bianca 22/07/2022
Digno de ressaca literária.
Você acabaria com a sua vida para seguir os comandos de um morto? Se sua resposta for não, então você vai achar esse livro péssimo assim como eu.
A Anya é uma personagem insuportável, sério a única características dela é ser dominadora, mas nem isso rola porque falta um toque de sensualidade, dominação e carisma, sabe aquela valentona do fundamental que se acha e peita todo mundo, mas no final é patética? Pois bem, essa é a Anya. Todos os capítulos dela eu revirei os olhos e achei os diálogos tão vergonhosos porque não aguentava mais ela afirmando a cada parágrafo que ela era uma dominadora foda, fria, calculista e ninguém passava ela pra trás (os únicos adjetivos dela, mas que em nenhum momento foi presente na história). O conjunto inteiro da personagem foi a minha maior dificuldade em concluir a leitura.
O Enzo seria um bom personagem se ele não estivesse seguindo os planos do pai morto dele, não sentir o apelo de empatia ao ver um homem se destruir e fazer tudo que ele abomina por conta de um pai fodido que antes de morrer treinou o filho pra seguir seus passos. Se a autora tivesse colocado a bravta indo atrás do Enzo e obrigando ele a se tornar um deles, sem ele nunca ter cogitando esse mundo, aí sim eu sentiria todos os sentimentos proposto no livro porque estaríamos de frente para um personagem que foi bom a vida inteira, tinha planos e que de repente teve sua vida roubada e está sendo obrigado a ir contra si, mas a ideia original eu achei bem tosca.
O romance entre eles foi algo rápido demais e me incomodou porque em cinco capítulos e três transas eles já estavam apaixonados e sofrendo de amor. Sério, foi tão acelerado que eu senti que foi um romance forçado não consegui criar sentimentos por eles.
No geral, achei o livro enrolado demais, parecia que eu estava andando em um círculo, os personagens sem carisma, os diálogos péssimo e a ideia central bem cansativa.