Eu, travesti

Eu, travesti Nana Queiroz
Luísa Marilac




Resenhas - Eu, travesti


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Adda 21/06/2022

Sigo gritando!!
Pesado, porém leitura importante para todo mundo, até para quem é de fora da comunidade. Adorei a oportunidade de conhecer a autora, que é forte demais!
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eagorarenato 24/03/2020

Travesti viva!
Travesti viva. A história de vida de Luísa Marilac é muito além de um vídeo meme tomando seus bons drink. Ela trabalhou tanto ao longo da vida, viu o que ela conquistou escorrer das mãos tantas vezes por causa do preconceito, de gente mesquinha, de agressões, de violências mil. Aliás, nascida de uma violência que a acompanhou de perto, junto de muita transfobia. E ela é só amor, dedicada e honesta, fez o que v pode dá vida que rotulou ela desde antes do nascimento. Narrativas multiplicadas servem pra ensinar que a vida é feita de ciclos, de um dia pro outro tudo muda. É preciso ter coragem de recomeçar e se reinventar quantas vezes forem necessárias.
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Jonathas Alves 01/04/2020

Comecei a ler porque era o livro do mês de março do grupo de leitura "Leia Mulheres", como forma de protesto e gerar um debate por conta que uma amiga sofreu transfobia. Eu conheço a Luisa Marilac da época que ela ficou famosa na internet e apareceu em diversos programas de televisão, mas não tinha clareza sobre sua história, o livro traz diversos momentos de sua vida que nos prende e faz refletir.
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Hillana 29/11/2021

Resiliênte
Se fosse para definir esse livro com uma unica palavra séria Resiliência!
Eu conheci Luisa no YouTube por acaso. Eu nunca tinha visto uma pessoal de tanta luz e alegre, sabe todos dizem que a fulado é uma pessoa boa de luz mais ela é, realmente é. É de muita força que de querer viver a vida, onde as pessoas zombam de você, riem nas suas costas e fazem piada de quem você é.É uma pena que pessoas como Luisa sejam impedidas de viver suas proprias vidas de ser negado até um trabalho . Esse livro abriu meu olhos, eu como ser humano tenho o dever de respeitar as diferenças do próximo. Esse livro é bem especial é história de vida de uma pessoas que morre e renasce várias vezes. Vale a pena ler mais vale muito!
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Andrea Lacombe 23/08/2021

Esse livro é um verdadeiro tapa na cara necessário. Fiquei encantada com a capacidade de Luisa de dar a volta por cima. Uma, duas, três... vinte vezes. Encontrei uma obra extremamente envolvente, cativante. Muito bem escrita. A gente se revolta, ri, chora e sofre junto da Luisa. Uma verdadeira mistura de emoções. Lindo livro. Necessário.
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Júlia 26/05/2020

além do estereótipo de Marilac
Esse é, espero, um dos livros que entrará para a lista de inesquecidos por mim, mesmo quando fizerem anos que o li. Pelo menos a parte de ter entendido melhor porque travestis vivem tão pouco, e sentido um pouquinho das dores e do senso de humor ímpar de Luísa Marilac.
O livro é de escrita impecável e envolvente, tem muitos trechos poéticos e uma visão profunda dos outros personagens, como a família de Luísa. É desses espaços que dão voz a pessoas que só são procuradas para divertimento, no sentido de memes ou de prostituição, sem se notar o quanto se perde de uma personalidade tão rica. Dá vontade de escrever tão bem e claro quanto Nana Queiroz, e homenagear Luísa sem perder nenhuma de suas facetas, mas isso já me parece estar bem feito nesse livro.
Então, termino essa resenha com dois trechos de Eu, travesti, entre tantos memoráveis:
"Tinha que me desconstruir pro novo. Hoje entendo que ser mulher é algo que está na cabeça e não é preciso mutilar-se para se enquadrar nas expectativas sociais sobre como uma mulher deveria ser."
"E para todas essas pessoas passa ao largo a mulher admirável, forte, corajosa, divertida e de uma sensibilidade extraordinária que ela é. E, nas telas do Youtube, poucos também veem além da personalidade irreverente, além do estereótipo de Marilac."
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gabspittol 11/08/2023

