Hilda Furacão

Hilda Furacão Roberto Drummond




Resenhas - Hilda Furacão


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Larissa Benevides 03/08/2022

Hilda Furacão - Roberto Drummond
?"No dia primeiro de abril de 1959, a Garota do Maiô Dourado transformou-se em Hilda Furacão e começou a tirar o sono de nossa cidade."

Foi interessante ler o livro com esse estilo de narração. Apesar de ter lido outros livros com narração em 1ª pessoa, está história pareceu diferente. Realmente pareceu um bate papo com o narrador. O fato de ter várias personalidades brasileiras reais me prendeu bastante.

A história se passa em Minas Gerais na década de 60, vamos acompanhando a vida de um jornalista. Esse jornalista começa uma história sobre Hilda Furacão, a mulher mais procurada da cidade. Assim a vida desse jornalista começa a se misturar com a dessa encantadora mulher.

O ritmo da história foi bem agradável apesar de ter momentos em que fiquei confusa com o ir e vir narrador. Mostra aspectos culturais sendo alterados e a dura realidade de momentos da história brasileira.

E após a leitura coloquei Sangue Coca-cola na lista para conhecer mais uma obra do autor.

?"Não sei se ela é uma bruxa ou uma feiticeira, o que dá na mesma. Pouco importa: ela será o meu primeiro milagre de Santo!"

site: https://www.instagram.com/p/CgxoK8trrFl/
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jmpearl 25/03/2024

Como vi a série há poucos meses, é muito difícil pra mim dizer o que penso do livro, já que a cronologia e as lacunas de informação foram corrigidas pela série e não sei dizer se teria ficado confuso por si só. não gostei do formato de narração porque não queria saber sobre santana dos ferros ou sobre roberto, queria ouvir sobre hilda, mas no livro ela tem uma participação muito, muito menor. acho que a série soube aproveitar muito bem o material de base e tornar ele melhor
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Lutty1 29/01/2022

E a Hilda Furacão?
Decepcionada: queria ler sobre Hilda Furacão. Continuo querendo...Livro confuso, é uma autobiografia, uma narrativa dos atos ocorridos em 1964, uma descrição da vida em Belo Horizonte e um monte de embromação feitas pelos autor. Em suas palavras: isso depois eu conto, pode pular para capítulo tal, mas voltemos ao assunto, vamos aos ps's de tia Çãozinha, vamos retornar ao assunto... Uma canseira só. A parte legal fica para quem mora em BH e se reconhece nas descrições da cidade quando o autor cita os nomes da ruas. As situações ocorridas sao "terceirizadas", recontos, não se desenvolvem e não se aprofundam. Os acontecimentos políticos de 64, foi revolução? Ou golpe? É um clássico, mas quem disse que por ser clássico é bom? Senti pena dos candidatos a prova do CEFET que tiveram que estudar essa obra. Como leitura espontânea foi sofrido, obrigatória então nem consigo imaginar.
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Nadia.Duarte 24/12/2022

Hilda Furacão de Roberto Drummond é um livraço. Tava pra ler faz tempo, mas minha lista de leituras é extremamente extensa. Fato é, também, pensava que guardava mais sentido deixar pra ler em terras de Ferros City, já que, parte da história se desenvolve em minha terra natal. Daí tem mó viagem da minha parte. Achava que por saber de vários elementos do livro, ainda que por alto, isto, somado à minha carteirinha de ferrense, logo, conhecia a história, sei lá se por osmose. Erro crasso! A gente só sabe do livro lendo ele, né.

Pois bem em Hilda Furacão há um entrelaçamento da aludida protagonista, que dá nome ao livro, e seu o autor, Roberto Drummond. Por certo, depois de alguns capítulos a gente percebe que o livro acaba sendo mais sobre o autor do que sobre a Hilda Furacão. Traços egocêntricos a gente vê de longe em Roberto Drummond, o que não desabona o livro, em minha opinião, mas pode gerar alguma frustração em quem chega à história pela afamada prostituta. Ou, esse tal de Roberto Drummond era do cú risco, viu.

Trata-se de um romance jornalístico, com certo toque de realismo mágico a lá Gabriel Garcia Marques, também jornalista e romancista (foi impossível não estabelecer paralelo). A narrativa em primeira pessoa do personagem-narrador-autor é muito instigante, a todo momento busca forjar uma interação com quem lê num caráter jocoso e num maravilhoso mineires. Tem horas que até parece que cê tá lá, sentada ao lado do autor e, ele te contando casos. Roberto Drummond deu nome aos bois, além de evidenciar os traços verídicos, da trama, não ocultou os nomes verdadeiros de boa parte das personalidades presentes. Se faz necessário destacar que no ofício de escriba da história (o autor se define), em muitas oportunidades perdeu a chance de não ser racista e machista.

