Resenhas - Quando Escolhi Você

VIDADEMARCELA 13/05/2020

Eu não gosto de me sentir traída não, viu Samantha Young.
É um livro totalmente diferente do primeiro. São personagens com nomes iguais mas personalidades distintas do primeiro livro. Não senti a transição, o amadurecimento e sim, duas pessoas regredindo. Passei os olhos pelas demais resenhas e vi que muito o que incomodou os outros leitores foi a falta de tentativa do Jake de dar continuidade no relacionamento, mas convenhamos, o que manteve o livro de pé foram as tentativas dele, já que aqui encontramos uma Charley extremamente desestabilizada.

O comportamento da protagonista deu a entender o livro todo que a irmã dela tinha morrido. Quando na verdade isso não aconteceu. Quando foi posto as claras para todos a verdade, eu me senti extremamente traída. Por ela, por ter que aguentar o peso de uma família autoritária e tóxica, por mim, por ser apresentada aquela realidade e porque é inacreditável que o livro termine sem progressos.

Charley passa o livro todo tentando agradar uma dupla de pais birrentos, que dão as costas para ela no momento mais importante de sua vida, de uma irmã que ficou sete meses esperando uma iniciativa de Charley entrar em contato, quando ela também foi responsável pelo tormento psicológico da irmã. A família dela é cruel, chegando a beirar o absurdo, realmente me deu nojo daquelas pessoas e não acredito que no final, ela ainda buscava aprovação deles. Triste e decepcionante, já que esperava uma personagem que conseguisse se libertar dos traumas e voar para longe de tudo aquilo. O amor não basta quando não existe respeito e a família de Charley continuou desrespeitando os caminhos que ela escolheu para si no final.

Nayara.Reis 20/05/2020

Que coisa CHATA
Gosto muito da escrita da Samantha Young mais essa duologia, MEU DEUS! O primeiro e até aceitável mas esse segundo eu li com raiva! Achei chato os dialogos, no começo nos da entender que algo grave aconteceu e vc lê e releva todo aquele drama imaginando que o que autora sugeriu no início era o Real, mais não, ela trapaceia pra manter o leitor preso e depois revela o motivo do drama e é meio ridículo ?
E mesmo depois tem mais drama e uma resolução meio DO NADA! Ao coisa chata demais. Se quiser passar raiva com um livro, esse é ótimo! rs

Andressa Guimarães 01/06/2020

Surtei do início ao fim +1
Foi a vontade de surrar os personagens, largar o livro e a obrigação de comprar a continuação, casal top 10 não é mais 10 não, e eu terminei ele com a força da leitora curiosa que existe em mim.

(Luh) 16/06/2020

Ai, Charley! Difícil de entender você!
Mistura de amor e ódio. Charley me deu nos nervos em muitas partes.

Estava entendendo as atitudes dela, pois levei em consideração o momento pelo qual ela estava passando. Porém depois que as coisas foram esclarecidas deu raiva da personagem.

Mesmo assim a história é muito envolvente e valeu a pena rever os personagens. Apesar dos pesares, adorei!

Yanna Valéria 18/06/2020

Poderia ser muito, muito melhor.
Não achei de todo ruim, a narrativa continua sendo fluida e envolvente e aqui vemos, finalmente, o desenrolar de toda a saga Charlie e Jake, ainda torcendo pelo seu real final feliz, mas algumas coisas me incomodaram, sobretudo no que diz respeito à Charlie.

Embora tenha compreendido as razões que motivaram algumas atitudes e decisões ruins dela, e saiba que ela era "novinha e inexperiente", ainda assim, pelo perfil que foi traçado no primeiro livro, esperava um pouco mais de maturidade e/ou personalidade de sua parte diante das tribulações que a mesma atravessou, não somente com Jake, mas com sua família, seus amigos.

Nesse livro, em especial, enquanto Charlie "apaga" seu brilho, Jake se redime e acaba se tornando um personagem mais especial e querido, juntamente com Charlie e Beck e os demais amigos. Todos eles estavam passando por alguma coisa em suas vidas, mas ainda assim foram a força que Charlie não foi na narrativa. O romance de Charlie e Jake, por exemplo, que nasceu pra ser "eterno" passou por maus bocados para provar sua força e solidez, mas alguns dramas poderiam ter sido evitados se houvesse o mínimo de diálogo e um pouquinho mais de sinceridade...A decepção deu-se justamente por termos uma Charlie no 1º livro, nos apaixonarmos por ela, suas inseguranças, suas dores, suas gracinhas e sua força e neste 2º livro ela parecer (e ser) uma pessoa completamente diferente, complicando mais que o necessário, em formas e níveis diferentes, a vida de todos que a amavam e a sua própria. Incomodou-me muito suas atitudes para com Jake, seus amigos, sua família e, ao final, quando descobrimos o desfecho de um acontecimento marcante na vida de Charlie (não vou dar spoiler, embora eu tenha ficado com muita raiva), a maneira como ela se porta diante de tudo é, no mínimo, inacreditável.

Enfim, pode ter sido só uma percepção minha, porque acabei criando muito expectativa sobre essa história de amor e por isso eu me encantei, mas não tanto como gostaria, sabe??

Dito isso, preciso ressaltar que há algumas coisas muito boas na narrativa, como por exemplo: os diálogos, as "espertezas" de Charlie, a resiliência e força de Jake, o romance fofo, aliás, a dinâmica ótima (apesar dos dramas) entre Jake e Charlie, ponto alto sempre p/relações de amizade tratada nos 2volumes e toda a narrativa envolvente que a autora traz com sua escrita fluida e leve.


Por tudo isso, eu diria que é uma leitura agradável, boa, no entanto é possível que incomodará em algumas partes e, muito embora não tire o brilho total da obra, faz com que a mesma, que tinha tudo pra ser excelente, não seja tão impactante assim.

Lina DC 07/07/2020

Uma continuação desnecessária
Último livro da duologia "In the Deep", "Quando escolhi você" é narrado em primeira pessoa pela protagonista Charley, a Supergirl.

A história é dividida em dois momentos: o presente e os acontecimentos de seis meses antes, dando ao leitor as explicações necessárias para o desfecho que encontramos no presente.

O livro começa em Lanton, Indiana, a cidade natal da protagonista. Charley se encontra em casa, ajudando a mãe na floricultura e passando os dias em uma rotina sem graça, com os olhos sem vida e sem entusiasmo.

Nem mesmo a presença da melhor amiga Claúdia parece mudar o humor da protagonista, que se encontra focada em agradar os pais de todas as maneiras, mesmo que isso signifique deixar os seus sonhos de lado.

Como se isso não bastasse, Charley está se escondendo do mundo, principalmente de Jake, que apenas poucos meses atrás acreditava que estava protagonizando o seu "felizes para sempre". Faltando apenas uma semana para a volta as aulas, Charley tem muitas decisões a tomar...

Esse final da série foi um pouco decepcionante em vários aspectos. Primeiramente, a personalidade dos protagonistas mudou totalmente e mesmo entendendo o momento delicado que Charley está passando, isso não é o suficiente para justificar muitas de suas ações.

Para quem leu o primeiro livro sabe que a mocinha é o tipo de pessoa que faz de tudo para agradar aos pais, pois não aguenta decepcioná-los. E existe, de certa forma, uma manipulação dos pais para que ela faça o que eles desejam. Vejam bem, o sonho de Charlye é se inscrever na academia de polícia quando se formar, enquanto os pais querem que ela se torne advogada. Apesar de entender os receios que os pais devem sentir ao ver sua filha podendo correr perigo diariamente, é triste vê-los fazendo chantagem emocional com a filha, tratando-a com indiferença até que ela mude de ideia.

"Quando se é criança, toda a sua felicidade depende dos seus pais. Um abraço deles, um beijo na testa, brincar de cavalinho, a gargalhada deles, as palavras gentis, o afeto, o amor... Esse tipo de gesto cura um machucado no joelho, um xingamento de um coleguinha de classe ou a morte de um bichinho de estimação. Enquanto soubesse que meus pais me amavam, que eu os deixava orgulhosos e que tinha o respeito deles, tudo ficaria bem." (p. 09)

Além de apática, Charlye regrediu como personagem. Ser jovem, estar no início dos vintes anos e estar apaixonada são explicações plausíveis quando falamos em imaturidade, mas em muitos momentos, Charlye age com birra, o que é desnecessário, quando tudo o que teria que fazer era conversar ou expressar o que sente ou pensa. Houve muito drama sem conteúdo nessa continuação.

O próprio ponto de reviravolta escolhido pela autora tornou mais da metade do livro uma forma de enganação, pois desde a primeira página ela leva o leitor a acreditar em algo, que apenas em uma cena de diálogo é desfeito. Faltou um certo desenvolvimento nesse ponto.

"Cada músculo do meu corpo doía com a saudade que eu sentia dele, e eu não sabia se queria chorar, xingar ou gritar. Até aquele momento, eu não tinha percebido o quão verdadeira e profundamente sentia falta dele." (p. 33)

site: https://www.leituraseafinsnolitoral.com.br/

Annete.Chavez 12/12/2019

Desnecessário.
Aquele tipo de obra que não deveria ter uma continuação, muito drama desnecessário. Tudo poderia ter se resolvido no primeiro livro. Teve momentos que eu tive vontade de entrar no livro e bater na Charley. O Jake se redimiu totalmente das suas burradas e foi um santo. Palmas para ele por toda sua paciência...