Resenhas - Eu, travesti

Adda 21/06/2022

Sigo gritando!!
Pesado, porém leitura importante para todo mundo, até para quem é de fora da comunidade. Adorei a oportunidade de conhecer a autora, que é forte demais!

CapetaBixaTongo 20/07/2020

PESADO, VISCERAL, UM SOCO NO ESTÔMAGO
Olha, eu sinceramento não tenho o que dizer depois de terminar esse livro. Ele é pesado, é visceral, é um soco no estomâgo, é um tapa na cara. O choque de realidade é muito surreal.

É cada momento pesado que meus olhos enchiam d'água, mas eu tinha que terminar. Me forçei a isso. Ter contato com esse tipo de conteúdo é importantíssimo principalmente pra gente rever muitos dos nossos privelégios e principalemente, não continuarmos cegos frente a realidade de um grupo tão marginalizado da sociedade. Meu Deus, a experiência é tão catargica que não dá pra terminar o livro e não sentir ódio de si mesmo por se manter conivente e cego a tudo que o "T" da nossa sigla passa.

Enfim, super recomendo a leitura. Vá sabendo que é importante ter estomâgo pra muita coisa que você vai ler nesse livro, mas entende que é super necessário.

duda medeiros 13/08/2020

Luisa
Luisa, através dessa obra, relata suas dores após seu segundo nascimento como mulher.
Eu subestimei Luisa, ela é muito inteligente. O livro tem certa fluidez, durante a leitura sorri, chorei, e me enfureci com os assombros da vida recheada de preconceitos que leva os travestis.

@de.leitura por Vinicius Machado 12/09/2020

Este Grito Também Lhes Pertence
Primeiramente, gostaria de dizer que esse livro é cru. Cru em todos os sentidos da palavra. Ele é duro, sem piedade, chocante, brilhante e feroz, assim como a biografada. Ele, como diz sua primeira página, é um grito que pertence a todas as travestis que nunca tiveram suas histórias ouvidas. A vida de Luísa não foi bonita, mas mais importante, ela não é incomum.

Através do processo de Luísa para se tornar seu verdadeiro eu, ela nos leva pela jornada da mulher transsexual no país mais transfóbico do mundo. Ela não esconde nada. Muito pelo contrário, sem dar nomes por medo da morte, Luísa nos conta os bastidores do mundo da prostituição, do tráfico sexual e da fama. Ela joga tudo no papel, suas dores profundas que cicatrizaram com muita força e também seus amores correspondidos ou não. Luísa nos dá sua completa dimensão humana.

Esse livro lindo, de leitura fácil e relativamente rápida, mas com uma carga pesada que te faz pensar a cada virada. Por fim, para citar a própria Nana Queiroz no seu epílogo, ?eu não sei como a Luísa sobreviveu a tudo e mais importante, sempre demonstrando compaixão e bondade durante tudo. A única certeza que tenho é a de que eu não conseguiria.?

Luísa Marillac é youtuber, ativista, militante e acima de tudo, sobrevivente. Ficou famosa graças ao bordão ?Isso é ta na pior??, com a imagem imortalizada na beira da piscina, tomando seus ?bons drink?.Agora com seu livro de memórias, Luísa dá sua face nua e crua para o público.

Nana Queiroz é escritora e jornalista, formada na USP e estuda questões de gênero desde a universidade. Autora do também incrível ?Presos Que Menstruam?, ela ajuda Luísa a transpor sua vivência para o papel de forma linda e com muita habilidade.

Simone de Cássia 07/01/2020

Livro que entristece e ao mesmo tempo arranca risadas. A realidade cruel dos seres que sendo humanos nem sempre são tratados como tal, retrato do submundo que existe e a gente faz questão de mascarar. Por outro lado, Luísa sabe arrancar risadas em momentos que ela transforma com sua garra e determinação. Aliás, não fosse essa garra ela teria sucumbido em seu próprio nascimento com a mãe que teve (raiva!!) Enquanto alguns sentam e lambem feridas, outros "constroem fortalezas com as pedras que lhes são atiradas". Parabéns, Luísa! Adorei. Me tornei sua fã!

