Perfeitos

Perfeitos Scott Westerfeld
Scott Westerfeld




Resenhas - Perfeitos


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Fer - Mato Por Livros 06/04/2015

Tally já é uma perfeita, e parece que seu mundo de feia foi esquecido e ela está tão linda e fútil quanto os demais em Nova Perfeição.

Aqui conhecemos um pouco mais desse “mundo” perfeito e francamente ele parece um verdadeiro tédio para mim. A leitura mais uma vez ficou meio “lenta” no começo, mas nesse segundo não demorou tanto para que a história me cativasse e logo eu já estava mais ligada na história e em tudo o que acontecia.

O aparecimento de novos personagens foi muito bom, principalmente de Zane que é um fofo, mas que ao mesmo tempo nos deixa com raiva de Tally, afinal como ela já esqueceu David? É ai que paramos e nos lembramos de que seu cérebro foi alterado, e é ai que a escrita do autor exerce um verdadeiro fascínio em mim, porque, ao mesmo tempo em que EU SEI que a Tally não é mais a Tally, EU QUERO que ela se lembre de tudo e fico com raiva por isso não acontecer e ela cometer muitas besteiras.

Zane nos deixa apaixonados, seu jeito meio moleque, mas apaixonado de ser e protetor é muito fofo. Paris e Shay eu gostaria que fossem apagados da história, o “gentinha” insuportável, rs, se bem que Tally tem horas que me irrita de um jeito...

O autor consegue nos esclarecer muitas dúvidas, surgidas no primeiro livro, e claro que ele iria nos trazer mais algumas, mas de uma forma geral, gostei bem mais do segundo livro, já que ele conseguiu me cativar mais rápido que o primeiro.

As aventuras continuam e saber até onde as autoridades de Nova Perfeição vão para manter a “ordem” é impressionante, e de dar medo... Os momentos de ação são um caso a parte, e eu simplesmente ADORO, não consigo despregar os olhos. O que é mais “o outro mundo” que Tally descobriu? São surpresas atrás de surpresas.

Confesso que a cada leitura dessa série percebo mais a semelhança com nossa sociedade atual, mas deixo isso a critério de cada um que ler.

Mas bem, uma coisa que me deixou muito irritada foi o borbulhante da história, credo o livro tem umas 308 páginas (pelo menos a versão pocket que li), mas pelo menos umas 50 páginas são de “borbulhantes” (tudo bem posso estar exagerando um pouquinho), olha que coisa cansativa ler isso o tempo todo.
Mesmo depois que eu consegui finalmente entender o conceito de borbulhante, já estava tão irritada de ler essa palavra que nem quis saber se o significado tinha sentido ou não.
E falso também não ficou atrás.
Claro que não vou explicar o conceito, afinal se eu tive que ler o livro praticamente inteiro para entender, eu que não vou estragar a “surpresa” de todos, fora que no começo, chega a ser interessante tentar compreender o que verdadeiramente expressa essa palavra, mas no meio de livro você quer rasgar todas as páginas em que ela aparece, o que significaria o livro todo praticamente.

Mas borbulhantes e falsos a parte o livro foi bom, mas só isso, não foi nada de extraordinário, claro que como eu disse foi melhor que o primeiro, tivemos muitas surpresas legais, mas acho que ver somente o ponto de vista de Tally para tudo me cansou um pouco.

O final mais uma vez foi surpreendente, mas estou ficando meio receosa com o que vou encontrar no terceiro. E isso está me deixando meio ansiosa. Mas vou ler primeiro e ficar nervosa depois.
Bem que já leu comente o que achou, e vamos ter uma conversa borbulhante (ok isso não teve graça).

Beijos

site: www.matoporlivros.com.br
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LaryShelf 12/03/2015

Perfeita
Tally agora é perfeita e sua vida é maravilhosa até que um certo feio aparece em Vila Perfeição e lhe deixa uma carta.Apartir desse momento ela começa a ver tudo de uma nova forma, principalmente a cidade e com a ajuda de Zane ela tenta salvar os outros perfeitos dos danos que eles adquiriram durante a operação. A história é cheia de ação e aventura com uma pitada de romance, pq não poderia faltar o bom e velho triângulo amoroso fazendo com que Tally tenha de fazer uma escolha: Feio ou Perfeito, eis a questão!
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Gabriel Aleksander 26/02/2015

Portador de uma ótima crítica social, mas decepcionante...
O Enredo
Tally Youngblood finalmente tem a vida com a qual ela sempre sonhou, uma beleza estonteante e com uma rotina regada a festas, onde sua única preocupação é ser aceita pelo grupo mais popular de Nova Perfeição. Entretanto, nem tudo é como se parece e existe um lado de Tally que permanece obscuro para ela, tornando seus reais objetivos inacessíveis para a mesma.

Tudo corria normalmente na nova vida da protagonista, até que durante uma festa onde ela saberia se o grupo dos Crims a aceitariam ou não, uma visita muda tudo. Um feio que Tally conhecia da época em que morava na Fumaça, grupo de resistência contra o governo atual, decide contatar a garota durante a festa, a fim de fazê-la lembrar de quem ela realmente é e qual é o seu objetivo ali. Esse contato será decisivo para o rumo que a sociedade na qual ela está inserida irá tomar, mas ela não estará sozinha, já que um grupo de Perfeitos estão preparados para se manterem “borbulhantes” o suficiente para promoverem essa mudança em conjunto.

Dinâmica Repetitiva

O aspecto desse livro que mais me irritou foi, sem dúvidas, a sensação de estar lendo a mesma coisa vista no livro anterior.

É inegável o fato de que Scott Westerfeld criou uma fórmula na qual ele submeteu os dois primeiros livros dessa série, que seguem uma dinâmica muito semelhante, da qual tentarei explicar da melhor forma possível sem dar spoilers:

No primeiro momento a protagonista se encontra num estado de alienação em relação a sociedade na qual ela está inserida, depois ela se dá conta do que existem por trás do governo vigente e de suas ações e com isso se coloca em uma aventura em busca de algum objetivo/lugar, finalizando na realização desse objetivo e tendo seus planos frustrados, fazendo com que ela volte pro ponto inicial.

Não sei se o terceiro livro se encaixará em tal dinâmica, que além de descuidada, broxa o leitor e desperdiça toda a grandiosidade da obra, que contém ótimas críticas sociais, rebaixando-a a um simples livro sem originalidade alguma.

Críticas Sociais

A característica que mais me conquistou em “Feios” foram as críticas trazidas em relação a nossa sociedade vigente, aos padrões de beleza e o controle das massas. Em “Perfeitos” essa característica foi mantida e o autor fez uma crítica muito mais explícita, ao inserir no enredo uma sociedade considerada primitiva e nos revelar que a mesma era apenas um retrato da nossa sociedade atual.

Ao nos apresentar a forma como uma pessoa do futuro enxerga a nossa civilização, Westerfeld levantou questionamentos interessantes sobre nossa organização social, religiosidade, sobre o regime patriarcal, machista e arcaico no qual estamos inseridos.

Personagens

No segundo livro teremos um enfoque maior nos Perfeitos, conhecendo sua rotina e suas ideologias. Esse ponto me incomodou bastante, pois, esse núcleo se mostrou bem desinteressante, onde seus integrantes estão mergulhados em um fluxo de futilidade e banalidade.

Porém, acredito que tal incomodo tenha se dado pelo fato de que os “Perfeitos” são extremamente verossímeis a nossa juventude, na qual estou inserido. No livro, esses jovens são mostrados como facilmente manipuláveis e donos de uma ideologia frágil, ao ponto de se colocarem contra o sistema, enquanto alimentam o próprio, sendo essa realidade na qual muitas vezes me vejo inserido.

Quantos de nós criticamos o governo, a corrupção e as pessoas que estão no poder nas nossas redes sociais, e quando chegamos na vida real tomamos atitudes corruptas, e elegemos representantes falhos que apenas são uma pequena amostra do que nós somos e da ideologia que defendemos.

Em “Perfeitos”, quando uma parcela daqueles jovens se junta e realmente age contra o sistema, eles viram famosos em Nova Perfeição, mas o que mais impressiona é que aqueles que os idolatram não se juntam ao seu movimento, se limitando apenas a aplaudi-los. Enquanto isso, outra parcela prefere criticá-los e classificam suas atitudes como momentâneas e pueris. (Alguém notou uma certa semelhança com as manifestações em Junho de 2013, ou com qualquer outra que já aconteceu no nosso país?).

Portanto, apesar da má construção dos personagens, a crítica social que eles trazem consigo nas entrelinhas se mostrou um prato cheio para que muitos aspectos da nossa sociedade e de quem somos sejam reavaliados.

