Carol

Carol Patricia Highsmith




Resenhas - Carol


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Laura 31/01/2024

Lindo, delicado e profundo. é tão bom ver um livro abordando a relação entre mulheres de forma natural e sem fetiche. "Carol" é um livro à frente de seu tempo, que te prende pela sensibilidade e beleza. vale cada página, assim como o filme vale cada frame.
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yasmin1426 29/01/2024

Uma atmosfera delicada
A Patrícia escreveu Carol pensando justamente na representatividade que ele traria as pessoas não heteros em uma epoca que basicamente desconsiderava esse tipo de conteúdo literário. Então, com certeza, o que eu mais amo nesse livro é o quanto ele é suave. A sexualidade da Theresa apenas é, ela não faz nenhum alarde a respeito disso. Ela aceita e ponto. Isso ate é, em alguma medida, desconexo da realidade para os padrões da epoca, mas definitivamente é um alivio poder abrir um livro sem ser obrigada a acompanhar aquela lenga-lenga de jornada de autoaceitação de um personagem gay. De qualquer forma, não é apenas esse detalhe que é suave, o livro em si é leve. Ele não apresenta aquela expressão de amor romântico desesperado que culturalmente somos expostas. As duas possuem autonomia, elas se escolhem, e, no fim, o livro não é apenas sobre o amor das duas; é sobre as duas, Carol e Theresa. Eu acho irritante, para não dizer perigoso, essa ideia de que o amor romântico escolhe a gente e que ele é definitivo, porque, normalmente, essa interpretação faz com que relacionamentos pareçam uma sentença fatal e não apenas uma das coisas que podem acontecer.
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Milena 29/01/2024

Carol é meu filme preferido do mundo, meu filme conforto. Eu amei a carta na íntegra da Carol. Amei como ela se irritava com a confusão constante da Therese e como no livro foi retratado mais claramente essa frustração e a construção do amor da Carol pela Therese.
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Sarita 25/01/2024

Cheio de esperança!
É incrível como Patrícia Highsmith teve a coragem de escrever, nos anos 50, uma história de amor entre duas mulheres em que o seu final não fosse degradante.
A densidade das personagens e dos diálogos foi algo que me encantou. O retrato da sociedade é muito bem posto, e podemos acompanhar Therese se aventurando por todas essas novas possibilidades, que apesar de serem descritas como a sua felicidade, também acabam sendo cruéis. Seu amadurecimento é essencial para o fechamento do romance.
Essa leitura foi por vezes muito dolorosa e arrastada, mas também linda e cheia de esperança.
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Captain1 24/01/2024

Um cartão de natal salva uma nação de lésbicas
Acho que a therese se vê muito frustrada com a vida dela, sabe? presa as opções que tem. Tanto que, a sensação do emprego dela e perceber que as pessoas passam anos ali, na concepção dela é uma prisão, e, ir, para frente com o Richard na Europa para ela é algo cansativo, mas que escolha tem? Bom, aos poucos Therese firmava-se na coragem e esse ?fordismo? de sentimentos sobre uma vida que ela não quer se tornou uma taxa de manutenção muito cara. Infeliz (menos nos momentos que Carol diz estar se divorciando)

Carol é esse escape, essa saída de realidade, desde o primeiro momento. E não fiquei surpresa quando a Therese se autodenominou como CADELA da Carol, meio que ela foi a primeira pau mandada de mulher do mundo. Confesso que também seria se tivesse uma sugar mommy igual a Carol, um cheque de 200 reais? Eu me vendia por muito menos e até de graça. Enquanto isso, se ela pudesse jogar o Richard de uma ponte acho que jogava.

E posso dizer? Que ? #$%!& de nome é Rindy? Tinha um melhorzinho não? A menina já sofre pela separação dos pais e ainda tem que aguentar ter esse nome na certidão.

E se for para falar do Filme Carol ainda bem que esperaram a Rooney Mara aceitar o papel pois não há outra atriz no mundo com cara de pau mandada ou os olhos batam com a descrição do livro de pedindo por buc*ta Meio que se ela não aceitasse seria o mesmo de pisar na bandeira lésbica.

