Os Primeiros Dias

Os Primeiros Dias Scott Westerfeld
Scott Westerfeld




Resenhas - Os Primeiros Dias


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Rony 09/07/2010

Os vampiros cientificamente explicados
Essa é sem dúvida nenhuma, uma história de vampiros muito original. O autor consegue arranjar uma "explicação cientifica" para os vampiros, que se originam por causa de um parasita transmitido sexualmente. Westerfeld intercala os capítulos entre a história de Cal e entre as histórias de alguns parasitas. Mas se você acha que a história fica mais cansativa por causa disso eu te digo que é justamente o contrário (ou pelo menos assim foi pra mim), pois ele apresenta de modo dinâmico e faz a história parecer ainda mais real. E com inteligência usa alguns fatos históricos para explicar os vampiros. Com aventura do início ao fim e com um ótimo bom humor, Scott Westerfeld conseguiu criar uma história de vampiros bem bolada e envolvente (do tipo 'só mais um capítulo), ao mesmo tempo que nos faz adquirir conhecimentos sobre parasitas. No meio dessa moda dos vampiros, esse é um livro que sem dúvida merece ganhar destaque.
Marina 05/09/2022minha estante
Oi! Você sabe me dizer a classificação indicativa do livro?? Obrigadaa




Andrea 31/05/2010

Depois de um ano da compra desse livro, finalmente comecei a lê-lo. As primeiras páginas foram um pouco estranhas; não me empolgaram. Mas depois, a história fica muito boa e é impossível largar. É daquele tipo de livro que você pensa, "só mais um capítulo e eu paro de ler", mas nunca consegue, de fato, parar.

Acho que os capítulos sobre diversos parasitas foi o que mais me chamou atenção. E eu realmente tive de vontade de ler os livros da bibliografia - acho que pela primeira vez.

Agora, estou super curiosa com o próximo livro!
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Márcia 18/08/2010minha estante
Na verdade, Dee, acho que o que faz com nos interessemos pelos parasitas é a maneira como o autor no conta sobre eles. Em livros didáticos ou científicos, dificilmente nos entreteríamos tanto.




Aline Memória 25/11/2010

É uma história bem diferente e interessante: o vampirismo é uma doença parasitária. Só por essa abordagem moderna e totalmente nova, Scott Westerfeld já merece a minha admiração.

Adoro livros em que passagens da história mundial são recontadas de uma forma diferente, que é o que acontece nesse livro, traçando a história do vampirismo como doença, desde a Idade Média. Super criativo.

Também gostei da linguagem do livro, que mistura bastantes termos de biologia. Porém, acho que quem não curte muito biologia pode não gostar muito, achar meio cansativo. Não é o meu caso: sou fascinada por biologia, e confesso que parasitologia sempre foi uma das partes pelas quais eu mais sentia curiosidade - por isso adorei os capítulos pequenos descrevendo doenças detalhadamente, com uma linguagem divertida.

A história é bem contada, em que acompanhamos pela perspectiva de Cal a doença e o caminho que ele vai traçando para entendê-la melhor. Coitado do Cal: devido à doença, ele não pode beijar, pois este é o modo que a doença é transferida. Portanto, quanto Lace aparece, acaba se tornando uma tortura pra ele...

A única coisa de que não gostei - motivo pelo qual não dei a avaliação máxima - é que acho que o final me deixou com algumas dúvidas, e a explicação para tudo foi meio simples, esperava algo mais complexo. A luta no final também é bem súbita. Vamos ver se na continuação entendo melhor.
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PatiC 10/10/2009

Maravilhoso, principalmente para mim que amo parasitologia, em vários momentos do livro eu me sentia novamente no meu 2º de veterinária. Eu realmente recomendo o livro, principalmente porque ele sai daquele perfil padrão do vampiro.
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Beatriz 02/12/2009

Tem muita coisa cientifica e nada de romancinho e água com açúcar. Mas a história é intrigante e vc quer continuar lendo para descobrir o que vai acontecer. A única coisa que eu achei chata é que o final claramente não é final da história. Tudo bem, eu sei que tem o segundo livro e bla bla bla…mas sei lá… eu gosto quando um livro parece q acabou, mas na verdade ele não acabou.
Mas vale a pena ler sobre diversos tipos de parasitas (eca, tem horas que é bem nojento, mas os capítulos nojentos são curtos e reias) e a história vai ficando ainda mais legal a medida que se desenvolve.
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Márcia 27/08/2010

Cidade de monstrinhos.
Nova York como um grande viveiro de ratos; de parasitas assassinos.
Para Scott Westerfeld o vampirismo é uma doença e o nome científico das criaturas é peep. Nada de magia ou sobrenaturalidade. Todos as características vampíricas são sintomas da doença e explicadas cientificamente.
Eles vivem na escuridão, escondidos do sol, se afastam da família porque o parasita causa um sintoma chamado anátema - os peeps passam a odiar tudo o que amavam. Os vampiros de Westerfeld também são canibais, embora esse aspecto também seja apenas um sintoma causado pelos parasitas enlouquecidos por carne.

É assim que Westerfeld constroi sua horda de criaturas do submundo da cidade de Nova York, que vivem escondidos do sol, desgraçados por uma doença sigilosa e rodeados por sua ninhada... de ratos!
No início o livro é confuso e não muito animador. A história não é simplesmente contada. O autor se mostra bom o suficiente para deixar que as situações contem os fatos.
O Protagonista - Cal - é extremamente cativante, embora eu tenha sentido falta de emoções humanas nele. Compreensível, ele é o hospedeiro de um parasita que controla suas ações mais básicas, no entanto, Cal faz parte de uma linhagem de vampiros muito antiga (mais do que ele imagina) que não sofre com os sintomas mais degradantes da doença e não possuem ratos como ninhada.

O desenvolvimento do erendo é fantástico; a pequena centelha de romance no livro caiu bem, embora o personagem Cal seja anestesiado demais para um romance, a Lace é a melhor personagem do livro.
O final é frustrante. Depois de toda uma história construída em cima da linhagem do parasita postivo original e da "cientificidade" dos "sintomas" lendários explicados, o autor se trai e estraga o final.

Apesar de um final tão "brochante" o livro ainda vale muito a pena pela gama de informações curiosas que traz. Entercalados aos capítulos estão "capítulos extras" sem relavância com a história, mas fazendo links interessantes com o tema "parasitário" da história.
Scott Westerfeld foi um gênio ao criar esse submundo sujo; pena que desandou no final.
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pulltheripcord 22/12/2010

Infectado
Scott Westerfeld, depois dos primeiros três ou quatro parágrafos, tornou-se um dos meus autores favoritos. Além da habilidade que ele tem com o jeito de montar frases e fazer comédia, ele é um dos caras mais originais que eu já vi na minha curta vida. Toda a história dos tais "vampiros" é a maior prova. Se você ler esse livro esperando vampiros, sejam eles sugadores cruéis de sangue ou vampiros brilhantes, vai se arrepender. Já se você ler esse livro com vontade de se surpreender...

Os "vampiros" são na verdade pessoas infectadas por um parasita, que lhes dá características de certa forma parecidas com as de um vampiro. O livro é todo recheado de um cientificismo fantástico — um dos grandes fatores que me fez gostar de Artemis Fowl, por exemplo —, dando explicações plenamente lógicas para os eventos "sobrenaturais" que surgem no meio do enredo. De quando em quando, inclusive, aparecem capítulos sobre algum parasita real e nojento, dando subsídios para que os leitores compreendam o desenvolvimento do enredo do próprio livro e dando cada vez mais base "factual" para a existência dos tais parasitas fictícios.

Pessoas infectadas viram "peeps", que é o nome original do livro, aliás. Cal é um deles e enfrentar uma Nova York infestada de vampiros com ele só te faz afundar mais e mais no livro. Os personagens principais dão o toque final a uma história que já era perfeita (o que não acontece tão completamente na continuação, "Os Últimos Dias"), tornando o livro uma leitura ALTAMENTE recomendável.

Você acompanha Cal tão cegamente que, quando você percebe, tem um monte de coisas que foram deixadas sutilmente para trás, segredos que você antes nem percebia que precisavam ser desvendados. Dá até uma agonia quando você sente as páginas rareando entre os dedos da mão direita e ainda tem UM MONTE de coisa que você não sabe.

Vale a pena seguir Cal até a pessoa que o infectou, Morgan, e entender tudo o que está acontecendo. Porque tem tantos gatos de olhos vermelhos no meio da rua?
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Maree 05/07/2011

Sobre "Os Primeiros Dias"
Biologicamente perfeito!


O Scott é uma refêrencia nesse nicho de "ficção científica pop", e acho que esse livro mostra a diferença que é o autor PESQUISAR para escrever um livro sobre determinado assunto.


A maneira como o vampirismo é apresentado, na forma de um parasita, as explicações para os fatos ocorridos na idade média, fazem tanto sentido que você se pergunta se não era realmente isso que aconteceu....

Os capítulos com nomes de parasitas são analogias tão bem feitas, vc recebe uma aula de biologia e nem percebe, mas claro, eu ecóloga, sou suspeita para falar do meu gosto para parasitas e coisas vivas...acabei nem pesquisando ainda pra saber o que é verdade e o q não é....

Acho que o ponto negativo do livro é o "vilão"..... ok eu sei que parasitas e vermes eram o tema do livro mas, er.... ficou muito forçado aquilo..... mas nem me prendi a isso, o livro tem tantos pontos bons que deixar de gostar por isso é bobeira.

Eu recomendo, inclusive pra que não gosta de ficção científica! Eu não gostava até ler os livros do Scott
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Adriana 02/10/2012

Mais uma aventura criada por Scott Westerfeld com a qual fiquei de queixo caído! Depois da inovação da série Feios e de ler Os Primeiros Dias, concordo cada vez mais com Stephenie Meyer e Shannon Hale: ninguém escreve as coisas que ele escreve!

O tema vampirismo atingiu seu auge após a série Crepúsculo, mas isso não quer dizer que Westerfeld não pudesse contar uma história sobre estes seres de forma totalmente nova e realista. Isso mesmo, neste livro não há nada sobrenatural, o vampirismo é uma doença parasitária que sempre existiu e é controlada rigorosamente pela chamada Patrulha Noturna.

Cal Thompson perdeu a virgindade há um ano, e foi justamente neste dia que ele contraiu o parasita e se tornou um Portador. Os “vampiros” da história que possuem o parasita e todos os seus sintomas bons e ruins são chamados de peeps. Mas Cal não é um Peep, e sim um portador (como eu disse anteriormente). Tendo sido premiado na loteria da vida, ele acabou com apenas os benefícios da doença, sem a parte ruim de se tornar um louco canibal e tomador de sangue. E olhe, isso é uma coisa rara!

Agora ele trabalha para a Patrulha Noturna perseguindo peeps descontrolados e ajudando a conter a doença. Neste um ano, ele viveu para a biologia e descobriu muito mais do que alguém pode imaginar sobre parasitas. Deixem eu contar: essa é uma das melhores partes do livro. O autor intercala capítulos da trama se desenrolando com outros que não tem outro objetivo além de informar sobre parasitas de forma muito, muito, muito engraçada.

Cal é um ótimo narrador e me fez amar biologia mais do que qualquer professor do ensino médio. Lógico que suas descrições são ligadas de forma subjetiva com a história e essa é que é a beleza do livro.

Eu simplesmente grudei nas páginas em busca de mais aventuras de Cal, suas descobertas sobre seres ainda mais perigosos que os peeps e uma possível conspiração dentro da própria Patrulha Noturna.

