Feliz Ano Velho

Feliz Ano Velho Marcelo Rubens Paiva




Resenhas - Feliz Ano Velho


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Cristiane 26/06/2023

Leitura fácil e rápida
Confesso que achei o autor meio esquerdo macho desconstruído. Vi alguns trechos potencialmente problematicos, mas entendo o contexto da época. Marcelo Rubens Paiva é um playboy de SP, que teve passagens muito trágicas na vida.

As partes que mais me interessaram foi as que falavam do assassinato do pai dele, pelos militares durante a ditadura e o trecho que fala do início da trajetória do Lula e dos movimentos grevistas.
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@letravermelha 24/06/2023

Leitura gostosinha !
Uma obra excepcional da literatura nacional contemporânea ótimo pra ser lido em um dia e perfeito pra sair de uma ressaca literária braba, porque ele apesar do seu tema forte é incrívelmente cômico com uma leitura hiper fluída. .

Aqui temos a história do escritor, jornalista e dramaturgo Marcelo Rubens Paiva. Livro Lançado em 1982 logo após o acidente do autor que lesionou ( esmigalhou) sua vértebra o deixando tetraplegico aos 20 anos de idade, mudando completamente toda a sua vida. .

Ele narra sua própria história desde o momento em que ele pula de cabeça em um lago com meio metro de profundidade até todos os processos que tem que passar para a sua reabilitação total, com a possibilidade de nunca mais voltar a andar. Ele conta também um pouco dos efeitos da didatura naquela época, com seu pai militar sendo torturado e assassinado por falsos pretextos. .

Depois de lesionado, ele vai parar numa UTI onde só consegue olhar para o teto e nada mais em seu corpo se move. Nesses momentos ele conta suas experiências amorosas, seus roles com os parças regado a maconha , e mais experiências amorosas, Tudo isso com um tom tão divertido que é impossível parar de ler. Ele nos mostra sua luta contra a inanição e deixa claro que mesmo em seu estado não perdeu seu notório humor que fica registrado em cada página lida. A narrativa alterna entre o seu estado atual e suas experiências no passado. .

Qualquer que for a fase da vida de alguém, ela com certeza iria amar esse livro cheio de superação e altas risadas.
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Daubian 13/06/2023

Fruto de sua época
Apesar de muito falado, acho que seu potencial se perdeu ao longo do tempo. Uma abordagem diferente mais pessoal de um tema não falado assim pode causar algum impacto antes, mas achei um pouco datado
Claro que a abordagem leve, sutilmente catastrofista é bem inovador, mas poderia ser bem mais curto. Fora que o personagem titular é um nepo baby, com todos os problemas e esteriótipos de um riquinho dos anos 80. Não é toda tragedia que tem o Suplicy, o Tom Zé, deputados e empresários. O final, na beira da felicidade, foi um toque sutil e interessante, mas de novo, seria mais efetivo umas 100 páginas antes. Melhor parte é a forma que fala do pai, morto político na ditadura e as consequências leves ou internalizadas na mente de uma criança. De resto, uma história de superação que não é coach já se destaca, mas fica mais difícil engolir essa pílula.
mauriloamml 15/07/2023minha estante
100 páginas já seriam de bom tamanho.




Gramatura Alta 06/06/2023

Http://gramaturaalta.com.br/2023/06/06/feliz-ano-velho-retrato-fiel-dos-anos-de-1980/
Um jovem paulista de classe média alta, muitas namoradas, estudante de Engenharia Agrícola na Unicamp vê sua vida se transformar em um pesadelo em questão de segundos. Durante um passeio com um grupo de amigos, Marcelo, de farra, resolve dar um mergulho no lago, em estilo Tio Patinhas. Meio metro de profundidade. Uma vértebra quebrada, o corpo não responde. Começa ali, naquele mergulho, um relato do acidente que deixou o escritor Marcelo Rubens Paiva tetraplégico, a poucos dias do Natal de 1979.


Eu li FELIZ ANO VELHO por volta dos quinze anos de idade. Foi uma das leituras de avaliação, na escola, daquele ano. Lembro que partes do relato de Marcelo me impactaram. Aconteceu uma identificação, principalmente nos trechos em que ele lembra de sua insegurança diante da vida, sua relação com os amigos e com as namoradas. Afinal, eu era adolescente, exatamente a época em que passamos por esses sentimentos e essas experiências.

Agora, mais velho, eu resolvi que desejava realizar uma releitura, mesmo com a possibilidade de afetar minha relação com o livro e estragar minhas memórias. Adianto que isso não aconteceu. Ainda sinto profundo carinho pelo livro, mas de uma maneira diferente, um carinho localizado para a época, mas com a noção de tudo o que não compreendi da leitura aos quinze anos e a certeza de que FELIZ ANO VELHO é uma história datada, que não consegue mais ser consumida sem o leitor considerar a época em que foi escrita. Do contrário, possivelmente, não irá gostar.

