Asterios Polyp

Asterios Polyp David Mazzucchelli
David Mazzucchelli




Resenhas - Asterios Polyp


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Cilmara Lopes 12/08/2018

Levarei em minhas andanças...
Muito dessa obra, o quanto ela influenciou artistas e até mesmo vidas.
Tudo é real, logo de imediato eu sabia que em minhas mãos havia uma preciosidade.
Enquanto lia, já tinha o desejo de reler, com certeza é algo que carregarei em minhas andanças.
Asterios é um arquiteto e professor muito prestigiado por seus inúmeros eloquentes projetos, mas aos 50 anos sua percepção de si mesmo vai para outros rumos? Quem, realmente, é Asterios? O que ocorreu em sua vida?
Mazucchelli reinventa, com uma arte ousada e um roteiro perspicaz, tece sobre as vicissitudes da vida.
É um trabalho muito engenhoso e primoroso.
Esse campo aqui é limitado demais para mostrar ao menos 1/3 do quanto essa leitura foi significativa para mim.
Resumindo meu parecer:
Lemos tanta coisa e de repente nos deparamos com algo que supera a maioria, ou se não, todas as coisas que já leu.
Rebeka 12/08/2018minha estante
É uma pena esse livro estar esgotado. Queria muito ler, só boas críticas ele tem.


Cilmara Lopes 17/08/2018minha estante
É praticamente um crime não relançarem ele... \o/
Mas, vai acompanhando no skoob..sebos e mercado livre...foi assim que consegui e ainda por um bom preço.




Wallace17 30/07/2021

Quadrinho fodaaaaa
Melhor graphic novel que li em 2018. Asterio Polyp é um projeto gráfico irretocável! Ilustrações de tirar o fôlego. Tipografia e diagramação impecáveis. Aplicação de cores então?! Sem palavras!!! A história também é um primor, diálogos inteligentes, personagens complexos, mas tudo dentro da leveza de uma linguagem de hq. O livro tem filosofia, arte, astrologia, história, mistério, intimidade, romantismo, arquitetura, sexo, redenção e meteoro! David Mazzucchelli, que trampo foda!!!

site: https://www.instagram.com/p/Bp-CfNOnErL/
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Tuca. 24/08/2010

O leitor comum
Comento sobre o livro no link: http://oleitorcomum.blogspot.com/2010/08/retratos-de-artistas-nao-mais-jovens.html

O post trata ainda de IT'S A GOOD LIFE, IF YOU DON'T WEAKEN, de Seth; e de JABOC, de Otto Leopoldo Winck. Resenha bônus sobre EMILY THE STRANGE: SEEING IS DECEIVING, de Rob Reger, no primeiro comentário do link.
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Gladston Mamede 12/11/2017

Surpresa
Nunca pensei que uma história em quadrinhos pudesse ser tão filosófica, tão humana, tão profunda, tão poética. Comecei a ler por que ganhei e, logo, estava mergulhado num texto que me remeteu aos meus estudos de filosofia e - por que não? - um texto que ecoava na minha vida: meu passado, meu presente, minhas esperanças e medos de futuro. Amei.
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@Marverosa 11/03/2017

Surpreendente
Comecei e não parei mais...
a estrutura do HQ, bom como o formato e até utilização das cores pra expressão presente/passado e personagem me surpreenderam.
Recomendo pra quem gosta de um bom graphic Novel autoral
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Jose.Silva 13/10/2016

Genial
Melhor gibi que li nos últimos 5 anos.
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Natalia.Goncalves 08/02/2016

A vida é estressante. É por isso que se diz descanse em paz
Asterios é um professor de arquitetura da universidade de Ithaca. Famoso como arquiteto de papel, é reconhecido na área por seus projetos que nunca chegaram a ser construídos . Ele é casado com Hanna, uma artista plástica que é seu total oposto. Juntos vamos conhecendo a vida dos dois intercalado com a vida presente de Asterios. Quadrinho incrível com vários tapas na cara do leitor. Para ler e reler várias vezes.
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Café & Espadas 27/04/2015

Resenha Asterios Polyp
Asterios Polyp é um arquiteto. Desde pequeno ele se destacava dos demais por ter uma mente robusta. Isso lhe deu uma brilhante vida acadêmica bem como vários prêmios arquitetônicos, incluindo o maior deles, o Pritzker. Ser professor catedrático na universidade de Ithaca é outra de suas conquistas. Não é à toa que Hanna, também professora em Ithaca, e que viria a se tornar sua esposa, interessou-se por ele logo na primeira vez que o viu.

