GRAMÁTICA EXPOSITIVA DO CHÃO, escrito oito anos depois de Compêndio para uso dos pássaros, é um vôo ousado entre os vocábulos, criando um novo espaço cubista na linguagem. Aqui, a poesia de Manoel de Barros busca os resíduos rejeitados pela sociedade de consumo, "o que pode ser carregado como papel pelo vento", e expõe as entranhas das palavras, o dentro e o fora, qual um quadro de Picasso.
Literatura Brasileira