As Relações Perigosas

As Relações Perigosas Choderlos de Laclos




Resenhas - As Relações Perigosas


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Juju 01/01/2023

Les liaisons dangereuses...
As Relações Perigosas, uma obra extraordinária e das mais importantes da literatura Francesa, ainda hoje causa grande impacto nos leitores, por se mostrar tão atual.
Romance epistolar (cartas) do século XVIII, que nos traz uma clara percepção da alta sociedade francesa da época. Com suas tramas, escândalos, intrigas, traições, muitas fofocas, sedução e erotismo, Choderlo de Laclos nos apresenta personagens singulares e geniais... Desde personagens ardilosos e vingativos à inocentes e puros.

Um deleite de leitura com temas polêmicos e grandes reflexões.
Um desfecho surpreendente e com trechos marcantes...


"Quem deixaria de estremecer ao pensar na desgraça que uma única relação perigosa pode causar? E quanta dor não evitaríamos refletindo melhor a respeito? Que mulher não fugiria ante as primeiras palavras de um sedutor? Tais reflexões tardias, porém, só ocorrem depois dos fatos; e uma das mais importantes verdades, talvez também uma das mais aceites, queda-se abafada e sem serventia em meio ao turbilhão de nossos inconsequentes costumes."

Recomendo fortemente a leitura ??
Karina Paidosz 02/01/2023minha estante
Hummm fiquei com vontade de ler ?


Aryana 02/01/2023minha estante
????????


Juju 03/01/2023minha estante
Pois leia Ka!? Eu adorei a leitura.


Lucas1429 03/01/2023minha estante
Show demais, Ju. Se é cheio de polemica, é bom




Amy 10/04/2021

Poder e Dominação
Um retrato impiedoso da corte francesa, onde o ócio predominava assim como as fofocas. As personagens travam jogos de poder e dominação com suas vítimas por meio da sedução. As suas aparências eram honrosas e prestigiosas mas isso era apenas uma máscara para cobrir seus verdadeiros "eus". Crítica feroz a vida fútil e ociosa da aristocracia francesa.
Adriano 10/04/2021minha estante
Fui ler esse livro por causa do filme Ligações Perigosas(1988).
A surpresa que o formato do texto é epistolar.
Gosto de ambos e o elenco do filme é sensacional


Amy 10/04/2021minha estante
Que bom que gostou


higor.menezes.37 09/01/2024minha estante
Gostei muito do livro, por ele ser escrito em cartas, é possível ler-lo em qualquer lugar e fazer pausas entre as leituras com facilidade e com a sensação de ter terminado um capítulo.
Os personagens são interessantes e prendem a atenção.




Clio0 28/03/2024

Uma das maiores obras políticas já publicada.

As Relações Perigosas são uma crítica social e um retrato da elite francesa no fim do século XVIII. A escrita, feita de forma epistolar, narra pequenos momentos da vida da Marquesa de Meurteil e do Visconde de Valmont - duas cobras políticas que diminuem o próprio tédio e aumentam sua influência através de pequenos jogos de sedução e ruína.

Chordelos de Laclos não escreveu com uma função moral tal obra. Seu desprezo pelos personagens retratados (e influenciados) se revela na forma quase obscena que expõe suas vidas e pensamentos. É o desdém revelado no olho e na ausência de palavras bonificadores que evidenciam a opinião do autor mais do que qualquer palavrão ou vilipêndio poderiam.

A trama é densa: Valmont e Meurteil apostam sobre a sedução de uma jovem, Cécile. Esse ato, inicialmente o resultado de despeito e vingança por parte de Meurteil, acarreta cenas de duelo, ruína, e morte.

Várias peças e filmes foram e ainda são produzidas baseadas na obra de Chordelos de Laclos, mas as mais populares em terras tupiniquins ainda são Dangerous Liaisons (1998) com John Malkovich e Glen Close, e Cruel Intentions com Sarah Michelle Gellar e Reese Witherspoon em uma versão moderna.
FernandaPianca 28/03/2024minha estante
Estou lendo esse também ?


Mawkitas 28/03/2024minha estante
Tenho esse aqui em casa na prateleira onde fica minha fila de livros para ler. Vou dar uma olhada nele hoje.


Robremir 29/03/2024minha estante
Segundas intenções tem uma trilha sonora espetacular que gosto muito. E estão gravando um remake atualmente. Eu tenho está versão na minha estante mas nunca consegui engatar a leitura. Breve tentarei novamente.




Carolina.Gomes 23/07/2022

A nobreza em sua vilania
Esse romance epistolar, há muito estava na minha lista, por conta das adaptações cinematográficas das quais gosto muito!

Sendo bem sincera, eu adoro uma fofoca literária e acompanhar a troca de cartas desses personagens sórdidos, foi um deleite.

O Visconde de Valmont e a Marquesa de Merteuil são nobres, ociosos e extremamente vis. Dotados de uma personalidade narcísica, se unem com um único propósito: destruir a vida de pessoas inocentes apenas pelo prazer da conquista e vingança.

As cartas detalham as estratégias a serem usadas para alcançarem o escopo ignóbil.

A partir do que cada personagem escreve sobre o outro é que o leitor vai traçando os contornos do caráter de cada um.

Entre as excelentes e empolgantes cartas, há algumas tediosas. Fato! Mas nada que tenha comprometido, para mim, a experiência.

Destaco, como preferidas, duas cartas redigidas pela Marquesa que revelam um cunho feminista e libertário, apesar da moral duvidosa da emissora. Justifica-se a celeuma quando da publicação da obra. Laclos expôs a sordidez da nobreza escondida sob o pálio da hipocrisia, da moral e dos bons costumes.

Valmont e Merteuil são péssimos! Diabólicos! Não resta qualquer dúvida, mas são criaturas interessantíssimas. As vítimas são insossas e desgraçadas(!) e os vilões maquiavélicos dominam a narrativa!

Eu quase gostei da Merteuil. ( Será que sou má?!)

A escrita é irretocável! Fiquei encantada com a história do autor e gostei do fato dele ter trazido uma personagem feminina sexualmente livre, poderosa, articuladora, estrategista e que sabia, como ninguém, fazer o jogo da sociedade.

O final foi excelente! Mais um clássico assustadoramente atual!
Fabricio268 23/07/2022minha estante
Uma hora vou quebrar essa barreira que tenho com romance epistolar.


Carolina.Gomes 23/07/2022minha estante
Eu tb n gostava, mas gostei muito dessas cartas.




Júlio 28/10/2017

Relações Perigosas é um romance epistolar que narra as intrigas arquitetadas pelo Visconde de Valmont e a Marquesa de Merteuil na sociedade parisiense do século XVIII. Ao leitor desavisado o livro pode passar a imagem de ser apenas um punhado de relatos de conquistas e paixões, mas após a leitura de poucas cartas somos introduzidos ao núcleo complexo de personagens criados por de Laclos que compõe todo o charme do livro.

Por ser um romance epistolar é fundamental para escapar da banalidade que cada carta realmente passe a idéia de que o personagem é vivente, que possui sua voz própria, ou melhor, seu vocabulário próprio e de Laclos consegue esse efeito com maestria. Não só núcleo principal formado por Valmont, Merteuil, Cécile, Danceny e a Presidenta de Tourvel tem uma aura própria, mas personagens secundários como Azolan, padre Anselme e a Sra de Volanges são desenhados sem serem descritos, somente se utilizando de seu vocábulo e reações, mesmo personagens que não escrevem suas próprias cartas acabam adquirindo vida, Emily, Sophie e Prevan, todos coesos, livres e articulados, mesmo sem escrevem uma só palavra.

Não só de Laclos criou seus personagens e deu-lhes reações e motivações, como também um palco amplo para atuarem. Valmont e Merteuil roubam a cena, o que não é uma surpresa. Vou apelar para um lugar comum, mas eles de fato tratam a sociedade como um enorme jogo de xadrez, onde o objetivo não é alcançar a graça e reconhecimento por seus pares, mas sim obter prazeres e corromper aqueles ao seu redor, e nesse jogo nem Capablanca teria chance. Sem adentrar em spoilers, é a forma em que cada um desses personagens manipulam suas peças que traz interesse à obra. São em seu cerne vilões, porém de Laclos de forma alguma os torna caricatos, trazendo humanidade quando menos se espera, e realmente aqui esse "menos se espera" merece ênfase, pois são nesses momentos de dúvida, incerteza e humildade que Valmont e Merteuil transcendem as páginas do livro. Mertueil talvez seja uma das personagens femininas mais interessantes na literatura até a chegada de Emma Bovary.

Valmont ainda tem resquícios do galante burlesco, se mostra menos complexo sentimentalmente quando colocado ao lado da Marquesa, essa sim o grande personagem do livro, com as cartas mais interessantes, complexas e humanas. Sejam atuando como equipe ou ao se digladiar, são nas relações entre esses dois personagens que a teia da trama é tecida. De nada valeria dois personagens tão bem conectados sem coadjuvantes que tivessem algo a oferecer e, claro, a perder. De certa forma o ímpeto da obra é o contraste entre Valmont e Daceny, Merteuil e Cécile, Valmont e Prévan, Merteuil e a Presidenta, etc.

Libertino e luxurioso, cruel e humano, o ponto fraco desse livro para mim foi sua conclusão, achei muito óbvia, muito segura. Certos episódios acabaram me lembrando muito as caricaturas que acompanham a idéia do romance exagerado e espalhafatoso. De forma alguma isso tornou a experiência menos interessante, mas ainda sim fica aquele sentimento de que o autor, que já foi tão ousado em suas idéias, poderia ter ousado um pouco mais, ido mais além nesse livro de episódios que chocaram a sociedade na época, e que ainda hoje nos mostra que o ser humano é um animal adestrável, até certo ponto.
Emanuell K. 18/11/2017minha estante
Adorei a resenha!!!


Júlio 20/11/2017minha estante
Opa, valeu cara




Coruja 26/01/2016

"Sejamos sinceros: em nossos arranjos, tão frios quanto fáceis, o que chamamos de felicidade não passa de mero prazer."
Para abrir meu Desafio Corujesco desse ano, decidi ler As Relações Perigosas, clássico francês que causou furor à época em que foi publicado e que alguns críticos reputam ser parte da razão de ter eclodido a Revolução Francesa – o retrato de uma aristocracia indolente e perversa que se compraz em jogos de poder sem se importar sobre em quem estão pisando teria inflamado muitos descontentes com o regime.

O livro chegou a ser julgado e condenado em tribunal, com direito a queima em praça pública. Mesmo assim, foi um sucesso, com cópias compradas secretamente até por Maria Antonieta.

Ao terminar o livro, perguntei-me com meus botões porque há quem prefira ler coisas como 50 Tons de Cinza quando livros como esse existem para serem lidos.

A partida jogada entre a Marquesa de Merteuil e o Visconde de Valmont é sórdida em todos os seus detalhes e ao sermos convidados a compartilhar de suas cartas, penetramos uma intimidade carregada de erotismo. Não há nada particularmente explícito, mas a intensidade do jogo e a forma como a rede vai se fechando em torno dos personagens nos deixa de garganta seca, nos abanando com abandono em nossas poltronas.

É surreal a forma como de Laclos consegue nos seduzir, enredar em sua trama. Primeiro porque ele deixa a entender que tudo aquilo é uma história real – e não neguemos que toda sociedade gosta de um bom escândalo. Segundo, porque nos tornamos de certa forma seus cúmplices ao ultrapassar o sigilo de uma correspondência privada – e os correspondentes de todas essas cartas acreditam que estão seguros, e é isso que lhes permite trocar tantas confidências com tanta candura.

É interessante refletir sobre isso nos dias de hoje, quando nossa privacidade vive constantemente em jogo nas comunicações eletrônicas. Fotos íntimas, e-mails, mensagens de texto... nada disso desaparece uma vez que coloquemos na rede. E, muitas vezes, o que acreditamos ser privado está a apenas alguns cliques de cair em público.

As Relações Perigosas não é um livro romântico e toda a história caminha claramente para uma tragédia desde o começo. É intensamente passional, mas, ao menos na superfície imediata, não é a paixão que move os protagonistas – especialmente os mestres de marionetes que orquestram toda a ação – mas o tédio e o gozo da caçada.

