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    O vento nos salgueiros -

    Kenneth Grahame

    Salamandra
    2007
    230 páginas
    7h 40m
    ISBN-10: 851605571X
    Português Brasileiro
    3.9
    310 avaliações
    Leram407Lendo59Querem728Relendo4Abandonos22Resenhas25
    Favoritos24Desejados728Avaliaram310

    Um livro infantil divertidíssimo, contrastando a vocação doméstica e intimista do Toupeira com o espírito aventureiro do Rato, a sabedoria ajuizada do Texugo e as destrambelhadas aventuras do Sapo, rebelde, sem juízo, entusiasmadamente triunfante em sua irreverência. Pela força psicológica dos personagens que cria e a quem dá vida - ainda que sejam simples animaizinhos do campo ou habitantes das margens de um rio - Kenneth Grahame dá origem a um universo que nenhum leitor esquece. Em suas ações, se desenrola uma história de crescimento, de formação de um personagem (Toupeira), e essa narrativa é que nos carrega. O leitor acompanha emocionado o relato de uma situação com que toda criança sonha - e muito adulto também. Ou seja, vamos seguindo o processo em que o herói sai da segurança do lar para se lançar no mundo, e passa de um estágio de inexperiência e medo para uma fase mais madura, em que tem condições de dar conselhos e é capaz de liderar os outros. ==== http://happysally.com.br/blog/livro-do-dia-o-vento-nos-salgueiros/

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    Resenhas (25)Ver mais
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    Luciana Darce26/10/2011Resenhou um livro
    5 (Perfeito)

