As bruxas da noite

As bruxas da noite Ritanna Armeni




Resenhas - Bruxas da Noite


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Cris 21/06/2022

Mulheres, coragem e resiliência
"As bruxas assim me faziam pensar os livros - não tinham sido vítimas da história; ao contrário, haviam assumido um papel de primeira importância; tinham feito da guerra uma oportunidade de emancipação; tinham aproveitado o conflito para ampliar a própria esfera de liberdade." Pág. 18

“As bruxas da noite” é um livro biográfico, porém escrito em forma de romance.

A autora italiana narra neste livro as memórias da última bruxa da noite ainda viva na época das entrevistas para a elaboração deste livro: Irina Rakobolskaya. Irina fez parte do 588º Regimento de Bombardeio Aéreo Soviético durante a Segunda Guerra Mundial. E o que este Regimento tinha de especial? Era composto exclusivamente por mulheres.

Nunca ouviu falar nesta história? Pois é, eu também não. E este é um dos motivos que me fez ficar interessada em ler este livro, e também é um dos questionamentos apontados pela autora, como pode uma história tão incrível como a destas mulheres não ser mais conhecida e contada por aí?

O fato é que estas mulheres marcaram história e foram muito importantes na guerra contra os nazistas. Elas enfrentaram o preconceito e o machismo entre os próprios colegas da aviação. Dirigiam aviões pequenos e com pouca segurança, enfrentavam baixíssimas temperaturas com uniformes inadequados e não tiveram o devido reconhecimento de sua nação, mesmo após a Guerra, na verdade, principalmente após a Guerra.

Eu gostei muito da narrativa da autora, que teve muita sensibilidade em contar esta história. As memórias de Irina são cheias de detalhes, muito emocionantes e admiráveis. Apesar de demonstrar um grande amor e fervor por sua pátria, ao longo da narrativa, percebemos que ela não romantizou a guerra e soube reconhecer também os pecados cometidos por seus conterrâneos.

Fiquei muito impressionada com a coragem destas mulheres, muitas eram bem jovens na época, e muitas tão pequeninas, que mal conseguiam pilotar os aviões. Independente de que lado da Guerra elas lutaram, sua história merece ser conhecida, valoriazada e admirada pelo exemplo de força e resiliência que demonstraram.


“Basta um pedaço de chocolate, um cigarro e um copinho de vodca para a guerra se afastar por alguns minutos.” Págs. 170-171



site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
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Vanessapnasc 17/04/2022

Livro saudoso
É um livro maravilhoso! Estamos falando de um livro sobre guerra e a narrativa da qual a escritora propõe é gostosa.
A transição entre as linhas temporais são fluidas, não fiquei confusa em nenhum momento o que é raro.
O livro é envolvente, a conexão com os personagens é natural e genuína. Aborda os aspectos femininos que toda mulher luta cotidianamente com o machismo estrutural e é tratado com leveza e força.
A união e sororidade entre o regimento 588 é linda!
Agradeço a autora deste livro por não deixar mais uma história fantástica de mulheres incríveis ser apagada.
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ffernandorl 02/03/2021

Escute com calma a canção da última Bruxa da Noite
Ritanna Armeni escreve com cuidado e respeito uma obra que traz luz a um evento da história da humanidade que não recebeu seu devido crédito, um evento relatado lucidamente por Irina Rakobolskaya, a última bruxa viva e tão autora desta obra quanto a própria Ritanna Armeni.
Com cuidado a obra mostra a guerra sem romantizá-la, e mesmo assim, sem deixar de destacar a força do 588° Regimento de Bombardeiros Noturnos, o Regimento das Bruxas.
A guerra deveria ser um lugar para ninguém, algo que nunca deveria existir, um evento que atinge a todos. Em seu relato, Irina não deixa de relatar as dores e eventos abomináveis da guerra.
A obra tem grande poder feminista, e me faz pensar que seria uma excelente obra para pré-adolescentes, ainda mais meninas, que precisam crescer sabendo que "As mulheres são capazes de tudo".
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Talita Hanna Cabral 08/02/2021

O destemido jeito feminino
Ritana Armeni traz para nós, leitores, as memórias de Irina Rakobolskaja, que aos 96 anos descreve as experiências do regimento 588 com primor. Fazer um levantamento com base em apenas um relato pode incomodar aos filhos de Clio (historiadores), mas Irina sempre tem algo material que comprova sua narrativa. Enfrentaram todos os dessabores da guerra e as desconfianças e chacota dos homens, mas deixaram um legado belíssimo.
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VdeVeruska 04/02/2021

