Hilda Furacão

Hilda Furacão Roberto Drummond




Resenhas - Hilda Furacão


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hugaoo 23/06/2018minha estante
Eu tb!




ViagensdePapel 22/10/2015

O começo da década de 60 no Brasil foi bastante intenso, política e socialmente falando. Nesse período, os militares ocuparam o poder e estabeleceram uma ditadura que duraria mais de vinte anos e o conservadorismo ganhava território. É neste contexto que se passa a história de Hilda Furacão, contada por Roberto Drummond.

O estilo de escrita de Drummond mistura a realidade com a ficção e usa a si mesmo como um dos personagens. Hilda conquistou o coração do público e chegou a ganhar uma minissérie produzida pela Rede Globo, cujo o papel da protagonista foi interpretado por Ana Paula Arósio.

O livro começa com a história de Roberto (alter-ego do autor), discorrendo sobre sua vida em Belo Horizonte, "uma cidade que cheirava jasmim e gás lacrimogêneo". Ele era um jovem comunista que participava de grupos de extrema esquerda e via sua cidade se transformar em um lugar tomado por religiosos fervorosos e uma elite conservadora. Roberto mora com duas tias católicas e trabalha como repórter em um jornal, que aliás quase nunca paga seu salário.

Eis que surge a figura de Hilda Furacão, cujo o sobrenome verdadeiro é Gualtieri Von Echveger, filha de uma italiana com um alemão. Ela era uma jovem de beleza hipnotizadora para os homens e que causava ódio nas mulheres mineiras, que a viam como uma ameaça para a família tradicional.


Continue lendo a resenha aqui:

site: http://www.viagensdepapel.com/2015/10/hilda-furacao-roberto-drummond.html
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Rafaella86 31/03/2023

Hilda,
Você sempre será maravilhosa!!
.....................................................................
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Gustota 20/03/2023

Um enredo muito favorecido por uma série incrível
Recentemente eu revi Hilda Furacão, por isso me deu vontade de reler o livro do Roberto Drummond. São perspectivas muito diferentes e a Globo não só aumentou o leque e tempo de tela de personagens, como também focou muito mais na Hilda Furacão e no Frei Malthus, personagens que não são os protagonistas do livro. Na verdade, trata-se de um livro de memórias da passagem dos anos Juscelino para a Ditadura Militar e como isso impactou Belo Horizonte entre o final da década de 1950 e a primeira metade de 1960. Mas esse é só o pano de fundo histórico para uma história deliciosa de realismo fantástico extremamente exagerado. Aqui, Roberto Drummond luta contra a ditadura com os comunistas armados ocupando a Serra do Curral como se fosse Sierra Maestra, Hilda Furacão faz a cidade parar com seus programas, as disputas entre Maria Tomba-Homem e Cintura Fina tem ares de guerra civil, o autor invade Santana dos Ferros com Hilda num monomotor com uma faixa de pedido de casamento para a Bela B., greves de fome no interior por causa de uma pintura de Adão bem-dotado feito pela Iara Tupinambá e o grande vilão, o milionário especulador e depravado Antônio Luciano compra a virgindade de meninas todos os dias do ano.
São esses exageros que tornam a obra tão maravilhosa e você conhecer cada ponto da cidade faz a coisa ser melhor ainda, quando a política e as fofocas jornalísticas aconteciam no Café Palhares e a Tradicional Família Mineira se reunia no Minas Tênis. É uma obra inclusive que dialoga profundamente com os tempos atuais, com diálogos sobre falso moralismo, fantasma do comunismo, especulação imobiliária em Belo Horizonte e tantas outras coisas que volta e meia ressurgem.
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zezinhaaa 22/02/2024

"sua madrasta vai ser sua vida."
Assisti a minissérie antes de ler o livro e posso afirmar que ela é muito mais interessante que o livro. na narrativa, só se fala da política e a personagem principal, que dá nome ao livro, fica de lado em sua própria história.
apesar disso, foi uma leitura até que rápida e bem fácil de ler.

"... e foi você quem abriu meus olhos, foi você quem me fez descobrir o povo e os trabalhadores do Brasil. foi você."
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Eric Silva - Blog Conhecer Tudo 28/12/2017

De volta ao quarto 304
Muitos anos depois da exibição da minissérie produzida pela Rede Globo de Televisão, retornamos a história original da prostituta mais famosa do país: Hilda Furacão, livro do brasileiro Roberto Drummond.

