Hilda Furacão

Hilda Furacão Roberto Drummond




Resenhas - Hilda Furacão


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Lutty 29/01/2022

E a Hilda Furacão?
Decepcionada: queria ler sobre Hilda Furacão. Continuo querendo...Livro confuso, é uma autobiografia, uma narrativa dos atos ocorridos em 1964, uma descrição da vida em Belo Horizonte e um monte de embromação feitas pelos autor. Em suas palavras: isso depois eu conto, pode pular para capítulo tal, mas voltemos ao assunto, vamos aos ps's de tia Çãozinha, vamos retornar ao assunto... Uma canseira só. A parte legal fica para quem mora em BH e se reconhece nas descrições da cidade quando o autor cita os nomes da ruas. As situações ocorridas sao "terceirizadas", recontos, não se desenvolvem e não se aprofundam. Os acontecimentos políticos de 64, foi revolução? Ou golpe? É um clássico, mas quem disse que por ser clássico é bom? Senti pena dos candidatos a prova do CEFET que tiveram que estudar essa obra. Como leitura espontânea foi sofrido, obrigatória então nem consigo imaginar.
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Larissa Benevides 03/08/2022

Hilda Furacão - Roberto Drummond
?"No dia primeiro de abril de 1959, a Garota do Maiô Dourado transformou-se em Hilda Furacão e começou a tirar o sono de nossa cidade."

Foi interessante ler o livro com esse estilo de narração. Apesar de ter lido outros livros com narração em 1ª pessoa, está história pareceu diferente. Realmente pareceu um bate papo com o narrador. O fato de ter várias personalidades brasileiras reais me prendeu bastante.

A história se passa em Minas Gerais na década de 60, vamos acompanhando a vida de um jornalista. Esse jornalista começa uma história sobre Hilda Furacão, a mulher mais procurada da cidade. Assim a vida desse jornalista começa a se misturar com a dessa encantadora mulher.

O ritmo da história foi bem agradável apesar de ter momentos em que fiquei confusa com o ir e vir narrador. Mostra aspectos culturais sendo alterados e a dura realidade de momentos da história brasileira.

E após a leitura coloquei Sangue Coca-cola na lista para conhecer mais uma obra do autor.

?"Não sei se ela é uma bruxa ou uma feiticeira, o que dá na mesma. Pouco importa: ela será o meu primeiro milagre de Santo!"

site: https://www.instagram.com/p/CgxoK8trrFl/
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daniely2 16/02/2024

Que livro delicioso, ler isso foi equivalente a ver uma fofoca que veio do seu primo de belo horizonte, simplesmente incrivel
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jmpearl 25/03/2024

Como vi a série há poucos meses, é muito difícil pra mim dizer o que penso do livro, já que a cronologia e as lacunas de informação foram corrigidas pela série e não sei dizer se teria ficado confuso por si só. não gostei do formato de narração porque não queria saber sobre santana dos ferros ou sobre roberto, queria ouvir sobre hilda, mas no livro ela tem uma participação muito, muito menor. acho que a série soube aproveitar muito bem o material de base e tornar ele melhor
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Pedro 16/02/2024

Camarada frei
Fui ler o livro porque a ficante da minha amiga falou que o livro fala da União da Juventude Comunista e fiquei curioso. Adorei. O livro é muito permeado pelo romance da hilda com o frei, mas não diria que o livro gira entorno disso. Acho que se trata principalmente de um retrato de uma época, é muito legal como ele relaciona a família dele com os acontecimentos políticos, o narrador é um militante comunista e apoiador de jango e a tia querida dele tava ajudando a organizar a marcha da família com Deus pela liberdade. O contexto do Brasil entra de uma forma bem engraçada na história, o próprio frei começa como conservador e entra na juventude operária católica (na época era muito forte, um pai de amigo até fez parte). Acho que vou ler de novo depois.

Fico meio análise com o final, porque pelo que entendi, Hilda descobriu um ano depois o que aconteceu com o padre e não foi atrás dele. Duvido fortemente disso, acho que na hora que ela descobrisse ia atrás do padre, porque ela não ia deixar outra pessoa decidir o futuro dela.

