cabe aqui um esclarecimento: talvez minha "leitura torta" decorre do fato de eu ter assistido, recentemente, uma reportagem, que muito me impressionou, e que pode ter me influenciado durante a minha leitura. Tratava-se de uma reportagem sobre o trabalho na China: meninas de 12, 13 anos, abandonam seus estudos, deixam suas aldeias e vão trabalhar em indústrias recebendo um parco salário e, ainda assim, dele são descontados moradia, refeição sobrando quase nada a essas crianças para poderem ajudar suas famílias. E o que dizer da carga horária de trabalho? Absurdamente desumana sem o direito, sequer , de receberem horas extras. Não me perguntem como foi possível fazerem essa reportagem, pois eu não saberia a resposta ( aliás, foi uma pergunta que eu fiz a mim mesma ).
Mas voltando ao romance, mais especificamente ao título: "A Montanha e o Rio" - achei o título em português muito pertinente: A Montanha (Shento) – o topo da montanha, o cume ,e também o nome dado ao menino por ele ter nascido no topo do monte Balan. Quanto ao Rio é uma metáfora da vida e da sua finitude.
Essa metáfora é esclarecida na página 476 após a citação de um lindo poema:
“Não importa que deuses existam
Nenhuma vida é para sempre
Os mortos nunca se levantam
E até o mais cansado dos rios
Ruma seguro para o mar.”
Para terminar, ressalto que o livro “A Montanha e o Rio” é um livro que merece 5 estrelas com louvor, independente, do entendimento que dele se faça.

PS.: Obrigada, Helder.
Dicas suas são sempre bem-vindas.
Sandra C. 23/08/2011minha estante
Esse livro já passou pela minha mão 2 vezes! =) Vou ver se leio depois dessa sua SUPER resenha!
Beijinhos


Helder 18/09/2011minha estante
Que bom que gostou!Muito legal a comparação com Chico Buarque. Realmente é um livro politico cheio de sentimentos, ou como Chico, um livro de sentimentos cheio de policita.


Zé Pedro 01/04/2013minha estante
Acabei ele ontem, Dirce. Gostei muito e me prendeu a atenção o tempo (quase) todo, apesar do final insuficiente... risos... Mas, de forma geral, gostei do autor: prosa fácil e leitura prazerosa.




Victão Lopes 26/06/2011

Um dos melhores que já li.
Um dos melhores livros que já li. Uma história de dois cavalheiros valentes e obstinados e uma gentil donzela, adaptada para a China da segunda metade do século XX. O autor só pecou ao exagerar quando se fala nas conquistas pessoais de cada dos dois irmãos, como se fosse necessário maximizar tanto a biografia deles para preencher as quase 500 páginas da obra. Mas não deixa de ser uma obra para se ler e se emocionar junto.
comentários(0)comente



Paulatictic 26/06/2011

Nossa, para quem gosta de um drama...
Que tristeza hein! Que... – desculpe o uso da expressão – Mas, que "desgraceira" de vida – a do personagem do livro.
Bem, lembro que eu queria ler esse livro por ter lido diversas resenhas positivas e pensei que um drama viria a calhar bem na minha vida atual, por isso comecei a ler... Nas primeiras páginas me deparei com uma história meio surreal, narrada pelo personagem Shento, que nasce no momento em que sua mãe se mata e vive quase que por milagre – E quando vocês lerem, vão perceber que a história do seu nascimento parece até “descabida”, mas que no enredo de tudo, faz um sentido enorme, eu até me lembrei de quando li “Perfume: A história de um assassino” que aliás é um livro que adoro, lembro que quando o personagem principal nasce e vive mesmo quando se tem todos os motivos para morrer, o autor diz que de tão ruim ele acaba sobrevivendo, e acho que talvez isso se encaixe um pouco no Shento.
Na verdade, eu torci muito por esse personagem – O Shento - por que eu o achei tão forte e corajoso em frente às diversidades que queria muito que desse tudo certo. Porém, muitas coisas acontecem... e aquilo que eu nem imaginava aconteceu. Mas vamos falar da história do livro, que conta a vida de Shento e de seu meio irmão Tan, ambos separados pela vida e talvez pelo destino, no entanto, mesmo separados e não se encontrando, eles estão sempre ligados e um destino de um acaba por interferir no destino do outro.
Triste e cheio de angustia, acho que esse livro poderia ser entendido assim. O autor soube descrever bons personagens, com um enredo intenso e uma narrativa que prende a atenção, além disso, os sentimentos e personalidades de cada personagem ficaram muito bem descritos. Vale à pena, para quem gosta de um bom drama.

