Eu, travesti

Eu, travesti Nana Queiroz
Luísa Marilac




Resenhas - Eu, travesti


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Nicolle.Couto 25/07/2021

Impressionante e assustador.
Realmente não sei como começar. Uma leitura difícil de ser feita, e não por ser mal escrito (longe disso), só que tiveram momentos muito dolorosos na obra, e sentir o peso que ela tem não é fácil. Todas as mortes, torturas, humilhações que Luísa sofreu mostram o quanto nossa sociedade não está nem 10% pronta para se tornar confortável a todos. Recomendo bastante.
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Camila 03/07/2021

Surpreendente!
"Se isso é estar na pior.."
O livro conta a trajetória de vida da Luisa Marilac, quem o escreve é uma jornalista, que acredito ter se tornado muito íntima de Luísa nesse processo. A história é cheia de altos e baixos, a narrativa é fluida e fácil de entender e você não consegue parar de ler.
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Andressa.Soares 02/07/2021

Foi uma leitura rápida. Em duas noites eu decorei o livro da Marillac.
Mas isso não quer dizer que foi uma leitura fácil. E isso não tem nada a ver com a qualidade do livro em sim, mas com a história que ele carrega. Me sinto envergonhada por saber que faço parte de uma sociedade tão cruel, e mais ainda por sair que minha única contribuição é me sentir assim. Precisamos todos mudar. Pessoa devem ser tratadas como pessoa e ponto. Nada mais precisa importar. Os direitos devem ser iguais para todos, independe do que são, de como nasceram ou de que oportunidades tiveram. Sim, esse livro foi um tapa na minha cara, bem dado, que eu aceito calada, mas não aceito mais ficar calada.
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João Vitor 29/06/2021

TODO MUNDO DEVERIA LER!
Em Eu, Travesti, Luísa Marilac e Nana Queiroz costroem juntas uma obra espetacular. A escrita da Nana é uma coisa de outro mundo e faz com que todos os episódios passados por Luísa durante sua vida, nos hipnotizem ao mesmo tempo que nos angustiam a cada página virada.

Eu não conhecia muito a Luísa, além do famoso meme "Se isso é estar na pior... porra, imagina o que é estar bem né?". E acompanhar toda sua jornada de luta e sofrimento foi pesado demais, mas ainda assim, muito enriquecedor.

A narrativa crua, relata a realidade das mulheres trans e travestis do Brasil. E como nossa sociedade condena e marginaliza essas pessoas, diariamente. Acompanhamos o bullying sofrido por Luísa desde a infância no colégio, o qual a fez desistir dos estudos, a relação perturbada com a mãe, a entrada no mundo da prostituição como única alternativa para sobreviver, o tráfico internacional de mulheres, os diversos amores de Luísa, o consumo exacerbado de drogas e como isso pode fazer mal ao ser humanos, entre diversas outras problemáticas.

A história toda nos mostra uma Luísa que, acima de tudo, tinha e era um coração enorme. Que colocava aqueles que amava acima de si própria e os tinha como combustível para aguentar todas as astrocidades as quais teve que passar.

Eu terminei o livro emocionado demais com toda a trajetória dela, orgulhoso demais por ela ter chegado aonde chegou e nunca ter desistido, como muitas durante seu caminho seja por vontade própria ou não mas, principalmente, terminei reflexivo demais com o meu papel na sociedade. Acho que a maior mensagem que tirei desse livro é saber tirar um momento para olhar o mundo ao nosso redor e enxergar como, no meu caso, tenho uma série de privilégios que pessoas trans, como a Luísa, não tiveram, não têm e precisarão de muita luta ainda para terem no futuro. Recomendo DEMAIS esse livro para literalmente todo mundo, e pra mim, é um livro que todos deveriam ler, porque é muito especial e se tornou um favorito da vida.
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ariana 28/06/2021

Livro pesadíssimo de uma realidade cruel.
A escrita da Nana é maravilhosa, muito fluida. A história de vida da Luisa é muito cruel, revoltante e dá vários socos em nossos estômago o tempo todo.
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Amy 15/06/2021

