O Arquiteto do Esquecimento

O Arquiteto do Esquecimento Marcos Bulzara




Resenhas - O Arquiteto do Esquecimento


60 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


sagonTHX 31/01/2012

VOCÊ QUER DORMIR, LEIA ESSE LIVRO.
Estou abandonando o livro.

Marcos Bulzara escreve bem, não vou negar. Sua narrativa é impecável, bem detalhista. Aliás, seu texto é rico em detalhes. Descritivo, com algum exageros.

Por isso a história é cansativa. As 200 primeiras páginas são um verdadeiro tédio. Muito descritivo. O autor gasta quase uma página inteira para descrever Doran indo ao banheiro para se olhar no espelho; isso, entre outras coisas.

A Parte I - Gorda, assim como a Parte II - O Corredor Polones, que conta a infância de Doran e a sua passagem pelo campo de concentração nazista, poderia ser resumida uma vintena de páginas, se muito. O livro é um drama, drama, drama do começo ao fim.

A ideia por trás do dramalhão é interessante, porém, a história carece de algum suspense e um pouco de ação.
Maya 04/02/2012minha estante
Isso me lembra o livro Um Amor Para Recordar do
Nicholas Sparks, tipo o cara pasdsa a maior parte do tempo enrolando e enrolando e erolando mais um pouco pra só depois nas ultimas paginas contar algo descente e enrolar de novo
kk


RH 25/02/2012minha estante
Para mim a graça está justamento nos detalhes, que são muito bem contados. Mas gosto é gosto.


sagonTHX 27/02/2012minha estante
Radige Hanna, de fato, você tem razão. Gosto é gosto. É uma coisa individual. Cada um tem o seu. No meu, ficou mais de acordo com a Mayara, enrola, enrola, enrola, pra, no final, não dizer nada. Iguais a esse li um monte, e todos tiveram o mesmo fim, o lixo ou algum sebo literário qualquer. Eu só guardo o que é bom, o que é ruim faço o favor de não indicar.




Carol Trinta 15/05/2010

livro excelente
Uma excelente historia, emocionante, marcante! Este livro proporciona um aprendizado magnifico no que diz respeito a familia. O autor conseguiu mostrar quao importante sao os laços familiares, quao dolorosa é uma vida na ausencia da estrutura familiar, e principalmente, nas condicoes da segunda guerra mundial em que se passa a historia.
Dani Rodrigues 14/08/2010minha estante
Oi Carol!
Esse livro parece ser bem interessante. Pretendo lê-lo em breve!
Um abraço,
Dani Rodrigues
www.notamosque.blogspot.com




RUDY 16/11/2012

RESUMO SINÓPTICO:
CITAÇÃO: "- Chorar é tornar menor a profundidade do sofrimento - ela sussurrou para si mesma." (pág. 223)


RESUMO SINÓPTICO: Doran Visich era judeu polonês que viveu uma infância tranquila ao lado dos pais, irmão mais velho e da querida irmã Constantine com quem tinha uma ligação muito forte e elo de amizade profundo. Viviam em uma pequena comunidade afastada da cidade com deveres e cuidados na fazenda e onde íam apenas aos 10 anos para uma escola; porém Doran tinha uma curiosidade a cima da média e já sabia ler e escrever quando teve de ir participar das aulas. A professora sempre o estimulava e sabia que era diferente dos outros, tinha uma lógica única para as coisas.
Foi capturado pelos nazistas e levado aos campos de concentração, onde inesperadamente conseguiu sobreviver a todas atrocidades imputadas aos prisioneiros.
Tornou-se o gênio por trás da droga D-45 que fazia as pessoas esquecerem parte de suas vidas. Ganhou uma fortuna, casou-se, teve uma filha a quem deu o nome de Constantine em homenagem a irmã, a quem admirava e carregava uma culpa em relação a um acidente na infância que o fez infeliz durante toda a vida.