Brug 03/01/2021

Necessario
Luisa é uma mulher batalhadora e eu já tinha essa noção por causa do seu canal no YouTube, mas o livro volta no tempo e nos traz essa noção mais profunda. É um convite doloroso pra mergulhar na rotina de uma travesti. É uma realidade que nós, como sociedade, escolhemos tornar invisível. Esse livro é o grito da Marilac que todos precisam ouvir.

Kleber 11/10/2019

A realidade como ela é
Um livro de leitura muito fácil. Direto, surpreendente e rico de reviravoltas. Durante a leitura, é muito fácil sentir que você está em uma conversa muito íntima com Luísa Marilac. Um encontro com direito a cafezinho de final de tarde e muitas risadas. Um livro que mostra a realidade da travesti sem rodeios. Maravilhoso.

Gabs 16/06/2022

Necessário
Gosto do trabalho da Nana Quiroz desde que li Presos que menstruam. Nessa biografia ela foi ainda mais surpreendente, apresentando com muita sensibilidade a história da Luisa Marilac.
E que história necessária! Um soco no estômago e uma aula sobre as dificuldades e preconceitos enfrentados pelas travestis no Brasil (e não só aqui).
Muito bom ler livros que nos tiram da bolha e escancaram o quanto ainda estamos atrasados em respeito, igualdade e segurança psicológica e física para pessoas LGBTQIA+.

Sérgio 01/03/2020

Vida nada fácil
Um livro que conta a vida de Luísa, desde a infância aos dias atuais. Uma história pesada que mostra a realidade longe do conto de fadas que a maioria das travestis passa. A força que ela teve para passar por tudo o que passou e continuar viva e acreditando nas pessoas é impressionante. Vale e muito a leitura.

Riva 28/12/2019

Até quando?!
Antes de serem travesti, gay, lésbicas, trans... ou qualquer outro etiquetamento que a sociedade faz questão de dar, não podemos esquecer que são seres humanos iguais a quaisquer outros.
São pessoas com sentimentos, com sonhos!
A vida da Luísa foi sofrida, começando com o parto e perdura até os dias hoje.
Fiquei me questionando: se ela tivesse convivido com uma mãe que não fosse uma víbora (não consegui achar outro adjetivo para essa criatura!) qual tipo de vida ela teria tido. Acredito que teria uma bem melhor!

Gleison 26/12/2020

Vida real
Belo relato de uma vida difícil, mas bem verdadeira. Impossível não se emocionar com as alegrias e tristezas vividas por Luisa Marilac.

Meu perfil literário @reclivros 29/12/2019

Eu, leitor
O que esperar de um livro escrito por uma travesti?
Conservadores dirão que nada. Eu, que não sou e nem quero ser conservador digo: TUDO.
Nana Queiroz, que escreveu o livro com Luísa Marilac, já tinha roubado meu coração com a obra de estreia ?Presos que menstruam?. Agora ela me arrebatou de vez.
Ao longo das quase 200 páginas, as duas autoras mostram as facetas de Marilac. Uma mulher cheia de camadas, uma personagem e tanto, dessas dignas de série, que vai bem além do bordão que a personificou: Se isto é estar na pior...
É uma menina que nasceu menino. A mulher que desabrochou em Minas e ganhou o mundo, mais precisamente a Itália.
Durante todo o texto, parece que Marilac está ao seu lado, falando ao pé do ouvido do leitor, contando as histórias de uma vida cheia de percalços, de violência, de ingratidão e de muito, muito sexo.
E o mais impressionante é que nada soa vulgar. Nem quando ela dá detalhes de um programa ou quando conta como uma de suas inúmeras amigas de profissão morreram.
É, acima de tudo, um livro de gente. De gente real, que tem muita coisa pra contar e que nos faz parar e pensar em nós mesmos e em como devemos combater o nosso próprio preconceito.

Liane.Dias 18/10/2020

Transformador
Que livro incrível! Realidade dura e cheia de força dessa mulher maravilhosa!!

Amei ler e conhecer essa existência ??

Suzy 24/08/2020

Injustiças
Eu quero proteger ela, pelos deuses, como o mundo pode ser um lugar tão cruel para certas pessoas???

Lohan 17/05/2020

Por trás dos bons drinks
O livro é maravilhoso! Apesar de não ter sido escrito por Marilac, dá pra ouvi-la nas linhas. A mistura de sentimentos trás uma super riquesa literária e a história de vida dela deveria ser lida por todo mundo.