Saindo um pouco dos livros distópicos, Scott mostrou que pode ser tão inteligente e versátil quanto em qualquer outro estilo literário. Mas já deixo o aviso: apesar de ser do selo Galera, o livro não é tão infanto-juvenil quanto os demais do autor. Algumas cenas e descrições são pesadas, o protagonista vive tendo ereções e se sente excitado a todo o momento. Portanto, não recomendo para um público menor que 12 anos.

Com certeza quero muito conferir Os Últimos Dias, o outro volume da duologia Vampiros em Nova York ou Peeps, no original, mesmo ficando triste em saber que os protagonistas não são os mesmos (é mais ou menos como a relação de Especiais e Extras).

Livro lido, apreciado e recomendado.

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=4666
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Samantha @degraudeletras 31/03/2011

Por: Samantha - Blog: Escritos Meus ( http://samieosescritos.blogspot.com )
Logo que a Carol me emprestou esse livro fiquei com medo de lê-lo... medo de ser mais uma história de seres purpurinados ( sic ), então notei que o livro é do mesmo autor de Feios. A curiosidade me tomou.
Logo no primeiro capítulo fiquei encantada com a citação de Elvis (algumas músicas e filmes do rei *__*) e isso foi um impulso para o próximo capítulo.


Aqui vem uma pausa!


Se você não agüenta ouvir/ler história sobre parasitas sendo arrancados da pele ou olhos sendo comidos por eles, não leia os capítulos de números pares do livro. Achei isso super fofo, pois por o romance abordar mutação, genes e afins o autor aproveitou para inserir conhecimentos de biologia (parasitologia, para ser mais específica ).


Voltando...


PARA CONTINUAR LENDO...

http://samieosescritos.blogspot.com/2011/03/vampiros-em-nova-york-primeiros-dias.html
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Dani Fuller 22/08/2011

Existe algum limite para Scott Westerfeld?
E se existia alguma dúvida (não eu não tinha) sobre o talento do autor, sua facilidade de criar novas realidades e um imenso talento para fazer tudo que você lê cientificamente possível... O livro Os Primeiros Dias existe para confirmar tudo isso.

Minha curiosidade em relação ao livro estava mais relacionada com o autor que com a história em si.. um dia eu fiquei encarando meus livros e percebi que tenho muitos sobre o assunto VAMPIROS eheheheh alguns até tremem ao ler isso outros se derretem rs.. eu fiquei saturada por um tempo, e ai li Insaciável e me curei. E como fã do autor, faço questão de acompanhar seus outros trabalhos, e o momento apontava para esse.

Eu não tinha nenhuma noção do que esperar. Acompanhei o rating do skoob e vi que era alto e isso me animou mais... o problema é que não estou sabendo colocar em palavras nada sobre o que vi no livro. Até havia desistido de postar...

Minha impressão de que ele era mais voltado para a idade 14/15 anos.. mas me enganei.. o livro é centrado em Cal, 19 anos, que está perseguindo as meninas que ele se relacionou nos últimos meses...Hihihihi inusitado, não? É que ele faz parte da Patrulha Noturna, e descobriu há pouco tempo que contraiu um tipo de parasita.. e pelas explicações dadas a ele.. o contágio foi no dia que ele perdeu a virgindade. Tadinho! Mas ele possui algo raro e não desenvolve ~ é imune.... ele não se torna um Peep como os demais, ou seja não enlouquece totalmente assim como suas ex-namoradas... A vida não está fácil para Cal que teve que aderir a um celibato forçado para não contaminar mais pessoas.