Em uma narrativa que mescla o romance proibido entre um frade e a prostituta mais cobiçada da capital mineira e o cenário político e social conservador que antecedeu o golpe militar de 1964, Hilda Furacão narra a história de três amigos e uma bela prostituta que chamou a atenção de toda a capital mineira. Os amigos são Roberto, um jovem jornalista comunista que se divide entre a causa e os desafios de quem começa no jornalismo; Aramel, um belo rapaz que sonha em tornar-se ator em Hollywood e livrar-se da vida de pobreza que vivia; e Malthus a quem todos chamavam de Santo, porque desde pequeno foi guiado pela mãe e pelo padre de Santana dos Feros a seguir a vida religiosa para alcançar uma pretensa santidade. E ela era Hilda, a Garota do Maiô Dourado, uma moça de família rica que desprezava todos os pedidos milionários de casamento e que por algum motivo desconhecido abandona tudo e muda-se para o quarto 304 do Maravilhoso Hotel, na zona boêmia da cidade para o desassossego de esposas, namoradas e mães de toda Belo Horizonte.

Através de sua narração muito pouco preocupada com a linearidade da narrativa, Roberto vai contando o que ocorre com cada personagem da trama, as aventuras amorosas dos amigos, as rusgas e agitações políticas, as articulações comunistas e dos conservadores de direita. Essa falta de linearidade se manifesta quando, na sua narração, ele vai pulando de um fato para outro, de uma lembrança a outra, criando hiatos entre um acontecimento e seus desdobramentos, apenas para criar expectativas. Um jeito muito próprio de contar história, que usa de uma linguagem informal e muito próxima do leitor, enredando-o com o seu bom humor e até mesmo com essa sua falta de objetividade. Assim todas as histórias que conta encontra sua vez e se entremeiam com a sua própria história.

Mais do que uma história romântica de um amor impossível entre um religioso e uma prostituta, Hilda Furacão é um livro que aborda diversas questões que descrevem o cenário social moralista e conservador das elites brasileiras bem como os fortes sentimentos anticomunistas do período que antecedeu ao golpe militar de 1964.

O cenário político da época é um dos principais panos de fundo da narrativa que comenta fatos do momento político do país como as reformas de base e a disputa entre direita e esquerda durante os governos de Quadros e Goulart.

O livro termina com a eclosão do movimento golpista empreendido pelos militares e que contava com o apoio dos partidos de direita. Desse modo, o destino dos personagens principais coincidem com o dia seguinte ao golpe que deu início à Ditadura Militar no Brasil, ironicamente 1º de abril, Dia da mentira. Contudo o desfecho da narrativa não foi exatamente o que eu esperava, marcado por muitos desencontros e deixando um ar de história inconclusa.

Em conclusão, Hilda Furacão é um livro muito bem-humorado, que fala dos bastidores de uma época no qual a tensão entre a elite de direita e tradicionalista e os movimentos trabalhistas (de esquerda) se encaminhavam para o Golpe de 1964. Trata-se também de uma obra que desnuda, de um lado, os últimos anos de uma era de grande participação política por parte da população, representados por Roberto, e, de outro, os anos de ouro da boemia, representados por Hilda Furacão e pelas pessoas da Rua Guaicurus. Enfim, um livro bom.

Confira a resenha completa do penúltimo livro da campanha do #AnoDoBrasil, a segunda edição da Campanha Anual de Literatura do Conhecer tudo.

http://conhecertudoemais.blogspot.com.br/2017/12/hilda-furacao-roberto-drummond-resenha.html

site: http://conhecertudoemais.blogspot.com.br/2017/12/hilda-furacao-roberto-drummond-resenha.html
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Maria 04/03/2023

Divertido
Nesse romance, temos a história de Hilda Furacão, jovem mulher que, cobiçada por todos os homens da cidade, decide abandonar sua vida de "filha da família tradicional mineira" para se prost1tu1r (ou, nas palavras do autor, "fazer os homens subir pelas paredes") no quarto 309 do Maravilhoso Hotel. O motivo de tal mudança em sua vida é o cerne do mistério que ronda a personagem principal e que move o leitor a guiça de informações.
Tendo como pano de fundo a Ditadura militar no Brasil, acompanhamos, também, o envolvimento de Hilda com Frei Malthus, padre que enfrenta fortes crises quanto a sua vocação para o título.
Longe de ser uma grande obra, Drummond traz elementos interessantes: enredo envolvente, personagens caricaturais, humor ácido e críticas pertinentes. É o tipo de romance que, quando se percebe, lá se foram 100 páginas.
Mas, apesar de ter gostado, reconheço que o autor falhou em alguns pontos da narrativa (personagens e situações mal desenvolvidas, colocações problemáticas, narrador insuportável). Recomendo a leitura para aqueles que não são muitos críticos quanto a forma e conteúdo e que só querem ler algo "fácil" para passar o tempo.
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Dani 23/06/2021

Eu peguei esse livro para ler achando que leria um livro sobre Hilda Furacão, mas na verdade ela é só mais uma de tantos personagens e histórias que o autor vai contar ao decorrer do livro
O próprio autor é o personagem principal e narrador, e todos os acontecimentos são situações que ele viu ou que contaram para ele, e agora ele está nos contando (sempre muito preocupado o que a tia vai achar, haha)
É uma história fictícia com personagens reais em um momento político muito delicado no Brasil. É incrível como Roberto consegue passar para nós como estava os ânimos no momento pré- golpe. A atmosfera política do livro é sensacional, e na minha opinião, é o que salvou o livro. Apesar de termos personagens interessantíssimos, a história parece que não desenrola, fica naquele chove e não molha, sempre com um ?mas vamos deixar isso para mais adiante?. No começo achei até engraçado, mas depois de um tempo isso me enervou de uma maneira que tive que dar um break dessa leitura, porque ele fez isso com todos os personagens, então ficou aquela sensação de leitura estagnada onde nada realmente acontece. Se não fosse a narrativa quebrada e sem fluidez do Roberto, o livro seria maravilhoso porque ele realmente me fez sentir que eu estava em Minas Gerais.
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Aninha 20/03/2024

Hilda Furacão
Quando começar a ler esse livro, trate ele como uma fofoca, que é exatamente o que Roberto Drummond faz nessa narrativa.
Hilda é mais um retrato de Belo Horizonte antes do golpe militar e sobre a vida de um jornalista do que uma história de amor entre uma prostituta e um santo.
Hilda é e continua sendo um mistério.
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daphnemerces 10/05/2024

Eu não esperava gostar tanto de ler Hilda furacão!! pra mim, foi uma escrita totalmente nova, o Roberto sabia como fazer uma fofoca literária auhaha o jeito que ele consegue conversar com o leitor é d+

confesso que fui esperando ser mais sobre Hilda e frei Malthus, mas a história consegue ser melhor ainda com todos os personagens secundários, além da ditadura de fundo e claro: BH como cenário

me aperfeiçoei tanto, moro em BH e pude reconhecer varios dos lugares citados e com certeza foi o que me fez amar ainda mais. Um livro que se passa na ditadura de 64, mas que em alguns nuances consegue ser tão atual. Incrível acompanhar o Roberto comunista auauhshshsuauaa o final foi realmente uau!! Eu não esperava :c confesso que desejava a Hilda sendo feliz com o malthus

Ai Roberto, quao impactante foi ler sua obra...obrigada
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mahfranxx 31/03/2024

A prostituta mais famosa do país
Três amigos e uma bela prostituta.

Um jornalista comunista ativista na luta;

Um frade, religioso incentivado pela família;

Um jovem ator com o sonho clássico Hollywoodiano.

Roberto Drummont foi sagaz na escrita de Hilda Furacão, que é praticamente uma fofoca sendo contada na época mais difícil do militarismo brasileiro, recriando o cenário social moralista-conservadora da época e a tensão política que agitava os últimos anos que antecederam o golpe militar de 1964.

A garota pura do maiô dourado, se tornar a maior prostituta de Belo Horizonte, e o motivo então desconhecido. O santo, o frei mais amado pelas religiosas e senhoras de idade, largar a batina, por um amor que nunca sentiu em sua vida.

O surgimento de Hilda Furacão coincide com uma manifestação para acabar com os prostíbulos da Zona Boêmia, e transferir seus habitantes. O projeto precisava ser votado na câmara e dividia opiniões e pós em confronto, de um lado, os defensores da Zona Boêmia, sobretudo os habitantes do grandioso Hotel ? entre eles Hilda, a prostituta Maria Tomba-Homem e o travesti Cintura Fina ?, e, de outro, a Sociedade Defensora da Moral e dos Bons-Costumes, liderados pela moralista Loló Ventura, e é aqui que nosso querido Santinho entra, prometendo exorcizar Hilda Furacão.

Porém, ao contrário do que se é induzido pensar, Hilda não é a principal personagem. O livro vai misturando realidade e ficção, centrando-se na história do seu próprio narrador.
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Alice2333 08/02/2024

Esperava mais
Vi a novela e resolvi ler o livro, achei que ia encontrar uma história mais envolvente mas me decepcionei, tem muitos detalhes desnecessários.
É legal a interação do autor com o leitor, mas ele dá muitas voltas na história e não chega ao ponto principal que é o Santo e a Hilda (Apesar de que, ele demonstra que é essa a intenção dele em certas partes). Mas enfim, eu queria saber sobre o romance e não detalhes sobre o dentista comunista ou qualquer outra coisa aleatória.
A novela fez um bom trabalho retratando as melhores parte dos livros e desenvolvendo um pouco além.
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Clau Melo 28/06/2022

Muita política e pouco Hilda Furacão...
Decepcionante: Muita política e pouco Hilda Furacão...
Escolhi a leitura deste livro com a expectativa que seria melhor que a série produzida pela Globo em 1998, mas infelizmente não foi o que eu esperava.
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