Enfim, o meu personagem favorito da história é o tio fascista do protagonista, o tio literalmente tinha uma foto de Hitler na carteira e apoiava a ditadura, mas não só defendia o sobrinho com unhas e dentes, como até preparou um esconderijo pra quando ele fosse perseguido pelos militares que o próprio tio apoiava. É meio contraditório, mas achei um carinho genuíno.
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Nadia.Duarte 24/12/2022

Hilda Furacão de Roberto Drummond é um livraço. Tava pra ler faz tempo, mas minha lista de leituras é extremamente extensa. Fato é, também, pensava que guardava mais sentido deixar pra ler em terras de Ferros City, já que, parte da história se desenvolve em minha terra natal. Daí tem mó viagem da minha parte. Achava que por saber de vários elementos do livro, ainda que por alto, isto, somado à minha carteirinha de ferrense, logo, conhecia a história, sei lá se por osmose. Erro crasso! A gente só sabe do livro lendo ele, né.

Pois bem em Hilda Furacão há um entrelaçamento da aludida protagonista, que dá nome ao livro, e seu o autor, Roberto Drummond. Por certo, depois de alguns capítulos a gente percebe que o livro acaba sendo mais sobre o autor do que sobre a Hilda Furacão. Traços egocêntricos a gente vê de longe em Roberto Drummond, o que não desabona o livro, em minha opinião, mas pode gerar alguma frustração em quem chega à história pela afamada prostituta. Ou, esse tal de Roberto Drummond era do cú risco, viu.

Trata-se de um romance jornalístico, com certo toque de realismo mágico a lá Gabriel Garcia Marques, também jornalista e romancista (foi impossível não estabelecer paralelo). A narrativa em primeira pessoa do personagem-narrador-autor é muito instigante, a todo momento busca forjar uma interação com quem lê num caráter jocoso e num maravilhoso mineires. Tem horas que até parece que cê tá lá, sentada ao lado do autor e, ele te contando casos. Roberto Drummond deu nome aos bois, além de evidenciar os traços verídicos, da trama, não ocultou os nomes verdadeiros de boa parte das personalidades presentes. Se faz necessário destacar que no ofício de escriba da história (o autor se define), em muitas oportunidades perdeu a chance de não ser racista e machista.

O fluxo Ferros e Belo Horizonte foi um trem a parte, me encantou. Na história é recuperado o nome Santana dos Ferros usado à época em que a cidade era um distrito subordinado a Itabira. Fiquei catando as referências ferrences com maior entusiasmo, tive grata surpresa ao me deparar com muitos fatos desconhecidos.

O fluxo migratório Ferros para Beagá em razão de estudo é bem dos antigo, bem mais do que supunha. A novidade é que agora não só os filhos das famílias abastadas saem de Ferros para ingressar em renomadas instituições de ensino, tô euzinha aí ó.

Um livro envolvente, de leitura fluida, engraçado pra mais de metro. Partilha amor entre as cidades de Ferros e Belo Horizonte. Tem política, tem comunismo e altas histórias de amor. Aborda o golpe militar de 1964.Também tem muito exagero e fantasia. Compete ressaltar a trama é muito engraçada, mas muito engraçada mesmo.
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Ruinedgirl 08/08/2023

Confesso que minha espectativa estava muito alta no início da leitura e pensei que o foco da história estaria no romance de Hilda e frei Malthus, porém, ao longo do livro a leitura foi ficando cansativa e pesada. Apesar do livro retratar muito bem o cenário político daquela época ficou faltando mais Hilda Furacão.
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daphnemerces 10/05/2024

Eu não esperava gostar tanto de ler Hilda furacão!! pra mim, foi uma escrita totalmente nova, o Roberto sabia como fazer uma fofoca literária auhaha o jeito que ele consegue conversar com o leitor é d+

confesso que fui esperando ser mais sobre Hilda e frei Malthus, mas a história consegue ser melhor ainda com todos os personagens secundários, além da ditadura de fundo e claro: BH como cenário

me aperfeiçoei tanto, moro em BH e pude reconhecer varios dos lugares citados e com certeza foi o que me fez amar ainda mais. Um livro que se passa na ditadura de 64, mas que em alguns nuances consegue ser tão atual. Incrível acompanhar o Roberto comunista auauhshshsuauaa o final foi realmente uau!! Eu não esperava :c confesso que desejava a Hilda sendo feliz com o malthus

Ai Roberto, quao impactante foi ler sua obra...obrigada
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Gabi Ribeiro 22/05/2020

Boa história...
Eu li muitas resenhas negativas sobre esta obra, no entanto, a minha experiência com ele foi diferente.
Gostei muito dos elementos de contexto histórico que o autor vai soltando durante a obra para ambientar a história.
Confesso que em alguns trechos o chove e não molha da Hilda e do Malthus fica um pouco entendiante, mas não chega a afetar o livro todo. Enfim... gostei, atendeu as minhas expectativas.
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bella318 31/05/2024

"Você é santo dos ricos ou dos pobres?"
Hilda furacão simplesmente tornou-se um dos meus livros favoritos! Me encantei pela escrita do Roberto, senti-me tão próxima, tão confidente de seus relatos, que considerei que éramos amigos próximos à distância, e que ele contava cada detalhe da pequena cidade de Santana dos ferros a mim. Essa obra marcou minha viagem ao Mato Grosso do Sul, pois fora nela que eu iniciei e terminei este livro, e totalmente obcecada, passei horas do meu dia vendo os edits da minissérie, o que me fez apaixonar-se pelo ator que fez o Roberto. Detalhe! Fui ao camelódromo de Campo Grande, e lá eu me apaixonei pela segunda vez, pois o garoto que estava vendendo uma caixinha de som era idêntico ao Danton Mello.