Para ler a análise do autor/livro, visite os blogs:

BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2012/11/resenha-63-o-arquiteto-do-esquecimento.html


BLOG CRL: http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/2012/11/resenha-o-arquiteto-do-esquecimento.html

Michelle 11/04/2023minha estante
Uma leitura que trás muitas reflexões




Ginni 14/05/2010

Sensacional!
O livro é uma mistura de suspense, ação, aventura, drama e algumas coisa mais. Você consegue viajar junto com o personagem principal num labirinto de emoções que envolvem o leitor de maneira surpreendente. No princípio pensei que fosse apenas mais uma história sobre um sobrevivente da segunda guerra, mas logo percebi que era muito mais. O livro traz tantas informações e consegue misturar ficção e realidade tão bem e tem tantas reviravoltas impressionantes que é impossível largar. Realmente uma ótima opção. E traz uma lição de vida formidável.
comentários(0)comente



Cris 14/05/2010

Mais do que eu esperava
Li e reli o livro. Descobri muitos detalhes que da primeira vez passaram despercebidos. É uma história que me emocionou muito e fez com que a leitura fosse um prazer. Recomendo a todos que gostam de um bom livro.
comentários(0)comente



Dani Rodrigues 07/09/2010

Emocionante! Mais resenhas em www.notamosque.blogspot.com
Alguns números carregamos voluntariamente em nossa memória, como números de telefones e datas natalícias. No entanto, existem aqueles que surgem involuntariamente, remetendo-nos a experiências vividas que não desejamos lembrar. Assim era o número 312565 para Doran Visich.

Polonês e judeu, Doran sabe exatamente o significado do Holocausto Alemão. Não obstante o número 312565 estivesse tatuado em seu antebraço esquerdo – tal qual um produto que acabara de ser registrado -, ele estava colado em seu cérebro, fazendo-o lembrar, constantemente, da amarga experiência vivida nos campos de concentração.

O livro de Bulzara fala exatamente desse homem que conheceu de perto o nazismo, contando um pouco de sua vida antes, durante e após a Polônia ser invadida pelas tropas de Adolf Hitler. Graças a ele, Doran teve a oportunidade de ter a sua genialidade descoberta e se tornou a chave para a criação de uma droga revolucionária, objeto de disputa das grandes potências. Graças a ele, Doran perdeu seus entes mais queridos, exceto sua adorada irmã Constantine, cuja sobrevivência é uma incógnita.

Doran Visich, de fato, sobreviveu à Segunda Guerra Mundial. Tornou-se gênio e milionário. No entanto, nada disso consegue apagar uma culpa que carrega em seu peito. Até que ele próprio passa a ser o grande arquiteto. Do esquecimento.

Impossível não se comover com a trajetória de vida desse forte homem criado pelo autor. O livro me fez pensar nos laços familiares e nas coisas imateriais que nos dão paz interior. Terminei-o com a certeza de que o amor nos faz lutar e suportar obstáculos, que até nós mesmos duvidamos. Tal sentimento, de fato, faz jus à sua nobreza.

Preciso dizer que O Arquiteto do Esquecimento é um livro rico em detalhes. Questões históricas e médicas são apresentadas pelo autor com grande desenvoltura, próprio de quem pesquisa previamente antes de se aventurar na produção de um romance como esse. O autor soube misturar ficção e realidade. E abusou da emoção. Cheguei à página 467 totalmente...
... (leia mais em: http://goo.gl/b/6mMH)

Leitura mais do que recomendada!
comentários(0)comente



Naty 20/10/2010

www.meninadabahia.com.br



"O trinado agudo do telefone o touxe de volta à realidade.
Pensou em não atender.
Depois de sete toques, pegou o aparelho sem fio
e ouviu a mensagem que tornaria ainda mais a difícil a sua decisão."
p. 436



Doran Visich, nascido na Polônia, judeu, sofreu nas mãos de nazistas e com muita determinação conseguiu sobreviver ao holocausto. A bem da verdade, Doran Visich ‘sobreviveu’ a muita coisa. Doran viveu por 113 anos.

Atormentado pelo que aconteceu com sua irmã, se sentindo culpado, sem se recuperar. Com essas lembranças martelando sua cabeça sem parar, sofreu outro golpe. Dessa vez o alvo foi sua filha. Não querendo viver com ‘pesadelos’ o resto da vida e querendo proteger sua filha, Doran tomaou uma medida drástica. Daquelas sem retorno.

Que parte da sua vida você gostaria de apagar?

Passando pelo horror do holocausto, na Segunda Guerra Mundial, pela morte do presidente Kennedy, e viajando pelo futuro, conhecemos desde à infância de Doran até o fato culminante que originou o título do livro.

O arquiteto do esquecimento, de Marcos Bulzara (Life, 480 páginas, R$ 39,90) é fascinante. Me senti num caleidoscópio do tempo. Ora estava no presente, ora no passado. Através de Doran, o autor transmite a idéia de que há perdão, de que nenhum ódio ou raiva é bastante para se acabar com a vida. Mas é, sobretudo, uma história sobre esperança.