http://paulatictic-dicasdelivros.blogspot.com/
comentários(0)comente



CGarrido 17/04/2011

Duas estórias paralelas que se cruzam tendo como pano de fundo fatos históricos da China, e assim, ficção e realidade se misturam neste romance bem escrito. Um livro de narrativa dinâmica. O livro que mais me marcou nos últimos 3 anos de leitura.
comentários(0)comente



Bit 28/02/2011

dois irmãos
No auge da Revolução Cultural chinesa, Ding Long, um jovem e poderoso general, gera dois filhos. Um deles, legítimo. O outro, nascido de uma jovem camponesa que se atira do alto de uma montanha pouco depois do parto. Tan cresce em Beijing, cercado de luxo, carinho e conforto, ao passo que Shento é criado nas montanhas por um velho curandeiro e sua esposa, até que a morte do casal o leva a um orfanato onde passa a viver sozinho, assustado e faminto. Separados pela distância e pelas condições de vida, Tan e Shento são dois estranhos, que crescem ignorando a existência um do outro. 'A montanha e o rio' narra a saga desses dois irmãos que trilham caminhos distintos, mas cujas vidas se encontram quando se mesclam aos acontecimentos que marcam a história política e social da China no final do século XX.
comentários(0)comente



Lígia Guedes 27/02/2011

A Montanha e o Rio - Da Chen
A Montanha e o Rio - Da Chen, tradução de Paulo Andrade Lemos. - Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 2007.

Encerro a leitura com a sensação de que as 493 páginas foram insuficientes para tamanha emoção de narrativa. Uma história muito bem montada, apesar das muitas coincidências que a trama revela. Mas quem sou eu para duvidar de coincidências que o destino proporciona. O livro A Montanha e o Rio revela um turbilhão de reflexões acerca da Revolução Cultura Chinesa, da política, da vida, da saga de um povo, no final do século XX, que deseja ser livre mas ainda vive as amarras do medo como condição de estagnação ante as atrocidades e abuso de poder levando milhares de vítimas em um regime fechado onde a fala pode ser cortada, assim como a língua e cabeça de muitos que ousaram se pronunciar em busca da democracia e liberdade em meio a discreta chegada do capitalismo naquele conturbado meio social.

Poderia começar contando que o romance, histórico, ambicioso revela a saga de dois irmãos (Shento e Tan) que cresceram como estranhos, filhos do poderoso general Ding Long. Se dirigem a um ponto de colisão tendo a bela jovem camponesa Sumi como disputa onde o poder se mistura a luta pela sobrevivência. Bom observar, entretanto, o amplo espaço que o autor proporcionou as questões femininas, quando inicia sua narrativa com a tentativa de suicídio de uma grávida de um filho ilegítimo. Assim inicia Shento:

"Para contar a história de meu nascimento, não vou começar pelo início, mas pelo fim do meu começo. Para falar a verdade, nasci duas vezes. A primeira foi quando rasguei a passagem escura das entranhas de minha mãe. A segunda foi quando o velho curandeiro da aldeia me salvou.
A jovem que me deu à luz pretendia acabar com tudo, não apenas com a sua vida, mas também com a minha, no exato momento da minha chegada a este mundo. Tinha pressa em se atirar do penhasco que ficava no topo do monte Balan, mas eu fui mais rápido do que suas pernas inchadas e escapei de seu ventre bem no momento em que ela avançava para a beira daquele precipício fatídico. As pessoas da aldeia tentariam imaginar o que a teria levado a isso, transformando-se numa espécie de mito ao saltar do ponto mais alto da montanha, comigo ainda ligado a ela pelo cordão da vida, o emaranhado cordão umbilical."