Opinião Final

Apesar de trazer críticas fantásticas sobre a nossa sociedade atual, ler “Perfeitos” não foi uma experiência agradável. Personagens mal construídos e uma fórmula empregada de maneira desleixada, se tornaram um empecilho na leitura, tornando-a cansativa e arrastada.

Recomendo a série Feios para aqueles que se interessem em conferir as críticas contidas nas obras, mas aviso-os que as expectativas precisam ser diminuídas, pois o risco de decepção é grande.

Irei continuar com a leitura dessa série, já que ainda tenho esperanças de que o autor se reencontre no terceiro livro e faça algo do qual eu possa me orgulhar em ter lido

site: fatalityliterario.wordpress.com
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Fabiano 07/12/2014

Com um começo e meio morno mas com um final borbulhante
Perfeitos começa de onde paramos em Feios, e durante seu desenrolar temos algumas partes meio lentas (Mas indispensáveis para o desenrolar da narrativa e o crescimento da personagem principal). E cada vez mais me convenço que Scott consegue levar uma narrativa como ninguém, a prova disso era eu me perguntando no meio do livro, "Onde isso vai parar?". e "BUM" no final ele nos convence e prova que todos os acontecimentos eram precisos.
E falando em final, que final foi esse! Mais um incrível desfecho, que nos deixa super ansiosos para o próximo volume, que não pego agora pra ler por motivos de aja coração! Mas com certeza mais que recomendado.
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AmadosLivros 22/11/2014

Resenha no blog Amados Livros
Não deixe de conferir nossa opinião sobre este livro no nosso blog! E lá também tem muitos outros livros legais! Dê uma passadinha lá! ;D
Link no final da postagem! ;]

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2014/07/livro-perfeitos-feios-vol-2.html
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Christine 08/11/2014

Uma gradual melhora
Perfeitos - a continuação de Feios, de Scott Westerfeld - inicia-se com Tally Youngblood se tornando Perfeita. Além de ser alterada fisicamente de forma geral, sua mente também é alterada, ganhando altas doses de futilidade, ignorancia e atitudes que dão nos nervos.
Em Feios, senti uma grande infantilidade em Tally, agora essa infantilidade foi substituida por outras idéias - o que não a torna melhor do que era, e na minha opinião, bem o oposto disso.
A série nos apresenta Zane - que faz com que Tally comece a realmente questionar o sistema em que vivem e se aquilo está, de fato, certo.
Com todo o respeito á quem goste desta protagonista, me limito a dizer que ela está entre as piores do meu ranking, entre decisões babacas e idéias idiotas.
Para mim, o que mais atrapalha a história é a protagonista, o jeito como ela vê, sente e age na história é de me dar nos nervos! Acho a história muito bem montada, seus ganchos deixados no livro passado, levaram a história a outro patamar o que me prendeu até o fim por me deixar curiosa sobre o final. Contudo, se não fosse pela temática, enredo, estória e distopia, eu teria largado o livro por culpa de Tally - meu grande desafeto.
Em resumo, indico a leitura, sinto várias críticas sociais colocadas na trama, como a ditadura da beleza e etc... é uma leitura interessante num geral, com pontos mais positivos que negativos.

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Nandearah 17/10/2014

No fim do terceiro livro, a mãe de David, Maddy, havia dito que acreditava ter encontrado a cura para os perfeitos. Entretanto, não podia ter certeza disso pois não havia um perfeito que fosse se submeter ao tratamento. Tally, ciente da cagada que fez com Shay, David, Maddy, Croy e todos que viviam na fumaça, disse que iria à Nova Perfeição, se tornaria uma perfeita e se submeteria ao tratamento criado pela médica. Maddy, porém, disse que futuramente, quando se tornasse uma perfeita e tivesse seu cérebro transformado, Tally poderia não concordar com o que estava prometendo. Para resolver tal dilema, Shay escreve uma carta ditada por Tally para a Tally do futuro, a Tally perfeita.

E assim acaba o primeiro livro.

Devo admitir que o fim foi simplesmente "cara, que foda, preciso continuar lendo". Ou seja, mal acabei o primeiro e já corri pro segundo como se tivesse mais nada pra fazer da vida. Nada, nadinha. Perfeitos já começa com Tally perfeita. Não é dito como é o processo de transformação, se demora ou algo do tipo. Detalhe algum foi mencionado. Entretanto, como era de se esperar, você nota mudanças na personagem: a maior preocupação do dia dela é encontrar uma roupa para a festa borbulhante para a qual irá à noite; seu maior problema é ser ou não aceita nos Crims; sua maior preocupação é, no momento, é encontrar uma fantasia para ir à festa - que teve o tema mudado em cima da hora - da mansão Valentino.

