Ponti

Ponti Sharlene Teo




Resenhas - Ponti


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Lusia.Nicolino 19/08/2020

O que fazer com os mitos quando eles mais nos confundem do que nos revelam?
Cuidado, o texto da contracapa pode atrair e trair sobre o que realmente se passa em Ponti. A obra diz muito mais do que “Pontianak: monstro canibal do folclore malaio que se alimenta de suas vítimas para manter sua aparência...”
Não, isso é apenas um pano de fundo e você descobrirá para quê – se embarcar nessa leitura que nos leva à Cingapura de 2003 – para conhecer Szu.
Aos dezesseis anos Szu tem uma história e tanto para contar, uma história triste, de ausências. Ausência do pai, de amigos, de um carinho que a mãe não conseguiu canalizar.
Não nos conta sozinha, vamos descobrir cada pedaço por perspectivas diferentes.
A mãe, a deslumbrante ex-atriz Amisa, aquela a quem o futuro nunca chegou.
Circe, a amiga que o presente levou, mas que o futuro pode trazer de volta.
Narrativas entrelaçadas que revelam que os relacionamentos podem não ser de proximidade, mas definitivamente marcam a existência de cada uma dessas três mulheres.
O que fazer com os mitos quando eles mais nos confundem do que nos revelam?
Uma história sobre a solidão de cada um. Sobre aquilo que temos controle e o que nos escapa.
Sobre aquilo que nos transborda, mas que, em algum momento, já não quer vazar. E mesmo assim, uma leitura leve. Desvende.

site: https://www.facebook.com/lunicolinole
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Laurete | @queridaeusouleitora 25/04/2023

A história de uma inimizade
O livro acompanha duas amigas.
Uma parte da histórias é narrada por Szu e acompanhamos sua adolescência a partir de 2003 época em que ela conhece a Circe. Circe é a nossa narradora em capítulos que se passam em 2020, ela está vivendo sua vida adulta e tendo que lidar com o passado após receber uma função no trabalho, que a remete a ele.
E temos também Amissa, mãe de Szu, uma atriz que tem sua história contada em capítulos cheios de remorsos e dores.

É uma leitura boa mas o final foi um pouco frustrante contando que ao longo do livro tivemos personagens com personalidade fortes e o destino de uma ficou um pouco desconexo. Mas vale a pena mesmo assim
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miu 13/04/2021

ah eu gostei...
grande supresa, me senti assistindo um filme pseudo cult
nem tudo precisa de um plot extraordinário pra ser bom
Karol Garnier 01/05/2021minha estante
Comprei esse livro na promoção da black friday, mas depois de ver a avaliação do skoob eu desanimei. Sua resenha me animou...


miu 01/05/2021minha estante
fico feliz que tenha te animado!! dê uma chance a ele sim, apesar de não acontecer nenhum plot extraordinário é um livro muito tranquilo e cheio de sentimentos




Lurdes 29/10/2021

A estória de Szu, sua melhor amiga e sua mãe Amisa é comovente.
O livro alterna narrativas de cada uma das personagens em momentos distintos de suas vidas, desde a adolescência de Szu e Circe, quando convivem intensamente, até ficarem adultas, como de Amisa, mãe de Szu, que na juventude foi estrela do filme de terror B Ponti, que dá nome ao livro, que foi seu maior momento de glória, mas também um fardo que carrega por toda sua vida.

Eu conhecia pouquíssimo de Singapura, onde se desenrola a estória, contada com muita segurança pela autora Sharlene Teo.
Sua escrita é ágil, irônica e tem aquela capacidade de nos levar para dentro da estória com os personagens.
Um artifício que ela utiliza bastante é descrever com detalhes as texturas, cores e principalmente, os cheiros das pessoas, das comidas, dos ambientes.
Vale lembrar que Singapura é uma cidade/país assolada por poluição e fumaça de queimadas de florestas vizinhas que formam, com frequência, névoas que cobrem o céu e sufocam os moradores, turvando seus sentidos.
Gostei bastante da leitura e quero ler mais Sharlene.
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João 18/04/2021

Uma história Linear
Esse é um daqueles livros que não apresentam um grande mistério, acontecimentos absurdos ou uma trama que te instiga página por página. É um livro sobre a dinâmica dos personagens, suas histórias pessoais e como acontecimentos do passado conseguem, para além de prejudicar seu funcionamento no processo de envelhecimento, serem transmitidos geracionalmente.
A ambientação ser em Cingapura é a melhor parte, já que o tom da história permanece desesperançoso, desanimador e desesperador do começo ao final.
No fim, eu tive uma sensação que esse livro no formato de filme daria uma boa adaptação exibida no Cine Sesc ou algum lugar mais conceitual, mas enquanto um livro, o tom de depressão continuo, retroalimentado pela narrativa das personagens, tornou mais lento que de fato um livro de 272 páginas poderia ser.
Não é ruim, mas também não é incrível. Foi uma boa leitura!
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Jessica Alves 13/11/2021

Pronfundo
Eu amei a escrita da autora! De uma maneira poética e brincando com as palavras, que eu adoro, ela conseguiu dar vida à Szu, Amisa e Circe, desnudando suas almas. Me senti adolescente de novo lendo a história de Szu, deslocada em uma escola, em um corpo sem jeito. As fraquezas e mazelas da vida apontadas ali me fez sentir por elas, me senti acompanhando a possível vida real de alguém, tão imperfeito como qualquer pessoa.
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@bookss505 03/08/2021

Gostei muito da experiência desse livro por ele fugir do enredo que sempre se passa na america ou europa. Visualizar Cingapura, a cultura, as lendas, os costumes foi uma experiência que quero ter mais vezes.
A leitura em si é tranquila e linear, as personagens tem caracteristicas e vivencias muito fortes.
Um livro melancólico e com reflexões sobre como vivemos nossas vidas e como carregamos amarguras e arrependimentos.
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oieamare 28/04/2022

GATILHO. GATILHO. GATILHO.
Existem livros que ensinam. Existem livros que fazem doer. E existe Ponti - que ensina, destrói, reconstrói e quebra tudo de novo.

