E eu não sou uma mulher?

E eu não sou uma mulher? bell hooks




Resenhas - Eu não sou uma mulher?


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Leio, logo existo 13/01/2020

Texto corajoso, pois tira do pedestal os principais líderes do movimento negro das décadas de 50 e 60. Mas o foco principal do livro é traçar um panorama histórico do sexismo e do racismo na sociedade americana, apontando as diferenças das demandas das mulheres negras e das mulheres brancas, esclarecendo que, nos primórdios, o movimento feminista era estritamente racista e classista.
Fernanda1943 08/02/2020minha estante
Gosto da sua resenha e preciso afirmar que o feminismo ainda é muito racista e classista.


Leio, logo existo 08/02/2020minha estante
Estou começando a estudar esses temas agora. Antes da leitura desse livro não tinha pensado sobre essa faceta do movimento feminista. Sinto que preciso me aprofundar sobre esses temas. Quero ler agora o livro da Djamila Ribeiro " Quem tem medo do feminismo negro?"


Leio, logo existo 08/02/2020minha estante
Já leu?


Fernanda1943 13/02/2020minha estante
Sim, eu já li. Gosto muito da Djamila Ribeiro, esse livro dela é muito bom. Eu defendo muito o feminismo negro. Aconselho você a ler tbm Ângela Davis, Patrícia Hill Collins e afins. Mesmo que sejam americanas da pra contextualizar e ver esses nichos aqui na sociedade brasileira. Tbm é legal você ler a Chimamanda Adichie que é uma nigeriana.


Leio, logo existo 13/02/2020minha estante
Todos esses nomes já estão na minha listinha.




Rê Lima 28/11/2022

Tem livro que merece ser lido com calma, com atenção, sem pressa, sem data certa pra acabar. Esse é um deles.
Um livro que questiona, que explica, que traz dados históricos, que leva à reflexão!
Adorei!
Bruna 28/11/2022minha estante
Parece ser muito interessante.


Rê Lima 28/11/2022minha estante
Eu curti, Bruna. Mas confesso que parei várias vezes pra refletir os assuntos e digerir as informações.


Bruna 28/11/2022minha estante
Livro assim que é bom. Já adorei ?




Rosangela Max 20/02/2023

Movimento feminista X sociedade sexista.
Excelente estudo sobre as mulheres negras serem duplamente vitimizadas pela opressão racista e sexista. Abordando desde a época da escravatura (com a horrífica experiência do navio negreiro) até o século XXI.
A autora ressalta que os temas patriarcado (ou seja, o sexismo institucionalizado) e a hierarquia racial são inseparáveis e crítica a insistência das mulheres brancas liberacionistas em analisar estas questões de forma separada.
É uma crítica contundente ao racismo das feministas brancas, o sexismo dos homens negros e o racismo e o sexismo dos homens brancos.
Apesar de ter como cenário a sociedade dos EUA, acaba sendo válida para o feminismo em qualquer país.
Uma leitura super recomendada para quem deseja saber mais sobre o tema.
Paloma 21/02/2023minha estante
Já está na minha lista de leitura obrigatória ??


Rosangela Max 21/02/2023minha estante
??????




Paula 05/04/2022

Nossa senhora, apenas desorientada.
Muito, muito, muito aprendizado!!!
Todas as mulheres brancas que se dizem feministas precisam ler esse livro.
Só não dei o total de estrelas porque as vezes a autora é um pouco repetitiva.

?Com frequência mulheres negras me pedem para explicar por que eu digo que sou feminista e, ao usar esse termo, aceito me aliar a um movimento que é racista. Digo, a pergunta que devemos fazer repetidas vezes é como as mulheres racistas podem dizer que são feministas?

?Não se pode falar sobre direitos das mulheres até incluirmos todas as mulheres. Quando vc nega direitos a uma mulher, vc nega a todas.?
Isa 05/04/2022minha estante
VRAUUUUUUUU LIVRÃO




eumariaa 05/02/2021

e eu não sou uma mulher?, bell hooks
Incrível o quanto com um escrita e linguagem didática bell hooks abre nossos olhos a respeito de temas tão atuais.

A obra tem 5 capitulos sobre mulheres negras e feminismo e nos traz uma análise histórica de como o colonialismo e escravidão tiveram um duplo impacto na vida da mulher negra escravida.
Luma.Morais 09/02/2021minha estante
Iniciei as leituras da autora Hoocks, e confesso, superei minhas expectativas! Contexto incrível e direto. Posso dizer sem medo que tornou-se minha favoritinha!!! Ansiosa para ler os outros livros da autora!




Isadora Silva 10/01/2021

"E eu não sou uma mulher?" Livro de estreia da pensadora e feminista negra Bell hooks é uma obra referência até os dias atuais por sua coerência e consistência analítica das vivências das mulheres negras.

"E eu não sou uma mulher?" é uma obra de grande relevância pois a autora faz uma pesquisa da formação das feministas negras e como se deu o processo de construção da feminilidade festas mulheres diante o patriarcalismo em que demore viverem e do racismo a que sempre estiveram subjugadas. Mulheres negras são vítimas de um opressão racista e machista que as desumaniza, mas aos mesmo tempo lhes pede subserviência.
Dentro dos espaços brancos de liberdade feminina são silenciadas, nas luta pela emancipação negra o sexismo as oprime, dessa forma, buscam se unir como mulheres negras em busca dos seus direitos.

Ler bell hooks e suas abordagens sobre temas como patriarcado, feminismo e racismo nós faz refletir sobre o caminho que aquelas que vieram antes percorreram e sobre o quanto ainda precisamos fazer, mas também nos faz questionar o quanto o movimento feminista foi deturpado pelo racismo de mulheres brancas. A autora finaliza a obra nos chamado para continuar lutando por quem somos e acreditando no movimento de libertação e emancipação de mulheres brancas e negras.
OsLivrosDaTha 10/01/2021minha estante
Oie, passando pra te convidar a conhecer meu Instagram literário @oslivrosdatha ?




