Cat Person

Cat Person Kristen Roupenian




Resenhas -


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Gui 27/07/2021

gente que livro doidoooo
parecia que eu tava lendo roteiros daqueles filmes de terror cult sabe? skskskskskskks enfim ameiiii
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Aline.Silva 05/05/2023

Adorei a forma como a autora se expressa e a maneira verdadeira como demonstra os sentimentos dos personagens. Sequência de contos que vale muito a pena serem lidos. Vai para a lista dos meus preferidos.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 07/02/2019

Doze Contos Perversos
Você já ouviu falar de ?Cat Person?? Resumidamente, é um conto publicado em 2017 na revista The New Yorker que virou um estrondoso sucesso nos Estados Unidos na esteira das denúncias de abuso sexual surgidas com o movimento #MeToo. Uma espécie de cartilha sobre uma relação doentia, no caso, de uma jovem indecisa e seu parceiro manipulador.

Enfim, o texto certo na hora certa que tirou do anonimato Kristen Roupenian, a autora. Também é o título do seu livro de estreia que acaba de ser lançado no Brasil, um país que ela pretende conhecer ainda em 2019, já que confirmou sua presença na próxima FLIP.

Contendo 12 contos que flertam de alguma forma com o terror, as histórias selecionadas são perversas, às vezes violentas ou engraçadas ao abordar a dinâmica do poder nos relacionamentos. Não importa se esse aspecto remete a uma princesa à procura de um príncipe, mas que só ama a própria imagem (?O Espelho, o Balde e o Velho Fêmur?); ou a bizarra amizade entre um casal e seu amigo carente que não consegue esquecer a ex-namorada (?Seu Safadinho?).

Erroneamente, imaginei que o conto ?Cat Person? seria a cereja do bolo, mas me enganei. Há outras boas opções:
* ?Não se Machuque?: escondido na estante de uma biblioteca, um livro de bruxaria é surrupiada sem a ladra imaginar o que teria de fazer e o preço a pagar pela realização dos feitiços.
* ?O Garoto na Piscina?: Kath resolve fazer uma ?surpresa? na despedida de solteira que organizou para Taylor, uma amiga por quem nutriu uma paixão platônica na adolescência. Girando em torno do galã de um antigo filme trash, sua trama discorre sobre domínio e manipulação.
* ?O Sinal da Caixa de Fósforos?: de uma hora para outra, uma misteriosa e persistente coceira passa a afligir Laura, um problema que se recusa a ceder independente do tratamento e acaba comprometendo sua recente união com David.

Todavia, meu conto preferido é ?Look at You Game, Girl?. Seu título é o mesmo de uma canção composta por Charles Mason, fundador e líder de um grupo que cometeu uma série de assassinatos nos Estados Unidos no final da década de sessenta. Sua história relata a estranha amizade entre uma menina e um mendigo admirador da obra musical do psicopata. Com um chocante desdobramento associado a uma barbárie, cabe ao leitor decidir se está diante de um engano, alucinação ou um caso sobrenatural cujas implicações desafiam a lógica.

Com uma prosa inteligente e uma linguagem informal, a autora é cosmopolita, contemporânea e, sobretudo, não teme expor os tabus ou desejos mais obscuros das personagens, criando narrativas peculiares que atingem o leitor com a precisão de um potente chute no estômago (?Vontade de Morrer?) ou uma dilacerante mordida na bochecha (?Aquela que Morde?).

Finalmente, não faço ideia de qual será a repercussão do livro no Brasil. Se você domina o inglês e está em dúvida sobre a compra, uma boa dica é o conto ?Cat Person? disponível sem tradução na internet.

Nota: Optei pelo e-book que atendeu minhas expectativas.
Marianna 08/02/2019minha estante
Ainda não li o livro, mas é sempre um prazer ler as resenhas da Leila. Como escreve bem!


I. de Rohan @izabelderohan 29/06/2020minha estante
Lelia, o que te fez dar 4 estrelas e não 5?




Janaina 25/01/2021

Meus contos favoritos...
... foram os dois primeiros e os dois últimos, obviamente, os mais perturbadores.
Gosto da maneira desconcertante como o cérebro da autora funciona e da expressão disso na sua escrita.
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Mare 09/06/2021

nossa o que rolou?
Não gostei, nossa.
O primeiro conto super passa, lembra demais a escrita do Palahniuk...
Os outros são péssimos, um monte de ????????
Quero matar quem me disse que eram contos de terror (mas realmente, tive pesadelos porque é RUIM)
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zoni 31/05/2019

Histericamente apaixonado por esse livro.
Iniciei o livro de forma totalmente despretensiosa, sem saber o que iria encontrar, e a verdade é acabei simplesmente apaixonado por Roupenian. O que mais me chama a atenção nesse livro é a escrita da autora, uma escrita moderna, contemporânea, espalhafatosa, esplendida e algumas vezes violenta, sério, a forma macabra com que ela escreve contos banhados no erotismo é de aplaudir de pé.