Asterios Polyp é um fracasso. Sua vida acadêmica desmoronou. Nenhum de seus projetos jamais foi construído, no entanto, seu ego nunca fora abalado por isso. Ao contrário, ele orgulhava-se em ser um arquiteto de papel. Ele perdeu sua cátedra em Ithaca. E mesmo no ensino médio, não teve sucesso como professor. Seu ego acabou o casamento com Hanna. Hoje ele é um homem de meia idade, fracassado, sozinho e assombrado pelo irmão gêmeo que morreu no parto.

Esta é a tensão que envolve a história de David Mazzucchelli, autor de Asterios Polyp.
Ele conta essa história em flashbacks. No presente, você vê o Asterios de meia idade, fracassado, no passado, o Asterios no auge de sua carreira, bem sucedido.

Mazzucchelli levou cerca de 10 anos para escrever essa HQ e isso pode ser observado nos vários detalhes que a compõem. Ele não fez uma história em quadrinhos semelhante a um storyboard, como é o comum, onde a página é separada, de maneira geral, em uma grade ou um conjunto de quadros. Cada página de Mazzucchelli é uma obra de design. Cada elemento desenhado, e a maneira com que é desenhado, conta um pouco a história.

Por exemplo, cada período de tempo, quer seja no presente, quer seja um flahsback, a tonalidade geral dos quadros muda. As cores também são utilizadas para diferencias os personagens. Sempre vemos a cor azul para Asterios, e o vermelho marca bastante Hanna, já o amarelo, Ignazio. Claro que isso também representa aspectos de suas personalidades, azul, racional, vermelho, paixão.

O traço também é um elemento fortíssimo nessa HQ. Não só o traço comum que define os personagens é relevante, mas a maneira como o autor diferencia as personalidades dos personagens através do traço. Quando o autor quer transcender a história contada e representar aspectos profundos de personalidade, ele usa um traço diferente. Na festa dos docentes, no início da revista, isso é bastante marcante. Mazzucchelli desenha todos que estão em quadro utilizando diferentes técnicas de desenhos. Há alguns pontilhados, outros esfumaçados, ainda alguns apenas sombreados, outros somente a silhueta.

Asterios é representado por formas geométricas firmes e bem definidas. Já Hanna é composta por uma hachura mais solta e bem menos exata. Uma bela maneira que Mazzucchelli encontrou de representar o interesse mútuo entre o casal foi desenhá-los mesclando as duas técnicas. Asterios, completamente reto e preciso, e Hanna, formada por linhas soltas, agora são ambos representados com linhas mais ou menos retas preenchidas com hachura.

Outro detalhe são os balões de diálogos. Cada personagem possui um formato de balão e um tipo (uma fonte de letra) diferente para representar sua fala. Tudo isso ajuda a construir os personagens.

Sem dúvida Asterios Polyp é uma excelente escolha para quem está buscando um quadrinho diferente e autoral.

site: http://cafeespadas.com/?p=2936
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caloanguajardo 24/11/2013

Asterios Polyp e o Jogo de Espelhos
Há quem diga que Alice no País das Maravilhas e sua continuação, Através do Espelho, obras de Lewis Carroll, sejam ridículas ou inúteis. Olhando superficialmente, podem não servir para qualquer nada no pragmatismo que tentamos impor à vida, para torna-la mais funcional e lógica. Claro, tais pessoas têm o direito de não apreciar uma história nonsense e ignorar o fato de que Carroll era, além de diácono, um matemático, e brincava com essa visão cartesiana que o senso comum luta para preservar.

Concordo que, para a Ciência, não têm valor substancial. Nas Artes, contudo, e em todas as suas órbitas, parecem ser aplicáveis como uma dimensão em que a luz – a lógica – se distorce ao redor do apreciador. Aonde quero chegar com tais argumentos? Aonde o leitor quiser ir. Se não quiser ir a lugar algum, e parar neste parágrafo, tampouco importa. O conflito foi semeado, agora mesmo, com essa espécie de paráfrase do Gato Mestre.