Rodrigo | @muitacoisaescrita 04/02/2020

Questionador e visionário
Escolhi, antes de resenhar este livro, ler outras obras de bell hooks. “E eu não sou uma mulher?: mulheres negras e feminismo” é seu livro de estreia e, em “Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra”, ela olha para trás, vendo seu primeiro livro como fruto de sua necessidade de autorrecuperação, de entender a realidade de mulheres negras nos Estados Unidos, a fim de fugir das normas colonizadoras de uma sociedade supremacista branca e machista.
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Em “E eu não sou uma mulher?” – dividido em 5 capítulos: 1) Sexismo e a experiência da mulher negra escravizada; 2) A desvalorização contínua da mulheridade negra; 3) O imperialismo do patriarcado; 4) Racismo e feminismo: A questão da responsabilidade; e 5) Mulheres negras e feminismo –, bell hooks volta à história dos EUA para compreender a realidade e a posição das mulheres negras. A normatização do homem branco, sua universalidade, é denunciada, por exemplo, em “Quando falam de pessoas negras, o foco tende a ser homens negros; e quando falam sobre mulheres, o foco tende a ser mulheres brancas” (p. 27); nesse sentido, hooks denuncia, também, a subalternidade das mulheres negras, que não são homens nem brancas. Antes de denunciar o racismo presente nos movimentos feministas – dominados pelas mulheres brancas com privilégios de classe –, hooks descreve a experiência de ser mulher nos navios negreiros, mostrando o estupro como método de controle e reafirmação de mulheres negras escravizadas como objetos e mercadorias, tendo em vista que a mulher negra era vista como “cozinheira, ama de leite, governanta comercializável” e “por isso, era crucial que ela fosse tão aterrorizada a ponto de se submeter passivamente à vontade do senhor, da senhora e das crianças brancas” (p. 44). Mulheres negras escravizadas eram obrigadas a desempenhar um papel “masculino”, o que fez muitos historiadores – brancos, rs – pesquisarem acerca da emasculação de homens negros, quando, na verdade era uma masculinização de mulheres negras, visto que, por exemplo, “qualquer mulher branca forçada pelas circunstâncias a trabalhar no campo era considerada indigna do título ‘mulher’”. Mulheres negras exerciam todos os trabalhos que fossem designados a elas, enquanto homens negros resistiam, por ser “de mulher”. Nesse sentido, mulheres negras não eram vistas como mulheres, nem tinham sua feminilidade valorizada, como no caso de mulheres brancas.
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Mulheres negras, além de serem estupradas pelos senhores escravagistas, trabalhavam como “prostitutas” (raramente recebiam compensação pelo uso de seu corpo, então esse termo é inadequado), quando, na verdade, eram estupradas e os senhores recebiam todo o dinheiro. “Estupro” era somente com mulheres brancas. Na lógica escravagista, negros e negras eram mercadorias, produtos – não poderiam, portanto, ser “estuprados” pelo dono.
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A imagem da mulher negra foi moldado a partir de esteriótipos racistas, sexistas e misóginos. A devassa, a prostituta, a mulher raivosa, a mulher que fala alto, que compra brigas, a mulher sexualmente livre com um corpo convidativo, etc. “Casada ou solteira, criança ou adulta, a mulher negra era um alvo suscetível para estupradores brancos” (p. 99). “Mesmo que uma mulher negra se tornasse advogada, médica ou professora, era provável que ela fosse rotulada, por brancos, de meretriz, prostituta” (p. 102). hooks desconstrói, também, a tese do matriarcado, uma tese antimulher, baseado em esteriótipos advindos de uma cultura branca de tornar negativa a contribuição positiva de mulheres negras. Durante a escravidão, por terem aguentado trabalhos “de homem” (quando, na verdade, eram forçadas e obrigadas a fazê-los), mulheres negras passaram a representar uma “ameaça” à masculinidade dos patriarcas, pois ameaçava os mitos patriarcais sobre a natureza da diferença e inferioridade psicológica nata da mulher. A verdade é que “a maioria dos homens em uma sociedade patriarcal teme mulheres que não assumem os tradicionais papéis passivos e se ofende com elas” (p. 134).
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“As mulheres das classes alta e média que estavam na vanguarda do movimento [feminista] não se esforçaram para enfatizar o fato de que o poder patriarcal, o poder que homens usam para dominar mulheres, não é apenas privilégio de homens brancos das classes alta e média, mas de todos os homens em nossa sociedade, independentemente de classe ou raça” (p. 145). Homens brancos com poder de classe eram, no início do movimento feminista estadunidense, rotulados como “os” inimigos; ao denunciar isso, bell hooks evidencia a incapacidade de feministas brancas de enxergar o patriarcado como uma estrutura ampla e, ao mesmo tempo, a vontade de mulheres brancas de obter os privilégios desses homens brancos, não necessariamente de destruir as formas de opressão, bem como o próprio patriarcado ou o racismo, por exemplo. Em seguida, hooks enfatiza o imperialismo do patriarcado, onde homens se “uniram” a fim de estabelecer a supremacia masculina – um fato que comprova isso, por exemplo, foi o direito ao voto estendido aos homens negros, mas não, também, às mulheres negras e brancas. “Racismo sempre foi uma força que separa homens negros de homens brancos, e sexismo tem sido uma força que une os dois grupos” (p. 163).
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“O processo começa com a aceitação individual da mulher de que as mulheres estadunidenses, sem exceção, foram socializadas para serem racistas, classistas e sexistas, em diferentes graus, e que, ao nos rotularmos feministas, não mudamos o fato de que devemos trabalhar conscientemente para nos livrarmos do legado da socialização negativa” (p. 249). Ao longo do quarto capítulo, bell hooks denuncia o racismo velado – ou até mesmo explícito – no movimento feminista, “liderado” por mulheres brancas privilegiadas, que, muitas vezes, não abdicavam de seu lugar opressor e recusavam-se enxergá-lo. A negação nos espaços e o silenciamento foram “armas” para evitar mulheres negras nos círculos “feministas”. Ousaram, também, afirmar que a “maior preocupação” das mulheres negras era o racismo, não o sexismo, visto que elas já trabalhavam, logo estavam “libertas” (essa questão é retomada em “Teoria feminista: da margem ao centro”).
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O livro não possui notas-de-rodapé e, de acordo com hooks, isso foi devido ao fato dela querer que o máximo de pessoas tivessem acesso ao livro e pudessem compreendê-lo com maior facilidade, para fugir do contexto academicista que exige palavras difíceis, um diálogo centrado para uma “bolha” e não para as massas. A linguagem do livro também é bem direta e pessoal, hooks defende muito bem seus pontos de vista e trás bastantes referências para fazê-lo.

site: https://www.instagram.com/muitacoisaescrita
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Ro 27/03/2020

Necessário
Naturalizamos tudo ao nosso redor e nunca nos questionamos sobre a necessidade de argumentar sobre certos tópicos. A agonia fica sufocada dentro de um ser que foi socializado para acreditar que as coisas estão seguindo o seu curso natural, quando, na verdade, somos produtos de relações paradigmáticas de poder verticalizado que tem como base educar corpos em prol das relações patriarcais e liberais. Poder ler algo que nos leva a refletir o nosso modus operandi é um privilégio, e compreender um texto com esse, em suas diversas facetas, é algo para várias releituras. Obrigada, Bell Hooks, por me fazer olhar diferente para o cotidiano e o vulgar.
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Lívia Alves 29/05/2020

Apesar de acreditar na importância da leitura sobre feminismo negro, não é melhor livro de bell hooks. Em muitas passagens do livro os argumentos são repetitivos e a linguagem utilizada não é a mais acessível. A leitura acabou se tornando cansativa.
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Abayomi Jamila 04/06/2020

Para romper os silêncios do oprimido
Esse livro é indispensável para quem deseja compreender de modo histórico a mulheridade negra estadunidense. Nessa obra, bell hooks é visceral, expõe as torturas de homens brancos e mulheres brancas, que marcaram os corpos e a experiências de mulheres negras. O meu capítulo preferido é o quarto (Racismo e sexismo: A questão da responsabilidade), em que a autora se debruça a expor a safadeza de mulheres brancas na construção de um feminismo, que não estava comprometido em derrubar o sistema capitalista branco patriarcal, mas fazer parte dele. De forma escancarada, as feministas brancas escolheram negar a existência de mulheres negras e excluí-las do movimento de mulheres. Assim, “o racismo garantiu que o destino da mulher branca sempre fosse melhor do que os de mulheres negras” (234). Nessa acepção, O movimento feminista negro chega como resposta ao feminismo racista, todavia se afirma como o Outro, ou seja, se afirma a partir da narrativa do racismo.
Eu discordo, mas a aposta de bell é hooks é na sororidade, na união de mulheres negras e brancas na superação do racismo com a finalidade de alcançar uma revolução feminista, porque para a autora, feminismo é querer para todas as pessoas a libertação dos padrões dos papéis sociais da dominação e da opressão sexistas.
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Tatiane 24/06/2020

Enxergar a cruel verdade
Este foi o primeiro livro escrito por bell hooks, mas é o terceiro que leio desta grande autora. De forma bem clara e direta, ela nos leva a uma viagem pelo racismo desde o início do processo de escravização, até a contemporaneidade.

Sem desmerecer nenhum dos capítulos, pois são todos fortes nessa triste e absurda realidade que construímos (Sim! Somos responsáveis tb por isso.), destaco a leitura do início como profundamente dolorosa. Como branca em minha descendência (na nossa visão brasileira), envergonho-me com a desumanidade e a crueldade praticadas e reproduzidas até os dias atuais.

Embora trate de questões raciais gerais, hooks destaca a invisibilidade da mulher negra:

"Quando falam sobre pessoas negras, o sexismo milita contra o reconhecimento dos interesses das mulheres negras; quando falam sobre mulheres, o racismo milita contra o reconhecimento dos interesses de mulheres negras. Quando falam de pessoas negras, o foco tende a ser homens negros; e quando falam sobre mulheres, o foco tende a ser mulheres brancas." (p. 26-27)

bell hooks expõe essa inviabilidade em diversas partes do livro e denuncia o racismo existente até entre aquelas pessoas - as feministas - que deveriam ser mais abertas por sofrerem também com as limitações e preconceitos impostos por uma sociedade patriarcal.

"A força que permite a autoras feministas brancas não fazer qualquer referência à identidade racial em seus livros sobre 'mulheres', que são, na verdade, sobre mulheres brancas, é a mesma que forçaria qualquer autor que fosse escrever exclusivamente sobre mulheres negras a se referir explicitamente à identidade racial delas. Essa força é o racismo. Em uma nação imperialista racista como a nossa, é a raça dominante que se reserva o luxo de dispensar a identidade racial, enquanto a raça oprimida é diariamente lembrada de sua identidade racial. É a raça dominante que consegue fazer parecer que sua experiência é representativa." (p. 221-222)

Vale muito a leitura. Principalmente nesses tempos tão sombrios.
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isamoraex 10/04/2024

Magnífica
Gosto da forma encantadora de bell hooks, abordando temas sérios e com falas muito importantes ela consegue de forma delicada te atingir e ensinar.
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Livia.Sena 26/08/2020

Re - existência negra!
Um livro com quase 40 anos que foi escrito e altamente relevante e necessário.
O corpo do texto bell hooks fala sobre a invisibilidade das mulheres negras, o machismo, o imperialismo do patriarcado e sobre o movimento feminista. Possui diversos dados históricos que nos coloca em condição reflexiva sobre a escravidão, o mito da superioridade branca é a pirâmide social na qual as mulheres negras se encontram na base.
É um livro que torna elucidativo a maneira como as bandeiras de interesses pessoais tomam grande importância e separam os grupos divergentes de opinião e posição. As causas são diversas tal qual a diversidade dos povos.
Apenas ao estudar, buscar e entender seremos capazes de nos importar, lutar por mudanças, avanços e conquistas.
SER FORTE é diferente de SUPERAR
RESISTÊNCIA é diferente de TRANSFORMAÇÃO.
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Tatá 29/08/2020

Um feminismo que não seja revolucionário e crítico está fadado ao fracasso
“É óbvio que várias mulheres se apropriaram do feminismo para servir a seus próprios fins, sobretudo, aquelas mulheres brancas que estiveram à frente do movimento; mas, em vez de resignar-me a essa apropriação, escolho apropriar-me do termo “feminismo”, para focar no fato de que ser “feminista”, em qualquer sentido autêntico do termo, é querer para todas as pessoas, mulheres e homens, a libertação dos padrões de papéis sociais, da dominação e da opressão sexistas.” p. 307

Obrigada, bell hooks. É isso: se o movimento feminista não critica a estrutura e o sistema em que vivemos, se ao invés disso pensa apenas em substituir homens, no fim, apenas continuará alimentando o sistema patriarcal, racista e classista em que vivemos. O feminismo que eu acredito é revolucionário e entende que há múltiplas mulheres, com múltiplas realidades.
Um feminismo de caráter reformista, classista e racista somente reforça a estrutura patriarcal vigente e esse é um dos tantos pontos que bell hooks coloca aqui. Sua análise é rica e minuciosa, sendo uma leitura extrema importância!
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baagalindo 02/10/2020

Bell Hooks destrói nos argumentos, apresenta pesquisas profundas sobre teorias e conceitos que permeiam o feminismo pelo prisma da mulher negra em uma sociedade escravocrata, capitalista e machista.

O livro da aulas sobre o feminismo negro, necessário, inclusive ou principalmente para as mulheres brancas e para os homens negros.
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