Ela decide ir fantasiada de Feia - assim como Shay - e vai à festa com Peris e mais alguns amigos. A narrativa nesse ponto é um pouco... Nauseante, eu diria. Isso ocorre porque Scott tenta narrar a história de acordo com o modo como Tally nota as coisas agora que é Perfeita. Se antes ela era determinada e com um nível de frescura super baixo, agora ela tem um chilique interno porque viu uma garota com uma fantasia mais planejada que a sua. Porém, mesmo com o cérebro tão bagunçado, parte dela ainda nota uma coisa ou outra que os demais Perfeitos nem percebem. Um exemplo? Uma pessoa fantasiada de Especial que fica perambulando perto dela.

Por uns momentos, ela achou que fosse coisa de sua cabeça. Depois, pensou que não, que aquilo era muito estranho. Que Perfeito além dela já havia tido contato com um Especial? Saindo de perto de seus amigos, ela seguiu a pessoa que por tanto tempo rodeou-a e ficou mais do que surpreendida chegou perto dela e tirou sua máscara: a pessoa que estava fantasiada de Especial era um Feio. Um Feio conhecido para Tally, aliás, que lembrava o seu nome: Croy. Um Feio que disse que tinha algo para ela. Assustada com o seu rosto, ela disse que nada queria dele (a narração de quando Perfeito veem Feios é algo de outro mundo! Parece que não aceitam o fato de serem tão diferentes e cheios de "imperfeições"). Pouco depois que o Feio fugiu de perto dela, os alarmes foram soados. Nossa protagonista, claro, suspeitou o que havia acontecido: os Especiais haviam descoberto que alguém havia invadido a festa. Mesmo assim, ela correu de encontro a Croy. Sua curiosidade havia sido aguçada e agora ela queria saber o que ele tinha de tão especial para ela ao ponto de se arriscar, entrar em Nova Perfeição fantasiado e entrar em contato com ela. O rapaz diz apenas duas coisas: Valentino 317.

A proposta pareceu ser a coisa mais perfeita do mundo: os vários questionamentos do autor sobre diversos comportamentos que adotamos perante à sociedade e a nós mesmos, os personagens criados... Tudo estava me fazendo acreditar que essa seria a melhor trilogia da minha vida, a melhor distopia; aquele livro trunfo que você indica pra todo mundo e, super empolgada, fala o quão importante é a leitura dele, o quão gratificante pode ser saber do que se trata e deseja que pelo menos metade das pessoas que você conhece goste do livro tanto quanto você. Expectativa lá em cima, realidade lá no subsolo.

A finalização do segundo livro foi, no máximo, aceitável. Foi bom ver as pessoas se curando, se conscientizando do que realmente era ser Perfeito e tudo o mais. Mas, mesmo assim, eu estava basicamente arrastando a leitura com a barriga. Não estava mais tão empolgada para ler da mesma forma que fiquei com o primeiro livro. Até dei uma pausa e li um livro antes de terminar de ler o segundo e iniciar o último livro da trilogia mas, sério, pareceu ser uma missão impossível. Quando dei por mim, já estava há uma semana com a leitura parada, nem querendo terminar a trilogia, nem querendo iniciar uma leitura sem terminar a que eu tinha começado. Foi bem ruim.

site: http://ternatormenta.blogspot.com.br
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Bru 14/10/2014

