Taiany Araujo 27/01/2013Tecnicamente essa é a segunda resenha que eu faço falando sobre um dos livros da serie Irmandade da adaga negra, mas na verdade a outra não foi bem uma resenha, e sim a manifestação de uma indignação.
Bom, Amante Consagrado, eu vou tentar escrever aqui como eu geralmente faço minhas resenhas, falando dos sentimentos que tive ao ler o livro, e não descrevendo uma sinopse dele ou uma descrição dos acontecimentos, porque eu acredito que isso nós podemos encontrar em qualquer lugar, no entanto, ouvir os relatos dos sentimentos que aquela leitura gerou em alguém é mais complicado de encontrar... E também é isso que eu consigo fazer, quando eu leio um livro acho difícil escrever sobre o que o livro quer dizer , eu acabo escrevendo sobre o que eu senti, só que essa talvez fuja um pouco a regra, já que eu vim escrever uma resenha sobre ele por seus acontecimentos, que foram muitos. Não foi por ter sido o que eu mais gostei, muito menos pelo Phury ser meu mocinho favorito e nem Cormia ser minha mocinha favorita, e o livro também não é o meu favorito, para quem me conhece saber que meu personagens da IAN favorito é o Zsadist.
Amante consagrado não é o mais romântico da saga e diferente do que muitos dizem que o Amante Liberto é o menos romântico e blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá... Não, Amante Liberto tem muito romance sim e até agora Amante consagrado é o que tem menos, só que ele não deixa de ter seu potencial. Eu vi alguns comentários de que o Amante consagrado é o mais chato, é o mais sem graça, que tiveram que engolir aquele livro e etc, etc, etc, mas sinceramente eu fiquei muito puta por isso, e esse é um dos motivos para eu não gostar de ler resenhas antes de ler o livro, porque eu não quero ter essas impressões negativas . Quanto eu vejo umas coisas assim fico achando que eu, ou tenho uma opinião muito diferente dos fãs de IAN ou os fãs não conseguem penetrar na historia que a autora quer contar.
Eu acredito que os fãs não entenderam esse livro e talvez não tenham gostado muito pelo fato dele não ter muito romance e não ser focado na historia do Phury e da Cormia que são os personagens principais, mas sim nas tramas que acontecia envolta deles e nas questões dos dois separados, o livro não fala do Phury e da Cormia como um casal, ele fala do Phury e dos problemas dele, de como ele tem que lidar com esses problemas e não consegue e isso tá acabando com a vida dele e assim por diante, e fala da Cormia, e de como ela tem que se conhecer e quer se conhecer, e que ela tem que tomar uma decisão e tá em duvida e talz. Então a historia dos dois, só passa a ser a historia dos dois quando esses problemas individuais então encaminhados, e o livro só têm 500 e pouquinhas paginas para contar tudo isso, mas as historias paralelas que a autora sempre conta, mas o romance dos dois, ou seja, alguma coisa vai ficar faltando e que coisa é essa????O romance dos dois.
Bom, os outros acontecimentos do livro que me fizeram escrever essa resenha que não tem cara de resenha e que vai ficar enorme pelo que está parecendo são:
Eles não estão numa ordem ok, porque foram muitas coisas que aconteceram e acho que nem vou lembrar tudo. Vou tentar não dar nenhum Spoiler, mas talvez algumas coisas não fiquem muito claras para quem não leu os 3 primeiroS ,só que isso não vai interferir muito.
Vamos lá:
Primeiro, Quinn e Blay eu achei que não fosse conseguir ler o livro deles, que é o 11º porque eles vão ser o primeiro casal gay da saga, e apesar do protesto de muitas fãs, não meus, o Vishous e o Butch não são um casal gay, fato. Mas depois de ler esse livro talvez eu consiga ler o deles, pois nós começamos a entender a relação dos dois.
Segundo, eu fiquei completamente encantada com as cenas do John e do Quinn, e não, eles não são um casal gay. Tem toda uma trama envolvendo os dois e o valor de uma amizade e o valor da honra.
Terceiro, o Thor apareceu um pouquinho nesse livro e a gente já sofreu com ele, e a cena dele com o John é muiiiiiiiiiiiito linda, de partir o coração.
Quarto, coitado do Wrath, esse rei tem tanto problema para resolver que eu não sei como ele aguenta. Só apareceram problemas nesse livro, cada pagina virada uma treta nova que ele tinha que resolver.
Quinto, a glymera é um saco... Que povo chato é esse.
Sexto, Rehvenge, com certeza o livro dele será eletrizante, porque os aparecimentos dele neste livro já foram surpreendentes e eu preciso entender como é o corpo dos sympatos, pois, pelo que li aqui fica muito difícil ter uma ideia claro de como eles são. E também não tem como visualizar a relação sexual deles, juro que só me passava pela cabeça cachorros cruzando.
Sétimo, John, de novo, claro que vamos sofrer no livro dele, pois ele só sofre ou faz merda, mas adoro-o mesmo assim e ele com a Xhex vão ser muito hot.
Oitavo, muitas coisas em aberto nesse livro que nos impulsiona a ler os outros. A aparição do Lassiter, a treta com o Lash e uma maior participação do Destruidor.
Nono, teve uns nomes que não estão no Glossário do livro, não sei se outras pessoas repararam, deve entrar nos próximos livros.
Décimo, teve coisa pra caramba da sociedade redutora, o que não teve no livro do Vishous teve nesse.
E também o aparecimento da Payne, que em uma frase já mostrou para que veio.Louuuuuuuuuuuuuca para ler o livro dela.
E a cena que eu mais amei nesse livro e que chorei foi a do final com o Zsadist cantando, eu sempre choro quanto ele canta, eu adora esse cara. Os dois irmãos ali juntos,linnnnnnnnnndo.
Então é isso,eu tinha mais coisas para falar, mas chega né.
Gostei muito do livro, darei 5 estrelas e marcarei como favorito e me revoltei é claro algumas vezes, mas valeu.
Taiany Araujo.