Sumi, que sofreu estupro, autora do livro "A Órfã" dá continuidade a questões sociais, que por sinal tem um início maravilhoso: "Eu não tinha consciência da minha beleza até que os olhos dos homens me disseram. Não tinha pai nem mãe para pentear o meu cabelo, nem para me cantar canções de ninar, nem para me dizer para olhar minha própria imagem no riacho da montanha. A beleza não era importante, viver é que era importante. Pois eu, aos cinco anos de idade, tive que viver sozinha num orfanato localizado numa península solitária, que se estendia obstinadamente em direção ao Oceano Pacífico. Quando cheguei, penduraram uma tigela de metal enferrujado no meu pescoço e me deram uma colher de pau, grossa demais para os meus lábios e grande demais para a minha boca. Se eu as perdesse, teria que comer com as mãos, disse-me o diretor." , passando também por um momento de fraqueza perante a vida, quando cogita um suicídio mas a força do destino a faz recuar:

"Meu coração cantava a triste canção do mar. Tudo ao meu redor combinava com a melancolia do meu estado de espírito. Desde que deixei Shento, fiquei vagando sem rumo pela beira do mar, rodeada por uma escuridão apenas interrompida por postes solitários, cujas luzes fracas davam ainda mais profundidade à noite. Meu coração ansiava pelo mar, como se ele me chamasse: "Venha a mim, minha criança." Como desejava poder mergulhar dentro de seu ventre! Assim, todas as minhas dores se amenizariam.
Apaixonada por dois irmãos! Eu amaldiçoava o meu próprio destino, as três facas cravadas nele. Quem eu deveria escolher? Shento, com sua crueza da gente das montanhas e sua sede desesperada? Ou Tan, com o coração amoroso que tranquilizava minha mente, sem deixar espaço para a mágoa e a solidão, fazendo com que eu não precisasse de mais nada? Um morrerria por mim. O outro não viveria sem mim."

Belo livro!

DA CHEN, nascido no sul da China, em 1962, emigrou para os Estados Unidos aos 23 anos. Formado pela Faculdade de Direito da Universidade de Columbia, o autor mora na região do vale do rio Hudson, no estado de Nova York.
comentários(0)comente



Paulinha 21/02/2011

Paula Cordeiro
Este foi um livro que eu começei detestando e acabei gostando dele na segunda parte. Começei a entender os personagens e as atitudes que eles haviam tomado e assim, aos poucos o livros foi criando um espaço entre os livros que eu gostei de ter lido. É um livro grande e a leitura pode ser chata, mas acredito que vale a pena.
comentários(0)comente



Ulisses 12/02/2011

Romance empolgante...
A Montanha e o Rio tem os ingredientes de um romance manjado: dois irmãos que seguem caminhos distintos e disputam o amor de uma mulher. No entanto, a forma como o autor narra a trama é o grande diferencial do livro. O primeiro capítulo - que narra o nascimento do irmão menos afortunado - é uma pérola de originalidade.

A falta de um padrão na linearidade usada para contar a história ajuda a prender a atenção do leitor. Por diversas passagens do texto, a descrição das coisas simples da vida dá a impressão - para o leitor menos atento - que o romance está caindo na monotonia. Mas o autor consegue, com alguns parágrafos, mudar o rumo da vida dos personagens.

Outro ponto interessante do livro é que a história é contada sob o ponto de vista de diversos personagens - principalmente pelos irmão. Dessa forma, o leitor é o único a conhecer todos os lados da trama. É possível entender um personagem odiado por muitos e amado por poucos.

O livro vale a pena.
comentários(0)comente



132 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 6 | 7 | 8 | 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR