Silvestre

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Resenhas - Silvestre


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clayci 03/01/2020

Vale a pena conhecer a história
Ao começar a leitura, somos imersos em meio a ambientes naturais e de floresta, tudo para que experimentemos como seria a sensação de estar caminhando por uma. Cercado de animais silvestres, com predadores e presas por todos os lados, o tempo todo. O cheiro de terra molhada, o som do vento nas folhagens, os ruídos e também o silêncio da floresta. Tudo isso nos é apresentado. Mas também nos é apresentado o homem. Um ser diferente que teima ser o ponto fora da curva da natural.

O homem caminha e deixa sua marca. O homem interfere e age sobre a floresta e os ambientes naturais. O homem, repleto de selvageria, que a despeja toda de uma vez sobre a natureza. Esse tipo de homem que nos é apresentado também. A partir daí o autor começa a construir sua narrativa embasada em dois pilares: o da escrita concisa e o das imagens e figuras que comporão a transmissão de ideias que quer apresentar. Todavia, estes dois pilares se conversam, interagem e afetam um ao outro. Às vezes as imagens nos chamam mais a atenção, em outras, a escrita é o foco principal.

Além disso é preciso ter muita atenção nas mensagens que estão sendo transmitidas ali. A leitura pode parecer simples, ou até algo bobo, justamente por ter pouco texto. Mas são nessas estruturas minimalistas que mais precisamos prestar atenção. O conteúdo que carregam vai muito além daquilo que estamos vendo ali. Precisamos raciocinar, mas também ter olhos e sentidos apurados, muitas vezes tentar aplicar a compreensão da histórias por uma perspectiva de leis naturais.

Consequentemente perceberemos alguns contrapontos apresentados pelo autor, que no meu ver, seriam o ponto principal do conteúdo de Silvestre. Você certamente tentará compreender porque um homem idoso que vive isolado numa floresta está naquela situação. Você certamente tentará achar uma resposta racional para o fato dele receber tantas figuras estranhas, fantasiosas e sobrenaturais em sua casa. Bem como o porquê de estar dialogando com elas. E o pior de tudo será quando você chegar ao auge do livro e tentar compreender racionalmente o que está se passando e processar tudo aquilo que está vendo.

Estranho, não é? Mas foi assim que me senti lendo Silvestre. Ele te cutuca, ele busca seu lado natural, porque seu lado humano racional não conseguirá se encaixar ali. Você tentará organizar as narrativas, os capítulos e os diálogos. Buscará incessantemente por um sentido racional das coisas, e não irá encontrar. Isso poderá até te causar raiva ou então tamanho estranhamento que lhe faria querer atacar o livro longe ou fugir dele. Precisará parar para respirar.

Eu recomendo a leitura de Silvestre, mas recomendo também cautela. Não o deixe de lado se em algum momento lhe causar estranhamento ( e certamente o vai) e nem se lhe causar a sensação de que não faz o menor sentido. Procure esmiuçar as ideias, veja as coisas por um lado mais natural, das leis naturais e atente-se ao senhor idoso que mora isolado na floresta. A leitura poderá lhe mostrar muito mais do que apenas gravuras muito bem feitas e sketches impactantes.
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Paulo 26/04/2020

Silvestre é uma experiência bem diferente. Wagner William nos coloca em um cenário no meio de uma floresta repleto de criaturas sobrenaturais as mais diversas ao mesmo tempo em que nos faz pensar sobre quem somos. Qual é a engrenagem que nos faz funcionar? O que é a real natureza humana? Em uma HQ linda e poética, ele passa do belo e magnífico ao grotesco e monstruoso em um piscar de olhos. Sem dúvida alguma foi uma das melhores HQs que saíram em 2019 e só prova o talento do autor. Daqueles quadrinhos que servem como vitrine para você curtir alguém e se tornar fã eterno.

Vou tentar falar um pouco sobre a história, mas acreditem que isso não será uma tarefa simples. Temos três narrativas que são interligadas e tem alguma sequência específica. Mas, é possível lê-las de forma independente. Na primeira parte, nos familiarizamos com aquele que vai ser uma espécie de protagonista da história, o caçador. Vemos sua rotina diária em busca de alimento e o quanto ele precisa se preparar e superar as dificuldades que são impostas pela mãe natureza. Esta pode ser bondosa e bela, mas também cruel e demoníaca. Os desígnios da natureza não são compreendidos pelo homem. A segunda narrativa começa com o caçador preparando uma torta que lhe foi ensinada por sua mãe. Quando a torta fica pronta todo tipo de divindade que tem a ver com a natureza chega na casa do caçador e ele procura repartir a torta com o maior número possível deles. Na última vemos uma inversão no que é contado na segunda história, e é uma espécie de orgia desenfreada de violência e sangue.

