Guerra de Tróia – narrativa mítica ou fato histórico?
Muitos estudiosos da história da Grécia antiga se fazem essa pergunta e discutem se o evento bélico narrado na obra clássica Ilíada de fato ocorreu ou se é fruto da imaginação fértil dos gregos.
Em Helena de Troia: o destino de um povo, o autor Carlos Alberto de Carvalho não se restringe ao contexto retratado na epopeia de Homero. Com seu estilo cativante, ele nos propõe um recuo no tempo, no intuito de apresentar os antecedentes que justificam o início da sangrenta batalha entre gregos e troianos.
Nessa atmosfera de retorno à Antiguidade clássica, o romance de Carlos Alberto começa com Príamo e Hécuba, reis de Troia, que esperam ansiosamente o nascimento de seu filho Páris. Já no final da gravidez, a rainha tem um sonho premonitório, em que o filho ainda não nascido aparece em um incêndio que acaba por destruir completamente sua cidade natal.
Desde o início do livro, quando ainda encontra-se no ventre de sua mãe, Páris desempenha o papel de protagonista da narrativa. Hécuba se desespera quando é obrigada pelo marido a dar o filho em sacrifício, para evitar que a premonição se cumpra.
Mas ela mal sabe que Páris está fadado à perdição e que seu destino está selado: seduzir Helena, a mulher mais bela do mundo, raptá-la e, assim, provocar a Guerra de Troia, violento conflito que durou dez anos.
História Geral / Infantojuvenil