E como se não bastasse, no dia do trote do terceirão, o tema era: personagens, e o que fiz? Primeiro, cogitei a ideia de ir de Hilda, mas tomei a decisão de ir de Roberto Drummond, e eu fui! Com direito a uma carteirinha da UJC e a placa do DOPS.

Definitivamente foi um livro que me marcou muito. Não sei dizer exatamente o porquê, mas me apeguei muito aos personagens e aos acontecimentos tão comuns dentro de uma cidadezinha onde todo mundo conhece todo mundo, onde a fofoca corre solta! O que me deixou interessada também foi a vida do trio, Roberto, Malthus e Aramel, como eles eram tão diferentes entre si, mas mesmo assim se entendiam e ajudavam um ao outro. Fora a mudança desses, saindo da cidade natal para a capital em busca dos seus objetivos e sonhos, cada um seguindo o seu próprio caminho, conhecendo o novo, aprendendo a lidar com a desilusão e sendo surpreendidos por algo que nem sequer cogitaram que aconteceria. Simplesmente maravilhoso!

De uma simplicidade tão grande, tão realista, tão familiar, que chega a se tornar acolhedor. O sotaque presente nos personagens, eu adorei como isso foi muito bem escrito, sem forçar nada, deixando ser algo suave, característico e real.

Não assisti a minissérie por completo, mas disseram a mim que ela é muito melhor, posso entender os motivos, o livro pode tornar-se monótono quando se vai com a esperança de que ele ficará apenas no romance entre o Santo e Hilda furacão. E acredito que o fato de não ter sido o foco da obra, foi o que mais me prendeu. Roberto foi capaz de abranger tantos tópicos dentro de uma narrativa tão leve e divertida de forma tão clara, que posso considerar como uma viagem no tempo para os anos 60, e ao mesmo tempo, encontrar paralelos dentro dos dias atuais. A política foi muito bem escrita, e toda essa questão dos ideais comunista, e principalmente como isso era visto quando a ditadura surgiu. São tantas críticas que até me perco, sobre a hipocrisia, o poder, a liberdade de expressão, a desigualdade social, o quanto o dinheiro nos torna vulneráveis, aparência, ser mulher dentro de uma sociedade patriarcal, gênero e sexualidade, religiosidade, mercado de trabalho, preconceito cultural, e escravidão. Enfim, muitos mais!

Confesso que depois de ler Hilda Furacão, pude entender melhor o que foi a realidade do Brasil nos anos 60, sobre o golpe militar e o comunismo. É aquele tipo de livro que você lê bem devagar, saboreando cada detalhe, porque não quer lidar com o final. Peguei este livro emprestado da biblioteca, mas irei comprar um para mim, preciso.
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vaporbarato 31/01/2024

Ainda tô meio em dúvida da avaliação, o final realmente decepciona mas o decorrer da história é bom.
Eu pensei que o livro era unicamente sobre a relação de Hilda e Malthus, e não é. A relação deles não tem muita coisa pra contar mesmo, mas eu gostei muito da forma que a história se desenrola da forma que ele não vai direto ao ponto e vai contando sobre outros acontecimentos que alguns são muito bons e outros enchem o saco.
Outra coisa sobre o final que dá um pouco assim de raiva, é que ao longo da história o narrador vai fazendo perguntas, que eu não me perguntaria, e atiça a curiosidade, porém no final do livro a resposta fica em aberto.
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Clara2718 21/07/2023

O livro se passa nos 5 anos antes da deposição de João Goulart. Narrado por um jornalista e escritor conta alguns acontecimentos daquela época, tendo como centro a personagem fictícia Hilda Furacão, uma mulher muito desejada, antes uma inocente menina que vira prostituta, pelo motivo que ninguém sabe. Dessa forma, o romance busca desvendar o mistério de Hilda, trazendo com sigo outras histórias e outros personagens.

O livro em si é muito bom, a escrita muito boa, a história muito boa, porém esperava mais.
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