O Monge de Cister - I (O Monasticon #2) -

    Alexandre Herculano

    Edições Versial
    2010
    171 páginas
    5h 42m
    ISBN-10: B003DTMQ7A
    Português

    "Um dia em que atravessava da Lisboa árabe para a Lisboa romana, da Alfama para o Castelo, não sei como passei pelo sítio onde existiu o Convento dos Bons Homens de Vilar ou Cónegos do Evangelista, e parei a examiná-lo. O meu exame foi demorado e consciencioso, como se costuma dizer nos dois lugares onde raro entra a consciência – nas câmaras legislativas e na imprensa política. Todas as indagações que fiz para descobrir algum vestígio do edifício primitivo, cuja origem o leitor verá no primeiro capítulo desta história, foram, porém, baldadas: os loios (assim lhes chamava o povo) tinham transformado o antigo colégio do bispo D. Domingos Jardo, em sumptuoso convento, de cuja grandeza se pode formar cabal ideia lançando os olhos para a estampa de Lisboa publicada na "Viagem a Portugal de Filipe II", escrita pelo cronista Lavanha. Veio depois o terremoto e converteu tudo em ruínas. Nestas se aninhou, passado meio século, a Guarda Real da Polícia e, por morte desta, a sua sucessora e herdeira, a Guarda Municipal." ==== https://archive.org/details/omongedecistro02herc/mode/1up O Monge de Cistér; ou, A epocha de D. João I. Por Alexandre Herculano, 1810-1877. 15° Edição definitiva conforme com as edições da vida do auctor, dirigida por David Lopes, Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Publication date 1918. Publisher: Paris, Livrarias Aillaud, Alves, Bertrand & Cia. / Livraria Francisco Alves do Rio de Janeiro, 1922. (Em 2 tomos).

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    Jorge Gonçalves de Macedo picture
    Jorge Gonçalves de Macedo27/06/2012Resenhou um livro
    4 (Muito bom)

    Em minha opinião, não é o melhor livro de Alexandre Herculano. O original tem mais de um volume e a Ediouro lançou uma edição com cerca de 350 páginas (não é a indicada aqui). Creio que o autor se estende em detalhes que seriam dispensáveis para a compreensão da narrativa. Compreende-se sua preocupação histórica, mas o texto poderia ter sido muito mais conciso, a exemplo de "O Bobo" e "Eurico, o Presbítero".

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