Alerta de gatilho! Abuso sexual, violência, transfobia, prostituição e tráfico sexual.
Mais uma biografia na minha lista de leituras e essa foi uma que me tocou bastante!
Trata-se da biografia da ativista Luísa Marilac, escrita por Nana Queiroz, que também é autora do livro ?Presos que menstruam?, e que inclusive está na minha lista de leituras futuras. Luísa declarou-se travestis aos 17 anos, mas por fazer parte de uma família extremamente conservadora, e devido a triste história de sua relação problemática com uma mãe, ela passou pelas piores experiências que um ser humano pode passar, desde surras até estupro e tráfico sexual.
Ela ficou nacionalmente conhecia após um vídeo publicado na internet que a transformou em meme, devido ao bordão ?e disseram que eu estava na pior, se isso é estar na pior...?. E esse livro é extremamente importante para mostrar quem Luísa é além desse meme, e para que a gente conheça sua história de superação. Atualmente, Luísa é ativista das travestis e atua na luta contra o preconceito de forma bem-humorada e com um diálogo bem aberto.
O livro tem uma linguagem simples e bem escrachada, você se sente em uma verdadeira conversa com ela, mas ao mesmo tempo é uma leitura pesada e que me tirou muitas lágrimas, no começo elas eram causadas pela dor que Luísa sofreu em toda sua vida, mas depois são lágrimas de orgulho pela pessoa que ela se tornou. Como ela pegou toda aquela dor, todo o ódio que sempre sofreu, e conseguiu ainda tirar coisas boas e crescer tanto como ser humano? Eu fiquei simplesmente admirada. Já tinha escutado algumas entrevistas com ela, mas agora eu virei ainda mais fã!

site: https://www.resenhasdagabs.com/
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bisoares 31/07/2022

pensando nuito aqui sobre como alguns videos viralizados não dissem nada sobre ninguém, sobre como a fama pode ser rápida e cruel.

a vida de Marilac foi algo extremamente doloroso de ler além de inacreditável. espero que muita gente tenha acesso a esse livro, veja a mulher absurdamente forte que ela é e concordem que a culpa é nossa.

essa vivência destuidora seja de Marilac, seja de qualquer outra transexual e travesti existente no nosso país é nossa culpa e o movimento de mudança precisa vir.
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Manoel Carneiro 17/08/2022

Força da natureza
Talvez a melhor biografia que li em minha vida. Os sabores e dissabores, mais dissabores de uma força da natureza. Me emocionei diversas vezes. Vibrei, quis abraçar Luisa por diversas vezes.
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BrenxAugustx 01/07/2020

Cartola já nos disse: o mundo é um moinho.
Luísa Marilac conta a realidade da sociedade brasileira em sua forma mais nua a partir de uma vida de sobrevivência às suas margens. Ser travesti no país que mais matas pessoas trans nesse mundo é nunca deixar de ter a cabeça à prêmio. Parafraseando o grande mestre Emicida, lembrar que essas nossas irmãs de luta morrem aos montes todo dia é lembrar que existe pele alva e pele alvo.

Muito obrigado por nos contar tudo isso. Mas não ouso pedir perdão porque sei que de nada basta para minimizar o genocídio histórico promovido pelo Estado brasileiro. É preciso assumirmos a responsabilidade.

