Que eu seja a última

Que eu seja a última Nadia Murad




Resenhas - Que eu seja a última


33 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Emanoel 08/02/2022

Outra surpresa que me ensinou demais.
[O LIVRO TEM GATILHOS PARA VIOLÊNCIA SEXUAL]

"A minha história, contada de modo honesto e direto, é a melhor arma que eu tenho contra o terrorismo, e pretendo usá-la até que os terroristas sejam levados a julgamento".

Um daqueles livros que "engoli". Claro, fazendo várias pausas pra por as ideias no lugar e perceber que existe uma parte do planeta a qual os direitos - em pleno século 21 - são tirados por causa de sua etnia, religião e origem.

A história de Nadia é algo que eu particularmente não conhecia até ler o livro. A única coisa que me lembro foi de ver no noticiário, em algum momento de 2018, que uma mulher iraquiana havia recebido o Nobel da Paz. Não conhecia sua luta pelos direitos humanos e também não conhecia a história de violência.

Acompanho a situação do oriente médio desde que comecei a ler sobre a Primavera Árabe e o surgimento do Estado Islâmico em 2014 na guerra Síria - Iraque.

Na época em que eu estava na faculdade, Nadia e seu povo estavam sendo arrancados de sua terra pelo Estado Islâmico, que matou a maioria dos homens, mulheres mais velhas e contrabandeou as mulheres mais novas para serem escravas sexuais do califado. Nem se passava pela minha cabeça que algo assim estava acontecendo.

Os relatos sobre os estupros e agressões que Nadia e outras mulheres sofreram são aterradores. Anos depois, após sua fuga, ela a ainda ressaltar e conseguiu convencer a líderes mundiais de que aquilo foi genocídio contra o povo Iadizi - que também vim a conhecer lendo a obra.

É uma leitura importante, para entender o quanto coisas do tipo tem que acabar, pois nesse momento, o Estado Islâmico e outros grupos terroristas, continuam fazendo massacres, tirando a religião, a identidade e os lares de muitos povos do oriente médio.
comentários(0)comente



Nivia.Oliveira 23/12/2021

Nadia Murad foi encarcerada e estuprada diversas vezes por terroristas do Estado Islâmico. O motivo: se recusaram a se converter ao Islamismo. Ela experimentou a violência de não poder manter a tradição familiar, a deturpação do seu corpo, e de ser apátrida e refugiada.
Nadia Murad: pertence à tribo: Iazidis, da Cidade Kocho. Religião Iazidismo sem um livro sagrado. Era impetuosa, desde criança. Falante. Trabalho em plantação de cebola. Sonhos: ser cabelereira e lecionar História. Hoje ativista. Indicada ao prêmio Nobel da Paz.
A questão cultural: a própria família matava aquele que se convertia ou perdia a virgindade ou se tornasse uma prostituta. Nádia mesmo tinha medo de como seria recebida por sua família.
Emocionei-me com o simbolismo quando Nadia guarda consigo o documento da mãe = não apagar a existência da família Iazidis.
Eu gosto de ler livros assim, porque sempre há esperança, seja na força da vítima ou em pessoas generosas que cruzam seu caminho. Essas histórias criam em nós empatia para compreender a ideia e a cultura do outro e nos faz perceber que há muitas pessoas que sofrem mais do que nós.


site: https://www.instagram.com/niviadeoliver/?hl=pt-br
comentários(0)comente



Marcelo1145 26/10/2021

Humanidade
Sim, o que falta no mundo é humanidade. É a aceitação e respeito as diferenças. Cada ser humano vive seus demônios. Cada um sabe o que gosta e o que quer... A grande questão é aceitar e respeitar as diferenças. Isso faz o mundo ser melhor. Esse livro é bom e bem escrito. Uma pena que trata das indiferenças e desrespeito ao ser humano. Vale a pena ler para repensarmos. E as mudanças começam mesmo dentro da gente.
comentários(0)comente



Daniel Lucca 17/09/2021

EI - Extremismo Islâmico
Novamente em plena tomada do Afeganistão pelo Talibã, leio o relato de Nadia Murad sobre as atrocidades que o EI (estado islâmico) realizou na sua tomada do Iraque com a saída de Hussein, o livro não se resume ao genocídio dos Iazidis religião de minoria, mas também uma porta para se conhecer essa comunidade que vem sofrendo a séculos e que é cheia de cultura e ensinamentos.

