Coisa de menina?

Coisa de menina? Contardo Calligaris
Maria Lucia Homem




Resenhas -


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Mawkitas 02/04/2022

É impressionante como pode caber tantas informações e provocações pertinentes num livro tão pequeno! Pra quem quer pensar em feminismo, gênero, maternidade, masculino e feminino de uma forma realmente crítica e fora da caixa, esse livro é super indicado. Consegue ser inovador mesmo entre tantos livros que vêm sendo lançados no mercado abordando esses temas.
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Gabbie 09/03/2022

Não se engane pelo tamanho
Apesar de ser um livro pequeno, ela possui com conteúdo denso e que deve ser lindo com calma para ser possível absorver tudo que ele trás.

O texto vem em forma de diálogo, o que o torna dinâmico e trás um clima de debate, mas assim de uma conversa informal entre um casal de intelectuais.

Esse livro está fora da minha zona de conforto, e por isso que provavelmente tive um pouco de estranhamento. Pretendo ler novamente em breve.
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emilymendes 01/02/2022

o livro é em formato de diálogo, como um debate, não é meu estilo de leitura por isso encontrei uma certa dificuldade em ler, mas o conteúdo faz valer a pena!
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Frauboll 28/06/2021

Felizmente é um livro curto?
Acho que o livro já começa equivocado pelo título. Não é bem uma conversa, é mais um monólogo à dois, já que os autores concordam em praticamente tudo. Além disso, eles têm uma visão demasiado simplista sobre diversas questões como religião e família, por exemplo. Fica claro pelas posições dos autores que eles estão à esquerda do espectro político, do lado chamado ?progressista?, o que não seria necessariamente um demérito, se isso fosse explicitado, mas ao invés disso, os autores colocam suas posições como as únicas possíveis, qualificando posições conservadoras como ignorantes e retrógradas. Como leitora, fiquei ofendida. A linguagem rebuscada do livro esconde a pobreza das ideias. Não recomendo.
Joo 15/10/2022minha estante
Que pena que foi essa sua conclusão. Achei um livro muito aberto, sem grandes imposições, explicitando as contradições do debate feminista atual sobre aborto, desejo, objetificação, tudo isso com referências literárias e históricas para criar uma ideia coesa da formação do feminino desde a Grécia Antiga... Eles estão à esquerda, mas ao mesmo não se limitam à uma cartilha ideológica, o que pode nos ensinar muito...




Igor.Banin 01/05/2021

Necessário
Diálogo fluido sobre temas chaves nos dias de hoje. Caiu como uma luva no momento.
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ianaag 26/04/2021

gigante
Um diálogo claro entre dois grandes psicanalistas, levantando questionamentos pertinentes. As concordâncias e diversidades entre os autores foram enriquecedoras para mim, me trazendo reflexões, construções e principalmente, desconstruções.
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Gabriel 10/04/2021

''Nós temos medo do corpo. Nós o vemos como lugar da degenerescência, da mortalidade e do descontrole.'' - Maria Homem
O livro apresenta inúmeras reflexões extremamente relevantes para qualquer um que esteja interessado em refletir sobre o feminino e os feminismos que vemos ganhando cada vez mais espaço.

Contardo e Maria destrincham as raízes da repressão contra o desejo sexual feminino, da lamentável cisão que coloca a mulher entre dois extremos: a mãe (a santa, sem qualquer desejo sexual ou autonomia) e a puta (a lasciva, degradada, presa aos prazeres do corpo), mostrando o quanto essas construções históricas geraram não apenas uma repressão contra o desejo feminino mas também um verdadeiro ódio contra as mulheres. Embora a igreja tenha tido papel importante na germinação desse ódio ao feminino, o recalque a tudo que diz respeito ao corpo e ao desejo é bem mais antigo, vindo ao menos desde os tempos platônicos. Será mesmo que corpo e alma estão separados? Por que queremos salvar um para condenar o outro?