FELIZ ANO VELHO foi publicado por Marcelo aos 23 anos de idade, apenas três anos depois do acidente no lago. A narrativa reflete a imaturidade inerente à idade, bem como a maneira de agir, de pensar e de se expressar dos jovens de classe média alta dos anos de 1980. Então existem muitos trechos preconceituosos, machistas, racistas, homofóbicos e uma completa falta de visão de consciência de classes e de inclusão social. Era uma época em que esse comportamento era normalizado e copiado pelas classes menos favorecidas. Principalmente nas duas maiores capitais do país, Rio de Janeiro e São Paulo.

Marcelo afirmava ser socialista, usava um discurso de igualdade e de oposição ao governo, como muitos jovens da época, principalmente de sua classe social, mas apenas como teoria, como conversa de barzinho ou de roda de amigos, uma forma de se mostrar rebelde. Entretanto não pensava e nem agia segundo esses ideais. Mantinha-se isolado em suas regalias sociais e econômicas, utilizava de sua vantagem de homem branco hetero, tratava as mulheres futilmente e se gabava de suas aventuras sexuais.

Vale observar que todos esses posicionamentos são narrados de maneira totalmente casual e orgânica dentro do estilo de vida dos anos de 1980 e não como uma ofensa pretendida. Para essa parcela de pessoas, era normal, correto, não existia um problema a ser resolvido. Em vários momentos, Marcelo confessa que suas posições e comportamentos preconceituosos eram errados, mas logo a seguir ele completa que não fazia mal, a pessoa nem se importava, que ele era assim mesmo e tudo bem. E esse era o “espírito” dessa época: o conhecer do errado, mas o não se importar com esse conhecimento. Já hoje, felizmente, coisas assim não são mais aceitas, permitidas, e se acontecem, são punidas. Teoricamente, óbvio. Não evoluímos tanto.

Existe uma pequena parte de FELIZ ANO VELHO que se destoa de todo o resto: a prisão e o desaparecimento do pai de Marcelo, o Deputado Federal Rubens Paiva. Embora sejam poucas as páginas que ele separa para contar sobre o assunto, a tragédia afeta a vida de Marcelo de maneira intensa e permanente, como seria de se esperar. Aos onze anos de idade, em 1971, Marcelo presenciou seis homens, vestidos de oficiais da Aeronáutica, armados com metralhadoras, invadirem sua casa sem um mandado judicial ou de prisão. Rubens Paiva acalmou os invasores, pediu que guardassem as armas, vestiu-se e saiu guiando seu próprio carro. Nunca mais foi visto.

A mãe de Marcelo, Eunice, também foi detida no mesmo dia, juntamente com a irmã de Marcelo, Eliana, de apenas quinze anos de idade. Eliana foi liberada no dia seguinte, já Eunice permaneceu presa e incomunicável durante doze dias. Após a soltura, Eunice procurou pelo marido, mas as autoridades desconheciam seu paradeiro, afirmando que ele nunca fora preso. A única prova contrária, era o carro que Rubens dirigia e que estava no estacionamento da polícia.

A morte de Rubens Paiva só foi confirmada 40 anos depois, com a criação da Comissão Nacional da Verdade e o depoimento dos ex-militares envolvidos no caso. Rubens foi torturado e assassinado nas dependências de um quartel militar entre 20 e 22 de janeiro de 1971. Seu corpo foi enterrado e desenterrado diversas vezes por agentes da repressão até ter seus restos jogados ao mar, na costa do Rio de Janeiro, em 1973. Esses eventos não são narrados por Marcelo em FELIZ ANO VELHO, obviamente, mas fazem parte da história brasileira e do absurdo que foi a ditadura militar.

Com exceção desse pequeno trecho sobre o sequestro do pai, o restante da narrativa trafega entre o presente, com Marcelo na UTI e, posteriormente, sua adaptação em casa, e o passado, com lembranças da sua infância, adolescência, até o dia do fatídico acidente. Todos esses eventos são fora de ordem cronológica, são pedaços de memória que surgem dependendo do que Marcelo vive no presente. Apesar dessa aleatoriedade, não há como o leitor se perder ou ficar confuso. São como episódios independentes de uma série, ora com Marcelo jovem, ora com Marcelo mais velho.