Alguém pode me explicar COMO um livro sobre um romance lésbico inspirou LOLITA? A diferença de idade? (Não faz sentido) a viagem de carro? (Talvez) enfim, uma coisa que me chamou muita atenção é que esse livro foi lançado na década de 50 que é um ?Boom? nos Estados Unidos pós-guerra, mas a classe trabalhadora é uma das que mais sofre, o que é bem retratado na descrição dos personagens, cansados, roubando comida, desistindo de seus negócios próprios. Não só isso né? Mas a discussão e o cotidiano monótono da Therese fala muito sobre a época em que foi escrito ou talvez seja biográfico demais já que a autora somente assumiu anos depois a autoria e que baseou partes da própria vida no livro. No geral? muito bom, polêmico para época e uma obra clássica na história das lésbicas que ficaram obcecadas na Cate Blanchett: a primeira mulher vi*ado não via*do do mundo.

Achei lindo que no início do romance Carol vai até ela e no final é Therese, mais madura, que vai até Carol. Simplesmente, amor, tão intenso que eu poderia comer chumbo e sobreviver só desse livro bombeando no meu coração. (Sim sou bicha)
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Sariitinha 23/01/2024

Achei reconfortante a leitura, toda beleza nas cenas e pensamentos do primeiro amor lgbt e um final feliz ??
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lili.png 09/01/2024

"O amor era tido como uma espécie de insanidade feliz."

O livro conta a historia de duas mulheres que se apaixonam em uma época que isso é muito mal visto na sociedade, então enfrentam as dificuldades que é viver um amor homoafetivo nessa época.
O livro mostra muito bem o que era ter um relacionamento Homoafetivo, ser uma pessoa LGBT e as consequências disso.

Carol perde a guarda de sua filha após seu ex-marido descobrir do relacionamento de Therese com ela e a mesma nem tem chance de argumentar contra isso pois praticamente ninguém está do lado dela nessa situação...

Nesse romance muitas coisas me incomodaram, como o fato de Therese simplesmente agir como criança boa parte do tempo (mommy issues né Therese?) e Carol a tratar como criança também, o endeusamento de Carol por parte de Therese, sério, a mulher mais velha era o mundo de Therese, se Carol não estivesse perto dela, nada importava, se a mesma estivesse falando com outras pessoas, ela ficava brava, só Carol era relevante no mundo de Therese, em contra ponto, a falta de interesse?consideração? de Carol pela outra mulher era algo PALPÁVEL e, na minha opinião, Carol só começou a enxergar Therese quando a mesma desistiu dela.

"Carol a fazia sentir-se como se não tivesse feito nada, não fosse nada, como um fiapo de fumaça."

Último ponto que eu lembro que me incomodou foi com a tristeza que Therese ficou quando percebeu que Carol havia escolhido ficar para tentar ver sua filha ao invés de continuar viajando com ela...eu nem acreditei quando li.

Já uma das coisas que me agradou bastante foi o desenvolvimento de Therese no final do livro. Quando ela finalmente deixa sua obsessão(ou paixão) por Carol de lado

"? O que aconteceu com as flores que eu te dei?
? As flores que você me deu... morreram."

ela finalmente se torna uma adulta e percebe que o amor (infelizmente) tem muitas consequências e que às vezes não são feitos para durar para sempre, esse momento é provavelmente o clímax da obra.

Gosto do final aberto porém feliz, gostaria de poder ler o romance de Carol e Therese agora mais adulta e responsável.. pena que não terei a oportunidade de ter isso...
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Livzay 07/01/2024

Respeitoso & metódico
Os personagens com personalidades fortes e com escolhas de objetivos bem determinadas, bom, menos de Therese, onde acompanhamos a sua vida para determinar sua escolha de destino. Sempre dividida em casar e ter estabilidade com um homem respeitoso e carinhoso ou seguir seu coração em uma vida incerta com uma mulher misteriosa e de vez em quando rude.
Parabéns Patrícia Highsmith por escrever essa obra LGBT (sáfica) com um final feliz e satisfatório em uma época tão intolerante e preconceituosa.
Obra (na minha opinião) bem organizada, respeitosa e faz com que você sempre queira ler mais e mais, se tornou um dos meus livros favoritos (e o filme também).
Livzay 07/01/2024minha estante
As pessoas sempre tendem a se apaixonar por coisas que não podem ter, sim.




ritirodrigues 05/01/2024

Corajoso pro seu tempo
levando em conta a data de publicação, a autora merece uma sessão de palmas ininterruptas por no mínimo 10min. é um romance poético, doloroso, lento e fiel.

me incomodou até certo ponto como a relação delas foi construída em conflito. berrou mommy issues da protagonista o tempo todo, mas não posso negar que senti certas semelhanças com a
Therese.
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nxcecvx 29/12/2023

Meu anjo surgido do espaço
História que o mundinho sáfico merece.


