Se vivêssemos em um lugar normal

Se vivêssemos em um lugar normal Juan Pablo Villalobos




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Entre vacas disseminadas, naves espaciais e muitas quesadillas, há uma família mexicana que luta de forma quixotesca para impedir a demolição da sua casa pelos empreendedores do "progresso".

Nos anos 1980, em uma pequena cidade no México, onde há "mais vacas que pessoas e mais padres que vacas", uma família pobre tenta sobreviver às intempéries do cotidiano.

O pai é um professor de educação cívica, apaixonado pelo período helênico e mestre em propagar todo tipo de insulto. A mãe, uma mulher de inigualável tendência cênica, mais afeita ao melodrama, que se encarrega de preparar, todo santo dia, a mesma refeição à base de quesadillas. É essa comida típica mexicana, aliás, que desperta na prole - sete filhos no total - certos pensamentos impróprios: cada um deseja que o outro desapareça, para que sobre um pouco mais de comida na mesa.

Na iminência de ver a pequena casa em que moram ser demolida pela chegada de um empreendimento imobiliário de alto padrão, cada membro da família cria subterfúgios, muitas vezes delirantes, para lidar com uma realidade cada vez mais opressiva.

É nesse cenário que se dá a saga de Orestes, um dos filhos do casal e protagonista deste romance, que conta, sob um ponto de vista que oscila entre o adolescente entediado e o adulto raivoso, a sua percepção da luta de classes e do papel insignificante que sua família ocupa no mundo.

É o 2º livro da trilogia mexicana, formada por Festa no covil (2012), Se vivêssemos em um lugar normal (2013) e Te vendo um cachorro (2015).





Se vivêssemos em um lugar normal

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Resenhas para Se vivêssemos em um lugar normal (30)

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“O pior não era ser pobre: o pior era não ter ideia das coisas que se pode fazer com

Com um humor ácido e criticas pertinentes à sociedade mexicana dos anos 80, essa é uma leitura interessante que nos surpreende em alguns instantes por apresentar uma história peculiar e que diverge da normalidade, afinal o autor, Juan Pablo Villalobos, opta por entregar uma narrativa com um pé no Realismo Mágico. E embora esse seja o volume 2 de uma trilogia seu entendimento não é prejudicado, pois as histórias não são sequenciais e podem ser lidas separadamente. Funcionando como...