A arte do Wagner é linda. É preciso destacar que o Wagner é um ilustrador, então a maneira como ele concebe suas páginas pode parecer diferente do que você está acostumado. Ele enxerga as páginas como um todo e mesmo o letreiramento faz parte do cenário. Até o tipo de fonte que foi empregado naquele momento pode causar um efeito no leitor: uma letra mais correta implica uma pesquisa, algo manual denota um relato pessoal, uma letra macabra pode indicar um personagem com medo. A arte é pintada o que produz alguns efeitos magníficos. Mesmo páginas simples são obras de arte nas mãos do Wagner. Tem algumas páginas inteiras que são algo de outro mundo. Tem uma em especial lá pela terceira parte que mostra uma página inteira com vísceras que é arrepiante. Daquele tipo que te faz ficar horrorizado e maravilhado ao mesmo tempo em como ele foi capaz de fazer aquilo.

Algo importante de se destacar antes de passarmos aos temas abordados é em como arte e roteiro conversam entre si. Nos últimos tempos eu aprendi a curtir silêncios mais do que enormes caixas de texto. Admito que isso se deu muito por causa do Chabouté (leiam a minha matéria sobre Um Pedaço de Madeira e Aço) e a gente acaba aprendendo a ler mais os quadros propriamente ditos. A terceira parte é aquela que possui menos texto (em contraste com a primeira) e teoricamente passaria mais rápido. Me peguei passando minutos contemplando os quadros e retirando interpretações do que eu estava vendo. Ou seja, Silvestre é também uma HQ repleta de símbolos e metáforas. O roteiro conversa com a arte e vice-versa.

O ser humano está ilustrado na figura do caçador. Como se trata de uma HQ que trabalha muito os símbolos e as metáforas por trás deles, algumas interpretações são possíveis. Por exemplo, podemos especular que os três capítulos representariam o desenvolvimento da humanidade dos dias antigos até hoje. No primeiro capítulo o homem estaria descobrindo como dominar a natureza. Isso seria representado pelo caçador indo atrás da sua rara caça e ao longo do caminho ele vai nos mostrando pequenas lendas que representariam o conhecimento acumulado pelo ser humano até aquele momento. O segundo capítulo seria a era dos deuses quando os homens buscavam o favor deles de forma a alcançar benefícios. O ato de oferecer uma torta a eles representaria algum tipo de sacrifício ritual em troca do favor divino. Já o terceiro capítulo poderia ser interpretado de duas formas: ou representaria a vitória do monoteísmo sobre as religiões antigas (e aí o caçador poderia ser interpretado como o filho do Deus cristão) ou o crepúsculo dos deuses, quando o homem perde a fé nas divindades sobrenaturais.

Wagner pesquisou bem uma variedade de culturas, representadas por diversos panteões presentes na narrativa. Temos deuses védicos, pagãos, norte-americanos e até alguns representando a cultura brasileira como o curupira e a mula-sem-cabeça. Apesar do clima inicial de harmonia e união, logo reparamos como os deuses antigos não são nem um pouco amistosos. Algumas cenas bem estranhas vão se sucedendo uma atrás da outra e vão construindo o clima para o que viria a seguir. Não confundir os deuses representados pelo autor com seres amistosos e justos. Nesse sentido, temos toda a selvageria por trás de suas ações, ou situações que nem sempre saem como o esperado inicialmente. Alguns são malignos e cruéis, outros são trapaceiros.

Silvestre é um trabalho sensacional que eu só consigo encontrar uma palavra para descrevê-lo: visceral. E é isso o que vamos ver nas páginas que mostram o talento como pintor de Wagner Willian em que algumas cenas brilham com vida saída da tinta a óleo usada na composição delas. A narrativa exige um pouco mais do leitor e vai revelando detalhes e camadas que em uma primeira leitura não são tão perceptíveis. Mas, à medida em que nos sentamos e remoemos aquilo que foi lido, conseguimos fazer os links. Eu adorei o trabalho do autor e quero ler mais coisas dele.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Danilo 08/07/2020