    Tendo terminado de ler a obra-prima de Kenneth Grahame, a primeira coisa que pensei foi que O Vento dos Salgueiros não fazia jus a figurar numa lista das grandes obras da literatura fantástica. Não tenho minhas dúvidas de que se trata de um clássico. É uma belíssima fábula, doce e melancólica – um livro que eu gostaria de ter lido na infância, para então reler na idade adulta e assim recordar os sentimentos que teria experimentado quando era menos cínica e mais ingênua. De certa forma, acredito que, para ler um livro como este da forma ‘certa’ – se há uma forma certa de ler algum livro – é necessário ter um pouco daquela inocência delicada pela qual as crianças são (ou eram) conhecidas. Acho que me enrolei um bocado nesses primeiros parágrafos, mas é difícil descrever o tipo de afeição, de nostalgia que esse livro te desperta. Nostalgia, saudades de quê, exatamente, ainda não estou bem certa. De um tempo em que o mundo era menos complicado, imagino. Um pouco mais lento. Quando tínhamos tempo para as coisas que são realmente importantes: visitar um amigo, apreciar sua companhia, encantar-se com a mudança das estações, ter a primeira visão do mar... descobrir o mundo pela primeira vez. Fazia tempo que ele estava na minha lista de livros para ler – comprei minha edição no final do ano passado, quando fiz meu primeiro pedido pelo Bookdepository – mas só o tirei da estante após devorar Os Livros e os Dias do Alberto Manguel e me deparar com as notas do autor sobre ele. Podia ter lido direto no computador, porque, tendo sido publicado em 1908, O Vento nos Salgueiros já entrou em domínio público. Vocês podem inclusive encontrá-lo no Project Gutenberg. E há traduções também (embora elas sejam o quádruplo do preço do livro em inglês, que comprei por três reais. Não, sério. Estava em promoção XD). O que acho mais curioso sobre este livro é que seu autor era secretário do Branco da Inglaterra. Confesso que acho difícil conciliar essa imagem com a do escritor de um livro tão delicado. Mas estive pesquisando um pouco sobre o livro e descobri que Grahame começou O Vento nos Salgueiros como uma série de cartas para seu filho, que, no entanto, não viveu o suficiente para ver o final da história. Talvez isso explique o sentimento quase agridoce com que o terminei... A história começa na primavera (aliás, há uma passagem bem demarcada de cada estação; é uma característica bem forte da narrativa). O tempo está bom, há uma certa ansiedade, uma energia no ar... o que faz Toupeira perder a paciência com a limpeza anual de primavera de sua toca, de modo que ele larga tudo, deixa o subterrâneo e inicia um passeio que o levará a encontrar-se, pela primeira vez, com o Rio. Agora, tente se lembrar da primeira vez que viu o Mar (ou um rio, como Toupeira – a depender de sua localidade) – aquela imensidão de céu e água e, bom deus, pode existir tanta beleza e tanta perfeição na terra? É justamente desse ponto de vista de que falava ao começo dessa resenha: O Vento nos Salgueiros é um livro que precisa ser lido com o pensamento naquela capacidade infinita de admiração inata a uma criança. Toupeira é um pouco ingênuo, mas tem uma boa natureza e logo faz amizade com Rato, que vive junto ao Rio – eu diria ainda que ele vive o Rio -, e que abrigará Toupeira em sua casa. Algum tempo depois, Rato apresenta o amigo ao Senhor Sapo, do Salão do Sapo, o camarada mais rico dos arredores. Sapo é um bom camarada, mas impulsivo e cheio de si, sempre com novos projetos que nunca tem persistência suficiente para ver chegados até o fim – até descobrir o automóvel e tornar-se obcecado pelo som de motores e a velocidade do mundo moderno. Para completar a trupe temos o Senhor Texugo, mais velho, a voz da sabedoria – especialmente no que concerne a Sapo. Texugo é meio ranzinza e prefere sua solidão, mas é um amigo extremamente leal, alguém que você sempre quer ter por perto em tempos de necessidade. Há muitas histórias contadas dentro da história de O Vento nos Salgueiros: a descoberta do Rio por Toupeira; as presepadas de Sapo culminando com sua fuga da prisão disfarçado de lavadeira; o desejo de Rato por caminhar pelo mundo; o encontro com o deus Pã (uma das mais belas passagens do livro); o retorno de Toupeira à sua casa, os cuidados de Texugo para com os amigos; o assalto ao Salão do Sapo, tomado por arminhos e furões... Amor, amizade, lealdade, perdão – todos são temas tratados com uma sensibilidade tocante em O Vento nos Salgueiros; bem mais que em tantos outros títulos ditos sérios e mais atuais. É um livro, assim, que extrapola gêneros e classificações – para ser lido, refletido e relido muitas vezes, durante toda a vida. (resena originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)

    21 curtidas

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    Avaliações

    3.9 / 310
    • 5 estrelas34%
    • 4 estrelas32%
    • 3 estrelas25%
    • 2 estrelas7%
    • 1 estrelas3%
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    Kenneth Grahame

    Grahame nasceu em Edimburgo, Escócia, mas já na infância, depois de perder a mãe, foi mandado pelo pai junto com seus irmãos (sem condições de criá-los) para viver com sua avó às margens do Rio Tâmisa. Era um excelente aluno no St. Edward's School em Oxford, mas não pôde estudar na universidade devido a falta de dinheiro. Ao invés disso, foi mandado para trabalhar no Bank of England em 1879. Aposentou-se em 1907 por causa da saúde, talvez por ter sido baleado certa vez num assalto ao banco alguns anos antes. O casamento com Elspeth Thomson foi infeliz. Só tiveram um filho, Alastair, cego de um olho e com diversos problemas de saúde. The Wind in the Willows foi um livro escrito para Alastair. Alastair suicidou-se numa linha de trem, dois dias antes de seu vigésimo aniversário. Kenneth Grahame faleceu em Pangbourne, Berkshire, em 1932. Foi enterrado no Holywell Cemetery, em Oxford. Seu epitáfio contém a seguinte frase, escrita por seu primo: "À bela memória de Kenneth Grahame, esposo de Elspeth, pai de Alastair, que atravessou o Rio em 6 de Julho de 1932, deixando a infância e a literatura mais abençoados para todos os momentos."

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    Kenneth Grahame