É profundo
Não havia como não dar cinco estrelas a este livro. Eu não sou uma entusiasta de não ficção, abro pequenas exceções (e até estou tentando mudar isso), mas, sem dúvidas, indicaria ?Eu, Travesti? a todas as pessoas que tenham a mente aberta o suficiente para lê-lo e compreendê-lo. Eu mesma aprendi umas lições que a ficção, o jornalismo moralista e a ignorância natural de cada um jamais me ensinariam. Eu pensei, eu percebi e, mais do que isso, eu entendi. Obrigada, Luísa, por compartilhar sua história, sinto que evoluí e que minha admiração por você cresceu e se aprofundou. Não tem a ver com meme, com alguém tirando algo bom de uma situação (que agora eu sei) beirava o fundo do poço, tem a ver com alguém que teve e tem força, e que cuja a trajetória deve abrir os olhos certos e ajudar a fazer uma vida diferente a outras travestis (assim espero). Leiam este livro, se deixem cativar por ele, se dispam de seus preconceitos ou ideias erradas (sejam estes voluntários ou não), deem voz e oportunidade às ?minorias?, deixem Luísa existir. Todas as Luísas que encontraremos pela vida.
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Aécio de Paula 14/06/2021

Eu, travesti - Luísa Marilac, Nana Queiroz
Luísa conta como desde pequena começou a se envolver sexualmente com os garotos, e relata todos os perrengues que passou, os dilemas familiares, a mudança corporal com silicone e os abusos que sofreu. Depois foi ser prostituta na Itália sob o comando de uma cafetina. Livro bem interessante. Porém, tem muito palavrão, descrição de sacanagem.
Matheus 14/06/2021minha estante
Vou ler em breve!


Aécio de Paula 15/06/2021minha estante
Espero que goste




Ju Harue 10/06/2021

Além de "boatos que estava na pior"
Ler um pouco da história de Luísa e tudo que ela passou e passa, foi emocionante, difícil de ler, mas extremamente necessário.
Sob a escrita de Nana, a narrativa mesclou a nua e crua realidade com um quê poético que torna a leitura cativante e consegue, na minha opinião, exatamente o que Luísa pediu: "Eu queria que fosse bom de ler, não muito difícil, pra chegar em mais gente."
Saber que ela re-existiu a tudo e todos, de forma verdadeira, mostrando algumas fragilidades e muita força, se colocando diante de questionamentos, Luísa trouxe em suas memórias, conhecimento, debate, reflexão e me fez ver um pouco mais sobre a realidade cruel de muitas e muitos travestis que permeiam até os presentes dias. Uma leitura essencial.
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pukas26 16/05/2021

A leitura é muito fluida e mostra com bastante clareza e as lutas e desafios não só da Luiza Marilac mas a de tantas travestis e mulheres trans num país tão homofóbico como o Brasil. Como essas pessoas são sempre colocadas à margem da sociedade. Eu como pessoa LGBT, tive um despertar do quanto a luta é fundamental e real.
jumalusa 16/05/2021minha estante
Quem dera esse despertar fosse coletivo.




magalhaes.rod 09/05/2021

Eu, travesti
A história nua e crua de vida de uma travesti. Me fez rever conceitos e valores, que as vezes sem perceber, me faziam um preconceituoso. Valeu muito a leitura, indico totalmente. Já estou seguindo a Luísa, no youtube.
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Mora 24/04/2021

Sensacional
Esse livro é sensacional, um turbilhão de emoções, cada capítulo com uma história que pode nos sufocar de dor, nos arrancar uma risada ou lágrimas de emoção.
É uma história envolvente escrita com a narrativa maravilhosa da nana que imprime muito bem as memórias da Luísa...
Luísa realmente é uma sobrevivente e esse livro é prova disso.

Esse livro possui umas partes bem pesadas que se você for sensível aconselho ler com cuidado, sobretudo: recomendo à todo mundo a leitura ?
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harison 18/04/2021

Espero que Luísa esteja na melhor. Que todas elas possam estar.
Luísa Marilac, youtuber e ativista pelos direitos LGBT nascida em Minas Gerais, nos garante a lembrança do que nossa cisgeneridade é capaz de fazer com as pessoas que não se encaixam nos "padrões" de gênero ao escrever sua autobiografia "Eu, travesti: Memórias de Luisa Marilac".