E fugindo do comum onde a narrativa se foca na conquista da força do personagem principal para superar sua condição, Marcelo praticamente não descreve essas dificuldades. Há uma ou outra passagem em que ele conta como era sua fisioterapia, como tomava banho, como fazia suas necessidades fisiológicas, mas todas breves e acrescidas de um certo bom humor. A essência de FELIZ ANO VELHO está nas experiências de Marcelo antes do acidente, e não em uma busca para se descobrir, e sim como uma maneira de reviver e se lamentar pelo que não poderia fazer novamente. Disso vem o título do livro, onde Marcelo comemora os anos que se passaram, uma vez que não consegue vislumbrar nada de novo ou feliz nos anos que estão por chegar.

Em minha primeira leitura de FELIZ ANO VELHO, deixei escapar o comportamento tóxico do autor, seus preconceitos, sua maneira limitada e privilegiada dentro da sociedade, sua situação financeira confortável e que lhe permitiu o melhor tratamento possível, suas relações fúteis com as mulheres, e mais uma série de detalhes que representam perfeitamente a sua geração e a classe em que se encaixava. Quando somos jovens demais, essas informações passam por nós sem destaque, são corriqueiras ou sem importância, ainda mais quando não nos afetam e nem afetam quem nos rodeia ou nossa família.

Entretanto, hoje em dia, é perceptível como o autor pode ser facilmente odiado se o leitor não considerar o contexto e a época da narrativa. FELIZ ANO VELHO atualmente é uma leitura que ajuda a compreender os anos de 1980, a ter uma percepção bem realista da falta de senso crítico e da noção de que tudo é permitido. Mais ainda, ajuda a compreender como era a juventude rica e as irresponsabilidades acobertadas pelos pais que poderiam resultar em tragédias. Ainda é uma leitura impactante, singular, mas que deve ser realizada na fase adulta, sem qualquer dúvida.

site: http://gramaturaalta.com.br/2023/06/06/feliz-ano-velho-retrato-fiel-dos-anos-de-1980/
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luna.gaia 03/06/2023

Vem vamos embora que esperar não é fazer
Marcelo rubens paiva é o narrador protagonista dessa história que começa quando, um pouco antes do natal de 84, rodeado de amigos, ele dá um mergulho infeliz numa lagoa muito rasa e esmigalha a cervical.
ele conta sua trajetória no hospital, o apoio e companheirismo enorme que recebe dos amigos, a vida antes do acidente e a aceitação enquanto deficiente físico. além disso, relata seus posicionamentos políticos, participações ativas nos movimentos estudantis da unicamp e honra seu pai (deputado) rubens paiva que desapareceu durante a ditadura brasileira de 64 a 85.
diante de uma linguagem informal e tranquila, devorei esse livro como se estivesse escutando um amigo contando uma história de vida. todos os dias descobrimos preconceitos que não fazíamos ideia que tínhamos, e marcelo escancara isso com um pouco de humor, sexo, drogas e rock in roll.
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leitordamadrugada68 28/05/2023

Não me desceu muito
Mesmo levando em consideração a época em que a história se passa, eu não consegui me prender muito na história do Marcelo.

Claro que me solidarizei pela situação dele e por todos os problemas que o acidente trouxeram pra sua vida, porém ainda assim eu passei o livro todo odiando o protagonista.

Em diversos momentos ele era machista e, mesmo que tivesse uma visão a frente da época no quesito de "liberdade", continuava sendo meio possessivo, controlador e beeeem racista em determinadas situações.

O livro poderia ser muito mais curto se não tivessem algumas histórias aleatórias que não tem tanto nexo com o foco da história, como por exemplo quando ele se apresentou em um programa na televisão antes do acidente, acredito que a história ficaria mais direta e mais fácil.

O livro conta com vários personagens, o que não é um ponto negativo pois são pessoas reais na vida do Marcelo, mas em alguns momentos eu me sentia perdido com relação a isso. A história em si é boa, porém eu não sou o público ideal para esse tipo de livros.
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bruu 24/05/2023

Aceitação do fim
O livro retrata uma história real sobre o próprio autor, Marcelo. No livro ele relata o que lembra do acidente e sobre seu pós operatório e processo de aceitação e recuperação do fato, já que se torna tetraplégico. É uma história linda que demonstra que coisas indesejadas são injustas, e não necessariamente você faz algo para elas acontecerem com você.
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Luizablm21 20/05/2023

Me fez pensar
O livro é interessante num todo, tem seus defeitos, admito que não me satisfaz a forma como o autor retrata algumas pessoas, há um certo tom de racismo e machismo em determinados momentos, mas na época aquelas coisas eram mais comuns, essas formas de pensamento. Mas o livro é muito bom, o autor trata de uma forma leve seu acidente e mostra que o mundo nao acaba após uma situação como essa, uma boa leitura com ctz.
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Allan.Franck 11/05/2023