Para quem lê, termino alertando: para acabar com a transfobia, não basta somente não sê-lo. É necessário ser anti-transfobia, combatê-lo TODOS OS DIAS. Lembre-se disso.
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Nicolle.Couto 25/07/2021

Impressionante e assustador.
Realmente não sei como começar. Uma leitura difícil de ser feita, e não por ser mal escrito (longe disso), só que tiveram momentos muito dolorosos na obra, e sentir o peso que ela tem não é fácil. Todas as mortes, torturas, humilhações que Luísa sofreu mostram o quanto nossa sociedade não está nem 10% pronta para se tornar confortável a todos. Recomendo bastante.
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CapetaBixaTongo 20/07/2020

PESADO, VISCERAL, UM SOCO NO ESTÔMAGO
Olha, eu sinceramento não tenho o que dizer depois de terminar esse livro. Ele é pesado, é visceral, é um soco no estomâgo, é um tapa na cara. O choque de realidade é muito surreal.

É cada momento pesado que meus olhos enchiam d'água, mas eu tinha que terminar. Me forçei a isso. Ter contato com esse tipo de conteúdo é importantíssimo principalmente pra gente rever muitos dos nossos privelégios e principalemente, não continuarmos cegos frente a realidade de um grupo tão marginalizado da sociedade. Meu Deus, a experiência é tão catargica que não dá pra terminar o livro e não sentir ódio de si mesmo por se manter conivente e cego a tudo que o "T" da nossa sigla passa.

Enfim, super recomendo a leitura. Vá sabendo que é importante ter estomâgo pra muita coisa que você vai ler nesse livro, mas entende que é super necessário.
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duda medeiros 13/08/2020

Luisa
Luisa, através dessa obra, relata suas dores após seu segundo nascimento como mulher.
Eu subestimei Luisa, ela é muito inteligente. O livro tem certa fluidez, durante a leitura sorri, chorei, e me enfureci com os assombros da vida recheada de preconceitos que leva os travestis.
Valarini 16/08/2020minha estante
Fiquei com vontade de ler! Pra lista




@de.leitura por Vinicius Machado 12/09/2020

Este Grito Também Lhes Pertence
Primeiramente, gostaria de dizer que esse livro é cru. Cru em todos os sentidos da palavra. Ele é duro, sem piedade, chocante, brilhante e feroz, assim como a biografada. Ele, como diz sua primeira página, é um grito que pertence a todas as travestis que nunca tiveram suas histórias ouvidas. A vida de Luísa não foi bonita, mas mais importante, ela não é incomum.

Através do processo de Luísa para se tornar seu verdadeiro eu, ela nos leva pela jornada da mulher transsexual no país mais transfóbico do mundo. Ela não esconde nada. Muito pelo contrário, sem dar nomes por medo da morte, Luísa nos conta os bastidores do mundo da prostituição, do tráfico sexual e da fama. Ela joga tudo no papel, suas dores profundas que cicatrizaram com muita força e também seus amores correspondidos ou não. Luísa nos dá sua completa dimensão humana.

Esse livro lindo, de leitura fácil e relativamente rápida, mas com uma carga pesada que te faz pensar a cada virada. Por fim, para citar a própria Nana Queiroz no seu epílogo, ?eu não sei como a Luísa sobreviveu a tudo e mais importante, sempre demonstrando compaixão e bondade durante tudo. A única certeza que tenho é a de que eu não conseguiria.?

Luísa Marillac é youtuber, ativista, militante e acima de tudo, sobrevivente. Ficou famosa graças ao bordão ?Isso é ta na pior??, com a imagem imortalizada na beira da piscina, tomando seus ?bons drink?.Agora com seu livro de memórias, Luísa dá sua face nua e crua para o público.

Nana Queiroz é escritora e jornalista, formada na USP e estuda questões de gênero desde a universidade. Autora do também incrível ?Presos Que Menstruam?, ela ajuda Luísa a transpor sua vivência para o papel de forma linda e com muita habilidade.
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Luiz Garrido 25/05/2023

Uma história de resistência
Li as quase duzentas páginas em poucos dias graças à forma como o livro foi escrito e à história interessantíssima. Então, parábens a Nana Queiroz pelo texto impecável, que proporciona ao leitor uma leitura fluída, e a Luísa Marilac por contar sua história, compartilhando seus momentos de dor e de esperança.
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