Contrariando as estatísticas horrendas de nosso país (o país que mais mata mulheres trans e travestis no mundo), a autora consegue transpassar vários percalços e decide compartilhar conosco as contrariedades que são outorgadas às pessoas que desafiam as regras de gênero.

Marilac, oriunda de família conservadora e da classe trabalhadora, se assume travesti aos 17 anos de idade, mas desde cedo já dando sinais de quem realmente era, e ao "nascer" novamente ela logo se depara com a vida que é designada, via de regra, às pessoas trans: a marginalização. O lugar de não pertencimento à sociedade, o lugar de direitos humanos básicos usurpados, o lugar onde a compreensão, o afeto, o amor são negados.

Tendo seus direitos a educação e profissionalização suspensos, Marilac cede a única saída que tem em vista: a prostituição. Relata que durante sua vida sofreu na mão de clientes perversos, de cafetinas ambiciosas e exploração sexual. Esses acontecimentos intercalados com raros momentos de luxo, riqueza e fama (Marilac é dona do famosíssimo bordão "E disseram que eu estava na pior") que seu estilo de vida lhe proporcionava.

Ao terminar essa leitura, você percebe que é um dever de pessoas cisgênero conhecerem narrativas como a de Marilac, apoiarem as reivindicações dessas pessoas e garantir que essas narrativas se repitam cada vez menos, assegurar que pessoas trans tenham acesso a direitos básicos, e sobretudo, direito à vida.
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Thais.Lima 02/04/2021

Leitura necessária!
A leitura fluida , porém conteúdo as vezes indigesto .
A história da Luiza é fantástica, pesada , e muitas vezes triste ,mas isso não muda o fato de que ela é uma mulher de uma força incalculável.

No livro , ela nos mostra o lado obscuro da prostituição e do tráfico sexual , e como a sociedade insiste em apenas ignorar sua existência.

Ao final ,eu só queria abraçar a Luísa e parabenizar pela força , por ter nos dado a oportunidade de conhecer um pedacinho da sua imensa trajetória de vida

?Fui sempre merecedora de orgasmos e nunca amores . O tabu transformou o desejo por pessoas como eu em bestialidade e agressão ?.

Com esse trecho que me levou a refletir fora da minha bolha social afirmo , livro incrível !
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Ayumi.kimura 18/03/2021

Há mais coisas entre o céu e a terra.... o livro nos mostra um pouquinho da dura realidade de uma vida trans. Elas existem e estão entre nós, mas fazemos questões de não perceber, de fingir que elas não existem. É como se estivéssemos em um mundo paralelo, onde elas só pudessem aparecer durante a noite, numa rua escura, em uma calçada qualquer de uma rodovia famosa. Expostas ao perigo, as drogas, a cafetinagem, ao frio arrastadas noite afora, pois não resta muitas coisas a fazer, pois ainda vivemos nesta sociedade hipócrita e machista.
Infelizmente o Brasil é o lugar que mais se mata M trans no mundo, só quem é do meio sabe e conhece a dor de ter uma amiga brutalmente assassinada e Marilac é uma sobrevivente que nos traz um pouquinho do mundo travesti para todos nós e nos mostra o cenário travesti, através da prostituição, sonho Europeu, drogas, bombadeiras, e discriminação social.
Nana e Marilac mulheres maravilhosas!
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Kristinaleao_ 15/03/2021

Vai direto pra lista de melhores do ano!
Ô livro difícil de ler!! Mas não porque é uma leitura super rebuscada ou algo do tipo, muito pelo contrário a Nana Queiroz junto com a Luísa fizeram uma leitura boa de ler pra que todos tenham acesso e me conquistou de um jeito ??. O livro conta toda a trajetória da Marilac e seus vários renascimentos ao longo da vida, aliás se tu acha que vai começar o livro pela famosa frase ?e havia boatos de que eu ainda estava na pior?? PORRANN ta muito enganado/a, teve muito chão que a Marilac teve que percorrer antes disso e vale muito a leitura!!

Começar a refletir e sair mais da nossa bolha social parece ser algo pequeno e sem valor mas é totalmente ao contrário, é valioso.
?
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