The Winner's Crime (The Winner's Trilogy #2) -

    Marie Rutkoski

    Bloomsbury Children's
    2015
    400 páginas
    13h 20m
    ISBN-13: 9781408858691

    Lady Kestrel's engagement to Valoria's crown prince calls for great celebration: balls and performances, fireworks and revelry. But to Kestrel it means a cage of her own making. Embedded in the imperial court as a spy, she lives and breathes deceit and cannot confide in the one person she really longs to trust ... While Arin fights to keep his country's freedom from the hands of his enemy, he suspects that Kestrel knows more than she shows. As Kestrel comes closer to uncovering a shocking secret, it might not be a dagger in the dark that cuts him open, but the truth. Lies will come undone, and Kestrel and Arin learn just how much their crimes will cost them in this second book in the breathtaking Winner's trilogy.

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    Laura Vieira Machado17/07/2018Resenhou um livro
    4 (Muito bom)

    Tenso do começo ao fim

    Para quem não entendeu, o significado do título da minha resenha é: "Um livro ou um manual de como destruir um leitor?". Eu não tinha ideia do que esperava por mim nesse livro, não podia imaginar que teria tanta espionagem na corte e que eu passaria quase ele todo enjoada de tão tensa. Em muitas coisas, ele foi incrível, até de um jeito que me incomoda muito. Mas ele tem um defeito que me irritou muito e que me fez tirar uma estrela da nota. Não, esse livro não é tão divertido quanto o primeiro, porque ele é realmente muito mais tenso. Isso é ótimo, por um lado, porque prova que ele foi bem escrito e que as coisas estão ficando cada vez mais críticas e cada decisão dos protagonistas é determinante e tem efeitos em todo o enredo. Por outro lado, não posso negar que faltou algo para aliviar um pouco a tensão. Antes dessa trilogia, eu li um livro de outra chamada The Falconer. A situação da protagonista lá também estava bem difícil, mas, desde o primeiro livro, ela tem um amigo que é um pouco mais brincalhão e consegue fazer o leitor rir um pouco mesmo em meio a basicamente uma guerra. A mesma coisa acontece na trilogia Feita de Fumaça e Osso. Sem Mik e Zuzana, ninguém conseguiria nem respirar nos dois últimos livros da trilogia. Faltou isso aqui, um elemento simples que me distraísse de tudo de ruim que acontecia, algo que desse fôlego ao leitor nas horas mais difíceis. Mas não é isso que me impede de gostar tanto desse livro quanto gostei do primeiro. Em muitas questões, ele é vastamente superior. Como disse, só de ter aumentado as apostas, feito tudo ser ainda mais crítico, ele já subiu o nível do primeiro. Mas muito do seu enredo foi criado em cima de uma coisa que me incomoda bastante: falta de comunicação. Antes que você, que talvez também odeie isso, resolva desistir da trilogia por isso, tenho que admitir que as razões dessa falta de comunicação durante praticamente o livro inteiro foram mais do que satisfatórias. De fato, elas faziam tanto sentido, que o que me incomodou não foram os personagens guardando segredos e se impedindo de contar certas coisas no último segundo, só para desencadear uma série de acontecimentos. Sim, isso me irrita em outros livros, mas nesse era necessário. O que me irritou foi a autora ter criado tanta dúvida de "Devo contar ou não?". Se é para guardar segredos, guarde de uma vez. Todas as vezes em que ela provoca o leitor nesse livro são (dolorosas, para ser honesta) um pouco irritantes. Fiquei mais feliz quando as oportunidades acabaram. Mas aí veio o final. Eu imaginava que o livro fosse acabar parecido, com certas decisões tomadas por certos personagens, é verdade. Isso não diminuiu meu choque, mesmo assim. O que diminuiu um pouco foi ver que, depois de tudo pelo que eu (ou os personagens, né) tinha passado durante todo o livro, ela usou outra vez a falta de comunicação e um desencontro de dar raiva para levar o enredo aonde queria. E essa foi a vez que eu não consegui perdoar. Sim, segredos e desencontros são sempre irritantes, mesmo quando eles contribuem para o crescimento dos personagens. E Kestrel e Arin cresceram absurdamente aqui, de um jeito maravilhosamente bem escrito e descrito. Mais uma vez, a inteligência deles, principalmente a dela, foi clara e colocada à prova. Toda a questão de espionagem do livro foi mais interessante do que alguns livros de espionagem mesmo que eu já li e as intrigas no império são dolorosas de tão cruéis e verdadeiras. Mas esse livro foi feito para destruir o leitor - e para jogar um balde de água fria em quem achava que um romance entre pessoas na posição de Kestrel e Arin seria fácil e minimamente - a palavra que mais me incomoda de considerar para essa frase, - possível. Estou um pouco com um pé atrás para o terceiro livro. Não me entenda mal, quero muito ler, vou começar agora mesmo, mas tenho medo do que pode vir. Além de que, talvez depois de toda a tensão do segundo, eu definitivamente precisava de algo que me deixasse respirar e relaxar um pouco, e não imagino que é isso que vem por aí. Mas eu acredito! Acredito em um final feliz (honestamente, tenho que acreditar, senão vou ter sido destruída à toa). E essa trilogia, com só dois livros lidos até agora, já se tornou uma das minhas favoritas.

    8 curtidas

    Estatísticas

    Avaliações

    4.2 / 171
    • 5 estrelas46%
    • 4 estrelas41%
    • 3 estrelas12%
    • 2 estrelas1%
    • 1 estrelas1%