Sanchez 29/11/2023
?Penso que não cegamos, penso que estamos cegos??
?Cegos que vêem, Cegos que, vendo, não vêem.
Este livro escrito pelo autor José Saramago, escritor e jornalista português, sendo um renome da literatura do século XX, define de forma esporádica a ideia de uma sociedade moderna apalpada pelo individualismo. O livro esboça a constante indefesa humana a partir que a vida toma rumos distintos, aos poucos que estavam habituados àquele meio, porém, indeterminadamente, já o estariam, antes de mesmo pensar que não o estão. Isto é um paradoxo social a que acostumamos, a medida que todos estão a ser e falar algo, mesmo que por um breve momento, ou por anos. A realidade de pensar no próximo torna-se um privilégio nesta narrativa, enquanto desenvolve por meio de pessoas cegas; pensem em estar cegos, automaticamente vão se tornar reféns do provável e não há nada que te impeça de querer sobreviver; vais a matar, empurrar gente, enlouquecer de solidão, morrer de inanição, roubar a comida dos semelhantes?apenas porque tu és cego justifica a ação num lugar pútrido é deploravelmente desorganizado. É isto a realidade da qual nos alimentamos. Alguns matam para serem governantes, roubam para ganharem a custa de quem já tinha roubado para viver, mentem para sadiamente possuir mentes mentirosas; não há como libertar-se de uma árvore genealógica baseada na impureza humana, somos adquiridos a partir de uma evolução de constantes erros .