CLARO ENIGMA mostra toda a beleza da poesia de Drummond em versos como O filho que não fiz / hoje seria homem. / Ele corre na brisa, / sem carne, sem nome, do poema Ser. Ou, também, o início de Amar: Que pode uma criatura senão / entre criaturas, amar? / amar e esquecer / amar e malamar / amar, desamar, amar? / sempre, e até de olhos vidrados, amar? A poesia de Drummond, que às vezes pode parecer individualista, exibe em grande estilo, neste livro, a sua eterna juventude e atualidade social, captando em profundidade tanto os segredos do coração humano como as grandes preocupações do mundo moderno. E mesmo abordando grandes temas, sua poesia é sempre clara e concisa, acessível. Sem nada de formalismo. CLARO ENIGMA nos mostra porque Drummond é um poeta atemporal.
Literatura Brasileira / Poemas, poesias