Eu nunca li um livro tão sensível, tão cheio de gatilhos, tão injusto e tão verdadeiro como Ponti.
Sério! Este livro é 10/10 pra fazer chorar, para aprender e para viver.

A história tem o ponto de vista de três pessoas que estão interligadas pela mesma situação mudana: a existência nessa terra e o sofrimento derradeiro.
Natural de Cingapura é bem interessante essa imersão que a autora nos traz, mostrando não de forma romantizada mas trazendo a realidade e sendo dura e cruel como deve ser.

As três personagens passaram por momentos difíceis em sua vida e é muito doloroso vê que o processo se repete em alguns ciclos (como entre Amisa e Szu).
Não é um livro fácil de ler - há muitos gatilhos. Mas é uma leitura que recomendo muito.
As personagens nos fazem pensar sobre a vida e seus valores. Refletir sobre essa ansia que temos de ser algo e pensar que nosso ego faz sofrer.

Essa leitura me destruiu, mas sinto que amadureci uns trinta anos depois disso. ?
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Kleber 16/11/2021

Ponti: Três histórias entrelaçadas e envolventes
Após um período consideravelmente longo de ressaca literária, concluo uma leitura, e o livro responsável por me tirar desse torpor foi Ponti, excelente obra de uma escritora cingapurense que muito me envolveu nesses últimos dias.

As personagens que protagonizam essa história são todas mulheres: a atriz frustrada Amisa, sua filha Szu e a colega de escola (e também única amiga) Circe. A narrativa vai se dividindo entre os três pontos de vista, mostrando o quão complexas são as personagens, apresentando os dramas e as infelicidades de cada uma, sempre com descrições muito cruas e até mesmo selvagens, guturais.

É interessante acompanhar as histórias de vida das três protagonistas, e apesar de todos os infortúnios aos quais elas passaram, é reconfortante enxergar um final esperançoso como o que é apresentado. Uma conclusão cheia de possibilidades, e que mostra como a vida é mais complicada do que geralmente parece.

Ponti é mais do que uma história sobrenatural, é mais do que uma narrativa sobre uma atriz que não alcançou o sucesso, é mais do que a história de uma garota que se vê rejeitada tanto pelo pai quanto pela mãe, é mais do que uma amizade turbulenta de duas adolescentes que estão começando a viver e a entender o mundo em que vivem. Mas também é sobre tudo isso.
Luiza 20/11/2021minha estante
Muito boa a resenha! Aconteceu o mesmo comigo.


Kleber 20/11/2021minha estante
Muito obrigado, Luiza! Esse livro foi uma grata surpresa. Admito que tinha comprado apenas por estar com um preço muito bom na época (10 reais), mas a história realmente me surpreendeu, e de maneira muito positiva.




Alexandre 04/01/2021

Mediano pra ruim
As personages são até interessantes, mas a história não anda, implorei pra que acontecesse um climáx mas não rolou ?
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Luds 25/09/2021

Gostei mais da forma do que do conteúdo nesta história. Reconheço que a autora tem habilidades na escrita para gerar certos resultados, mas ao mesmo tempo a leitura não me pegava de fato.

Gosto do desenvolvimento de cenas que geram nojo e repulsa no leitor em ações cotidianas que temos alguma aproximação. Gosto também da elaboração das relações que se complementam nos três pontos de vista e em tempos diferentes. Pra mim esse é o grande trunfo do romance.

Uma leitura que vale a pena por sua forma e por nos mostrar em seu conteúdo aspectos da cultura asiática.


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Rafa 18/11/2020

Sem amigos e abandonada pelo pai, a adolescente de 16 anos Szu vive na sombra da mãe, Amisa, uma ex-atriz que ganha a vida ao lado da irmã como médium. Quando Szu conhece Circe, uma menina privilegiada s sarcástica, as duas constroem uma amizade intensa. Mas não demora muito para que Circe fique fascinada por Amisa e as três estabeleçam uma dinâmica que as marcará para sempre!

Ponti tem um aspecto muito interessante que é o de apresentar a cultura e os costumes de Singapura, e como eles influenciam as visas das três personagens. As histórias delas quando contadas separadamente são bem estruturadas e te ajudam a conhecê-las quase que intimamente.

Mas quando chega a hora de entrelaçar as 3 histórias, que é um dos motes do livro, achei que a autora não atingiu seu objetivo plenamente e essa parte da trama ficou muito vaga e sem muito sentido. O conflito esperado não aconteceu de uma forma efusiva.

Em suma, Ponti não é um livro ruim, mas não entrega tudo o que poderia entregar.
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Rodrigo 14/02/2021

Amizade
Um livro forte, sobre relações familiares e, principalmente, sobre amizade! Impressionante como a escritora soube trazer uma história contada em linhas temporais diferentes e de forma tão incrível.
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