Resenhas -

Nayara 03/09/2020

Coisa de menina? - Nota [8,10]
A proposta do livro de ser um debate entre dois gênios da psicanálise é uma inovação incrível. Um exemplo de debate em prol da troca, do conhecimento, e não de ressentimento, tão em voga atualmente. Quem consegue debater um assunto sem um sair chateado ou com raiva hoje em dia?

O formato (apenas o formato) nos lembra os diálogos de Platão, mas os assuntos de nada tem a ver com eles. Não é dialética, é conversa, é troca. Aqui é debatido temas atuais pertinentes para a mulher.

A leitura vale a pena. Para mim, vale a pena estar na minha mesa de cabeceira.

valmirlins 09/02/2020

Provocativo e interessante
e quando eu penso que já sabia o suficiente pra encabeçar debates de gênero, vem essa publicação e me dá uma torcida de pescoço pra entender que ainda há muito o que se discutir. eu já conhecia algumas publicações dos dois autores, tenho ?cartas a um jovem terapeuta?, de calligaris, como um dos livros favoritos da vida, mas vê-los nesse amplo debate sobre gênero, sexualidade e feminismo foi de um efeito arrebatador. eu nem quero dar spoiler porque se trata de uma publicação absolutamente necessária, onde o leitor precisa fazer-se o mais neutro possível para processar as provocações fundamentais que os dois psicanalistas fazem sobre temas que a gente até então suspeitava ter opinião muito bem formada sobre. meus caros, que privilégio! um agradecimento especial a @alinegoespanda que, mais uma vez, me abriu espaço pra uma leitura avassaladora.

Renan 16/10/2019

Ótimo livro, é curto mas com um conteúdo denso, reflexões prazerosas sobre temas muito importantes!
O livro faz parte da série papirus debates, e reúne os dois grandes psicanalistas Maria Homem e Contardo Calligaris que debatem a fim de promover uma reflexão sobre o feminino.
Com um vasto repertório cultural, experiência clínica e acadêmica eles refletem sobre temas como gênero, sexualidade, maternidade e feminismo.
Rico em autenticidade, mas também em referências e citações, o curto livro nos faz mergulhar de cabeça em nossa história e na contemporaneidade e propaga brilhantemente um despertar de alguns delírios coletivos, e individuais.