Perfeito é este livro!
Estou ficando cada dia mais viciada na série Feios, de Scott Westerfeld. Juro, gente, não tem como não gostar.
Nesta sequência, Tally finalmente se transformou na perfeita que ela tanto sonhava em ser no início de Feios. Mas contraditoriamente este não era exatamente o desejo dela no final do primeiro livro. Devido a certas circunstâncias, a nossa corajosa protagonista foi obrigada a se submeter à famosa operação, e virou mais uma perfeita avoada e superficial, como sua antiga amiga Shay.
Neste novo mundo de festas e futilidades, somos apresentados a novos personagens, com destaque para os Crims, um grupo de perfeitos popular e destemido, que está sempre em busca de aprontar alguma para cima das outras pessoas. Shay já é deste grupo, e agora ela e Peris melhor amigo de Tally no primeiro livro estão tentando fazer com que ela também entre para o grupo. O que não é nada difícil, já que Tally possui muitas histórias incríveis de sua vida de Feia, que acabam fazendo com que ela seja famosa entre os Crims. Além disso, tendo a total atenção do líder deles, Zane, não é nada difícil entrar para este grupo.
O que Tally não imaginava é que, assim como ela, Zane não é um perfeito normal, e como ele mesmo diz em certo momento do livro, estava esperando há muito tempo alguém como ela, alguém diferente, questionador, que não é facilmente manipulado pela cidade.
Juntos, o casal recém-formado acaba entrando em uma aventura em busca de uma cura que foi prometida no primeiro livro da série, mas que acaba trazendo diversas consequências inesperadas, inclusive a volta de alguém do passado de Tally. Alguém que, devido às atuais circunstâncias, ela não sabe mais como tratar.
Este livro foi intenso, chocante, e surpreendente. Muitas coisas novas aconteceram, coisas que eu jamais imaginaria que pudessem aparecer na história. Muitos mistérios surgiram e me deixaram ainda mais intrigada com essa tal 'Circunstâncias Especiais'. Realmente aquele mundo fechadinho e perfeitinho que Tally achava existir no início de sua jornada está bem longe de ser o que pensávamos. Há muito mais coisas para se descobrir.
Além disso, ainda temos todo o triângulo amoroso entre Zane, Tally e David. E, se isto não bastasse, temos Shay que acaba complicando um pouco as coisas para o lado de Tally na metade final do livro.
O desfecho deste segundo livro não foi completamente surpreendente, pois o destino de Shay eu já esperava que fosse o que foi, mas o restante Fiquei mega apreensiva com tudo o que estava acontecendo. A velocidade de toda a história é frenética. É como se estivéssemos em uma incessante fuga. Assim como os personagens, não temos muito tempo para pensar sobre a situação, pois já em seguida acontece alguma coisa que abala todas as estruturas e faz a corrida contra o tempo acelerar novamente. A leitura nos deixa sem fôlego, ela não nos dá tempo para respirar, e isto é muito bom, pois ela acaba fluindo de uma forma que quando a gente vê já acabou o livro e estamos implorando pela sua continuação.
O que mais posso dizer? Perfeito é este livro, isto sim! Scott mega acertou nesta série.

site: freescura.tumblr.com
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Karina 13/10/2014

Resenha: Perfeitos - Série Feios - Livro 02
Autor: Scott Westerfeld
Editora: Galera Record
Páginas: 382

Sinopse
Tally finalmente é perfeita. Agora seu rosto está lindo, as roupas são maravilhosas e ela é muito popular. Mas por trás de tanta diversão festas que nunca terminam, luxo e tecnologia, e muita liberdade há uma incômoda sensação de que algo importante está errado. Então Tally recebe uma mensagem, vinda do seu passado, que a faz se lembrar qual é o problema na sua vida perfeita. Agora ela precisará esquecer o que sabe ou lutar para sobreviver as autoridades não pretendem deixar que alguém espalhe esse tipo de informação.

OPINIÃO DELA:

Em Perfeitos, após todos os acontecimentos que marcaram o fim de Feios, Tally se submete à cirurgia e passa a ser uma garota fútil e chata demais. Ela estava se comportando como uma Perfeita e as lembranças que tinha do seu passado não bastavam para que ela fizesse alguma coisa. Ela não se recordava de quase nada sobre sua vida na Fumaça e sua vida tinha sido transformada... O que antes era trabalho duro, aventura e muitos planos para melhorar a vida na Fumaça, agora era preenchido por festas, diversão e beleza. Mesmo as poucas coisas que Tally lembrava eram vagas demais e, ao invés de se esforçar para lembrar, ela só queria esquecer tudo aquilo. Queria viver sua rotina em Nova Perfeição e ser aceita em um grupo que Shay fazia parte: Os Crims. Os Crims eram, basicamente, Perfeitos que aprontavam muito quando eram Feios, eles eram mais rebeldes.