"Quero ser a última moça no mundo com uma história como a minha"
comentários(0)comente



studies and whatever 03/03/2021

Relato emocionante
O livro mais triste que li este ano, provavelmente um dos livros mais tristes que li na minha vida. É inacreditável a forma como nós (a famigerada comunidade internacional) ainda não aprendemos com os erros do passado, e dia após dia os mesmos erros e atrocidades são repetidos
comentários(0)comente



Luciana 21/02/2021

Livro pesado, mas essencial para nos tirarmos da zona do conforto e vermos que ainda existem situações como a de Nádia em pleno século XXI. Apesar de ser uma história verídica e muito pesada, a autora consegue dar uma leveza na narrativa, que faz com que você leia o livro quase que de uma vez só. Super recomendo a leitura.
comentários(0)comente



Bensi 30/01/2021

Pesado, mas necessário.
O livro aborda a história de uma Iazidi que perde tudo, uma vez que o EI ataca sua aldeia. Por ser auto-biografia a autora é capaz de trazer toda a cultura Iazidi que é pouco conhecida e difundida no mundo. Além disso, os relatos de cárcere, assédio e, posteriormente, luta contra o EI são extremamente necessários para mostrar o poder de uma organização extremista e genocida e a força e comprometimento dos que conseguiram fugir para com o movimento oposicionista. É uma leitura pesada, mas indicaria fortemente.
comentários(0)comente



van.cazarotto 27/12/2020

Distante e recente
Um livro que me marcou profundamente. Uma história extremamente recente que fala de realidades distantes. Forte e delicado ao mesmo tempo. Fala de situações terríveis sem cair em "sensacionalismo". Não são os adjetivos que revoltam. São as situações narradas. Super recomendo a leitura
comentários(0)comente



Carolina.Marco 11/10/2020

Um livro necessário, mas não para qualquer uma.
Se você tem gatilhos com temas como abuso sexual, este livro não é para você.

A leitura de "Que eu seja a última" é triste, e faz com que nos sintamos impotentes a cada capítulo que conhecemos mais do que é vida de homens e mulheres que são torturados e desrespeitados simplesmente por serem da religião que são.

Chorei e perdi o sono com a história de Nádia e principalmente por saber que segue acontecendo com milhares de meninas, mulheres e famílias todos os dias. É um livro extremamente explicativo para que busca entender de que maneira surgiu e iniciou o EI, e como suas mentes doentias dizimam vilas e famílias.
comentários(0)comente



Vitoria Milhomes 17/09/2020

"Que eu seja a última" - releitura
Nadia teve sua vida destruída aos 21 anos. A jovem fazia parte de uma comunidade cuja religião (iazidi) era perseguida pelo Estado Islâmico. O grupo extremista invadiu a aldeia de Nadia, matando 6 de seus irmãos, sua mãe e vendendo as jovens como ela para serem escravas sexuais.
....
Em sua autobiografia, Nadia descreve em detalhes todo seu sofrimento enquanto foi prisioneira do Estado Islâmico e toda a crueldade que não só ela, como muitos outros da sua comunidade sofreram.
E uma história muito forte e tocante. É difícil ler tudo o que aconteceu com Nadia, porque, infelizmente, o genocídio é uma realidade e ela o descreve com clareza.

É uma livro muito bom, nos ensina muito e nos faz refletir sobre muitas coisas.

"Quero ser a última moça no mundo com uma história como a minha".
comentários(0)comente



25/07/2020

Biografia
Os livros baseados em histórias reais são uma preferência! Principalmente quando narram uma realidade tão diferente da nossa. As atrocidades cometidas pelo Estado Islâmico relatadas pela autora são aterrorizantes, mas a mensagem de força e superação se sobressaem. Excelente!
comentários(0)comente



@LendocomAB por Ana Bove 06/06/2020

“Escrevi esse livro para documentar os crimes cometidos contra as yazidis”, “Para que estejam por escrito, detalhadamente, as provas da tragédia e de nosso genocídio.”
Nota: 10/10

Esse livro é espetacular! Eu adoro ser confrontada por histórias reais que eu não ainda não conhecia. Está sendo muito interessante ler mais sobre o Oriente Médio e suas batalhas recentes, e a figura das mulheres nesses conflitos. Vale já deixar claro desde o começo que a Nadia não teve uma história de vida fácil, e que o livro retrata um período da sua vida que passou longe de feliz.