AS MULHERES PODEM TUDO!
O livro mostra a força e determinação das mulheres em momentos difíceis...As bruxas da noite (Nachthexen), foram essenciais durante a 2º guerra mundial. Jovens estudantes (em sua maioria) se voluntariaram para combater o inimigo que avançava conquistando território dia a dia. Organizada pela condecorada piloto Mikhailovna Raskova criaram o Grupo de Aviação Especial Feminino do 588º Regimento de Bombardeiros Notários.
A história é contata através de entrevistas com a última bruxa viva (Irina Rakobolskaya) e mostra as dificuldades técnicas (os aviões não possuíam radar e nem compartimento grande o suficiente para pudessem voar equipadas de paraquedas) e principalmente o preconceito por serem mulheres pois na visão masculina de muitos homens elas não poderiam ser tão boas pilotos como eles próprios e estavam ali apenas por capricho, seu lugar deveria ser em casa cuidando da família.
Foi pilotando exclusivamente à noite (para que não fossem rastreadas pelos Alemães), que essas mulheres fizeram a diferença. Os alemães não entendiam o que acontecia durante a noite pois viam seus acampamentos serem destruídos por uma força até então invisível. As perdas nos acampamentos alemães foram tão grandes que feriram o ego alemão, a ponto de se tornarem uma obsessão entre os inimigos nazistas a caça às bruxas da noite.
A importância dessas mulheres na guerra não deveria cair no esquecimento, porem assim como em outras histórias onde existe a participação feminina, as mulheres acabam sempre sendo deixadas de lado após o fim da guerra no qual lutaram tão bravamente sofrendo perdas iguais aos regimentos masculinos.
A pergunta que fica é: como voltar para casa e levar uma vida “normal” de dona de casa, sabendo que um dia você foi a Bruxa da Noite?
Livro maravilhoso, interessantíssimo. Leiam sem medo e aprendam que: As mulheres podem tudo!
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brenda 22/01/2021

Uma verdadeira aula de história que deveria ser contada sempre. Não sabia dessa história, e me entristeceu saber que muitos não davam o devido reconhecimento para as Nachthexen.
Espero que muitos possam ler esse livro e tomar conhecimento do que realmente aconteceu na Segunda Guerra.
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Marisol 04/01/2021

Que livro incrível
Eu nunca havia visto uma produção sobre Segunda Guerra Mundial cujos combatentes protagonistas eram mulheres. Em “As bruxas da noite – A história não contada do Regimento Aéreo Feminino Russo durante a Segunda Guerra Mundial” (@editoraseoman), a jornalista Ritanna Armeni entrevistou a última bruxa viva, Irina Rakobolskaya, comandante do regimento 588 e chefe de equipe.

Foram diversas tardes na casa de Irina ouvindo as histórias, vendo fotos, livros, mapas. As conversas renderam uma breve amizade, alguns chás, tortas e frutas. Pelos capítulos, a história é brevemente interrompida com relatos desse período de entrevista que, sem dúvida, colaboraram na composição da obra (o leitor facilmente pode discerni-los porque estão em itálico). Com sensibilidade e uma linguagem objetiva e clara, Ritanna reporta as dificuldades e coragem dessas bruxas; foram assim apelidadas pelos nazistas porque se tornaram temidas, mesmo usando equipamentos menos modernos que os dos homens.

A jornalista descreve como foi ouvir Irina: “Nele [o relato] se encontram os sentimentos, o sofrimento e o luto, mas também a pátria, o socialismo, a disciplina e a vitória; o patriotismo, mas também a ironia; a raiva junto com a sabedoria. Nele se encontra a amizade. E, muito forte, o impulso à conquista da igualdade com o homem, tão desejada que leva à escolha de morrer para obtê-la – e isso não é retórica”. Portanto, a obra é voltada para o olhar de Irina e de suas amigas soldadas, por meio de cartas deixadas escritas por elas.
Além da dificuldade que elas enfrentaram para conquistar o respeito e de verem muitas morrendo em combate, as que sobreviveram à guerra se viram diante do desprezo por parte do governo da Rússia – não foram aceitas para prosseguirem como aviadoras depois. Refizeram a vida, assim como Irina, que voltou a estudar física e se tornou uma professora-adjunta na Universidade Estatal de Moscou.

O esquecimento na história foi, então, inevitável. E graças ao trabalho de Ritanna, o mundo pode conhecer um pouco mais sobre a Segunda Guerra Mundial sob o ponto de vista do regimento feminino.

site: https://www.instagram.com/marisoldeandrade/
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Ingrid Bays 04/01/2021

"Confirmava-me que as mulheres podem ser traídas pela história, mesmo quando dela participaram ativamente e contribuíram para dar-lhe um rumo"
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Amanda.Monteiro 26/12/2020

Precisamos dar voz as mulheres que fizeram história!

“Depois de tanta resistência para serem acolhidas entre as fileiras do Exército Vermelho, agora se pede o impossível a essas moças. E cada uma delas responde como pode, dando tudo de si.”