O início da trama é enervante. Fiquei atraída, não conseguia parar de ler. Logo mais no meio, me senti um pouco perdida, senti falta de mais diálogos. Mas, depois compreendi que aquele relato seria importante para o fim, que estava por vir. Esse livro me surpreendeu positivamente.
comentários(0)comente



Dan 25/07/2012

Resenha: O arquiteto do esquecimento
Apreciei bem devagar o livro, não queria chegar tão cedo ao fim.
A história e a narração são tão envolventes que nos levam a épocas que diferem, em muito, da nossa atualidade.
Adorei O arquiteto do esquecimento, um livro que nos faz viver dramas e questionar diversas situações, afinal “O que você faria se pudesse apagar uma parte de sua vida?”.

O livro começa no ano de 1991 e Doran Visich (que ainda não sabemos quem é direito) aplica uma droga, a D45 – Amnol – Nível 3, nele mesmo. Ligou para a emergência e teve um ataque cardíaco.

No início não entendemos direito o porquê daquilo, mas com o desenrolar da leitura a ficha cai.

47 anos depois... Constantine recebe a notícia que seu pai estava acordando do coma. Doran Visich estava agora com 113 anos (graças a tecnologia médica) e seu estado perdurou por 50 anos em coma.

O livro é dividido em partes e vamos descobrindo quem é Doran Visich.
Relatos de sua infância, com sua família humilde. Viviam próximos a cidade de Gniezno, província de Poznan, no centro oeste da Polônia. Seus pais eram judeus, como a maioria que morava na região. Doran tinha uma irmã mais nova, Constantine (eram muito ligados), e um irmão mais velho. Conhecemos detalhes de sua vida, mais tarde sabemos como ele foi parar num campo de concentração nazista, o que passou, o que sofreu...
Depois acompanhamos uma história surreal de perseguição, conspiração e amor. O livro é totalmente surpreendente e você não tem ideia do que encontrará nele, mas garanto que irá adorar essa história que irá lhe prender desde o início.
comentários(0)comente



Miltão 03/09/2010

Que parte da sua vida vc gostaria de apagar ?
Um livro sensacional, maravilhoso e cativante. Leitura obrigatória. O que vc tá fazendo que ainda não foi na Fnac, Saraiva, Cultura, Nobel ???
Saiba que eles até vendem pela internet...rs
Brincadeiras a parte, leia-o.
comentários(0)comente



Filipe 28/09/2010

Excelente livro!!
Além de muito bem escrito pelo autor, nos deixa uma lição de vida.
Doran Visich mostra que as coisas simples da vida, como a família, são muito mais importantes que bens materiais. Afinal, o que conta nessa vida são as nossas experiências e não a nossa conta bancária.
De tão envolvente, li o livro em menos de 5 dias. As páginas eram devoradas conforme as horas passavam na angustia de saber o desfecho da história. Realmente é um livro que prende do começo ao fim, e tem grande potencial para virar um filme. Em tempos em que as histórias dos filmes de Hollywood estão se tornando cada vez mais repetidas, um enredo diferente cairia bem.
Recomendo para quem gosta e até para quem não gosta de ler, sendo uma leitura fácil, até quem não suporta um livro pode acabar se interessando.
Aplaudo de pé e espero pelos próximos que, tenho certeza, serão ainda melhores que este.
comentários(0)comente



ThaisTuresso 29/09/2010

Que parte da sua vida você gostaria de esquecer?


"O Arquiteto do Esquecimento" nos presenteia com uma história de amor fraternal que supera dificuldades intransponíveis, o tempo, as lembranças.
Doran Visich teve sua infância regada com amizade e companheirismo de sua irmã Constantine. Mas não imaginava o que viria a seguir... Quando a Polônia foi invadida pelos nazistas, a história deles foi marcada com separações, dores, sombras e mortes. Era em setembro de 1939 e a humanidade era marcada também pela guerra mais sangrenta entre as nações. Esse marco histórico que o separou de sua amada irmã e família. Ele sobreviveu à guerra mesmo sendo judeu, e passado ela, as dores fisícas se foram, restando as mais cruéis: as emocionais.

