Boa Noite Punpun #1

Boa Noite Punpun #1




Resenhas - Boa Noite Punpun #01


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Gabriel.Maissack 25/07/2020

Intenso
Amei!
Acabei de ler e ainda to tentando digerir tudo que senti, mas é meio difícil. Eu também queria aproveitar esse estado atônito e passar exatamente isso... Como eu fui do riso ao choro, como chegou um momento em que, o que o personagem dizia sentir, eu também sentia. Quando achei que já tinha me recuperado do baque, que estava pronto pra compartilhar essa experiência... Tudo voltou, tão intenso como antes, como se eu estivesse lendo pela primeira vez de novo. Foi aí que percebi que essa obra tinha me marcado
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Piromal 07/08/2022

Creio que foi um dos melhores mangás que já li, o autor é sensível e delicado em cada composto da obra, da história à arte, ele narra a fase das descobertas da adolescência, abandono emocional, violência doméstica e até o consumo precose à pornografia (que de qualquer forma é prejudicial) de forma tão íntima que poderia até ser uma autobiografia.

A forma como o protagonista, Punpun, enxerga a si e a família como intrusos na sociedade, ou a forma desesperada em que ele procura a atenção e a validação que não encontrou no próprio lar, nos leva a no mínimo simpatizar com suas dores, e até mesmo a arte não é utilizada apenas como um ilustração mas também como uma forma de expressar o contexto, e as emoções ali presentes.

Minhas expectativas já estavam altas, mas ainda assim conseguiu me surpreender.
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Rafa 11/09/2022

Caixa de ressonância do mundo
Oyasumi Punpun é especial.

Inio Asano estrutura uma obra baseada nas fases da vida de Punpun Onodera, e se trata de uma vida permeada pela autodestruição, em que viver se torna pior que morrer.

A dor da vida é abordada em atos pequenos ao longo das páginas. As cenas são construídas de uma forma sutil e gradativa, ao ponto de confundir o leitor sobre onde algo começa e onde isso termina. Punpun é um personagem indefeso e forçado a lidar com inúmeros problemas do mundo em uma idade tão nova. Ele presencia o divórcio dos pais, quebra promessas e, no fim, ele se vê sozinho.

Punpun é como uma caixa de ressonância do mundo.

O mangá é cruel. É sincero. É real.
Eu devo ter chorado no meio da história.

A construção dos personagens é imprescindivelmente bem feita, e acho que dá pra dizer que Inio Asano usou da brutalidade do cotidiano para construir um pedaço maciço de arte que derruba até o mais forte leitor.

A infância de Punpun é conturbada.
Por não ter cumprido com uma promessa que fez a Aiko, sua primeira e maior paixão, além de lidar com o divórcio dos pais em uma idade tão precoce, Punpun experiencia um vazio existencial que se perpetua pelo resto da vida, mas ele é só uma criança e não entende nada sobre o mundo, sobre os pais, sobre o amor ou sobre si mesmo. Ele é uma criança perdida no universo, e nem Deus pode ajudar. Mas a adolescência brilha porque Punpun começa a descobrir a beleza do mundo até o momento em que ele se vê afundado na depressão e apatia. O ato de viver se torna ainda mais difícil e distante.

O mundo vai acabar. O mundo deveria acabar. Seria tão mais fácil se tudo simplesmente sumisse. É isso que acontece enquanto Punpun sofre na própria bolha de introspecção: o mundo continua girando e ele torce pra que tudo desapareça. Mas personagens secundários aparecem e as coisas continuam acontecendo. Pessoas morrem, amizades acabam, e talvez, no final de tudo, o mundo finalmente acabe. Não seria um grande alívio ver tudo explodindo pelos ares? Essa é a realidade da confusão, é o conforto do caos. Boa noite Punpun é uma história sobre o caos. Sobre o caos, sobre Deus e sobre dar um tiro na própria cabeça.