Sinto que estou de pé num deserto com as mãos estendidas, e você chove torrencialmente sobre mim.
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Mariana.Santos 20/12/2023

Com certeza um dos melhores que li esse ano, eu já amava muito o filme e o livro é bem mais detalhado que o filme então foi uma ótima leitura!
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Lungaretti 18/12/2023

Nós mulheres viadass
Meu Deus a sensação de ler um livro sáfico com final em aberto mas claramente feliz! Me trouxe um misto de emoções, amei como a Patricia soube colocar em palavras a sensação de se apaixonar pela primeira vez por uma mulher? as emoções, incertezas, obsessões que a Therese sentiu.
Amei que elas se permitiram recomeçar no final depois de todos os conflitos, juntas!
Me irritei as vezes com a imaturidade de Therese diante a situação de Carol, e também considerei que Carol em alguns momentos não tratava Therese bem?. deixava uma incógnita na cabeça da menina.
Mas ai, o primeiro eu te amo delas, os olhares, pensamentos? tudo tão detalhado! impossível não amar


?Sinto que estou de pé num deserto com as mãos estendidas, e você chove torrencialmente sobre mim.?

?Muita gente olhava para Carol, entretanto, porque ela era geralmente a mulher mais atraente na sala. E Therese sentia tão encantada de estar com ela, tão orgulhosa dela, que não olhava para mais ninguém, a não ser para Carol.?
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Rebeca 17/12/2023

Mais que um romance, uma revolução de finais felizes !
Eu amei o livro, foi um romance como eu nunca tinha lido, achei algumas partes desnecessárias o que torna uma grande volta para chegar até o ponto principal: ELAS.
Mas quando tem ELAS, são só elas, transmitir em palavras o amor entre duas mulheres foi o que Patricia Highsmith conseguiu, o falar, os toques as descrições, tudo!
O livro é lindo, o romance delas é lindo.

Amei o romance maduro delas, os diálogos, as cartas, como Carol chamava Therese ?querida? as vezes onde Therese só queria está do lado de Carol -os pensamentos intrusivos dela kkkk-
É tudo apaixonante, o final foi igual ao do filme, queria algo mais completo? SIM! Mas o importante é que fica claro que as duas ficam SIM juntas, o que para livros onde o casal é homoafetivo como a própria autora disse, não acontecia muito isso, um final feliz.

PONTOS QUE EU NÃO GOSTEI:

Richard! Ele como um todo, meio óbvio, né? Kk
Ele não foi um personagem para ser amado, mas ficava P da vida porque Therese não dava logo um pé na bunda dele, independente de Carol, mas porque ela não amava ele mas ficava de certa forma ?segurando? e ele era muito trouxa, ela falou que não estava apaixonada e ele: ?Tá loka? Vai dormir que a amanhã é outro dia?.

Outro ponto que eu não gostei foi o fato de que Carol amava mais Therese doque a própria filha, sinceramente, não entendo.
Tanto no filme quanto no livro isso fica bem explicado, que ela prefere viver com Therese que brigar pela guarda da filha, talvez por achar que nunca irá conseguir, por conta do ex marido dela.
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Di 14/12/2023

Um dos primeiros livros que li depois de passar anos sem pegar em qualquer pedaço de papel. Não é ruim, mas faz parte da lista de poucas exceções em que eu prefiro o filme do que o livro. Não leria outra vez (mas assistiria o filme outras 500 mais).
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Carol Arangues 09/12/2023

<3
Carol é daqueles romances que te faz querer ler mais e mais. Até a última palavra escrita, te faz consumir, com curiosidade e paixão, a história de amor - e de dor - de Carol e Therese. Como uma sede insaciável te prende até a próxima página e a próxima e a próxima...

O que mais me encantou é como a construção das personagens gera sentimentos conflitantes, o livro todo. Um capítulo não gostando muito de Therese, e alguns depois a amando. Um outro apaixonada por Carol e logo depois, nem tanto.

E assim vai até o fim. E que fim!
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