Na verdade, meu ponto é este: tal qual Alice, o sujeito distraído que entra numa dessas órbitas já aludidas pode tentar correr atrás do sentido das coisas, sobretudo como e por que fora parar ali e o que terá de fazer para sair, caso queira. Em vão. Porque nas Artes, às vezes se deve correr para achar boas coisas, em outras se deve parar e apenas inspirar-se com o que aparece.

Asterios Polyp, história em quadrinhos de David Mazzucchelli, publicada em 2011 pela Companhia das Letras em sua série Quadrinhos na Cia., com tradução de Daniel Pellizzari, foi o Coelho Branco que me trouxe à órbita da Nona Arte.

Sempre observei os quadrinhos de longe. Não tinha nada contra, só me faltava o impulso de parar e ler. Costumava ver uns exemplares aleatórios nas bancas. Achava-os bonitos, os admirava, mas muitos preservavam uma forma tradicional, um tanto previsível, e eu sempre elevo minhas expectativas. Via que alguns desenhistas faziam Superman, Batman, X-Men e outros títulos populares ascenderem à esfera de um Caravaggio (especialmente quando queriam terminar ou reiniciar um ciclo de histórias com mortes ou ressurreições). Mas a forma de narrar parecia imutável.

Plasticidade

Mazzucchelli não veste Asterios com um véu meio barroco, ou maneirista, ainda que a história em tese permitisse isso. Aliás, talvez se tivesse optado por ilustrações mais naturalistas, sua obra perdesse boa parte do encanto.

Faz sentido que ele adote traços que parecem debochar deles mesmos e das personagens, principalmente no caso dos figurantes. Afinal, não é à toa que Asterios seja um arquiteto. A ideia clássica que se tem desses profissionais é essa: para eles as formas, o design, a estética, tendem a importar mais que a execução e construção do projeto. Para os engenheiros a regra é o exato oposto disso.

O protagonista era, ele próprio, conhecido como Arquiteto de Papel. “Ou seja, um arquiteto que conquistou renome graças aos seus projetos, e não pelas edificações construídas a partir deles. Na verdade, nenhum de seus projetos chegou a ser construído”, como diz Ignazio, o irmão natimorto que narra a vida, os sonhos e os pensamentos de Asterios.

O autor não tem medo de abusar de noções de perspectiva, esboços, nem das formas geométricas em cada página. A narrativa está sempre suspensa no ar (e isto não é uma metáfora). Pode ser cortada ou não pelos próprios objetos das cenas. Os balões que encerram os diálogos entre as personagens são bem característicos, parecem marcar a personalidade de cada um. Até as fontes variam. O balão das falas de Asterios é quadrado e a fonte é idêntica à de Ignazio: letras garrafais, quase nada curvadas.

As cores são também contidas. Não são muitas, ficando entre azul, vermelho, amarelo, roxo e um pouco de rosa, em tons meio pastéis mas com muitos contrastes, com dégradés mais nas cenas externas, para indicar passagem de tempo.

História

Asterios Polyp tem esse charme que salta logo aos olhos: contornos, cores e volume mantêm uma relação intrínseca com o que se diz em palavras. Como esta é minha estreia falando sobre o mundo dos quadrinhos, fico receoso em ler mais do que há para ser lido, ou superinterpretar o que o autor deseja expressar.

Assim que terminei de ler, pensei no que escrever. Olhei para a capa. O sobrenome Polyp chamou atenção. Lembrou-me de alguma coisa.

“Seu pai, o Dr. Eugenios Polyp, imigrara para os Estados Unidos com a família quando criança, em 1919. Impaciente, o funcionário da imigração da ilha Ellis abreviou pela metade o sobrenome da família, deixando apenas as cinco primeiras letras.”

Fiquei imaginando se poderia ser alguma brincadeira, ou uma pista. “Poly” remete a “polígono”, ou até a “polypropene”, material plástico usado na fabricação de embalagens e outros.

Em diversos momentos, Asterios é mostrado como um amontoado de formas geométricas ocas (ele talvez prefira se ver como “transparente”, com o ar virtuoso que essa palavra traz à personalidade de qualquer um). Ocas ou plásticas. Isso torna ainda mais bonitos os entrelaces e desenlaces com sua ex-esposa, Hana Sonnenschein.

Ela, uma hachura de pessoa, professora de escultura, era feita de luz e sombra, sem contornos claros que a realcem, dá a ele volume e luminosidade, e ele dá em troca o contorno. Conheceram-se numa festa do corpo docente em 1984, na faculdade em que ambos lecionavam.