Ah, se Aiko soubesse o quanto ela significava. Se ela soubesse o quanto ela era linda. Se Punpun tivesse recebido o mínimo de carinho, e se Shimizu nunca tivesse se juntado àquele homem... Se isso, se aquilo, no fim, tudo quase acaba com uma faca na garganta. E se tivesse dado certo? Teria sido um final melhor, mas até nesse momento Inio Asano brinca com o leitor, instigando as possibilidades e esfregando na nossa cara que nada nunca é do jeito que a gente queria ou pensava que fosse. Se as pessoas fossem melhores, talvez não existisse uma história a ser contada, e tudo não passaria de nada.

Punpun é desenhado como um passarinho desde a primeira página, e ao longo da história ele muda de forma, talvez pra se encaixar com o que se passa dentro da própria cabeça. A degradação dos personagens é intensa. É bruta. É pesada. E é isso que torna Boa noite Punpun tão especial. Nem ele se reconhece agora. O que aconteceu? Por que tudo isso teve de acontecer? De quem é a culpa por tudo isso? Por que ninguém consegue enxergar o óbvio? Por que ninguém pode simplesmente ficar? Todos sempre desaparecem.

Inio asano constrói uma narrativa incrível e destrincha até o menor dos sentimentos. Amor, ódio, tristeza, raiva, paixão, saudade, carência e indiferença. O traço do mangá é sensacional. A arte é extremamente bem trabalhada, e os cenários são, em quase todas as vezes, fotorealistas e extremamente detalhados.

É um mangá que provavelmente vai te destruir por te fazer enxergar o que nem você sabia que existia.
Mas, no fim, você é quem decide. Você colhe o que você planta.
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spiralsense 30/06/2021

Lindamente peculiar
Vemos aqui um mangá com uma proposta aparentemente comum mas com um desenrolar incrivelmente único com seus personagens ultra complexos e um traço de cair a boca. Punpun eu só queria te dar um abraço!
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Nathaniel.Figueire 13/09/2022

Muita "hype" para pouco conteúdo
Li o primeiro volume, achei a história desinteressante e não vi nenhuma dose absurda de melancolia aqui.

Vi pessoas no Youtube dizendo que a história "é insuportável", "muito pesada", "para ser lida à conta gotas". Aí eu fui esperando o Tarkovski japonês, né...

Uma família disfuncional, um guri cheio de problemas com sua sexualidade. Isso é pesado para você, millenial (provavelmente branco) de classe média? Bem-vindo ao mundo real, camarada (e tome cuidado se um dia chegar perto de ou Dostoiévski, um Camus, um Sartre, ou de quem retrata a realidade da periferia brasileira, como um Ferréz ou um Paulo Lins...).

A única explicação da "hype" sobre a "enorme melancolia" dessa obra é a falta de bagagem de leitura de quem afirma isso. Cheguei a ver gente falando que essa é uma das histórias mais tristes de todos os tempos (!), o que realmente me demonstra que otaku precisa ler e assistir mais....

Enfim, talvez alguém aqui comente que eu deveria ter continuado a leitura antes de criticar negativamente a obra. Oras, se depois de 400 páginas eu não me interessei em seguir a leitura, eu definitivamente não seguirei lendo. Não me interessei em saber o que vai acontecer com o protagonista e com as pessoas com quem ele se relaciona e a vida é muito curta para insistir em coisas que não interessam.

Dou 2 estrelas por a arte ser bonita e a ideia de representar os familiares do Punpun de forma caricatural é boa. No mais, além da história meio desinteressante, o excesso de nonsense me cansou.

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angel.pjo 03/01/2024

??
Esse manga fala sobre temas pesados, por isso olhem a classificação indicativa antes.

mas o manga é mto bom, só a ilustração que me deixou meio triste pq achei q era melhor! fora isso boa noite punpun foi uma leitura fluída e rápida que cativou do início ao fim.
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Wagner47 29/04/2020

Planeta Punpun
O humor por imagens me conquistou logo de cara, com várias expressões do protagonista em meio a pessoas com uma anatomia normal. Trata de temas muito importantes, porém tocados de formas sutis. Mas creio que isso venha a crescer mais, visto que há muita história pela frente ainda
Algumas ilustrações me incomodaram também, ficando difícil de visualizar o que está acontecendo.
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Lóren 02/05/2023

Gostei bastante do primeiro livro
Como foi uma indicação já fui com alguma noção, mas ainda figuras como Deus e algumas cenas eu ainda não entendi por completo
Adoro a forma que os sentimentos do punpun são mostrados, bem intensos e verdadeiros. Ansiosa para a parte dois
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Emanuel 23/05/2023

Goodnight punpun
Tenho que admitir, nunca mais tinha lido uma obra assim. Punpun realmente é um mangá que você tem que dar uma chance, no começo não tinha interesse nenhum, até pensava que era uma obra bastante forçado, que botava o personagem em alguns acontecimentos de propósito, mas estava errado.
Você ler, e ver que a vida ela vai elevando no momento que você cresce e cai na real. Me senti várias vezes lendo a história, e os relacionamentos que o punpun pensava. Os assuntos de violência doméstica, puberdade, maturidade, força do ódio, assuntos religiosos(intolerância religiosa), e etc... ?

Realmente uma obra de cair o queixo, e quero que continue assim. ?
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Camila2023 12/11/2023

Punpun, personagem principal, é uma criança retratada na forma de um pássaro. Ele vivencia conflitos típicos da mudança da infância para a adolescência, como a descoberta da sexualidade. Mas ele também tem que lidar com questões como a separação dos pais e o agravamento da depressão.
O primeiro mangá da série que fala sobre Punpun tem sensibilidade ao abordar temas pesados e por vezes mistura fotorrealismo de lugares com caricaturas de personagens ao longo da narrativa, o que provoca um contraste muito bom!
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Libio 07/05/2020

Confesso que dei umas risadas. Mas os assuntos são delicados e importante.
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Jadinha 26/06/2023

Boa noite
Estou envolvida nessa história. O início é confuso por causa de ver punpun como um tipo de desenho diferente dos outros personagens. Às vezes a imagem dele se mistura com o restante do cenário, não sei explicar. Preciso olhar com mais atenção para entender a cena. Mas depois se acostuma e vai compreendendo melhor tudo
Recomendo.
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leleleca 30/01/2023

faz um tempinho que eu li,mas é simplesmente uma obra de arte, incrível como tudo tem um significado,tudo reflete, inclusive me identifico um pouquito com o punpun
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Hügø 24/08/2021

Um tanto fatídico
A obra é estupenda! Tal que através do dia a dia de Punpun, foi possível abordar questões de caráter existencialista pelo qual provocam a introspecção ao leitor.
O que me cativou foi o fato de ser um Slice of life, onde que desenvolveu-se complexos dentro do cotidiano sem se tornar cansativo, longe disso, algo divertido!!
(um dos problemas que comumente tenho é quando se torna algo repetitivo - sendo "um dia a dia" seria algo complicado de evitar... varia muito)

Punpun se depara com várias adversidades pelo qual não só lhe causam uma nova experiência como também uma nova forma de ver a vida, tanto que é notável uma destas passagens ao ele entender que não é possível fugir para Kagoshima e é aí que ele entra em shock, não vê mais como uma forma de fugir de tudo, mas como uma preocupação a mais (tanto que a partir disto é possível ver o quão ele ficou solitário e um tanto realista - é visto isto nas férias de verão).

Não foi só o enredo mas o traço e a "criatividade" na formação dos quadrinhos, onde o trabalho realmente aparenta um grande esforço e não é aquele esforço realizado num fim de semana para um trabalho escolar, é algo "Wowwwww!! É lindo, quem dera fosse eu para desenhar isto!!", no fim havendo uma mistura meio doida, onde há partes um tanto surreais e outras de incrível traço.
(Também tem a questão de SFP).

Enfim recomendo, apenas lamento por não ter aproveitado o suficiente devido o cansaço, mas ainda faltam 123 capítulos então posso ficar na boa.
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Elane.Medeiross 28/02/2023

O Slice of life mais pesado que já li na minha vida, chocante, tudo de pesado tem nessa obra, ansiosa para continuar essa série.
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