Visceralidade com conteúdo
Fiz a leitura dessa HQ (e/ou Livro Ilustrado)numa tacada só, pois a história é muito instigante.
Pelos materiais que andei vendo na internet, já ter lido outros trabalhos do autor tende a enriquecer a trama, mas é uma história fechada em si, portanto não ter esse background não atrapalhará em nada a leitura e o entendimento (ou melhor, interpretação) da obra.
O livro em determinado momento se torna algo catártico, não preciso dizer o que ocorre pois quem ler esta obra saberá exatamente de qual momento estou falando, e pelo fato de o autor se chamar Wagner, me veio à mente o Maestro Wagner, que compôs A Cavalgada das Valquírias, e olha, colocar esta música para tocar durante a leitura desse momento foi muito bom, fez o momento se tornar apoteótico.
A arte dessa HQ tem uma personalidade bem própria e condiz totalmente com a narrativa,apesar disso, me incomodou o artista ter pesado a mão no abstrato de algumas cenas onde os personagens executavam ações, isso me tirava da imersão em que eu estava na história para tentar compreender o que os personagens estavam fazendo em cena. Não é algo que vá prejudicar a experiência, mas eu gostaria de um pouquinho menos de poluição visual em certas passagens.
No mais, é com certeza uma obra que merece ser vista, literatura nacional que foge do nosso convencional e nos deixa muito instigados a querer saber mais sobre aqueles seres, aquela floresta, todo aquele universo.
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Rech_ 03/01/2023

A Floresta me veste
Uma palavra que resume esse livro é *beleza*
As artes possuem uma beleza profunda e tocante, mas para mim não funcionou a forma como foi disposta a história em sua totalidade, por vezes demorava para decifrar as palavras, no entanto houve momentos em que queria adentrar aquela floresta e observar aqueles seres
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Otavio113 01/05/2024

Silvestre
As ilustrações são maravilhosas, a fonte em alguns momentos dificultava a leitura, gostei da história mesmo ficando ???? Durante muitas partes
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Luan 21/09/2020

Caça indomável.
Um desconhecido caçador vive sozinho numa floresta e enfrenta dificuldades ao envelhecer por não possuir a mesma condição de outrora para sobreviver neste ambiente selvático. A relação deste senhor com a fauna e flora da região é bastante sinuosa. Certa vez, este homem decidiu fazer uma torta e, após leva-la ao forno, o bom cheiro do alimento alastrou-se pelo ar atraindo inúmeras criaturas que seguiram fissuradas o rastro da fumaça.
Está é a premissa de Silvestre, provavelmente o melhor trabalho de Wagner Willian. Uma obra-prima - e qualquer detalhe a mais sobre o que será encontrado no livro poderá afetar a experiência do leitor - pois desde as pinceladas em óleo sobre tela até à construção dimensional do espaço, tudo foi projetado com o propósito de causar diversos sentimentos e sensações distintas. Tudo em função da percepção e interpretação de cada pessoa. É uma obra experimental, portanto, seu significado será único em cada análise. Mesmo que a narrativa seja cronológica, a compreensão dos motivos e porquês são abstratos.
Com uma áurea mística e selvagem, Wagner desenvolve inúmeros personagens folclóricos das mais variadas culturas ao redor do mundo, que rumam ao encontro do velho e sua torta para uma inusitada reunião de divindades e seres bestiais. Exercendo diversas homenagens e releituras de grandes seres mitológicos, sua narrativa gráfica onírica é imersiva e ousada ao mesclar estilos, fluindo de técnicas expressionistas, explorando a intensidade e violência dos traços e cores quentes, ao passo que também trabalha com conceitos realistas e impressionistas, com ênfase nas paisagens e animais, utilizando tons sóbrios e cores mais frias – também há influencias barrocas e renascentistas, mas em menor escala.
A produção artística de Silvestre é indomável, ambígua e misteriosa, repleta de sólidas questões filosóficas. A finitude, o simbolismo, a morte no sentido literal e metafórico, estão manifestadas nessa fábula de criação brasileira. O caçador que aponta seu rifle sem misericórdia, vê a velhice lhe corroendo sem pidade.O fantástico e o real se misturam e confluem durante o início e o fim, sendo a existência, por si só, tão alucinante e fabulosa. Motivações concretas e cínicas não fazem sentido. Poucas obras trabalham com o estranho e o desconhecido de forma tão hábil, os recursos aplicados remetem, em alguns momentos e guardadas às devidas proporções, Blood, de J. M. DeMatteis por toda causa e efeito conduzidas ao cartarse lírico.
Para publicar uma fantasia tão complexa, não existe editora melhor que a DarkSide, mais um projeto gráfico estonteante, certamente um dos mais belos de 2019. Esta história é uma das melhores contribuições brasileiras para o cenário de quadrinhos nacional dos últimos anos.
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Gárgula 03/02/2021

Primeiras impressões
Ao receber Silvestre, de Wagner Willian, enquanto abria a obra toda uma gama de sensações assaltou meu espírito. Curioso dizer isso mas existe ali uma aura misteriosa que a envolve. Não tinha buscado saber muito sobre o quadrinho e sem querer, ao me manter distante, fui arrebatado pela surpresa ou melhor, surpresas, que esse quadrinho nos traz.