Este é um livro sobre sexo – um livro BEM ESCRITO sobre sexo, vamos deixar claro. Mas é também sobre como as pessoas influenciam e são influenciadas pelas aparências e como isso é julgado pela sociedade. Em outras palavras, embora já tenham se passado mais de 200 anos de sua publicação, é uma história que continua bastante atual.

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2016/01/desafio-corujesco-2016-um-livro-escrito.html
Claudio.Costa 26/01/2016minha estante
Gostei da resenha!


Marcia 17/01/2021minha estante
Li a edição traduzida por Carlos Drummond de Andrade, o que aumentou meu prazer na leitura.




Carla Valle 19/01/2010

Que todos os Deuses me perdoem... mas é melhor ver o filme. O livro é uma porcaria.
Pcpo 23/02/2016minha estante
Ainda não terminei, mas tou gostando bem mais do livro. Apesar de ser um romance epistolar, não consigo largar o livro!




adson 21/07/2022

Magnífico, não esperava que fosse gostar tanto! Demasiadamente bem escrito, uma ruptura na cortina sobre a aristocracia da época e seus desejos, é interessante ver que mesmo numa sociedade cheia de bons costumes, todas as pessoas possuiam seus desvios de caráter. Anos se passaram e as ambições humanas perpetuam até hoje, basta decifrar do que somos capazes para conquistar tais coisas. Todos os personagens são extremamente bem desenvolvidos, a narrativa é uma festa de luxúria, traição, desejos carnais, sedução e ira, uma verdadeira crítica sobre a nobreza. As tramas sutis bem articuladas e mentiras são um deleite para o leitor, impossível não prender-se a história.
Carolina.Gomes 03/08/2022minha estante
Tb gostei muito!!




vanessamf 12/09/2012

Esquema de Missivas
Apesar desta história ser muito interessante e, particularmente, ter gostado das adaptações feitas ao cinema, não gosto do modelo de livro que constrói a narrativa por meio de cartas. Isso não me dá muita vontade de ler. Ou seja, você acompanha a história lendo o que cada personagem escreveu sobre o outro. Apesar de ser curioso o formato e lhe dar a sensação de que você encontrou um baú num sótão antigo e agora descobre o segredo de pessoas que viveram há muito tempo, para mim acaba gerando certo cansaço.
HARRY BOSCH 16/10/2013minha estante
Também não gosto deste tipo de narrativa,demorei a ler o Dracula,devido a narrativa.




Valério 14/09/2015

Vilania superexposta
Chordelos de Laclos pode ser avaliado sob vários prismas. Mas certamente uma de suas principais características é a coragem.
Como escrever um livro desses, com personagens tão cruéis e depravados, com intrigas destruidoras (não apenas de casamentos, mas de vidas, de ilusões, de reputações e de sociedades), com ideias tão mirabolantes, envolvendo sexo, homossexualismo, pederastia, pedofilia em uma obra publicada em 1782?
Tenha-se em vista que do livro já saíram várias versões para o cinema. Uma das últimas, com o título "Segundas intenções", mesmo sendo lançado por volta do ano 2.000, causou frisson, deixou espectadores boquiabertos e mal acreditando na perfídia incessante que tomava a tela e a história.
Contudo, a melhor versão é a protagonizada por John Malkovich (no papel do Visconde de Valmont, a metade masculina dos vilões sedutores), Glenn Close (Marquesa de Mertuil, a metade feminina da mesma dupla), Michelle Pfeiffer (Presidenta de Tourvel, uma das incontáveis vítimas), Uma Thurman (outra vítima da crueldade ilimitada da dupla) e Keanu Reeves (ainda uma pobre vítima).

Valmont e a Marquesa de Merteuil tem como objetivo de vida apenas gozá-la e se divertir pervertendo e destruindo vidas e casamentos. Para isso, usam sua astúcia assombrosa nos planos mais mirabolantes para conquistar e desvirtuar parceiros sexuais.

Todo o livro é contado por missivas trocadas entre os personagens, e a história se desenrola com os próprios a contando.
Esse estilo narrativo é interessante. Mas nem todos gostam por achá-lo um pouco menos prático.
Contudo, acrescentando à brincadeira o toque de realidade, o autor cria ainda dois personagens: O redator e o que seria o organizador das cartas, como se a história fosse verdadeira, coletada através das cartas, que foram apenas organizadas e reproduzidas.

Como não se indignar com a frieza e nenhuma consideração dos heróis/vilões?
Como não se deliciar com as análises das relações humanas descritas e tão em voga ainda hoje? (quanto mais leio livros escritos há séculos, mas vejo que a humanidade pouco ou nada mudou a esse respeito)
Como não ficar constrangido com os acontecimentos?
E, pior, haverei de confessar: Como não torcer para que as vítimas sucumbam aos encantos dos predadores?

Por fim, como pano central, temos Valmont e Madame Marteuil em uma não declarada disputa de egos. Tudo o que infligem, apesar de dizerem que se trata apenas de prazer, trata-se muito mais de orgulho, vaidade e disputa entre si.
A leitura não é muito fácil. Não apenas por se utilizar de missivas, como também pelo estilo mais rebuscado.
Muitas vezes, se o leitor não estiver atento, sequer perceberá os momentos mais tórridos, tendo em vista que, pela época, o autor apena insinua levemente.
Assim, muitos sequer percebem, por exemplo, o homossexualismo sutil (mas existente) no livro.
E não deixe de, depois, assistir à versão de 1988 citada (aliás, filme vencedor de 3 oscar)
Sy 14/09/2015minha estante
Uau!




Marina 01/03/2009

Muita gente conhece e adora o filme Segundas Intenções, mas poucos sabem que ele foi baseado nesse livro maravilhoso (que também tem outras adaptações para o cinema)! Para quem gosta de uma história bem escrita, recheada de intrigas, sedução e falsidade.
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desto_beßer 05/08/2009

Além dos atrativos óbvios de conhecer melhor um mundinho encantador e perceber, mais uma vez, como as pessoas e relacionamentos mudaram pouco em trezentos anos, a maneira como este pequeno manual de conduta libidinosa suga todos os preceitos sociais e os digere a fim de dar a maior satisfação possível ao luxurioso glutão é diversão certeira. Um brinde com água ao clã de Merteuil!
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Natalia Alencar 10/12/2009

O livro é contado em foram de cartas trocadas entre os personagens. Retrata a futilidade, arrogância e crueldade da aristocracia, algum tempo antes da Revolução Francesa. Foi adaptado para um filme, "Ligações Perigosas", com excelentes atuações de Glen Cloose e John Malkovich, como a Marquesa de Merteuil e o Visconde de Valmount. Recomendo.
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otxjunior 10/08/2012

As Relações Perigosas, Choderlos de Laclos
Em primeiro lugar, o romance já chama atenção por apresentar uma estrutura diferenciada; onde uma coleção de cartas trocadas entre os personagens faz as vezes de capítulos. Dessa forma, a percepção de cada um dos personagens se dá de uma maneira mais fluida e natural: Compreendemos seus desejos e receios e somos cúmplices de suas intrigas e seduções.
O tema principal também surpreende ao expor a crueldade e devassidão da natureza humana, focando a aristocracia francesa da segunda metade do século XVIII. Personagens como o visconde de Valmont e a marquesa de Merteuil já figuram na lista de maiores vilões da literatura.
Ao ler alguma das cartas hipócritas do visconde ao objeto de seus desejos ou sugestões cheias de malícia da marquesa à uma mãe desesperada não pude evitar de me divertir com os jogos licenciosos do cínico casal.
Temas como sedução e moral sempre atraíram leitores, independente do espaço ou tempo do romance, o que faz dessa obra um clássico!
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Maggie 29/04/2013

O amor e as mulheres: pequenos trechos

“[...]o amor é um sentimento independente, que a prudência pode
fazer evitar mas não pode dominar; e que, uma vez nascido,
só morre de morte natural ou de falta absoluta de esperança."

"O senhor sabe, por certo, melhor do que eu", disse-me, "que dormir com uma mulher é apenas levá-la a fazer o que lhe agrada; daí a levá-la a fazer o que queremos vai às vezes um grande passo."

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