Seleção de textos e consultoria da introdução por José Arthur Gianotti.
1. Manuscritos econômico-filosóficos [1844] :::
Conhecidos somente em 1932, oitenta e oito anos depois de terem sido concebidos, estes textos alteraram substancialmente o que até então se entendia por marxismo. Dependeriam as análises econômicas de O Capital de uma antropologia filosófica anterior? Nasceriam também de uma crítica exterior ao domínio da própria Economia Política?
2. Teses contra Feuerbach [1845] :::
Uma síntese do novo materialismo criado por Karl Marx.
3. Salário, preço e lucro [1865] :::
Dirigindo-se aos trabalhadores de sua época, Marx mostra a luta entre capital e trabalho, que caracterizaria o sistema capitalista.
4. Para a crítica da economia política [1859] :::
Constitui o germe de O Capital, a obra máxima de Marx. O manuscrito teve de esperar algum tempo para ser enviado ao editor, na Alemanha, porque faltava dinheiro para os selos. Numa carta a Engels, Marx comenta: “Seguramente é a primeira vez que alguém escreve sobre o dinheiro com tanta falta dele. A maioria dos autores que escreveram sobre esse tema estava numa magnífica harmonia com o objeto de suas investigações”.
5. O rendimento e suas fontes – a economia vulgar [1862/63] :::
A mais-valia, principal fonte de acumulação do capital, é investigada em suas origens e manifestações ideológicas.
6. O 18 Brumário de Luís Bonaparte [1852] :::
Marx analisa o golpe de Estado de Napoleão III, inserindo-o no contexto geral da história da França. Engels considerou-a uma “obra genial”. Nela aparece, admiravelmente aplicada, a concepção marxista da história: todas as formas de lutas históricas como expressão mais ou menos clara dos conflitos entre as classes sociais.
Filosofia