No começo do enredo a história é decepcionante porque tudo que queríamos que Tally fosse desapareceu após a cirurgia, até ela se juntar ao líder dos Crims, um Perfeito chamado Zane, que tem o objetivo de se recordar de quem era e até descobre algumas maneiras bem simples para estimular seu cérebro. Quando Tally se envolve mais com Zane ela volta a ser a velha Tally e os dois vão unir forças para descobrir o que a cirurgia fazia com eles além de mudar sua aparência... Eles vão buscar as respostas para a mudança em suas personalidades.

Mesmo o livro começando lento pela condição de Tally como Perfeita, assim que Zane chega tudo muda... Acredito que ele é o personagem mais marcante desse volume e o fato de ele fazer Tally se arriscar a se reconhecer e entender qual era o objetivo dela se entregando para ser Perfeita é o que muda a obra para muito, mas muuuito melhor! E a aventura começa logo aí, com Zane!

Talvez as pessoas sejam programadas para se ajudarem, até para se apaixonarem.

Esse segundo livro parece mais humano, ou seja, aparece mais conflito, mais dúvida, mais emoção... Todos os sentimentos parecem estar à flor da pele. Tally e Zane vão fazer muitos planos para se libertar e vão tentar colocá-los em prática com a ajuda dos Enfumaçados e dos outros Crims. Shay, para o bem ou para o mal, também vai surpreender demais nesse livro. Os personagens vão tomando mais forma, sendo mais aprofundados e isso enriquece a narrativa bastante. Agora os personagens secundários fazem toda a diferença.

A série está mais envolvente em Perfeitos, já que em Feios o começo era bem devagar por ser muito explicativo. Com certeza esse livro conseguiu passar a mensagem de que podemos esperar para nos surpreender mais ainda com o terceiro volume da série! E eu já não vejo a hora de começar a ler Especiais.


site: http://livrofagia.blogspot.com.br/2014/10/resenha-perfeitos-serie-feios-livro-02.html
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Autor.Felipe 11/07/2014

Não tão bom quanto o primeiro, mas ainda genial
Perfeitos é a continuação do livro Feios e veio com a difícil missão de manter o nível de seu antecessor. Entre altos e baixos, ele quase conseguiu.. Antes de lutar contra o governo, agora Tally tem que lutar consigo mesma, descobrindo quem ela era (ou é) antes da operação e o significado por trás de suas ações. A crítica social e narração de Scott Westerfeld continua impecável e ele já se revelou um autor extraordinário. Em Perfeitos, somos apresentados à novos e muito bem construídos personagens, assim como a volta dos nossos já queridos (ou não). Tenho que dizer que se já odiava Shay no primeiro livro, nesse tive vontade de matá-la.

(...)

Confira a resenha completa no blog:

site: http://umviciadoemlivros.blogspot.com.br/2014/01/resenha-perfeitos-scott-westerfeld.html
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Nanda Lima 22/05/2014

Ideia original, desenvolvimento ruim
Descobri a existência da quadrilogia “Feios”, de Scott Westerfeld (composta também dos livros “Especiais” e “Extras”, que não cheguei a ler, e explico as razões nesta resenha) nos blogs literários da vida. Classificada como distopia, pois possui o elemento principal para isso (pessimismo em relação a alguma forma de poder que controla toda a sociedade), me surpreendeu positivamente com suas ideias. Mas não foi uma história que me marcou. Vejamos o porquê.

A história se passa em um futuro muito diferente, com o mundo dividido em megacidades autossuficientes, independentes politicamente e sustentáveis, com tecnologia limpa e de ponta. Essas megacidades são dividas em, basicamente, três áreas: um grande alojamento para as crianças feias morarem assim que chegarem à pré-adolescência, uma área para perfeitos adultos casados morarem com seus filhos (com casas e jardins) e a cidade em si, cheia de perfeitos jovens, que festejam o dia inteiro, o tempo todo.

E os feios (que seriam, de acordo com a história, simplesmente pessoas como eu e você, que possuem defeitos) possuem apenas um grande sonho em suas vidas: se tornarem perfeitos. E isso é algo que todos alcançam ao atingir a idade de 16 anos e ganharem uma super cirurgia plástica que vai moldar seus corpos e faces e transformá-los em uma espécie de supermodelos. Mas há algo mais escondido atrás dessa cirurgia. E algo de muito errado por trás dessa sociedade aparentemente imaculada. E é o que alguns desses jovens vão descobrir ao longo de uma jornada que é cheia de aventura e ação.