Leia a resenha na íntegra em www.viajenaleitura.com.br
comentários(0)comente



Renan Rocha 07/10/2019

A arquitetura da lembrança.
Um livro escrito com uma riqueza de detalhes que nos leva a mergulhar em cenários vividamente descritos. Um livro extremamente carregado de emoções. Uma leitura obrigatória para todas as pessoas que amam histórias envolventes e ricamente intensas que podem permanecer indefinidamente em nossas lembranças.
comentários(0)comente



Lorran 16/10/2010

O Arquiteto do Esquecimento
É incrível como livros que tenham a Segunda Guerra Mundial como pano de fundo de sua trama conseguem me prender de uma forma inexplicável. Se eu acreditasse em reencarnação diria que fui, de alguma forma, partícipe dessa parte negra - mais uma - da história. Apesar desse pano de fundo, atrevo-me a dizer que este não é o principal elemento do livro que resenho hoje. Mesmo tendo uma importante participação, a Segunda Guerra Mundial é apenas mais um elemento da trama de O Arquiteto do Esquecimento - na minha opinião, claro!

O Arquiteto do Esquecimento é daqueles livros de causar taquicardia. É claro que tem seus momentos mais parados, como quando o autor precisa recuperar um pouco a história do personagem, mas nada que diminua de forma abrupta o envolvimento da trama. É um verdadeiro vira páginas que me rendeu mais algumas olheiras.

O livro conta a história - dramática, muito dramática - de Doran Visich, um judeu polonês que, além de sofrer nas mãos dos nazistas - carrega uma culpa indescritível (daquelas que normalmente não temos culpa, mas que tornamos maior do que se realmente fôssemos culpados) desde a sua infância.

Apesar de todos os dramas de Doran - que como eu disse não são poucos - é essa culpa que norteará todo o destino do personagem. É engraçado como certos detalhes nos levam a algumas analogias curiosas. Há alguns dias estava tomando um chopp com alguns amigos e veio à tona a questão: você se arrepende de alguma coisa na sua vida? Acho que a pergunta encaixa bem com o questionamento da capa do livro: "que parte da sua vida você gostaria de apagar?"

Confesso que viajei lendo esse livro. Lembrei do encapetado que eu era quando criança e das coisas das quais me "arrependo". Me arrependo entre aspas, pois não me arrependo ao ponto de preferir esquecer tais experiências. A minha resposta à pergunta dos meus amigos foi não; não me arrependo de nada. É claro que me arrependo pelo mal que eu possa ter causado - e definitivamente causei em alguns momentos - a algumas pessoas, mas não no sentido de "seu eu pudesse, teria feito diferente". Não, não teria. Pois sem essa vivência, eu não teria crescido e aprendido que aquilo não foi legal.

Enfim, não vou entrar muito nessa, pra vocês não acharem que eu fugi ao assunto. Mas é justamente aí que eu acho que mora o grande trunfo de Doran Visich: essa dor e culpa são o que o movem a se tornar uma pessoa melhor. Ele não quer esquecer o passado, mas percebe que este não pode ser reescrito, o que o leva a tomar a decisão mais acertada de sua vida.

"Que parte da sua vida você gostaria de apagar?"
comentários(0)comente



Hermano 01/12/2010

O Arquiteto do Esquecimento - Marcos Bulzara
Imaginem se pudéssemos apagar de nossas mentes todas as lembranças recentes, sejam elas agradáveis ou não? Como isso seria possível? Com a droga chamada D-45 Amnol, invenção da mente brilhante de Doran Visich, o protagonista criado por Marcos Bulzara.

“Que parte da sua vida você gostaria de apagar?”

Foi com essa questão impressa na capa do livro que me pus a pensar em tudo o que vivi. O que eu gostaria de esquecer? Bem, ainda não me decidi ao certo, mas se a pergunta fosse... Qual parte da sua vida você não apagaria? Certamente diria a trama de “O Arquiteto do Esquecimento” porque ela é incrível!