Os contos são tão envolventes e nem um pouco clichê, nós não sabemos o que vamos encontrar depois de passar a página, e isso prende a nossa atenção. Logo no primeiro conto eu fiquei chocado, o conto se chama "Seu Safadinho", e eu pensei, "hmmm, já imagino do que vai se tratar", mas eu estava errado. É exagerado, bizarro, macabro e me deixou pensando, "caralho!". Os outros contos do volume são mega interessantes, e os destaques vão para os meus favoritos: Look at Your Game, Girl, Os corredores noturnos, O garoto na piscina e não se machuque.

Porém, o conto que me deixou completamente histérico de tão apaixonado, é o que dá nome ao livro. Narrando a história de uma jovem que flerta virtualmente com um homem mais velho, a autora mostra a dificuldade que as pessoas têm de se comunicar, e falarem abertamente sobre o que querem.

Com uma narrativa inteligente, e uma linguagem informal, Kristen Roupenian não tem medo de explorar os tabus da sociedade, e cria histórias peculiares que nos fazem repensar.

site: www.instagram.com/nomeiodatravessia
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I. de Rohan @izabelderohan 21/11/2021

Tão humano que dá nojo
Em 2017, eu li “Cat Person”, conto de Kristen Roupenian publicado no The New Yorker. Fiquei chocada com a brutalidade sensível e ao mesmo tempo descarada da autora. Como alguém podia escrever algo tão honesto sobre a sociabilidade feminina e masculina?
Alguns anos depois, encontrei seu livro na Travessa do Rio de Janeiro e o abri em um conto qualquer. A história era de uma mulher jovem, namorando um homem que ela tinha interesse, mas ele achava que a qualquer momento ela poderia escapulir. De repente, ela começa a ter uma coceira no braço. Essa coceira vai se alastrando, espalhando-se e ficando mais e mais insuportável, até ela começar a se ferir. A mulher vai a diversos médicos, começa a procurar especialistas; toma todos os remédios possíveis, não consegue mais trabalhar, se divertir, conversar, mais nada e também nada resolve o problema que só piora até ela ficar de cama e a coceira estar em todos os pontos do corpo, fazendo-a perder cabelo e pele. Eu fiquei muito interessada no conto, mas parei aí. Não sei por quê. Não consigo me lembrar o que me impediu de terminar. Talvez me sentir uma parasita ali no meio da livraria lendo um livro que não ia comprar. Eu sabia que estava no fim. Eu ia descobrir como a autora escolheu finalizar, saber quais foram as últimas palavras que ela selecionou para impactar o leitor, passar a mensagem que queria através daquela analogia, mas... não terminei de ler, ali em pé no meio da Travessa fechei o livro.
Fiquei pensando nesse livro por muitos anos, nesse conto em especial. Pensando em como eu finalizaria; no que aquilo significava. Hoje terminei o livro e esse conto era um dos últimos. O final foi impactante, inesperado e acho que esse relato, sobre esse conto entre os outros 12, é uma boa forma de descrever os contos de K. Roupenian. Quase todos analogias e situações ou completamente irreais, ou completamente realistas, sempre ficamos esperando pela conclusão, pelo tapa na cara que nunca falha. Até os finais que estavam se desenvolvendo para um grande espetáculo e acabam sendo concluídos de forma mais amena, nos chocam, pela surpresa daquela escolha. Não se engane com as situações irrealistas, elas falam de algo interior muito que real.
Nesse livro você encontra fantasia, mistério, realidade, era uma vez, contos de fada, ficção científica e documentário criminal da Netflix. Com fortes inspirações em Junji Ito, não é para os de estômago fraco, que sentem nojinho e não suportam o desconforto. Todos os contos possuem aquele ranço, nojo, visco humano. Às vezes apelando para o irreal, não-natural, mas sempre dentro da humanidade, sempre falando sobre condições humanas. Leia-os com cuidado e dissecando os entrelinhas.
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Isabela Zamboni | @resenhasalacarte 21/07/2020

Intenso e bizarro!
O primeiro conto, “Seu Safadinho”, me deixou boquiaberta. Não imaginava uma história tão intensa com um final perverso daqueles. A narrativa de Roupenian é simples, mas envolvente do começo ao fim. A leitura flui numa velocidade incrível, eu não conseguia parar de ler. Na sequência, “Look at Your Game, Girl” é ainda mais bizarro, envolvendo um suposto seguidor da seita de Charles Manson em contato com uma garota de doze anos.

“Sardinha” traz um tom esquisito, não dá para entender do que se trata, mas o final é absurdo, assim como nas outras histórias. O medo da mãe em ver a filha se transformar em algo assustador, as questões concernentes à maternidade e ao casamento falido, com certeza já passaram pela cabeça de mulheres numa situação parecida. Inclusive, a honestidade da escrita chega a incomodar.

O conto “Os Corredores Noturnos” é tão absurdo que nem consegui digerir muito bem. Sabe quando você pensa: “o que foi que eu acabei de ler?”. Ainda assim, é uma história que prende do começo ao fim, com momentos de tensão e sentimentos de raiva.

As personagens do livro – como a própria sinopse indica – são muito humanas. Pensamentos inquietantes, que ninguém tem coragem de verbalizar, permeiam Cat Person e outros contos.

{Resenha completa no blog!}

site: https://resenhasalacarte.com.br/resenha/cat-person-e-outros-contos-kristen-roupenian/
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mandrs 22/03/2021

Contos que tiram do conforto
Apesar de ter uma linguagem que permite a gente ler rápido e entrar de cabeça na história, os contos não são fáceis de ler. Digo isso porque cada conto deste livro me trouxe uma reflexão.

Seja por causa de um tema perturbador de assassinato ou submissão. Seja por um tema comum e tão cotidiano como duas pessoas se conhecendo, mas tendo as expectativas frustradas.

Alguns dos contos me incomodaram muito. MUITO mesmo. Eu levei quase uma semana para digerir bem cada um deles e talvez seja por isso que eu percebi o quanto a autora escrevia bem. Ela sabe nos fazer sentir repulsa, medo, raiva, aflição.

O conto ?Cat Person? leva o nome do livro e trata algo tão comum do nosso dia a dia que fiquei impressionada. Já ?O cara legal? foi o que achei menos interessante, extenso demais e levei mais tempo pra ler, mas o final dele é bom. Os dois primeiros contos foram tão perturbadores que fiquei pensando neles por dias.

Quando li ?O sinal da caixa de fósforos? eu só queria chorar. A escritora retrata um transtorno como uma doença que crava e perfura sua pele até chegar ao osso. E talvez esse tenha sido o meu preferido.
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mayschwab 19/12/2021

Um livro que não dá pra explicar
Esse foi com certeza o livro mais bizarro que eu já li e por ser assim, eu leria de novo. Um novo desconforto a cada página, coisas que você quer saber, mas ao mesmo tempo não quer e depois que sabe deseja não ter sabido. Não dá pra explicar.
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Bianca.Oliveira 25/07/2019

sobra excentricidade, falta sentido
O sucesso do conto Cat Person diz mais sobre a sociedade contemporânea do que sobre a autora Kristen Roupenian.

Os temas abordados no livro são centrais hoje e de difícil debate: consentimento, desejo, poder, egocentrismo, angústia e poder. Na era da individualidade e redes sociais, quem se propor a falar sobre isso verá seus textos repercutirem da mesma forma que vimos Cat Person no fim de 2017.

Na sua obra completa, sobra excentricidade e falta sentido. É preciso esforço para identificar alguns temas por traz de fantasias tão mirabolantes e, muitas vezes, ficamos no vazio.

Entendo que os assuntos que permeiam o livro sejam indispensáveis, mas Ainda acho que seja possível uma discussão mais profunda e madura.


@expansao.literaria
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Toni 26/08/2019