Detesto escrever contando a história de livro, mas precisei fazer isso para ter com o que complementar.... quando Cal saí para investigar o ocorrido ele acaba se deparando com uma história muito antiga e de certa forma secreta... apesar de na teoria não ser algo ‘inédito’ nas histórias de vampiros, mas usar essa mitologia moldada em termos científicos e biológicos como o livro apresenta é incrível... Hummm e preciso também destacar que possui várias partes bem nojentas no decorrer das páginas, e o conselho fundamental que dou é não coma nada lendo ele ihihihih. E a cada final de capítulo, o próximo era mais uma curiosidade por fora da história de ‘Os Primeiros Dias’, mas diretamente relacionada, pois sempre comentavam das relações dos parasitas e suas vítimas. Eu sei que de tanto explicar e dar exemplos sobre isso, você passa a aceitar ainda mais o que o livro quer passar...e também a se sentir meio mal pelo simples fato de você existir por aqui.. afinal é tudo muito nojento. O simples ato de respirar, comer, tomar banho, beijar, fazer sexo.. parece muito perigoso microscopicamente falando.

É eu tentei dar uma noção do que esperar... espero não ter feito um trabalho muito ruim. E para quem já está pensando.. ué não tem romance??? Sim tem romance, mas achei melhor não comentar nada.. nem o nome para não estragar heheeheh e sim o casal é a coisa mais fofaaaaaaaa =) Adoro casais fofos, e vocês não? E o crescimento desse relacionamento só faz você ficar ainda mais preso a história.. porque tem um começo nada muito comum, mas não falarei mais nada. É melhor vocês irem ler. E que venha ‘Os Últimos Dias’.

E agora eu me pergunto. Existe algum limite para Scott Westerfeld?

http://www.danifuller.com/2011/08/livro-os-primeiros-dias-scott.html
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Ka 26/11/2011

Postada originalmente em - http://april-1993.blogspot.com
Scott Westerfeld é biologicamente um gênio. Se me restava alguma dúvida sobre o talento do Scott (e acredite, não restava nenhuma) ela foi dissipada com este livro. Ele não é só um mestre da ficção científica e distópica, mas descobri que também é um gênio da biologia.

Cal Thompson é um adolescente de 19 anos que se mudou do Texas para Nova York para cursar faculdade de Biologia, em alguma das suas primeiras noites em Nova York decide ir conhecer a cidade e acaba em um bar estranho conversando com uma estranha garota.
Bom, depois dessa 'conversa' a vida de Cal nunca mais foi a mesma, agora ele não é mais um adolescente normal, ele é um parasita positivo, ou simplesmente um peep - como alguns preferem ser chamados.

Peeps são um tipo de vampiro; mas esse não é bem o nome mais apropriado. Vampiros Biológicos? Talvez. Mas há uma explicação para todos os mitos sobre vampiros que todos conhecem, e bem, tudo é culpa de um parasita. Peep é uma abreviação para parasita positivo; o parasita é responsável por passar o vírus de pessoa para pessoa, tipo uma dst. Logo, o vírus traz algumas características um tanto 'vampirescas', mas todas biologicamente explicadas e de uma maneira muito simples e fácil de entender.

Cal é portador do parasita, mas não desenvolve todos os seus sintomas negativos. O parasita dele é um mais comportado, acho que o mais comportado que um parasita pode ser. Cal trabalha para a Patrulha Noturna - um tipo de entidade para caçar os novos peeps que geralmente não são tão controlados. O livro tem início com uma breve busca a algumas de suas ex-namoradas, já que tecnicamente foi ele que passou o vírus para elas, ele procura uma a uma para tentar lhes oferecer tratamento, ou pelo menos fazer com que elas parem de atacar pessoas.
Mas o objetivo principal de Cal é saber quem foi que lhe passou o vírus, tudo o que ele lembra dela é seu nome: Morgan. Sem sobre-nome, sem nada, Cal só sabe o primeiro nome da garota que mudou sua vida e depois desapareceu. Ele quer descobrir quem ela é, então passa a procurá-la, nesta procura acha seu antigo antigo apartamento, porém ela não está lá, ao invés disso ele acabada se deparando com outro caso, um tanto secreto e passa a investigar mais minuciosamente. Daí começa o mistério e um pouco de ação, o que ele descobre é um tanto inesperado, mas como eles descobre aos poucos no decorrer do livro, não é tão chocante, mas é bem interessante, e a maneira como ele descobre faz você ficar tipo: 'woow!'
Bom, no meio de tudo isso ele conhece a Lace, e aí você já sabe desde da primeira vez que ela aparece que eles serão um casal fofo. =3 E não, eles não são melosos (odeio casais melosos U.U). A Lace é uma personagem cativante, inteligente e tem aquele humor irônico que faz toda a diferença do livro, em algumas partes eu não consegui segurar o riso.
O livro é narrado em primeira pessoa pelo Cal. Isso ajuda muito nos capítulos biológicos sobre parasitas, e ajuda também quando ele começa a descrever alguns sintomas da doença, pois é usada uma linguagem coloquial e não formal, assim você passa a conhecer a biologia de uma maneira legal, que nem parece que é a mesma biologia dos livros do colégio.