A história gira em torno de Doran, um judeu polonês que sobreviveu ao holocausto da Segunda Guerra Mundial. Como se isso já não fosse desventura suficiente, ele ainda é atormentado pela culpa de um acidente ocorrido com a sua irmã, que desapareceu no meio da invasão alemã. Em meio à culpa, ele busca pela irmã perdida e se envolve involuntariamente com a CIA, ficando entre o fogo cruzado da Guerra Fria. EUA e União Soviética disputam quem ficará com o controle da grande descoberta de Doran... a droga do esquecimento pode custar a vida de outra pessoa a quem ama, Constantine, sua única filha.
O livro viaja durante toda a vida do protagonista que se resume em apenas 113 anos!!! Calma gente, o número assusta, mas é tudo bem explicado na trama: Desde a sua infância humilde, passando por todo o sofrimento do campo de concentração até a sua tentativa de superação e reparação. Marcos Bulzara narra a história de forma detalhista sem ser enfadonha, ele pensou em todos os detalhes e com sua descrição minuciosa, que fica impossível não imaginar os locais por onde ela se passa.
A infância de Doran é um capítulo a parte, sua relação com a família e seu afeto pela irmã Constantine (sua filha recebeu o nome em homenagem a tia) é extremamente comovente. Não tem como não se apaixonar por eles, foi a parte que mais gostei e que me fez seguir em frente! Precisava saber o paradeiro de Gorda (apelido carinhoso que Doran deu a irmã) ou não teria paz. Sem spoiller, digo apenas que o final surpreende.

Só posso acrescentar que Marcos Bulzara conseguiu dosar vários gêneros, drama, mistério e ação com maestria, em uma única obra, talvez apenas um pouco ficciosa em excesso... Confesso que esse livro foi uma adorável surpresa! Inicialmente me assustei com seu tamanho, do alto de 470 páginas, mas todas se mostraram indispensáveis. Detalhe para a qualidade do acabamento do livro, da parte gráfica e do material utilizado.

Ass: Hermano Henrique Martins Silva
comentários(0)comente



Psychobooks 08/02/2011

Doran Visich tinha uma vida tranquila. Ele vivia numa pequena casa com os pais, um irmão mais velho e uma irmã mais nova.
Não faltava o que comer na pequena casa, mas também não havia fartura.
Os garotos começavam a trabalhar na lavoura bem jovens e só aos 11 anos frequentavam a escola daquela pequena cidade rural.
Doran sempre teve uma inteligência acentuada e uma curiosidade extremamente aguçada, estando sempre em busca de novos conhecimentos. Mesmo antes de começar a frequentar a escola, ele já sabia ler e escrever e, quando ingressou nos estudos, logo se destacou pela sua inteligência que ultrapassava os outros alunos, mesmo os mais velhos.
A pequena família judia, os Visch, levavam uma vida normal, seguindo uma rotina: os meninos iam para a escola de manhã e à tarde ajudavam o pai com a colheita e, as mulheres cuidavam da casa.
Então veio a guerra e com ela a brutalidade, o medo e a perseguição contra os judeus.
Logo, a pequena família Visich, assim como todos do vilarejo, foram afetados pela guerra.
Muitos morreram, foram enviados para campos de concentração e tantos outros desapareceram.
Doran foi separado de sua família e enviado para um campo de concentração e, graças a sua inteligência e um pouco de sorte conseguiu sobreviver as atrocidades da guerra.
Anos depois, com o fim da guerra, a inteligência de Doran não passaria despercebida por grandes potências como os EUA e a Rússia e, logo ele estaria trabalhando para uma dessas potências desenvolvendo um projeto bilhonário e superconcorrido, além de perigoso, já que todos o queriam…
Mas mesmo depois de tantos anos passados depois da guerra, havia uma coisa que Doran jamais esqueceria e deixaria de procurar: Sua irmã Constantine.
A guerra havia acabado há muito tempo atrás, mas Doran jamais deixou de sofrer, não só pelas lembranças da guerra, mas também pelo destino de sua vida e das pessoas que ele tanto amou.
Adorei a história e imaginava ser no estilo do livro Apátrida. Confesso que as partes futuristas do livro não me agradaram, principalmente as referentes a casa e a ‘internação’ de Doran, mas de qualquer forma foram bem escritas, além de fazerem sentido no contexto geral do livro, mas como disse acima, não me agradou muito.
Até hoje o único livro com aspectos futuristas que eu gosto é a série Feios, e pra falar a verdade a mansão de Doran chega a ter alguns elementos ultramodernos como o de Feios. Casas controladas completamente através de tecnologia, prédios com design avançados, além dos aparelhos voltados a área de saúde.
Talvez eu não goste dessas coisas, porque eu e a tecnologia não nos damos muito bem, eu pelo menos não me imagino controlando toda a minha casa através de um aparelho do tamanho de um celular. rs


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/02/resenha-o-arquiteto-do-esquecimento.html
comentários(0)comente



60 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR