Moby Dick

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Resenhas - Moby Dick


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Paulo Habermann 25/06/2022

Lançados ao mar...
Não é tarefa fácil reconhecer nossas limitações, ou até mesmo, nossas derrotas. A bordo do baleeiro Pequod seguimos ao comando de Ahab, seu capitão, que busca cegamente encontrar a grande e maldita cachalote albina, responsável por desgraçar e amaldiçoar sua existência.

Moby Dick de Chabouté é algo maravilhoso! Um clássico que transborda sensações e sentimentos em cada quadro, nos levando em uma jornada pelos mistérios do grande mar em busca de uma vingança maldita.

Em uma trama simples presenciamos o ódio de um homem por si mesmo, suas limitações e frustrações transformados em uma obsessão cega por uma criatura que aos seus olhos, tornou-se seu maior pesadelo. Como plano de fundo perfeito, temos o grande e profundo oceano, cercado de mistérios inacessíveis, como a mais profunda das alma.

Uma jornada de emoções e descobertas ilustrada e narrada com perfeição por um dos grandes autores da nona arte.
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Anelise.Goulart 13/06/2022

Espetacular
Adorei. O traço do Chabouté é impecável, dá o tom super grave que a história precisa, teve horas que eu penei pra entender o quadro mas achei super coerente com a escuridão do oceano e desenhar água não é nada fácil. Achei muito legal que a ponta do balão do diálogo é um anzol kk. Essa edição da Pipoca & Nanquim, um primor ??. Leitura super fluída, enredo impactante que prende mesmo, personagens com profundidade e personalidade, muito bem explorados. Não li o Moby Dick original mas essa HQ me deu muita vontade de ver a história completa. Vale super a pena. Recomendadíssimo.
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Vann.Deodato 04/04/2022

Não foi pra mim. Quero reler um dia
Eu queria ler Moby Dick há anos. Mas nunca fluia. Até que encontrei a HQ e resolvi ler logo. Bom... A HQ em si é maravilhosa. Desenhos muito bem feitos e deu vontade de ler (e li) por causa dela. Mas olha, a história não foi pra mim. Na deu. Achei muito chato e ao mesmo tempo cruel. Sei lá... Nem todo clássico serve pra todo mundo.
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Igor.Banin 24/03/2022

Perfeito
Ótima adaptação de Chaboute, com desenhos magistrais e uma narrativa grafica ímpar, com delicadeza a cada momento.
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Fred 17/02/2022

Esperava mais
Aqui acompanhamos a vingança cega de um capitão velho disposto a tudo, inclusive sacrificar a vida de seus subordinados em busca da assassina Moby Dick.
A história é conhecida de muitos, então focando mais na adaptação do Chaboté, achei que o hype disso é bem superestimado.
Com excessão da parte final quando o "duelo" acontece, a narrativa me cansou. Personagens cativantes no livro, aqui são bem jogados de conto e pouco explorados. A arte do Chaboté no primeiro plano é de fato linda, mas os fundos chapados de branco sem detalhes não me agrada. Me dá a impressão de preguiça. Enfim... É uma leitura que achei razoável e se fosse pra fazer uma releitura dessa história daqui 10, 15, 20 anos, preferiria a do livro.
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ichfelipe 09/02/2022

Que trabalho difícil, Chabouté.
É, talvez a decisão de adaptar, Moby Dick, não tenha sido a melhor. Não tenho nada para criticar em relação aos desenhos de Chabouté, são todos incríveis, as cenas de ação são de tirar o fôlego, gosto da caracterização de todos os personagens, mesmo que na minha cabeça todos eles eram diferentes. Porém, o problema aqui é a narrativa. Quando li "Moby Dick" foi um teste de persistência, não foi fácil terminar a leitura, o ritmo lento da história só foi fazer sentido para mim ao final do livro e agora ao ler essa adaptação. Personagens queridos, como Queequeg, aqui são totalmente esquecíveis, a história é extremamente corrida e isso tudo me incomodou bastante. Vale ler pelo desenho de Chabouté, mas para quem quer conhecer a história escrita por Melville, o livro é sua melhor opção.
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Mariana113 30/01/2022

Impressionante retrato da ganância humana! Não li a obra original, mas consegui sentir a história através dos traços do Chabouté. Lindo e visceral.
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Gabriel 21/01/2022

Simplesmente uma obra prima dos quadrinhos. O traço do Chabouté se iguala à sua capacidade de conduzir o texto de Melville a um máximo de condensação.
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Leo - Blog Livreiro. 31/12/2021

Uma obra que vale a expectativa
Eu estava muito ansioso para ler essa obra, mas ainda não tinha encontrado uma edição que me agradasse. Todavia, quando descobri essa em HQ eu decide conhecer a estória de Moby Dick através dela. E não me arrependo, é maravilhosa do início ao fim.

A narrativa se passa em busca da grande e temível baleia branca, cujo corpo é marcado por arpões de todos aqueles que tentaram tirar sua vida. O ser animal é quase mágico e com os traços de Chabouté tudo fica mais épico.

Nela podemos ver o efeito da ganância e do rancor, e como esses dois sentimentos consomem a alma humana. O capitão do navio, alimentado pela sede de vingança, é capaz de passar por tudo e por todos para atender seu objetivo.

A obra além de descrever uma aventura fictícia, também possui caráter histórico ao revelar a crueldade da caça as baleias no séc XIX. Em muitos momentos, somos envolvidos a torcer por Moby Dick em nome das vítimas dos navegantes.

O matéria gráfico da HQ é de ótima qualidade, e consegue expressar todo o sentimento por trás da obra. As cenas finais carregam uma carga dramática que marca profundamente a leitura. Recomendo demais essa edição.
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Paulo 02/12/2021

Este é um romance considerado um dos clássicos da literatura mundial. Moby Dick é um livro que já ultrapassou décadas e Mélville é até hoje reverenciado por sua habilidade de escrita. Só que o romance é bastante desafiador por conta da escrita erudita e bastante simbólica do autor. Qualquer um imaginaria que adaptar um livro desses para uma outra mídia seria bem complexo. Tentativas foram feitas seja no cinema ou no teatro, mas sem grande sucesso. É então que me deparo com essa adaptação em quadrinhos que não deixa absolutamente nada a desejar ao original. Claro que isso vem da habilidade de Christophe Chabouté, um dos quadrinistas mais bem dotados da atualidade, capaz de captar todo o drama, a obsessão, a loucura e a arte desse romance. A adaptação de Moby Dick foi o trabalho que nos apresentou o quadrinista ao Brasil. E que bela forma de começar uma coleção deste monstro dos quadrinhos.

A narrativa de Moby Dick começa em Nantucket com um jovem grumete desejando embarcar em um baleeiro. Seu desejo é aprender o ofício de caçar baleias ao lado de homens mais experientes. Ele acaba conhecendo um canibal chamado Queequeg com quem ele logo faz amizade. Juntos eles sobem ao nível Pequod que estava por desembarcar. Mesmo depois de muitos avisos para que eles não entrassem para esta tripulação em particular, eles conhecem o famigerado capitão Ahab. Um homem duro e marcado pela vida no mar e cuja obsessão é a caça de uma poderosa baleia branca chamada Moby Dick. Sua vontade vem de um desejo de vingança pela baleia ter arrancado uma de suas pernas. É aí que começa uma caçada frenética pelos sete mares, que irá testar cada fibra do ser desses homens. Será possível derrotar tão temível ser? Ou a natureza se revelará mais poderosa do que o homem?

Antes de mais nada é preciso elogiar a enorme habilidade de Chabouté de adaptar um romance tão complexo como Moby Dick. Pensem em um romance vasto, repleto de idas e vindas onde o autor demonstra toda a sua capacidade como contador de histórias. Moby Dick é um clássico não apenas pela sua atemporalidade, mas pela sua escrita precisa e repleta de detalhes que se escondem nas entre linhas. No entanto, Chabouté foi capaz de usar a sua arte para trazer a beleza da narrativa de Mélville para as histórias em quadrinhos. Não digo que a HQ substitua a leitura do romance; muito pelo contrário, esta história complementa aquilo que foi lido antes. O artista consegue construir as cenas imaginadas por Mélville, com toda a pompa e carga emocional que elas trazem ao leitor. Arte se combina às letras para construir um todo único, nos maravilhando com palavras imortais.

Chabouté é o mestre do emprego do preto e branco. Dificilmente vocês irão conhecer outro capaz de entregar tamanha habilidade nesse manejo. Até porque usar o preto e branco não é a ausência das cores, mas a capacidade de entregar cenas que consigam transmitir a contradição existente entre luz e sombras. Percebam na cena como o preto tem diferentes matizes. E com isso ganha profundidade. Chabouté consegue entregar diferentes sensações com o sue traço: seja a grandiosidade de um ambiente, a monotonia de uma perseguição infrutífera ou a obscuridade do fundo de nossas almas. Outro ponto importante de saber usar o P&B é a possibilidade de fornecer mais tridimensionalidade às cenas simplesmente ao empregar um tom de preto mais claro ou escuro, ou até de usar de ferramentas como a hachura ou o pontilhado.