Uma viagem visual
A luva, toda vermelha, mas num tom de carne, com apenas um símbolo de uma caveira com chifres de cervo no meio. Isso me impactou assim que vi. Ela é simples e intimidante. Ao retirá-la, vejo todo o exterior da obra. A capa encerra em si outro mistério. Uma vez mais a simplicidade sendo usada habilmente como ferramental editorial. Apenas uma imagem. Uma paisagem enorme, uma mulher nua segurando a cabeça de um cervo. Uma cena poderosa e apenas ela. Sem título algum. Somente uma imagem impactante.

Na lombada alguma pouca informação e percebo que não restou opção. Terei de adentrar aquele mundo. Lembra que falei sobre a estranha aura que a obra traz? Silvestre não é um simples quadrinho e sim um portal. Sou levado para um mundo selvagem, natural e obviamente silvestre.

Abro o livro. Viro as páginas devagar, fascinado pelos poucos desenhos e traços de Wagner. Tudo ali alimenta a mente fermentando a curiosidade. Um enorme mundo se abre e que nunca explorei. Não tem mais volta e na verdade nem quero sair dali pois existe tanto a descobrir que sigo em frente.

Primeiros encontros
Logo nas primeiras páginas encontro Felipe Castilho no prefácio, ali encostado. Ele está ali parado, me esperando e conversa através de seu texto, mostrando onde estou adentrando. Ele já esteve nesse estranho e selvagem mundo e sabe do que fala. Sou recebido como um velho amigo e ele apenas sorri enquanto seguimos.

Desse especial encontro adentro finalmente em um lugar onde tudo é novo, rico em imagens e sensações. Estou lendo mas sou assaltado por inúmeras visões. Um vento que bate e sinto o calor de alguns raios de sol.

Olho para trás e Castilho apenas acena como quem deseja boa viagem. É um caminho sem volta e devemos seguir nosso a estrada.

Uma arte envolvente e provocativa
O autor me guia por seus cenários. Suas linhas soam mais do que apenas uma narração. Elas existem em todos os tipos de sensações. Elas são muito mais que apenas textos. Suas imagens brincam em técnicas variadas.

Sou assaltado pela experimentação transcendental de todos os meus sentidos. Vou além de uma simples leitura e me recordo de imaginar que estava adentrando um dos Reinos do Sonhar. Imerso em cores e traços, estilos e rabiscos, tudo ganha forma, dentro desse mundo mítico.

Solidão e saudade
Enquanto avanço sinto o sopro forte do vento (ou seria o tempo?). Tudo ali grita solidão através de sons naturais. Sigo o passo do velho caçador, que busca apenas viver, ciente de seu lugar naquele jogo de palavras e no mundo.

Cada pequeno parágrafo, cada linha, são pensamentos de uma mente solitária. Não se foge do pensamento que sempre irá atormentar. Quanto mais ele vive, maior fica sua confusão mental e mais fácil ele se perde no labirinto que sua mente. O velho percebeu que nunca deixou migalhas pelo chão para voltar e se perder é fácil demais.

Da solidão o protagonista chega na saudade. Na torta que prepara ele lembra de um tempo bom. Memórias olfativas surgem e invadem não só sua mente, mas a tudo. O cheiro de algo bom que vai longe não só em pensamentos mas pelo próprio mundo. Invade o sonhar.

O próprio lugar, percebe que ali alguém sonhou. Que se recordou de algo bom. Como um convite, criaturas de todo canto aparecem do nada na casa do velho.

Referências e mais referências
A obra de Willian te convida, como fez com aqueles que se achegam devido a um cheiro de uma torta que parece estar deliciosa. Reconheço alguns deles, outros não sei quem são mas ninguém fica de fora.

Aos poucos todos se apertam e se ajeitam, esperando o término da tão sonhada torta. Tudo ali é um sonho. Todos estamos no mesmo sonho que Wagner Willian. Não deixo de pensar em obras de Neil Gaiman que por vezes juntam pequenos relatos em algo maior. Aqui temos exatamente isso. Uma sequência de micro contos que criam uma enorme história.

Apesar de suas naturezas completamente diferentes todos os convidados chegaram ali de alguma forma. O anfitrião entretanto não os apresenta e tampouco eles mesmos o fazem. Chegam como conhecidos, velhos amigos, e assim permanecem. Fico para o leitor a brincadeira de descobrir quem são.