O fluxo Ferros e Belo Horizonte foi um trem a parte, me encantou. Na história é recuperado o nome Santana dos Ferros usado à época em que a cidade era um distrito subordinado a Itabira. Fiquei catando as referências ferrences com maior entusiasmo, tive grata surpresa ao me deparar com muitos fatos desconhecidos.

O fluxo migratório Ferros para Beagá em razão de estudo é bem dos antigo, bem mais do que supunha. A novidade é que agora não só os filhos das famílias abastadas saem de Ferros para ingressar em renomadas instituições de ensino, tô euzinha aí ó.

Um livro envolvente, de leitura fluida, engraçado pra mais de metro. Partilha amor entre as cidades de Ferros e Belo Horizonte. Tem política, tem comunismo e altas histórias de amor. Aborda o golpe militar de 1964.Também tem muito exagero e fantasia. Compete ressaltar a trama é muito engraçada, mas muito engraçada mesmo.
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Lelê 06/05/2024

PERFEITO
Meu senhor Jesus cristinho, que livro perfeito. Isso é uma obra prima da atualidade e não é atoa que virou até série. Cada palavra, cada expressão, cada hipótese levantada. O final trágico é o auge. EU AMO
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BeatrizViana0 26/08/2017

Médio
Sabe aquele livro que você termina de ler, só para saber o final? É este... Um livro chato e cheio de rodeios e o pior: Sem final feliz..... como a maioria dos escritores da década de 60/época da ditadura, dá -se a impressão de escrever só para ter o que fazer. Muito fraco ?
KK 07/01/2018minha estante
Nossa, discordo totalmente. Achei a narrativa maravilhosa e engraçada, me envolveu do começo ao fim, devorei sem conseguir parar.


BeatrizViana0 15/01/2018minha estante
Uau. Bacana! ?fiquei decepcionada. Vi a miniserie e amei. Quando li o livro, não era o que eu esperava ?




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Cris Compagnoni 02/12/2011

O que leva uma jovem freqüentadora da alta sociedade de Belo Horizonte da década de 60, eleita a Garota do Maiô Dourado e que enfeitiçava os homens a beira da piscina de um clube tradicional a deixar o futuro promissor de lado, ir morar no quarto 304 do Maravilhoso Hotel na zona boêmia transformada em Hilda Furacão, a musa erótica que tira o sono da cidade?

A vida de Hilda se cruza com os sonhos de três rapazes vindos do interior: Frei Betto que queria ser santo, outro que queria ser ator de Hollywood e o jornalista Roberto que narra a história. Hilda Furacão é o desafio que o santo tem que enfrentar.

O cenário político da época está muito bem representado neste livro que mistura personagens reais e fictícios expondo os acontecimentos importantes desse cenário com veracidade singular. Nessa obra Roberto Drummond conseguiu fazer com que eu, que nunca fui politizada, compreendesse essa fase pré-ditadura no Brasil.

A sociedade belo-horizontina também tem um papel importante na história, principalmente nas manifestações realizadas na intenção de acabar com a zona boêmia ou pelo menos tirá-la do centro da cidade e fazendo com que se instale nas periferias.

O final surpreendente do livro de Drummond se dá no dia no aniversário de Hilda, no dia da mentira, no dia do Golpe Militar em primeiro de abril de 1964. E é neste dia que Hilda Furacão prometeu contar para o jornalista Roberto o motivo pelo qual ela desistiu de ser a Garota do Maiô Dourado.

http://criscompagnoni.blogspot.com/2010/03/hilda-furacao.html
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hta 28/01/2024

O nome do livro devia ser apenas Roberto Drummond
Como uma pessoa que leu o livro por influência da novela é impossível não fazer comparações, mas tentarei.

No início a narrativa estava me prendendo, capítulos curtos e o foco total nas histórias. Mas a partir da segunda parte o autor/personagem só enrolava pra contar as coisas. E de propósito ainda, pois o mesmo ficava fazendo provocações do tipo "contarei isso mais tarde", "deixarei para depois" e isso acabou com a narrativa pra mim.

O autor/personagem só sabia falar dele e coisas que aconteceram com ele que sinceramente não despertam interesse nenhum além de não contar as coisas de forma linear, o que deixa o leitor completamente perdido em relação ao tempo/espaço da história. Sem contar a DIVERSAS informações desnecessárias e sem pé nem cabeça.