Há algo terrivelmente familiar — no pior e mais atroz dos sentidos — que atravessa os contos reunidos neste volume. Mesmo as histórias mais fantasiosas guardam algo parecido com as intimidades que compartilhamos ao longo da vida. Uma intimidade tóxica, não se enganem, que se alimenta de anos de sorrisos complacentes ou silêncios engasgados, de certo dissolvimento moral quando aquele que fala atrocidades (ou age/vota atrozmente) é o amigo de longa data, o primo da infância, o confidente de todas as horas. Nestes contos, o ridículo, o sombrio e o abominável moram ao lado, e pode ser até mesmo que dividam uma vida com seus leitores, quando não forem, eles mesmos, suas personagens.
.
A coletânea é bastante regular quanto aos temas—relacionamentos abusivos, masculinidade tóxica, objetificação, desejo—, mas muito irregular (e isso não significa algo ruim) na fatura de cada leitura; em alguns textos, Roupenian aposta no nocaute de última linha (Vontade de morrer); noutros, deixa-o explícito no título (Seu safadinho); há, ainda, aqueles com passo lento e simbólico (O sinal da caixa de fósforos) e aquela parcela de ironia suspensa (Sardinha). E há, claro, o Cat person, que merece um parágrafo todo seu.
.
‘Cat person’ gira em torno de uma jovem de 20 anos que se envolve com um homem de 34. Narrado sempre do ponto de vista dela, o relacionamento atinge seu ponto de inflexão quando os dois vão para a cama. Com incrível virtuose, fazendo sua protagonista avançar e recuar nas investidas sexuais, Roupenian criou uma fonte infinita de debate sobre consentimento, abuso e machismo. Apesar de algumas pessoas defenderem a leitura de um estupro, acredito que essa chave, por mais que seja pertinente, limita bastante o alcance do conto; tendo em vista a estrutura titubeante, me parece que a autora almeja justamente fomentar o debate do Quando começa o abuso (que não é apenas sexual), e Quanto este abuso pode estar internalizado em uma cultura feita para justificar as ações reprováveis de machos escrotos.
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Mah 30/05/2020

Catperson (resenha do conto)
O livro traz 12 contos bem provocativos sobre amor(?), desejos, poder e consentimento em relacionamentos da era digital. ⠀

Vou falar somente do conto #catperson , que viralizou em 2017, época da chuva de denúncias de abusos sexuais nos EUA.⠀

O conto narra o encontro de Margot, de 20 anos, com Robert, de 34. Ela, universitária. Ele tem a aparência de um lenhador. Conhecem-se no cinema, onde ela trabalha. A história toma rumos inesperados ao abordar as expectativas frustradas, as inseguranças, carências, contradições, fragilidades e até perversões.⠀

Minhas impressões:⠀
Primeiro, não se trata de amor. E sim de um relacionamento superficial com sexo eventual.⠀
O enredo foi conduzido de forma excelente e manipulou minhas expectativas, mas, no fim, percebi que a autora criou expectativas demais para entregas de menos, me fez esperar acontecer algo diferente... Mas talvez a estratégia tenha sido exatamente essa, para o leitor chegar ao fim do conto e gritar: “O quê?? É só isso??”⠀

Agora, em termos de reflexões sobre o papel da mulher nos relacionamentos atuais, o conto dá um show. ⠀
No final da leitura, CHOCADA, propus algumas reflexões.⠀

Por que as mulheres:⠀
1. criam justificativas para comportamentos ofensivos por parte dos homens?⠀

2. acreditam que têm que consentir quase tudo? E ainda inventam desculpas para isso também?⠀

3. se iludem acreditando que podem mudar um homem? Ou que uma relação doentia pode algum dia “melhorar”?⠀

4. Por que mulheres carentes e inseguras se contentam com tão pouco?⠀

5. E, por último, por que insistem em ver um PRÍNCIPE em vez do SAPO que está na sua frente com todas as verrugas tão salientes que nunca poderiam ser ignoradas? E não estou falando de aparência física.⠀

No fim, não ficou confirmado se ele era catperson. E eu penso que o motivo de ele ter provavelmente mentido sobre ter dois gatos é porque alguns estudos indicam que pessoas que têm felinos de estimação são mais inteligentes, mente aberta e sensíveis. Assim, seria bem razoável concluir que o Robert era um manipulador.

site: https://www.instagram.com/p/CAYc-j-D5-q/
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intheskywithbooks 20/12/2020

Muito mais sombrio do que parece
Não estava preparada e fiquei apaixonada. Pelo estilo ousado e criativo de escrita. Pelas histórias fortes, impactantes, honestas. Pelo tom de realidade das narrativas. As críticas sociais estão ali, mas não são nada óbvias; assim que terminava um conto, eu tinha que parar para digerir e pensar. Virou favorito.
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Jackeline Evellyn 13/02/2021

Contos muito ousados
Todos os personagens são bastante ambiguos e de certa forma bastante humanos.
As histórias falam.sobre traumas, relacionamentos e sexo. Alguns contos são um pouquinho perturbadores, mas me fez viajar sobre como nosso subconsciente é bem louco e o quanto nos esforçamos para parecer cuidadões corretos "caras legais".
Fala sobre impulsos e vontades. Foi uma leitura muito prazerosa, alguns finais confesso que deixou meio no ar demais ou errou um pouco a mão,mas gostei muito no geral.
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