Essa é a maravilha dessa obra. Uma enorme viagem imersiva na qual você é lançado em um sonho. Ali tudo está ligado de alguma forma contando a história do velho.

Conclusões finais
Obras assim caminham na tênue linha das paixões. Alguns adentram enquanto outros não. Não fique preocupado. Silvestre é uma obra para ser lida e relida pois a cada nova vez algo novo aparecerá.

Publicado pela Darkside Books, é um quadrinho que na minha opinião galga um espaço que poucos no Brasil conseguem ocupar. Ele é denso, complexo e belíssimo. Não deixe de entrar nessa jornada.

Boa leitura.

Resenha publicada no blog Caverna do Caruso, na coluna Sexta-Feira 13, de Daniel Gárgula.

site: http://cavernadocaruso.com.br/sexta-feira-13-24-silvestre-de-wagner-willian/
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David713 26/01/2021

Esperava muuuito mais
Uma viagem lisérgica de alguém que mora sozinho no mato e estuda muita mitologia. A trama confusa com desenhos meio oníricos conseguiu apenas fazer uma crítica bem mais ou menos da condição humana.
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julia.roberta 31/12/2020

Um Conto Marcante
Primeiramente, que ilustrações maravilhosaaaas. A composição desse livro é muito bonita e poética, no entanto, o livro caminha para um final deveras contrastante com o encanto e atmosfera amigável que aparenta ter.
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Andressa Contreira 22/11/2020

Silvestre
Essa HQ é uma obra prima. Eu achei que fosse gostar, mas a verdade é que me apaixonei.O autor é Wagner Willian, que por sinal é brasileiro, fez um excelente trabalho e as ilustrações são belíssimas. Vale a pena ter essa obra na estante. Super recomendo!
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Gabi 26/11/2020

Os desenhos mais lindos q já vi
Meu deus que Hq linda pqp, peguei pra folhear na livraria mas só quando comprei percebi o quão linda ela é , a Hq com os desenhos mais lindos que já vi , amo estórias com simbolismos , mas nessa Hq não entendi nada kkkkkk mas vale muito pelos desenhos e os sentimentos que eles nos trazem
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Bruno N. 29/02/2020

Sivestre
"Absurdamente estranho, animalesco... doentio. Um soco bem dado na boca do estômago".
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"Silvestre" trabalho nacional de Wagner Willian publicado pelo selo Darkside Graphic Novel e com apoio da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo.
???
Não sei se há a possibilidade de resenhar ou talvez seja fútil essa maneira para descrever o projeto do autor, ele é... Brutal!
.
São pessoas loucas, somos nós humanos animais, as ações do homem são doentias quando ganânciosas, deuses são reais (eles permeiam a terra)... porque todo sacrifício parece ter um fim "puro"? Talvez, cada qual enxergue "Silvestre" de uma forma e a cada um lhe toca o seu lado mais obscuro, louco e reprovável. Ainda assim... não sei o que dizer desta obra ou como defini-lá.
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A arte do Wagner é confusa, estranha... agressiva. Um chafurdar no caos. Insano. Os rabiscos, os movimentos frenéticos, as cores. Os gritos. Os rugidos. O sangue. A morte. É tudo tão real e "docemente" dolorido e dramático.
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Nunca vi nada desse tipo em uma Graphic Novel, a arte em contraste com a narrativa (mensagens subjetivas... sublimares), um terror extremamente tocante, um medo palatável e indecifrável. Talvez, seja o melhor trabalho já publicado pela Editora Darkside Books nessa sua linha de Quadrinhos e no seu gênero terror. E, agora? Fico na expectativa do próximo trabalho de Wagner Willian.
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Cristiano.Cruz 01/04/2022

O homem morre pela boca?
De uma linha de narrativa simples decorre inúmeras outras, mas com um significado em comum, único e terrível - a depender da percepção de quem lê, como acontece na vida, para o bem ou para o mal. Então leia, releie, e tire suas próprias conclusões.
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Gabriela 05/01/2021

3.5
comecei a ler sem saber do que se tratava. quando vi que era um autor brasileiro e, ainda mais, com personagens da mitologia brasileira, me deixou sem palavras. ainda estou tentando processar história como um todo e, principalmente, o final, que definidamente me conquistou.

alguma ações e narrativas são confusas e aleatórias, mas no geral, a arte é linda e a escrita também.
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Wandson.Oliveira 15/12/2020

Silvestre
O livro tem o formato de sketchbook com desenhos muito bonitos, como o livro é cheio de simbolismo cada um tem o seu entendimento pessoal da história, porém a história conta basicamente a relação da crueldade do ser humano com a natureza.
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