É altamente recomendado pra todos que amam o Scott. haha' Sério. Eu não curto muito vampiros (a verdade é que toda essa moda me cansou), mas eu amei esse livro, algumas vezes até da pra esquecer que é uma estória sobre vampiros pelo modo como eles são colocados. Totalmente diferente de tudo que você já leu sobre os sanguessugas. Vampiros modernos na cidade de Nova York, ratos que seguem fielmente os peeps e um gato estranho. Você realmente precisa desse livro.
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mateusrse 16/11/2011

O Parasita do meu Parasita é meu Amigo
Originalmente publicada em meu blog: http://mercadoinsaturado.wordpress.com/2011/11/16/o-parasita-do-meu-parasita-e-meu-amigo/

Cal Thompson é um jovem vindo do Texas que havia acabado de chegar em Nova York e acabou se tornando um Vampiro após uma noite com uma misteriosa mulher. Ou Peep, como são chamados no livro esses “vampiros biológicos”. O livro conta as aventuras de Cal na Patrulha Noturna e sua busca por descobrir quem era a mulher que lhe passou a “doença” – ele estava bêbado – e vários outros mistérios que rondam a cidade de Nova York além dos motivos que a levaram a transformá-lo em um deles.

A narrativa é alucinante e clara, explorando de uma maneira muito ágil cada beco sombrio – passando até pelos subsolos – de Manhattan com direito até a algumas tiradas engraçadinhas. Mas, certamente, o ponto mais alto da obra são as referências biológicas: os vampiros dessa vez não são seres sobrenaturais, sem explicação. São portadores de um vírus – por isso são chamados de Peeps, uma abreviação de Parasita Positivo – que é transmitido não pelas típicas mordidas, mas sim como uma DST. Esse vírus trás consigo várias características vampirescas, só que cada característica é explicada – algumas até demais, se você for alguém fresco – com base em alguma doença, característica ou processo real, sem exageros. O melhor é que deixa a história com uma cara de realidade, é algo que você lê e pode até imaginar acontecendo de verdade já que só depende da ciência. Outra característica que deixa o livro ainda mais realista e dinâmico e que explora a biologia – fictícia e não-fictícia – são os capítulos menores que se intercalam entre dois maiores: cada um desses “mini-capítulos” descreve algum verme, parasita, fungo, entre outros, e logo após você percebe que algo que leu lá, de alguma forma, se incorporou a narrativa. E pra não falar que o autor aposta só em biologia, o livro remonta também vários momentos históricos, principalmente envolvendo as relações da Inglaterra com os Estados Unidos de maneira que faça parecer ainda mais realista o surgimento e difundimento do “vampirismo biológico”.

“Vampiros em Nova York – Os Primeiros Dias” é uma narrativa que trás os vampiros para a atualidade da melhor maneira possível, inovando e muitas vezes relembrando as velhas HQs de super heróis – a começar pela capa da edição brasileira que, convenhamos, além de ter ficado muito mais bonita ainda se encaixa muito melhor na atmosfera do livro que a original. Mal posso esperar pela continuação – “Vampiros em Nova York – Os Últimos Dias” – que terei em mãos logo logo.
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