Fui perdendo o interesse gradualmente até que chegou no nível onde eu pegava o livro e dormia. O final, bom, foi interessante, mas não deixou de ser decepcionante.

Agora comparando, a novela dá de dez a zero no livro. Funcionou muito melhor no áudio visual além de ter dimensionado as diversas histórias sem que ficasse entendiante de assistir.

Quando disseram que a novela era melhor não imaginei que fosse tanto.
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Dani 23/06/2021

Eu peguei esse livro para ler achando que leria um livro sobre Hilda Furacão, mas na verdade ela é só mais uma de tantos personagens e histórias que o autor vai contar ao decorrer do livro
O próprio autor é o personagem principal e narrador, e todos os acontecimentos são situações que ele viu ou que contaram para ele, e agora ele está nos contando (sempre muito preocupado o que a tia vai achar, haha)
É uma história fictícia com personagens reais em um momento político muito delicado no Brasil. É incrível como Roberto consegue passar para nós como estava os ânimos no momento pré- golpe. A atmosfera política do livro é sensacional, e na minha opinião, é o que salvou o livro. Apesar de termos personagens interessantíssimos, a história parece que não desenrola, fica naquele chove e não molha, sempre com um ?mas vamos deixar isso para mais adiante?. No começo achei até engraçado, mas depois de um tempo isso me enervou de uma maneira que tive que dar um break dessa leitura, porque ele fez isso com todos os personagens, então ficou aquela sensação de leitura estagnada onde nada realmente acontece. Se não fosse a narrativa quebrada e sem fluidez do Roberto, o livro seria maravilhoso porque ele realmente me fez sentir que eu estava em Minas Gerais.
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Gustota 20/03/2023

Um enredo muito favorecido por uma série incrível
Recentemente eu revi Hilda Furacão, por isso me deu vontade de reler o livro do Roberto Drummond. São perspectivas muito diferentes e a Globo não só aumentou o leque e tempo de tela de personagens, como também focou muito mais na Hilda Furacão e no Frei Malthus, personagens que não são os protagonistas do livro. Na verdade, trata-se de um livro de memórias da passagem dos anos Juscelino para a Ditadura Militar e como isso impactou Belo Horizonte entre o final da década de 1950 e a primeira metade de 1960. Mas esse é só o pano de fundo histórico para uma história deliciosa de realismo fantástico extremamente exagerado. Aqui, Roberto Drummond luta contra a ditadura com os comunistas armados ocupando a Serra do Curral como se fosse Sierra Maestra, Hilda Furacão faz a cidade parar com seus programas, as disputas entre Maria Tomba-Homem e Cintura Fina tem ares de guerra civil, o autor invade Santana dos Ferros com Hilda num monomotor com uma faixa de pedido de casamento para a Bela B., greves de fome no interior por causa de uma pintura de Adão bem-dotado feito pela Iara Tupinambá e o grande vilão, o milionário especulador e depravado Antônio Luciano compra a virgindade de meninas todos os dias do ano.
São esses exageros que tornam a obra tão maravilhosa e você conhecer cada ponto da cidade faz a coisa ser melhor ainda, quando a política e as fofocas jornalísticas aconteciam no Café Palhares e a Tradicional Família Mineira se reunia no Minas Tênis. É uma obra inclusive que dialoga profundamente com os tempos atuais, com diálogos sobre falso moralismo, fantasma do comunismo, especulação imobiliária em Belo Horizonte e tantas outras coisas que volta e meia ressurgem.
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daphnemerces 10/05/2024

Eu não esperava gostar tanto de ler Hilda furacão!! pra mim, foi uma escrita totalmente nova, o Roberto sabia como fazer uma fofoca literária auhaha o jeito que ele consegue conversar com o leitor é d+

confesso que fui esperando ser mais sobre Hilda e frei Malthus, mas a história consegue ser melhor ainda com todos os personagens secundários, além da ditadura de fundo e claro: BH como cenário

me aperfeiçoei tanto, moro em BH e pude reconhecer varios dos lugares citados e com certeza foi o que me fez amar ainda mais. Um livro que se passa na ditadura de 64, mas que em alguns nuances consegue ser tão atual. Incrível acompanhar o Roberto comunista auauhshshsuauaa o final foi realmente uau!! Eu não esperava :c confesso que desejava a Hilda sendo feliz com o malthus

Ai Roberto, quao impactante foi ler sua obra...obrigada
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