O artista também não é tímido ao deixar vastos trechos sem um único balão. Como já vimos em Um Pedaço de Madeira e Aço, Chabouté é capaz de criar HQs mudas. Ou seja, ele é capaz de transmitir sentimentos e situações sem o emprego de balões. Apenas por gestos, repetições de cenas, olhares, closes em determinados ângulos. As ferramentas usadas são as mais diversas e o leitor não se sente nem um pouco confuso com elas. Ao mesmo tempo, isso nos permite apreciar melhor a sua arte. Alguns momentos são realmente poderosos como a construção da lança que será empunhada por Ahab ou da baleia indo de encontro aos marujos. Tudo isso só ganhou mais potência porque não havia diálogos que interrompessem o fluxo do que estava acontecendo. Isso é o melhor exemplo de que não há necessidade de se colocar um enorme número de diálogos para traduzir de forma adequada uma cena. Às vezes o silêncio é capaz de dizer muito mais do que a eloquência.

Podemos dizer que Moby Dick é um enorme tratado sobre a obsessão de um homem. O que move Ahab em sua missão é a única tarefa de arpoar uma baleia que lhe causou mal no passado. Ter arrancado sua perna significou quase como tirar sua vida. Esta passou a ser dedicada única e exclusivamente a persegui-la até os confins do mundo. É como se Ahab já estivesse morto em vida. Sua obsessão vai ficando cada vez maior a cada dia de sua jornada. Se no começo ele é apenas um velho amargo, com o passar do tempo essa obsessão vai ganhando contornos mais mortais. A ponto de ele ignorar alertas de sua tripulação quanto aos perigos decorrentes dessa louca missão. Seu grau de insanidade vai atingindo pontos inimagináveis e nos últimos capítulos, o capitão toma decisões cada vez mais questionáveis. Mas, uma cena em particular é impactante: quando ele diz a Starbuck, seu imediato, que não o siga quando ele estiver indo arpoar a baleia e que ele não deseja alguém ao seu lado que possui os olhos de alguém que deseja ver sua família. Essa é a medida de seu desespero.

A tripulação não sabe como lidar com Ahab. A ideia básica era que eles pudessem lucrar com a venda de óleos de baleia. Algo bem comum no período em que a história é contada. Ninguém imaginava que toda a viagem seria dedicada a perseguição de um poderoso leviatã, um ser capaz de destruir navios inteiros em sua passagem. Vão haver vários momentos em que a tripulação daria pistas de um possível motim. Algo que não aconteceu graças aos esforços do imediato do navio. Mas, o problema é: e quando o próprio imediato não confia mais no juízo de seu capitão? Homens vão sendo perdidos um a um em uma caçada que vai se revelando fútil e perigosa. Alguns momentos são desesperadores como quando um deles cai doente e pede para que seja feito um caixão e ele não seja simplesmente jogado ao mar quando de sua morte.

Moby Dick é claramente um confronto entre o homem e a natureza. E a narrativa emprega vários momentos que parecem saídos de histórias bíblicas como a lança nascida no sangue e trovão ou a grande baleia que remete à história de Jonas. Chabouté consegue emular bem a gravitas desses momentos, com cenas igualmente simbólicas. No fundo o homem tenta a todo custo derrotar a natureza, mas esta consegue ser implacável ao lidar com o homem. O que no começo era o espírito alegre de uma tripulação em busca de seu ganha-pão vai se tornando uma jornada desesperadora onde a única certeza é uma possível morte nas mãos de uma criatura que parece saída de alguma lenda olímpica. No fundo, Moby Dick é uma elegia a como o homem ocupa um espaço minúsculo na ordem natural das coisas. E em como a natureza pode ser avassaladora.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Maia 29/11/2021

Aqui temos com traços belíssimos e acertivos, a história daquele que pede que o chamem Ishmael, na primeira das incontáveis referências bíblicas. Esta obra faz jus ao livro que a inspirou, muito boa para a leitura em conjunto das duas.
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Eduardo.Staque 08/11/2021

HQ muito bonita e com um roteiro ótimo, focado na loucura do capitão Ahab, com falas e expressões pontuais que deixam a determinação e a "perda" de sanidade dele bem evidente.
Os trações são incríveis e em preto e branco aumentam a tensão na feições dos personagens.
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Emerz 25/10/2021

Eu não cheguei a ler a obra original, apenas essa adaptação, então não sei quanto ela é fiel a original.

Dito isso, achei maravilhosa, de encher os olhos. O preto e branco do Chabouté é algo surreal, acho que dificilmente vi alguém desenhar o mar tão belo assim no preto e branco.

A história se segue dividida por "citações" que nos guião pela história assim como o capitão nos guia para morte certa, Moby Dick.
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Maria4556 15/10/2021

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Tadinha das baleias. Será que eu devo ler o original pra entender melhor a historia??!??????????????
Felipe 16/10/2021minha estante
A HQ é bem famosa mas provavelmente bem resumida. O livro é bem denso, carregado pq o lance é vivenciar toda aquela atmosfera deles. Muito bem escrito. Mas sim...tadinhas das baleias. N tem como correr dessa parte :(


Cleane.Iasmim 16/12/2022minha estante
Oii , sou nova por aqui , pode me dizer como entrar no livro para poder ler ?




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