Ler esse livro foi um mix de admiração, inspiração e revolta. Não revolta com as protagonistas de todo o enredo, mas com os infames que ousaram esconder toda a trajetória de mulheres incríveis que deram o sangue e tudo o que tinham para defender a pátria durante a Segunda Guerra.

Desde o começo da narrativa acompanhamos os relatos reais de Irina, uma das “bruxas da noite” que fez parte de um Regimento Aéreo feminino durante a guerra, contando tudo o que viveu. Ver o que essas mulheres tiveram que passar é impressionante. Detalhe: desde o princípio elas não se alistaram no exército por obrigação (como muitos homens) e sim, por comprometimento e amor a pátria. Isso já nos mostra logo de cara o quanto estavam dispostas a até morrer pelo seu país.

Claro que encontraram muitos obstáculos em um ambiente extremamente machista e julgador que era a guerra. Mas é repulsivo ver que as autoridades russas, por um lado, souberam contar com a ajuda do Regimento feminino quando o pau tava comendo na guerra e os machos não tavam dando conta. Mas por outro, quando as mulheres apenas queriam ser reconhecidas e continuar com sua participação nessa vida militar, as autoridades não quiseram mais que elas se envolvessem em nada do tipo. Aff, fala sério.

As histórias das mulheres precisam ser ouvidas, as vozes dessas mulheres DEVEM ser ouvidas. Temos papéis importantes ao longo da história que muitas vezes são esquecidos ou não contados por conta desse machismo estrutural que insiste em nos calar. Obrigada Ritanna Armeni (autora) por nos fazer conhecer essa história fantástica e espero que assim, as bruxas nunca sejam esquecidas. Que exemplo! que livro!
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Paulinha 06/09/2022

As mulheres são capazes de tudo
Amei o livro, me prendeu muito, li em dois dias.
Todo mundo precisa ler, a história das bruxas da noite não pode morrer.
É muito triste como a história negligência as mulheres, como a Rússia não valorizou essas guerreiras. Antes de ler o livro eu nunca tinha ouvido falar delas... triste
Termino o livro chorando, pq não é um final feliz, mas é inspirador
As bruxas da noite foram perfeitas
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Sabrina 18/07/2020

Mulheres são bruxas!
Torci para as bruxas. Vibrei com as conquistas. Chorei com as perdas.

Aparentemente mesmo em uma guerra as mulheres estão limitadas a um papel, um modelo pré determinado de como devem - e podem - agir e se portar (mais ainda o que NÃO devem).
Imagina sem guerra então?

Um relato incrível de mulheres que lutaram não somente contra uma invasão do país, mas contra o preconceito e a hostilidade dos homens compatriotas.

Eu imagino quantas histórias de mulheres - e seus feitos - se perderam aos longo dos anos por uma história feita e descrita pelo homens.

Que todas as bruxas vivam eternamente.
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Ligia.Carvalho 16/07/2020

Mulheres na guerra
A história não contada de um regimento aéreo russo 100% feminino.
A obra reconstrói a trajetória das aviadoras do 588º Regimento de Bombardeio Aéreo Noturno Soviético, que, ao todo, realizaram mais de 23 mil vôos noturnos em 1100 noites de intensos ataques.
Para escrever sua narrativa, Ritanna Armeni entrevistou a última aviadora viva, Irina Rakobolskaja, hoje com 96 anos. A jornalista deixa bem claro em sua obra a importância dessas mulheres durante as batalhas contra o Terceiro Reich.
"As mulheres podem tudo".

Leitura fluida e cativante.
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Marcele 09/07/2020

Que mulheres sensacionais
O livro relata a história de um grupo de mulheres que foram para a linha de frente na segunda guerra mundial para defender a Rússia socialista e fizeram isso de cima de seus aviões. O mais importante é que fizeram por amor, necessidade de provar o valor e a força feminina! Linda história que deveria ser mais difundida é falada!
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Bruna Chaves 03/07/2020

Leitura muito fluída e que traz muitas emoções, apesar de ser um livro curto. Quantas histórias como esta existem e que não chegam ao conhecimento do público?
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Regina Negreti Adv 22/06/2020

Uma biografia sobre a força das mulheres
Trata-se da biografia de um regimento soviético formado somente por mulheres aviadoras da segunda guerra mundial.

Um livro que retrata de forma jornalística o cotidiano das mulheres na guerra em frente de ataque. Cita os preconceitos e o quão inferiorizadas eram por conta do gênero, mas que no fim ?uma mulher é capaz de tudo!? (Esse era o lema das bruxas da noite - apelido dado por serem aviadoras de aviões pequenos, onde suas missões eram atacar os alemães à noite).
Livro bem fluido e envolvente! Adorei conhecer essa história pouquíssimo falada.
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