Outro rompimento de Mazzucchelli com a tradição é a falta de linearidade narrativa. O leitor não deve esperar começo, meio e fim bem ordenados, com o clímax de cada capítulo bem definido, como tende a ser comum no romance, por exemplo.

Asterios Polyp, no começo, não passa de um homem de meia-idade, com 50 anos feitos já nas primeiras páginas, entregue à auto-piedade e ao tédio. O que o leva à ação é um raio que causa incêndio em seu apartamento.

O protagonista se vê abandonado ao revés, sem saber aonde ir ou o que fazer. Nos romances, é de praxe revelar as ambições do herói e as tensões vão brotando no meio do caminho, prendendo a atenção do leitor que espera que o ciclo se feche e o objetivo seja alcançado.

Aqui não. As perguntas deixam de girar em torno do “Será que ele vai conseguir?” e passam a ser “Onde está Hana?”, “Por que o casamento não deu certo?”, “Por que ele é assim?”.

Influências

A obra inteira está permeada por ícones. Entretanto, isso não deve afastar leitor algum. Quem não entender as pistas entregues por tais ícones, certamente deve apreciar o frescor que é uma história em quadrinhos literalmente contada por linguagens verbal e não-verbal muito fortes.

Mas o que ali não está indicando claramente algo, está refletindo. As influências no enredo são perceptíveis: já no início aparecem Tweedle Dee e Tweedle Dum (irmãos gêmeos) e o tabuleiro de xadrez, representando Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho.

No mesmo quadro, o garoto Asterios aparece lendo um livro qualquer, enquanto que em sua mesa descansam O Príncipe e o Mendigo, de Mark Twain, e O Homem da Máscara de Ferro, de Alexandre Dumas. Ambas são histórias que falam de irmãos gêmeos. O curioso é que ele conta a Hana que só tomou conhecimento de Ignazio na adolescência.

Nesse aspecto, Mazzucchelli passa perto de O Homem Duplicado, de José Saramago e fala, ou grita, evocando Jorge Luís Borges com esse tema do encontro consigo mesmo num outro universo.

Ignazio e Asterios dividem uma história acabada prematuramente, mas dividem (num bom Realismo Fantástico à la Borges) se não a mesma consciência, ao menos as mesmas inquietações existenciais.

A questão da dualidade da natureza do homem é outro assunto central aqui. A referência a Harry Haller e O Lobo da Estepe, de Hermann Hesse (o qual inclusive é citado) é clara. Haller também fazia 50 anos quando embarcou numa jornada de autodescoberta.

Provavelmente, assim como Hesse, Mazzucchelli quis evidenciar que até mesmo um homem tão inteligente e sagaz quanto Asterios Polyp possa cair nessa armadilha maniqueísta de enxergar tudo em dois polos: preto ou branco, positivo ou negativo, bom ou mau. O gêmeo bom e o gêmeo mau.

É aí que se concentra o fascínio dos leitores. Estes se veem refletidos no embate do bem contra o mal, de si contra si mesmo, do que realmente é contra o que deveria (ou poderia) ter sido. Sim, o leitor gosta de se ver refletido e sim, isso significa que todos são, em algum grau, literariamente narcisistas.

No meu caso, meus amigos viram meu reflexo em Asterios. Minha admiração por esse trabalho já é grande, como se pode notar pelo grande número de linhas, e só não foi maior porque anos antes havia passado pelo tratamento de choque de O Lobo da Estepe.

Continuo com meu lado sensível de apreciador de certas artes, mas com meu lado corrosivo e sarcástico. Só acabei arranjando um jeito, como Polyp e Haller, de adicionar luz, sombra e muitas outras dimensões.
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MENINALY 06/05/2013

Belissimo
Quero dizer em primeiro lugar que a estoria não me agradou muito, mas os traços e o jogo de cores supera qualquer coisa que não tenha me agradado. Fiquei encantada com o jogo de cores ( conforme muda o humor,os sentimentos do protagonista e de todos os personagens as cores também alteravam de um quadrinho pro outro e até mesmo se misturavam). Traço perfeito, porém a estoria não me prendeu,talvez porque estava com uma expectativa muito alta em relação a este quadrinho. Mas recomendo mesmo assim (acho que a estoria não funcionou para mim, mas pode funcionar para você).
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Maraysa 23/01/2013

Polyp
Fantástico! Não vou dizer que ao término da leitura tudo ficou perfeitamente claro pra mim, teve uma passagem que me deixou com a pulga atrás da orelha, mas ainda assim, fiquei encantada com esta HQ!

As ilustrações, o jogo das cores, a técnica, tudo muito bem feito. E, claro, a estória em si é muito criativa e os personagens principais são bem cativantes (especialmente a Hana).
Recomendo fortemente!
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sueli 01/11/2012

Asterios Polyp de David Mazzucchelli
Sinopse
Ao lado de nomes como Frank Miller, Alan Moore e Neil Gaiman, o artista David Mazzucchelli foi um dos grandes responsáveis pela revolução nos quadrinhos no fim da década de 1980. Seu trabalho em séries como Demolidor: O homem sem medo e Batman: Ano 1 até hoje é referência do que foi feito de melhor no campo dos super-heróis.
Depois de anos publicando apenas pequenas histórias autorais, Mazzucchelli voltou-se para esta que é a mais ambiciosa de suas histórias. Asterios Polyp é ao mesmo tempo um estudo sobre as possibilidades narrativas dos quadrinhos, um livro de design, estética, filosofia e, por que não, humor. Tudo isso sem sacrificar a trama, tão envolvente quanto os desenhos do autor. O Asterios do título é um arquiteto de cinquenta anos, cujo renome vem exclusivamente de seus trabalhos teóricos. Mulherengo, misógino e de uma arrogância quase inacreditável, ele vê seu passado se esfacelar após um incêndio que consome sua casa.


Este é um livro com 344 páginas, mas de fácil leitura. O colorido dele é bonito e suave. Gostei muito da história, tem uma escrita simples, clara, leve e de fácil compreensão.
O livro conta a história de Asterios Polyp. No dia de seu quinquagésimo aniversário, o professor tem sua casa destruída por um incêndio. Desnorteado e sem rumo, ele parte para um lugar distante na tentativa de recomeçar. Acaba tornando-se auxiliar de um mecânico, em uma pequena cidade. E lá começa a reconstruir sua vida, sua própria identidade e sua maneira de ver o mundo. Narra sua história de vida, seu passado, suas dúvidas, seus sonhos, crenças, desilusões, reflexões, sua tristeza, sua personalidade complicada, seus dissabores. No final quando parece que ele se encontra após vários reflexões e enfrentamentos... Ai o final, sempre inesperado...

Ótimo livro recomendo!
Viquinha 03/11/2012minha estante
Hmmm...estou gostando das suas escolhas de outubro. Pelo visto, mais um a constar na minha lista de desejos.




27/08/2012

ASTERIOS POLYP
Outra brilhante contribuição do Daniel Suzuki à minha formação cultural. Uma graphic novel diferente de tudo o que já vi. Arte. Literatura. É Pop, filosófico, existencial... Excelente trabalho gráfico do artista David Mazz
uchelli, com tradução de Daniel Pellizzari.

A sinopse que segue tá no site da livraria Cultura:

"Asterios é um arquiteto de cinquenta anos, cujo renome vem exclusivamente de seus trabalhos teóricos. Mulherengo, misógino e de uma arrogância quase inacreditável, ele vê seu passado se esfacelar após um incêndio que consome sua casa. Tendo salvado apenas uns poucos objetos pessoais, Asterios parte numa viagem de ônibus, até onde o dinheiro em seu bolso puder levá-lo. No coração dos Estados Unidos, ele encontrará uma nova família, enquanto coloca em perspectiva os principais acontecimentos de sua vida. Quem conta a história de Asterios é Ignazio, seu irmão gêmeo natimorto."

Fica mais esta dica.
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Willians 31/07/2012

Uma fantástica leitura...
Um livro fantástico que utiliza as inúmeras variantes existente para contar uma história na forma de quadrinhos, sua paleta de cores foi devidamente utilizada para cada momento da vida de seu personagem, sem dúvida uma das melhores graphic novel já lançadas.
Uma excelente obra para o amante dos quadrinhos e uma boa escolha para quem quer conhecer o mundo da nona arte. O livro conta a história de um grandioso arquiteto que após um acidente em sua casa tem que recomeçar a sua vida. Vale a pena conferir!
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