Confesso que fiquei totalmente absorta na leitura do livro “Feios”, que abre a quadrilogia. Afinal de contas, era tudo novidade para mim. Como já disse antes neste blog, adoro distopia, e esse tipo de distopia é bem interessante, apresentando um governo aparentemente benigno, que faz de tudo para que seus cidadãos se sintam bem, mas que por trás de tudo está simplesmente manipulando-os – de uma forma inteligente e eficiente. “Feios” é assim, como “Admirável mundo novo”. Aliás, é fácil perceber o quanto Westerfeld tirou sua inspiração da obra de Aldous Huxley. Incluindo alguns detalhes.

No entanto, Westerfeld pecou em um ponto: uma história que poderia ser escrita em um só livro foi escrita em quatro. Detalhes desnecessários recheiam o conteúdo de “Feios” e também de “Perfeitos”. Fica claro que o autor não se contentou em faturar com apenas um livro. Então decidiu escrever quatro para ganhar mais. Aliás, percebo que estamos na era das trilogias, quadrilogias e por aí vai... Histórias como “Os instrumentos mortais”, de Cassandra Clare, com uns 20 mil títulos, “As crônicas de gelo e fogo”, de George R. R. Martin, já caminhando para o 6º título, “Jogos Vorazes”, com 3 volumes, e por aí vai. Autores espertinhos, esses. Mas a diferença é que “As crônicas de gelo e fogo” e “Jogos Vorazes”, por exemplo, possuem conteúdo para muitos livros. Mas “Feios” não possui.

E apesar de serem livros divertidos em muitos momentos – não posso negar – e que trazem uma ideia original, não são inesquecíveis. Se você quer apenas divertimento fácil, se gosta muito de distopia (que é a nova moda do momento, como foram os vampiros e zumbis há pouco tempo), se é fã de sagas como “Jogos Vorazes”, “Divergente”, “A Seleção”, arrisque e leia “Feios”. Talvez você goste muito mais da quadrilogia do que eu.


site: www.umaleitoraassidua.blogspot.com
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Rafa 17/04/2014

Para que eu fale de Scott Westerfeld sem qualquer suspeita é difícil. Eu sou apaixonada pela inteligência do autor! Perfeitos veio com a difícil missão de pelo menos continuar no nível de Feios. Eu sei que na maioria das vezes o livro dois da uma caída na série e que depois retorna que é uma beleza. E posso confessar que eu achei que Perfeitos seria um decepção, porém o ritmo conseguiu evoluir e terminar de uma forma legal. O livro começa com a Tally perfeita, então conhecemos todo o mundo de Nova Perfeição. Que se formos avaliar é uma perfeição tediosa, onde sempre acontece as mesmas coisas, com as mesmas pessoas e no mesmo mundo. Um mundo tão sem graça que eu não via a hora de eles mudarem de ares e alguma coisa acontecer! “Ares” me faz lembrar que se eu já não ia muito com a cara do Peris no primeiro livro, eu tive vontade de matar em Perfeitos.

A narrativa do Scott continua ótima, mas tenho que dizer que ele pirou com essa coisa de “borbulhante”. Quando eu terminei de ler o livro eu não conseguia ver, ler ou escutar nada que tenha referência a bolhas. É claro que essa coisa de “borbulhante” pode ser coisa da tradução, mas mesmo assim a repetição excessiva desse termo me fez sentir isso. O meu “ódio” foi mais forte no começo porque depois que eu vi algum mínimo sentido na palavra eu até perdoei o autor.

Infelizmente a ação mesmo só existe no final, ou talvez isso seja porque eu só julgue como ação apenas a parte dos Enfumaçados. E que final foi esse meus querido leitores? Dá vontade de entrar no livro e matar a Shay. Sério, ela era uma das personagens que eu também não curtia em Feios, mas no final ela até ficou legal depois de virar perfeita. Mas neste livro ela está completamente irritante e faz coisas que me dão um ódio enorme!

O fato é que nesse livro conseguimos absorver mais algumas informações desse mundo de perfeitos. E o que o pessoal das Circunstâncias Especiais é capaz de fazer para manter todos nos eixos e domá-los para que não façam baderna. Além de, é claro, me fazer pensar se tudo isso não é uma coisa que também acontece conosco? Onde somos amestrados e vivemos em na tal política do Pão e Circo, enquanto quem manda faz o que quer. Só que o engraçado é que não sofremos nenhuma cirurgia para mudar o nosso pensamento, mas sim, apenas nos acomodamos.
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