Clio

Clio Marco Lucchesi




PDF - Clio


Na mitologia grega, Clio é uma das nove musas, filha de Zeus com Mnemósine, a deusa da memória. Ao dar seu nome a esta compilação de poemas, Marco Lucchesi define o tom do livro, no qual aborda a relação entre a poesia e história. Dividida em três partes – “Prólogo febril”, “Clio” e “Insônia” –, a edição é composta por poemas com versos curtos e incisivos que apontam para a imensidão do tempo, dos mares e à instabilidade das viagens e das noites insones.

Os poemas de “Prólogo febril” preparam o leitor para o que está por vir. A Índia surge como um destino vibrante, repleto de cores e vertigem. A febre anuncia o começo de uma jornada poética e provoca alterações na percepção. Os versos de “Clio” se voltam para o passado, no tempo das grandes navegações, uma viagem marítima repleta de incertezas e questionamentos. O narrador do poema, que se lança ao mar em busca de Dom Sebastião, se vê diante de outras questões: “Como chegar/ ao tempo-quando / de todos / os meus ondes?”.

Lucchesi recorre a termos antigos, sem abandonar o ritmo contemporâneo. Se por um lado o poeta considera a história como um esforço narrativo, repleto de ruído, a insônia é “filha do silêncio e do vazio”. Os poemas da segunda parte do livro tratam de esquecimento, de uma sensação de incerteza após a noite mal dormida. A musa da história é capaz de conduzir o poeta por geografias e tempos distantes e a provação do sono pode desnorteá-lo, mas essa desorientação também serve de matéria-prima para os poemas.





Clio

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Resenhas para Clio (9)

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Vi uma palestra com o autor, e ele é um erudito, além disso, é tradutor de muita coisa, não é alguém alheio ao todo que é a literatura e nem ao mundo, porém, não senti muita coisa com o livro, a não ser que ele viaja em fragmentos, e talvez isso seja mais parte de uma experiência pessoal para ele próprio do que para outros. O exemplo que dou é dos poemas do Arnaldo Antunes que quando os leio não tem graça alguma, parecem as coisas mais sem noção e criatividade que existem, mas quando ...
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