Demasiadamente humano
Marcelo aqui escreve um relato biográfico do momento divisor em sua vida: do acidente que o deixou tetraplégico ao longo processo de sua recuperação. Em sua leitura, percebi um jovem questionador e com muita vontade de viver. Por vezes, a natureza humana do autor é apresentada; ora despojada, ora política, ora triste, e sempre com altas doses de realidade. É um relato de vida e, principalmente, de superação.
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Giann0 09/05/2023

Presa pela narrativa...
A maneira como Marcelo conta a história prende do começo ao fim, mas isso não significa que o livro seja incrível. Algumas cenas, nos dias de hoje seriam impossíveis de serem contadas da maneira que foram, mas consigo entender que a época era outra. Gostei do livro.
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Dory Aventureira 03/05/2023

Muleke transante
O Marcelo Paiva, gosta de sexo e de mulheres e ele deixa isso bem claro durante TODO o livro, é uma estrofe sobre sua situação física e outra estrofe sobre sexo e mulheres, essas duas palavras estando sempre lado a lado como se fossem sinônimos, e isso incomoda, isso não é bom. Mas assim a cabeça de um muleke de 20? Não é assim? Então 🤬 #$%!& , porque tirando isso eu adorei a escrita desse livro, sincera e irônica, a escrita do Paiva me conquistou, a forma crua como ele conta as coisas é diferente e talvez não agrade todo mundo mas me agradou, parecia que ele tava na minha frente contando sua história.
Se você quer um livro sobre uma história emocionante de superação, esse é o livro errado.
Marnizia.Roberta 03/05/2023minha estante
Nossa eu adoro esse livro, um dos primeiros livros que li na vida




Ingrid 02/05/2023

É, Marcelo, coisas de nada transformam a vida em um pesadelo
Há anos, em um lugar pouco acessível do meu cérebro, guardo a intenção de ler Feliz Ano Velho. Aproveitando o feriado, comecei o livro sem pensar muito sobre. Logo de início, a escrita foi uma grada surpresa: as primeiras páginas se foram rapidamente, de um jeito ou de outro, os maneirismos de um homem jovem na década de oitenta me mantiveram presa à história. Gostei muito da visão sociopolítica que o autor trouxe, consegui imaginar os meus amigos ali. Dito isso, a forma como ele se refere às mulheres, sobretudo às amigas, é repugnante, como os cognitivistas, "pensei muito sobre como pensam" os universitário de vinte anos. Em suma, não é sobre superação, é sobre usar o que se tem.
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jesscso 22/04/2023

Feliz Ano Velho não foi uma experiência avassaladora
Subi numa pedra e gritei:
? Aí, Gregor, vou descobrir o tesouro que você escondeu aqui embaixo, seu milionário disfarçado.
Pulei com a pose do Tio Patinhas, bati a cabeça no chão e foi aí que ouvi a melodia: biiiiiiin.

Comecei o livro gostando do jeito de Marcelo escrever e contar de modo nem um pouco formal um acontecimento tão trágico de sua vida. Realmente, sua escrita envolve bastante. Gostei das reflexões sobre a vida e o olhar de um tetraplégico sobre as injustiças do mundo dos anos 70-80. Foi, no mínimo, interessante ler um livro nacional escrito a tanto tempo. Relatos da cultura pop, rock, coisas da época... Coisas que nunca vivi.

Porém, muitas coisas nesse livro me desagradaram. Marcelo é tão liberal que me deixa desconfortável. Cenas objetificando mulheres são frequentes e tratadas com normalidade, algumas expressões que são consideradas hoje inaceitáveis são repetidas muitas vezes ao longo da narrativa. Várias vezes fechei o livro e fiquei um tempo sem ler por sentir nojo de algumas descrições. Entendo a época que o livro foi escrito e é por isso que também entendo que esse tipo de livro não é pra mim.

Li resenhas que exaltaram muito esse livro. Professores meus disseram que era um livro MUITO bom. Mas não foi essa experiência avassaladora que me venderam, não. Prefiro Crônicas para Ler na Escola (que foi o livro que me fez procurar mais de Marcelo). Não sei se vou voltar a ler mais do autor.
Maria.Clara 29/04/2023minha estante
Eu estou tendo exatamente essa mesma experiência. Já li metade do livro e fiquei pensando o porquê de falarem tão bem dele.


jesscso 01/05/2023minha estante
Vi seu histórico de leitura. É partir do ponto em que está que pra mim o livro começa a oscilar completamente. Se você se sente desconfortável com o que citei na resenha, pule essas partes. Mas te aviso: é como arrancar metade das paginas do livro :/




spoiler visualizar
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Camila 13/04/2023

Um livro que mostra uma perspectiva bem realista sobre a vida de uma pessoa que sofre um acidente.
Mostra o medo e a incerteza do futuro, mas tbm a aceitação do fato
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