Nem vem que não tem

Nem vem que não tem Ricardo Alexandre




PDF - Nem Vem Que Não Tem: A Vida e o Veneno de Wilson Simonal


De menino pobre a ídolo pop. De maior astro do país ao banimento sumário dos palcos, da mídia, da história. Wilson Simonal descreveu a mais meteórica e trágica curva de ascensão e queda já vista no Brasil. Na metade final dos anos 1960, Simonal rivalizava apenas com Roberto Carlos em termos de popularidade. Dez anos depois, acusado de ser o mandante do sequestro e tortura de seu contador, foi estigmatizado como delator a serviço da ditadura militar – e, oficiosamente, acabou condenado ao ostracismo artístico até morrer em 2000, corroído pelo álcool, pela depressão e pelo esquecimento do público.

Simonal era culpado ou inocente? Dedo-duro ou vítima de difamação movida por rancor, inveja, racismo? Nem vem que não tem se dedica a decifrar um enigma da música popular brasileira: como e por que o Brasil virou as costas para o cantor que era a voz e a cara do Brasil? Por meio de uma narrativa envolvente, o autor reconstitui passo a passo a trajetória de Simonal e suas muitas circunstâncias: do cotidiano de humilhações a que um negro brasileiro estava sujeito nos 40 e 50 ao resgate da autoestima com a descoberta do talento musical; dos arroubos de prepotência do artista mais bem pago do país à insuspeitada ingenuidade de quem se julgava malandro, mas acabou com uma conta imensa para pagar, “exilado” no próprio país pelo resto da vida.





Nem vem que não tem

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Resenhas para Nem vem que não tem (15)

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O maior cantor do Brasil.


Exemplo de ícone pop, vítima de uma série de infortúnios, coincidências infelizes que o destruíram, Wilson Simonal renasceu ao olhos da crítica. Condenado pela esquerda e enganado pela direita, foi tão marginalizado quanto grandioso. É prova viva de que a figura humana pode ser destruída, porém a obra, permanece. Eis o maior cantor deste país em todos tempos....
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