Nadia nasceu em 1993 na aldeia de Kocho, no Iraque, em uma família pobre, e é a mais nova entre 11 irmãos. A região do Vale do Sinjar, onde Kocho está localizada, no norte do Iraque era conhecida por ter famílias Yazidi, a religião de Nadia. Kocho era uma aldeia pequena, onde todo mundo se conhecia e frequentava as casas uns dos outros sem pedir licença para entrar e que vivia uma vida simples basicamente da lavoura e da criação de ovelhas.

Em agosto de 2014, quando a Nadia tinha 21 anos, o Estado Islâmico invadiu sua aldeia e matou 600 pessoas, incluindo seis de seus irmãos e capturou mais de 6700 mulheres Yazidi da região. Nadia começa então a narrar seus momentos como escrava do Estado Islâmico na cidade de Mossul, onde foi mantida prisioneira. Ela foi espancada, queimada com cigarros e estuprada diversas vezes, até conseguir fugir alguns meses depois.

Hoje, Nadia mora na Alemanha, onde conseguiu asilo político, e se tornou ativista dos direitos humanos e em 2018 ela ganhou o Prêmio Nobel da Paz. Nas palavras da própria Nadia, “Escrevi esse livro para documentar os crimes cometidos contra as yazidis”, “Para que estejam por escrito, detalhadamente, as provas da tragédia e de nosso genocídio.”.

site: https://instagram.com/lendocomab
comentários(0)comente



Isa 31/05/2020

Profundo
A vida de Nadia foi e é dura. Devorei as páginas do livro horrorizada e emocionada com a sua história e de muitas outras mulheres Yazidis que foram feitas de escravas pelos membros do Estado Islâmico. Eu chorei do início ao fim com os relatos de Nadia. Um livro extremamente profundo, por vezes duro de ser lido, mas essencial para entendermos mais sobre o genocídio Yazidi que aconteceu em 2014.
comentários(0)comente



Ana 25/04/2020

Que eu não seja a última
Nadia nasceu em uma Aldeia no Iraque, em uma família Iazidi que é vista pelos xiitas e sunitas como ?infiéis sem religião.? Nádia narra a história da sua família, infância na Aldeia e seus sonhos.
Porém, chega o estado islâmico e acaba com o sonhos dos Iadiz, homens e mulheres. E ela, por se tratar de uma acaba virando escrava sexual do estado islâmico. Nádia narra a trajetória dela durante o período em que viveu em cárcere e como conseguiu fugir. Hoje, uma das maiores ativistas do mundo na luta contra os extremistas.

Livro recomendadíssimo, história pesada porém necessária de ser lida.
comentários(0)comente



Beta Oliveira 19/04/2020

Um livro que compartilha a dor de sobreviver ao extermínio do povo, à perda das pessoas que ama e da comunidade onde cresceu, à violência física, moral, psicológica.

Tudo que disser aqui é pouco diante do que Nadia passou e sobreviveu para contar ao mundo. Dói muito em quem lê, mas precisamos conhecer histórias como a de Nadia para que não se repitam.

Precisamos conhecer para mostrar o quanto ainda precisamos evoluir e respeitar as mulheres, sem diferenciá-las por crença, idade, aparência, profissão. Dar voz à dor das iazidis que viram familiares serem mortos, suas comunidades dizimadas e garantir que elas sigam em frente, com a devida justiça. Leiam sobre elas, reflitam e compartilhem.

O texto completo está no Literatura de Mulherzinha.

site: https://www.literaturademulherzinha.com.br/2020/03/cap-1668-que-eu-seja-ultima-minha.html
comentários(0)comente



33 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR