Irmã outsider

Irmã outsider Audre Lorde




Resenhas - Irmã Outsider


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acarolfeliz 29/12/2021

Sem duvidas este livro foi uma das melhores leituras da minha vida. Por ele tive o primeiro contato com Audre Lorde e vou levar seus ensinamentos para sempre.
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oliveiraecv 26/12/2023

Apenas muito obrigada!
Comecei esse livro em 2020 e eu era outra pessoa, uma que estava buscando construir e conhecer uma versão de mim que estava escondida. Cada ensaio desse livro foi construindo e modelando meus pensamentos, adicionando ou tirando sentimentos, entrando no meu inconsciente, mostrando meus erros e acertos com sabedoria e delicadeza. Devo admitir que existe uma Thainá antes de ler o capitulo chamado ?A transformação do silêncio em linguagem e em ação? e uma outra pessoa após isso; partes marcantes desse ensaio já me apareceu em sonhos, momentos em que era preciso transformar o meu silêncio sufocante em palavras e, consequentemente, em ações. Também acho incrível terminar esse livro agora em 2023, onde me encontro olhando para o passado, notando meus passos dados, ciclos iniciados e outros encerrados, ver como seguir muito dos ensinamentos dela (e marquei muitas paginas do livro, pois pretendo reler como bússola). Audre Lorde abre o coração e desabafa, é professora e muitas vezes se torna um espelho. Poder me ver nela: uma mulher negra e lésbica que se expõe, que mostra sua vulnerabilidade e nos chama para abrir caminhos com ela. A Thainá de 2020 que não sabia o quê e como falar, se mostrar, ser vulnerável e racional, está aprendendo cada vez mais e sentindo orgulho de quem está se tornando agora.
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Natália 16/02/2024

Hoje encerro o meu primeiro contato com Audre Lorde, foi uma leitura densa, demorada, como a tempos não demorava para concluir uma leitura, mas bastante proveitosas.

este livro é um emaranhado de textos potentes, importantes e reflexivos.

os meus capítulos favoritos são: 'os usos da raiva: às mulheres redefinem a diferença' e 'olho no olho: mulheres negras, ódio e raiva'
gosto como Lorde trata a raiva, como ela entende a raiva como uma motivadora, como movimento, como necessário...muito do que eu acredito que a raiva deva ser.

o que mais gostei também, é a gramatura das páginas, são páginas grossas e na cor off-white (minha vista agradece) o que eu acho lindíssimo.

a nota que dou é: 4/5 ?

é isso, até a próxima leitura.

qual é a sua próxima leitura?
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Jaydson0 14/07/2023

?Se eu tivesse nascido muda, ou feito um voto de silêncio durante a minha vida toda em nome da minha segurança, eu ainda sofreria, ainda morreria.?
?Quando olho para os meus pontos mais vulneráveis e reconheço a dor que senti, consigo separar a origem dessa dor dos arsenais dos inimigos. Portanto, minha história não pode ser usada para dar munições ao inimigo, é isso diminui o poder deles sobre mim?
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Henrico.Iturriet 03/05/2023

Me emocionei
As questões relativas a identidade racial estão me inundando tanto, como se escolhidas a dedo por uma inação ou força maior, colocando no meu caminho o que me inspira e o que me suporta, na raiva, na fúria e na concepção de amor que eu construo sobre mim.

Audre lorde é emocionante, uma militante negra e lésbica que é sincera sobre si mesma em todos os seus textos, conferências e questionamentos assíduos. É impossível não perceber o trabalho de desconstrução que ela faz nos próprios sentimentos quando percebe que a parte do opressor que habita em nós é sempre uma estratégia maior de desumanização, uma dificuldade irracional de desejo de morte, logisticamente histórico e procedural. Quando penso nesses textos, penso nos silêncios que guardei, nas submissões que passei, as compreensões desmascaradas e minadas por rebuliços sem sentido. ?Sou mais preta que você!? O que os anos 60 nos ensino? Pergunta lorde com a sagacidade do reconhecimento errôneo do movimento, lutando contra si mesmo em uma perspectiva de aniquilação.

Lorde me ensinou muita coisa, da vida, sobre mim, sobre o racismo e sobre os ataques que sofremos como irmãos diariamente, ela questiona a lógica eurocentrica de ciência racional pura, adicionando os sentimentos, nos tornando humanos ao invés de máquinas, e é lindo a sua forma de entender os pormenores da teoria expondo e não apenas comunicando.
Relerei vários desses textos na menor oportunidade, é um ensinamento pra vida.

Obrigado, lorde vive em mim e em todas as pessoas negras desse mundo
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Maia 22/01/2022

Demorei alguns meses nesta leitura, é densa e potente, precisa ser absorvida aos poucos. São relatos que pulsam verdades muitas vezes ignoradas por pessoas não negras como eu. Meus ensaios preferidos são o primeiro e o último, especialmente o último, sobre a arrogância e banditismo dos Estados Unidos e sua política externa de desrespeito e invasões.
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Laíssa 23/11/2021

só sinto isso

"Ultimamente, tem havido tanta morte e tanta perda ao meu redor, sem metáforas nem símbolos redentores, que às vezes me sinto presa a um único vocábulo: sofrimento; e seu adendo: suportar."
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Grace @arteaoseuredor 03/03/2021

?Irmã Outsider, de Audre Lorde

?Audre Lorde nasceu em Nova York em 1934, faleceu de câncer de mama em 1992, se tornou uma das referências do feminismo negro americano. Nesse livro originalmente publicado em 1984, temos 15 ensaios e conferências, sobre muitos temas, como feminismo, violência contra mulher, capitalismo, o ser diferente, militância, todos fortes e intensos.
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??Sendo eu uma le?sbica negra e ma?e de dois, incluindo um menino, em um casamento inter-racial, havia sempre uma parte de mim que ofendia os conforta?veis preconceitos dos outros sobre quem eu deveria ser. Foi assim que aprendi que, se eu mesma na?o me definisse, eu seria abocanhada e engolida viva pelas fantasias dos outros a meu respeito."
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?Revoluc?a?o na?o e? algo que acontec?a uma vez e pronto. Revoluc?a?o e? se atentar cada vez mais para as mi?nimas oportunidades de promover mudanc?as verdadeiras nas reac?o?es estabelecidas e ultrapassadas; e?, por exemplo, aprender a abordar com respeito as diferenc?as que ha? entre no?s.?
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?"Nos anos 1960, o politicamente correto se tornou na?o um guia para a vida, mas um novo par de algemas. Uma parte pequena, mas ruidosa, da comunidade negra perdeu de vista que unidade na?o significa unanimidade ? pessoas negras na?o sa?o um amontoado padronizado e simples de digerir. Para trabalharmos juntos, na?o e? preciso que nos tornemos uma mistura de parti?culas indistintas que se assemelhem a um barril de leite achocolatado homogeneizado. Unidade implica a reunia?o de elementos que sa?o, para comec?ar, variados e diversos em suas naturezas individuais."
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Alyne Lima 08/04/2020

Essencial
Livro perfeito para reflexão
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