Os dois psicanalistas perpassam por outros pontos bastante relevantes e debatidos, como a maternidade como suposta vocação natural da mulher, o papel da família como instrumento de reprodução social da narrativa dominante e até mesmo a ''mercantilização'' da questão transgênera, com o mercado cada vez mais interessado em oferecer opções para que pessoas possam modificar seus corpos biológicos a bel-prazer, não por bondade, mas por interesses econômicos e as possíveis consequências que podem derivar disso no futuro. Será que essa singularidade de corpos é totalmente positiva? Ou esse grau de liberdade cada vez maior, de um mundo onde nosso corpo biológico é apenas um ponto de partida e podemos ser o que quisermos, do jeito que quisermos, modificando não apenas o formato de um nariz ou dos lábios mas o próprio sexo, irá nos gerar ainda mais angústia?

Recheado de provocações das mais interessantes, Contardo e Maria não fogem de polêmicas, como nos últimos capítulos, onde tratam da objetificação inerente ao desejo e ato sexual, bem como das fantasias mais obscuras que por vezes tentamos esconder até nós mesmos quando o assunto é sexo. Isso, claro, sempre voltado ao corpo e aos desejos da mulher.

Ainda que se trate de um diálogo, o livro é rico em conteúdo, com vasta fundamentação histórica e psicanalítica, além de referências que vão da filosofia a literatura. Vale a pena ser lido por qualquer um que esteja disposto a escutar e se questionar sobre problemáticas históricas, que vem sendo descontruídas a cada dia e que constantemente tomam conta do debate público.
Samuel 10/04/2021minha estante
Resenha linda!! já quero ainda mais ler esse livro


Gabriel 10/04/2021minha estante
Obrigado, Samuel. Leia sim, vale muito a pena. É bastante provocativo e possui ótimas ideias. Abs.




Mariana.Guimaraes 03/04/2021

Excepcional
Nunca um livro movimentou tanto a minha percepção do feminino diante do mundo, é um incômodo necessário. Recomendo a todos, mulheres e homens.
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pmlmcd 09/03/2021

ave maria homem, cheia de graca eh o caralho
Essencial para que possamos desconstruir o pensamento de que o lugar de fala só se aplica aquele grupo "vitimizado", você pode falar sobre qualquer assunto, desde que você respeite o outro sobre quem você está falando. Precisa de disposição pra sair da sua zona de conforto com esse livro, porque, como a própria Maria Homem diz "tô provocando", ela realmente provoca e MUITO, tanto é que tomei um choque no último capítulo sobre algo meu que realmente não esperava, inclusive recomendo ficar super atento sobre esse capítulo "Limites entre o gozo e o assédio". Bom, o Contardo é excelente, confesso que quando comprei o livro, cheguei a pensar "hmmm, um homem dialogando sobre nós, mulheres" e ele fala tão bem quanto algumas e com certeza até melhor.

Vejo muita gente dizendo que a escrita/vocabulário do livro é de fácil acesso/interpretação, mas não é, pelo menos não foi pra mim, principalmente as palavrinhas que conhecemos e acreditamos que nós sabemos o sentido delas.
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Graciela 12/02/2021

Não só para meninas
Livro denso com bastante conteúdo e excelentes debatedores da atualidade. Leitura difícil mas gratificante.
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Lucas 27/01/2021

Boas provocações
Não é um livro teórico e nem tenta ser. Ele quer provocar, fazer a gente pensar.
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Leonardo.Wild 15/01/2021

Necessário
A transcrição de uma conserva que convida o leitor a se incomodar com a cena que assiste montar sobre seus olhos. A intimidade assombrosa que qualquer conversa íntima haveria de ter, sobre as vistas de espectadores tão atentos.
Essa obra é um grande convite para o aprofundamento em vários temas da atualidade, tendo como guias, dois excelentes analistas que fizeram nome pelo seus conhecimentos, mas sobre tudo sua maneira de conversar tentar traduzir temas tão complexos.
O livro é montado e carregado disso, uma
profunda delicadeza que chega a ser violenta por comentários bastante ácidos ou ?polêmicos? que surgem ali ou aqui.
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HosanaMicelli 07/12/2020

Recomendo
Livro pequeno, leitura fácil e temas bastante pertinentes.
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Kelle Patricia 20/09/2020

É uma conversa/diálogo ou se preferirem um bate papo entre dois amigos psicanalistas. A temática gira em torno da figura do feminino (sexo, gozo, sexualidade, gênero, feminismo, maternidade, feminicidio e machismo). Amei!!!
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