A Herança de Ana Bolena

A Herança de Ana Bolena Philippa Gregory




Resenhas - A Herança de Ana Bolena


40 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Luisa 06/12/2022

De fato à herança da Ana
Já estou ficando cansada de ler sobre o Henrique. Depois de 4 livros onde ele é rei, a estrutura da história se torna meio repetitiva. Sabemos que esse nojento sempre vai vencer. É óbvio que não teria como a autora mudar os acontecimentos mas poderia explorar os mecanismos de escrita ainda mais, três pontos de vista, apesar de excelente, não basta.

Não é meu livro favorito da saga, porém as personagens continuam super interessantes, cada uma com sua personalidade bem trabalhada, sustentando a história . Sempre amo a escrita da Philippa, meu lugar seguro.
comentários(0)comente



Camila 23/12/2010

o livro num todo é realmente bom embora de todos da philippa gregory que eu li ele é o "menos bom" como a historia ta dividida entre tres mulheres eu acho melhor avaliar separadamente

Catarina Howard - eu me divertia com as estupidezes desse ser. por ser tão idiota merecia o fim que teve

Ana de Cleves - eu me apaixonei por ela assim que ela chegou na inglaterra, toda doce, sensata e inteligente ela conseguiu ser a unica mulher viva de henrique oitavo e isso emrece um bom reconhecimento asuidashuiashi

Jane Bolena - falsa, venenosa e pirada das idéia. tambem mereceu o fim

tem horas que o livro fica vagamente cansativo, mas depois volta a ficar bom, é interessante o papel de cada mulher an vida da outra
comentários(0)comente



Wilton 21/04/2013

Romance Histórico de grande valor. É narrado em primeira pessoa pelas personagens femininas da trama. A personalidade violenta do rei é explicada não explicitamente, mas insinuada pelo seu comportamento.
comentários(0)comente

Wilton 21/04/2013minha estante
A HERANÇA DE ANA BOLENA ? PHILIPPA GREGORY (CONTINUAÇÃO DE A IRMÃ DE ANA BOLENA)
JANE BOLENA, BLICKIN HALL, NORFOLK,
JULHO DE 1539
Jane lembra-se do tempo em que seu marido George era vivo. Ele era irmão da rainha Ana Bolena, e, acusado talvez injustamente de incesto foi decapitado com a irmã. Jane cometeu falso testemunho para preservar a própria vida, sendo decisiva para a condenação.
Foi afastada de seu filho e hoje vive da caridade do irmão e de uma pensão do rei, reconhecido pelo seu testemunho. Abandonada, tem o sonho de voltar à corte. Tem 30 anos.
A HERANÇA DE ANA BOLENA ? PHILIPPA GREGORY (CONTINUAÇÃO DE A IRMÃ DE ANA BOLENA)
ANA, DUQUESA DE CLEVES, DUREN, CLEVES
JULHO DE 1539
O poderoso rei Henrique VIII da Inglaterra está no processo de escolha de uma nova rainha. Em época de peste ele precisa ter o máximo de herdeiros para substituí-lo no trono. As pessoas não têm a perspectiva de uma longa vida porque a peste não perdoa ninguém.
A duquesa de Cleves é uma das candidatas por ele escolhida. Ana é o seu nome. Ela está posando para um retrato e pede ao pintor que não valorize a sua aparência e que seja apenas fiel à realidade.
Desde que seu pai, demente por causa do abuso no consumo de álcool, foi aprisionado em casa pelo próprio filho, este é o chefe da família. O clã é protestante, como todo o mundo germânico, e a moça, educada pelo irmão em conjunto com a mãe de forma muito rígida. Às vezes, a moça de vinte e quatro anos é surrada apenas por suposições.
Ela e sua irmã Amélia têm grandes possibilidade de serem as escolhidas por razões políticas. A Inglaterra tem dois inimigos fortes e que são católicos papistas: França e Espanha. Unindo-se a um bloco protestante, a Inglaterra não papista conseguirá uma correlação favorável de forças.
Cleves é um pequeno ducado, mas faz parte da grande nação luterana e tem localização estratégica. Cleves é a fechadura para o coração da Europa e o Duque William de Cleves tem a chave.
Ana está tensa. Afinal, não vê a hora de livrar-se do irmão tirano.
A HERANÇA DE ANA BOLENA ? PHILIPPA GREGORY (CONTINUAÇÃO DE A IRMÃ DE ANA BOLENA)
CATARINA, NORFOLK HOUSE,
JULHO DE 1539
Apenas 14 anos e Catarina já conhecia o sexo. Seu amante é Francis Dereham. Vê-lo-á dentro de quatro horas. Ela é prima de Ana Bolena, a rainha decapitada. Seu tio, o poderoso Duque de Norfolk, convidou-a para ser dama de honra da futura rainha. Mesmo assim, lamenta a morte da rainha Jane. Por, ora será dama de uma corte sem rainha.
JANE BOLENA, BLICKLING, NORFOLK,
NOVEMBRO DE 1539
Jane Bolena está realizada. Vai servir à nova rainha, Ana da Inglaterra. Ana, de novo, como Ana Bolena. Um mau presságio. Esta é a quarta esposa de Henrique VIII.
Jane, que fora dama de Ana Bolena, terá a mesma função com a rainha Ana de Cleves. Recomendou-a o tio de seu falecido marido George, Thomas Howard, o Duque de Norfolk, o homem mais influente da Inglaterra depois do rei. O nobre, na verdade está saudando uma dívida com a moça. Ela contribuiu para a decapitação da rainha proferindo falso testemunho. Hoje, é mais fácil para o rei desvencilhar-se de uma esposa porque é um Deus e sua vontade é lei. Isso ainda não acontecia no tempo de Ana Bolena quando havia na Inglaterra um simulacro de monarquia constitucional.
ANA, CIDADE DE CLEVES,
NOVEMBRO DE 1539
Ana exulta. Será rainha da Inglaterra. Livrar-se-á do irmão tirano. Apesar de nobre, a família é pobre e preocupa-se com as despesas do casamento. O irmão, Wiliiam, quer que o casamento favoreça a Reforma Protestante. Para ele, isso é uma missão da irmã.
Sua mãe manda chamá -la e repreende-a, porque achou a sua pose no retrato para o rei lasciva. Lembra-a de que Ana Bolena fora decapitada por causa de sua leviandade. Chega a surrá-la com uma vara. Logo a recatada Ana. É desse tipo de tratamento que Ana de Cleves quer se livrar.
CATARINA, NORFOLK HOUSE, LAMBETH,
NOVEMBRO DE 1539
Catarina entrega-se a Francis Dereham em seus aposentos de donzela. Francis e Catarina inventam uma cerimônia de casamento realizado por eles mesmos. Acham que estão se casando segundo a fórmula protestante que prega que cada fiel é o seu próprio padre. Francis levou muito a sério o ?casamento?. Dentro de poucos dias partiria para a Irlanda. Seu objetivo era enriquecer e voltar para sustentar a esposa querida.
JANE BOLENA, GREENWICH,
DEZEMBRO DE 1539
Jane estava de volta à corte de onde acompanhou quatro rainhas: Catarina de Aragão, Ana Bolena, Jane Seymour e, agora, Ana de Cleves.
Jane, cunhada de Ana Bolena a quem acusou, sem provas, de incesto com George, viúva de trinta anos e com um filho afastado, prepara-se para enfrentar o fútil mundo das damas de honra. Ela estava segura por ser protegida do duque de Norfolk e de Thomas Cromwell, outra grande personalidade do reino.
Jane, não será apenas dama de honra, mas, também espiã de seu tio duque de Norfolk. Mais uma vez, fará o trabalho sujo.
CATARINA, NORFOLK, LAMBETH,
DEZEMBRO DE 1539
Francis decide-se a viajar à Irlanda para fazer fortuna. A avó de Catarina diz-lhe que é provável que a menina venha a ser dama da corte da nova rainha. Aproveita para falar do seu comportamento que não pode ser vulgar na companhia de Sua Majestade.
À noite, seguindo os conselhos da avó, barra a passagem de Francis para o seu quarto.
ANA, CALAIS,
DEZEMBRO DE 1539
Ana chega a Calais. Passou a imagem de uma mera camponesa, pois trajava-se fora da moda aceita na corte. Recepcionou-a o Lorde Lisle e ambos se afeiçoaram. Do palácio do lorde, avistou a bela frota que a conduziria aos braços do rei. À noite conhece Jane Bolena que será a sua principal dama de honra. Surpreende-se com o sobrenome Bolena.
JANE BOLENA, CALAIS
DEZEMBRO DE 1539
Jane Bolena sabe o motivo do casamento e ele não está relacionado à beleza da rainha. O Rei, que fundou uma religião católica não papista em que ele é o chefe espiritual, está acuado com a possível aliança entre França e Espanha, papistas. Ele quer equilibrar as forças, aliando-se aos estados alemães não papistas. Cleves é a porta de entrada dos países luteranos.
Jane tem certeza de que o casamento não dará certo, que aquela camponesa insegura nunca agradará a Sua Majestade.
CATARINA, NORFOLK HOUSE,
DEZEMBRO DE 1539
Catarina aguarda a visita do tio, Duque de Norfolk. Certamente ele a levará para a corte onde será dama. Ensaia trejeitos para recebê-lo. Mostra o seu caráter infantil. Ela estava certa, era isso mesmo.
O tio, homem frio e calculista que não hesitou em mandar a própria sobrinha, Ana Bolena, ao tronco, adverte-a de que deve ser discreta e decente na corte. Qualquer deslize resultará em sérios aborrecimentos.
ANA, CALAIS,
DEZEMBRO DE 1539
Ana aguarda o embarque, O lorde diz que seu protetor, Secretário Cromwell, é simpatizante da causa protestante e será bom tê-lo como aliado na corte. Informa-lhe que o rei apesar de ser anti papista, não admite o luteranismo em suas terras.
Finalmente, parte. Em todas as escalas é recebida com festa. Ela estranha apenas a depredação das propriedades e templos religiosos. O fato de o papa ser anti papista não justifica tal comportamento. Jane lhe explica que o rei agora é o líder da igreja. Toda a riqueza, material e espiritual, da igreja é dele.
Ana descobre que não poderá cumprir a missão imposta pelo irmão: convencer o rei a adotar o protestantismo como religião oficial da Inglaterra.
JANE BOLENA, ROCHESTER
DEZEMBRO DE 1539
Em Rochester, a futura rainha recebe mais uma dama, Catarina, filha de Maria Bolena, hoje Maria Stafford. Esta escreveu a Jane Bolena uma carta ofensiva.
Jane Bolena não entende a atitude da ex-cunhada, pois as duas irmãs foram amantes do rei, uma tornou-se esposa e Maria não fez nada para salvar a irmã, apesar de toda a intimidade que tinha com o soberano. Por que ela recebe tanto desprezo, se apenas cumpre ordens de seu poderoso tio? Se não fosse o desleixo de Ana e de George, hoje Ana estaria viva e ela, Jane, não seria viúva.
CATARINA, ROCHESTER,
31 DE DEZEMBRO DE 1539
Catarina Howard faz um inventário de suas roupas e adornos. Fica satisfeita com os progressos de seu guarda-roupa e imagina como vai ser o seu luxo na corte. Lamenta apenas que a rainha não seja como ela: ?alegre, fútil e tola?.
JANE BOLENA, ROCHESTER,
31 DE DEZEMBRO DE 1539
Em Rochester, uma competição saúda a rainha. Cochichos sobre as roupas e postura da rainha demonstram como esta corte é fútil e cruel. Ali aconteceu um episódio que vai marcar todo o reinado de Ana:
O rei tem o costume de se disfarçar para testar a lealdade de seus súditos. Os disfarces são canhestros e as pessoas fingem ter caído no engodo e elogiam o rei que fica satisfeito e revela-se... orgulhoso.
Nesse dia, disfarçou-se de camponês e roubou um beijo da rainha. Esta xingou-o e cuspiu com nojo de seu hálito podre proveniente dos dentes na maioria podres.
Catarina, astuta, compreendeu a situação e socorreu Ana dizendo ao ?camponês? que ele era muito simpático e que perdoasse a rainha que estava apenas defendendo a sua virtude.
O Rei ficou encantado com Catarina, que mesmo sem conhecê-lo reconheceu-lhe a nobreza. Catarina sabia muito bem que ele era o rei. A reação de Ana deixou-o deprimido.
CATARINA, ROCHESTER,
31 DE DEZEMBRO DE 1539
Ana agradece a intervenção de Catarina e essa lhe explica que o homem mal vestido passou pela comitiva real e guardas e ninguém o deteve; só podia ser o rei. Catarina demonstra a sua esperteza, e Ana a sua boa fé.
JANE BOLENA, ROCHESTER
31 DE DEZEMBRO DE 1539
Catarina é elogiada por Jane Bolena. É a personalidade do dia.
Depois que as jovens damas foram dormir, Lady Brown, a dama mais velha, confidencia a Jane Bolena, a mais influente, que o rei não vai casar-se com Ana. Que vai arranjar um pretexto para não se casar. Ana, vendo-se só, chama um empregado do duque Howard e pede para que este dê-lhe um bilhete avisando-o da novidade. Manda-lhe, também, a sugestão de que responsabilize Cromweel pelo desastrado matrimônio. Assim, Jane Bolena, inicia a sua carreira de espiã dos Howards na corte de Ana de Cleves.
A HERANÇA DE ANA BOLENA ? PHILIPPA GREGORY (CONTINUAÇÃO DE A IRMÃ DE ANA BOLENA)
ANA, ESTRADA PARA PARTFORD,
PRIMEIRO DE JANEIRO DE 1540
Catarina pensa e conclui que não tem culpa. Afinal, o rei a conhecia pelo retrato, mas ela não tinha ideia da aparência dele. Agora, é passado. Importa que ela está numa liteira a caminho de Blakheat onde Sua Majestade aguarda.
Ana reparou que recebeu do rei de presente uma zibelina valiosa e que ele não se esqueceu de Catarina, deixando-lhe uma rica joia. Ana é reconhecida a Catarina que a livrou de um vexame ainda maior.
CATARINA, DARTFORD,
2 DE JANEIRO DE 1540
Howard, o tio poderoso de Catarina vem falar-lhe. Ela logo pensa que vai ser mandada a Horsham ou de volta a Lambeth devido a sua atitude perante o rei. Enquanto aguardava, preparava o seu pedido de perdão.
No entanto, o tio estava muito feliz. Disse que o rei teve ótima impressão dela. Ele pediu, com o assentimento de Jane Bolena, que ela tentasse seduzir o rei. O duque ambicionava melhorar ainda mais a posição da família junto ao trono.
ANA, BLACKHEAT,
3 DE JANEIRO DE 1540
Ana tem recepção calorosa da população de Blackheat. É aclamada quando dirige-se, na companhia do rei, para o palácio de Greenwich. Ela estranha apenas a postura soturna do Lorde Southampton e de Thomas Cromwell que foram os responsáveis diretos pelo seu casamento.
JANE BOLENA, PALÁCIO DE GREENWICH,
3 DE JANEIRO DE 1540
O duque diz a Jane Bolena que o rei não quer casar-se com Ana de Cleves e tem um pretexto seguro para não contrair o matrimônio. Sabe-se que ela tem um compromisso desde criança com Francis Lorraine. Willian, irmão de Ana, não enviou o documento que cancelava este noivado. A missão de Jane é convencer Ana de que seu casamento com o rei será ilegal, portanto não poderá se realizar.
ANA, PALÁCIO DE GREENWICH,
3 DE JANEIRO DE 1540
Ana solicita a sua intérprete Lotte, porque não entende o que Jane Bolena quer lhe dizer. Depois de compreender, afirma que o seu noivado foi anulado pelo seu irmão logo depois da morte do pai. Jane Bolena não conseguiu fazer a moça desistir do casamento. Ela disse que a anulação do compromisso chegará.
CATARINA, PALÁCIO DE GREENWICH,
6 DE JANEIRO DE 1540
Catarina, ouvindo atrás das portas, descobre que Ana está possessa com o irmão. Ele sempre a odiou e o ?esquecimento? da anulação do noivado foi proposital. Mesmo assim, o casamento é realizado. O oficiante da cerimônia é o arcebispo Cranmer.
Finda a cerimônia, Catarina aproveita para flertar com jovens bonitos da corte.
ANA, PALÁCIO DE GREENWICH,
6 DE JANEIRO DE 1540
A cerimônia foi realizada segundo o rito católico. A Inglaterra não é protestante. Apesar de não papista, a religião da Inglaterra é católica. A diferença é que o rei é também o papa.
O Conselheiro de Ana, Conde Overstein, informa a Ana que jurou ao rei que existe o documento de anulação e que eles têm três meses para apresentá-lo. Enquanto isso, o pobre conselheiro é refém da Inglaterra.
É realizada a bênção da cama real. Os aposentos do rei estão repletos. No final, Ana sobe na cama e Thomas Culpepper, favorito do rei, acomoda-o, pois ele não tem preparo físico suficiente para fazê-lo sozinho.
O casal está a sós. Ele, muito pesado sobre ela, com a ferida da perna cheirando muito mal. Ela, aguarda paciente a consumação do casamento.
JANE BOLENA, PALÁCIO DE GREENWICH,
6 DE JANEIRO DE 1540
Jane Bolena pensa nos casamentos da corte. Todos fracassados, inclusive o seu. Seu marido, George era apaixonado pela própria irmã Ana Bolena e foi decapitado por isso. Jane reflete: ?A garota faz melhor agradando-o hoje à noite e lhe obedecendo amanhã, e lhe dando um filho varão dentro de um ano, ou, eu, pessoalmente, não apostaria nem um fio de cabelo em suas chances.?
ANA, PALÁCIO DE GREENWICH,
6 DE JANEIRO DE 1540
Ana, no leito nupcial, pensa que já está acostumada com tiranos, pois suportou o péssimo e violento irmão por tantos anos. Não será impossível suportar o rei. Enquanto isso o rei fuça, contorce-se, geme e não consuma o ato. O quarto fica impregnado pelo cheiro de sua perna podre. Ana, inexplicavelmente, sente pena dele.
CATARINA, PALÁCIO DE GREENWICH,
7 DE JANEIRO DE 1540
Catarina inspeciona os aposentos reais. Ela é uma menina, mas tem experiência de vida, portanto, conclui que não houve a consumação do casamento. Corre para avisar Jane Bolena. Esta fica feliz e dá-lhe um soberano como recompensa.
JANE BOLENA, PALÁCIO DE WHITEHALL
JANEIRO DE 1540
Um torneio homenageia o enlace. Jane vê Ana protegida do sol por um dossel que lhe traz sombrias recordações. Nele, estão as iniciais de todas as rainhas, hoje mortas, que assistiram a torneios semelhantes. A dama teme pela sorte da rainha.
A HERANÇA DE ANA BOLENA ? PHILIPPA GREGORY (CONTINUAÇÃO DE A IRMÃ DE ANA BOLENA)
ANA, PALÁCIO DE WHITEHALL,
JANEIRO DE 1540
Whitehall é ainda mais esplêndido que Greenwich. Tão imenso que é fácil perder-se em suas dependências. Ana está encantada.
Os filhos do rei são seus enteados. O enteado Eduardo não mora no palácio por causa da peste que grassa na cidade; o rei tem medo de perder o único herdeiro varão. A segunda enteada é Elizabeth que vive reclusa no palácio de Hatfield, porque, injustamente, o rei a julga bastarda, fruto do duvidoso relacionamento incestuoso de Ana Bolena com George. A terceira é Mary. O rei a aceita com reservas porque ela é papista convicta a exemplo da mãe; esta vive na corte e é dama da rainha. O desejo de Ana é criar todos os filhos do rei, mas ele nunca consentirá.
CATARINA, PALÁCIO DE WHITEHALL,
JANEIRO DE 1540
Catarina ensaia para a justa em homenagem à rainha. Tudo para ela tem que ser ensaiado. Vê o rei, sente nojo do cheiro que ele exala, mas incentiva assim mesmo o seu desejo. Afinal, cumpre ordens do influente tio. Vê o favorito do rei, o camareiro Thomas Culpepper, e encanta-se com a sua beleza.
ANA, PALÁCIO DE WHITEHALL,
11 DE JANEIRO DE 1540
A justa vai começar. Ana é objeto de todas as atenções e sente-se, pela primeira vez, rainha da Inglaterra. Desenvolve um sentimento de carinho pelo povo inglês que a aclama. Vê que Catarina ?distraiu-se? e deixou os ombros a mostra. Não era distração, era parte de seu plano de seduzir o rei. Catarina assanha-se vendo os bonitos cavaleiros do rei e Ana ordena que ela troque de roupa e se comporte.
Nos combates simulados Thomas Culpepper é ferido e inspira um pouco de cuidados. Terá que se afastar por uns tempos da corte.
JANE BOLENA, PALÁCIO DE WHITEHALL,
FEVEREIRO DE 1540
O duque de Norfolk, Howard, chama Jane Bolena aos seus aposentos. Especula sobre Ana e sobre Catarina. Jane fala da felicidade de Ana e da leviandade de Catarina.
O duque esclarece que a amizade de Willian, irmão de Ana, e dos povos protestantes não é mais importante para a Inglaterra. Motivo: A aliança entre França e Inglaterra fracassou. Assim, basta à Inglaterra aliar-se a uma das potências para ver a balança de poder na Europa pender a seu favor. Conclusão: o casamento pode muito bem ser anulado e a sobrinha, Catarina Howard, poderá casar-se com o rei e aumentar o poder da família na corte.
CATARINA, PALÁCIO DE WHITEHALL,
FEVEREIRO DE 1540
Ana, em sua câmara privada, chora porque não consegue fazer com que o rei cumpra os seus deveres de gerador de um futuro herdeiro. Catarina passa-lhe instruções úteis para reverter a situação. Ana fica chocada com a desenvoltura sexual de sua jovem dama, uma menina de catorze anos.
ANA, HAMPTON COURT,
MARÇO DE 1540
A corte está de mudança para passar a primavera em Hampton Court. Ana espera que o ambiente lá seja mais tranquilo. A corte, aos poucos deixa Whitehall. O cheiro de estrume domina o ar devido ao grande número de carruagens. O rei cavalga ao lado de Ana e de Catarina.
Deixando, finalmente, o castelo, chegam à estrada para o novo loar e Ana se surpreende ao ver estátuas e construções religiosas depredadas. Ela pensa que o rei alterou a religião, mas não precisava saquear e depredar os bens da antiga igreja.
O palácio para onde vão pertencia ao cardeal Wosley, decapitado a mando do rei em sua particular e inexpressiva reforma religiosa. Aliás, a maioria das propriedades do rei já pertenceu a nobres caídos em desgraça.
JANE BOLENA, HAMPTON COURT,
MARÇO DE 1540
Em Hampton Court, jane Bolena lembra-se dos bons momentos ali passados ao lado de George e de Ana Bolena.
O duque de Norfolk retorna da França e informa ao rei sobre a atual situação política da Europa. Definitivamente, o rei pode se livrar da esposa sem maiores consequências.
Após a reunião, Howard expõe os fatos a Jane Bolena. Ela fica muito triste, pois sabe o que isso significa. Ela lembra-se de que acusou a cunhada Jane Bolena de feitiçaria, de incesto com George, seu marido. Sabe que o seu falso testemunho determinou a decapitação da cunhada, do marido e deoutras personalidades. Não quer ser instrumento de mais um crime do rei. O duque especula também sobre o Lorde e a Lady Lisle. Acha que eles devem ser renegados porque são grandes amigos da rainha. Jane fica consciente de que o processo de terror está recomeçando.
CATARINA, HAMPTON COURT,
MARÇO DE 1540
Thomás Culpepper volta à corte. Sua prima, Catarina Howard, continua a cortejá-lo.
ANA, HAMPTON COURT,
MARÇO DE 1540
Quaresma. Não se come carne. Ana acha esquisito que as iguarias apreciadas pelo rei não são consideradas carne. Na nova religião, aves e caça não são carne. No período da quaresma não há festas nem qualquer atividade alegre no palácio. Pelo menos, Ana está livre dos disfarces do rei; ela ainda não se livrou do trauma que carrega. Outra vantagem: são proibidas as atividades sexuais; assim, ela, por quarenta dias não terá que suportar o cheiro do rei.
Thomas Cromwell diz a Ana que o rei lhe confidenciou que ela lhe dá nojo. Ana sabe que isto é apenas uma vingança sórdida do dia em que ela, inocentemente, fez o rei passar um vexame com seu ridículo disfarce. Ana não leva, afinal, o desprezo muito a sério, pois passou toda a infância e adolescência suportando o desprezo do próprio irmão, também, tirano. Ana pensa: ?Se ele matou as esposas que amava, o que fará comigo??
A HERANÇA DE ANA BOLENA ? PHILIPPA GREGORY (CONTINUAÇÃO DE A IRMÃ DE ANA BOLENA)
JANE BOLENA, HAMPTON COURT,
MARÇO DE 1540
Jane recebe uma carta do duque. Ele diz que rei precisa de provas sobre alguma falha de Ana de Cleves. Ele está convicto de que deve anular o casamento.
CATARINA, HAMPTON COURT,
MARÇO DE 1540
No jantar, o rei está mal-humorado. Logo no dia em que Ana caprichou mais em seus trajes. Ela pede para ver Mary no palácio nos festejos da Páscoa. O rei fica irado, grita com ela, mas a rainha ergue a cabeça e responde com dignidade. O rei retira-se abruptamente, mas da porta grita: ?Convide-a?. Catarina, abismada, reflete que a rainha venceu.
ANA, HAMPTON COURT,
MARÇO DE 1540
Chega o embaixador da rainha. Um tipo paupérrimo recebido friamente na corte. Traz cartas contendo reprimendas do irmão e da mãe além da notícia de que ela deve sustentá-lo.
Ana pergunta sobre os papéis que comprovariam a anulação do acordo nupcial; o embaixador, Dr. Harst, demontra desconhecer a existência do documento. Ela ordena rispidamente que o embaixador escreva a William, seu irmão, exigindo os indispensáveis papéis. Ela afirma, que sem eles, não pode sequer pagar o seu salário.
A HERANÇA DE ANA BOLENA ? PHILIPPA GREGORY (CONTINUAÇÃO DE A IRMÃ DE ANA BOLENA)

CATARINA, HAMPTON COURT,
MARÇO DE 1540
Começa a Páscoa. Chegam Mary e Elizabeth. O rei demonstra afeição pelas filhas. Jane Bolena, pressionada pelo tio, diz a Catarina que ela deve seduzir o rei. Precisa insinuar-se, mas sem ceder ao seu desejo. Deve seduzi-lo a ponto dele querer casar com ela. Catarina não entende nada, pois o rei já é casado.
JANE BOLENA, HAMPTON COURT,
MARÇO DE 1540
Numa viagem a Londres, cavalgavam lado a lado o rei, Ana e Catarina. O soberano não tirava os olhos de Catarina e Jane Bolena orientava a sobrinha a mostrar-se receptiva aos avanços do velho.
Em Wetminster, o duque fica sabendo que Cronwell foi promovido a Conde de Essex. Sente-se desprestigiado. Mas a promoção pode ser apenas uma brincadeira de mau gosto.
Tenso, o duque responsabiliza Jane Bolena pelo fato de o rei ainda não se ter declarado a Catarina. Ela fica, mais uma vez, constrangida.
CATARINA, PALÁCIO DE WESTMINSTER,
ABRIL DE 1540
Catarina sofre forte assédio do rei, que usava um de seus ridículos disfarces, quando ia aos aposentos da rainha. Lembrando-se das recomendações do tio Howard ela afasta-o. Catarina já conhece as intenções matrimoniais do rei e sente-se bem, apesar do cheiro nauseante exalado por ele; afinal, são ossos do ofício.
Alguns dias depois, o rei presenteia-a com duas casas, alguns bens e dinheiro subtraídos de um condenado à morte. A moça regozija-se, pois já ganha mimos valiosos antes do casamento.
ANA, PALÁCIO DE WESTMINSTER,
ABRIL DE 1540
Ana não é coroada. Mary lhe previne de que sua vida está em risco.
A rainha tem uma conversa franca com Catarina, que, como sempre, ostentava jóias caríssimas. A menina, franca, relatou-lhe que seduz o rei obedecendo a ordens superiores.
E, para cúmulo de seus desgostos, o seu desalmado irmão ainda não enviou o documento exigido pelo rei.
JANE BOLENA, PALÁCIO DE WESTMINSTER,
MAIO DE 1540
Jane Bolena vê ressuscitados os fantasmas do passado: O seu papel importantíssimo na decapitação de Ana Bolena. O falso testemunho que levou o próprio marido ao cepo. Angustiada, sabe que será instada a mentir mais uma vez; terá que testemunhar contra essa rainha de conduta imaculada.
Ao seu lado, Ana preside os jogos da primavera com toda a dignidade, mesmo pressentindo o repúdio de Henrique. Só não sabe se será decapitada ou exilada.
ANA, PALÁCIO DE WESTMINSTER,
JUNHO DE 1540
O Sr. Harst, embaixador de Ana, finalmente traz à corte o ansiado documento. Estranhamente, o rei não o recebe; simplesmente ele não consegue entregar os papéis. Enquanto isso, o único grande amigo de Ana na corte, Lorde Lisle, é preso. Sua esposa, procurada pela guarda real, encontra-se foragida. Thomas Cronwell, mentor do casamento de Henrique e Ana, também está preso por traição. Ana não pode fugir porque está sob forte vigilância. Além disso, os portos foram fechados.
JANE BOLENA, PALÁCIO DE WESTMINSTER
JUNHO DE 1540
O duque chama Jane Bolena a seus aposentos. Informa-lhe que Ana aguardará o julgamento em Richmond. Jane rebela-se e diz que não testemunhará. O conde refuta, afirmando que ela provará que Ana é uma bruxa e traidora da coroa. Diz-lhe que a sua recompensa será permanecer na corte como principal dama da rainha Catarina.
CATARINA, NORFOLK HOUSE, LAMBETH,
JUNHO DE 1540
Catarina foi enviada para a casa da avó. O rei quer preservá-la dos acontecimentos. Em casa, desmancha-se em pensamentos fúteis, imaginando a riqueza que usufruiria ao casar-se com Henrique. Sabe que o herdeiro do trono é Eduardo, filho de Jane Seymour; mas, em seus devaneios prevê para o menino uma vida curta. Então, seu filho será o rei e a família Howard será a mais importante da Inglaterra. Nem uma vez pensou no triste destino da infeliz rainha.
ANA, PALÁCIO DE WESTMINSTER,,
10 DE JUNHO DE 1540
Os amigos de Ana estão presos. Sob tortura falarão barbaridades. O Dr. Harst tenta conseguir cavalos para a fuga de Ana. Esforço inútil, não há como fugir com a estrita vigilância o bloqueio dos portos .
JANE BOLENA, PALÁCIO DE WESTMINSTER,
24 DE JUNHO DE 1540
No palácio não há mais festas; metade da corte retirou-se para as suas casas. O silêncio é aterrador.
Na casa da avó, Catarina recebe toda a noite a visita do rei. Ela comporta-se como uma virgem vestal.
Jane Bolena sabe que se não depuser contra a rainha também será executada, acusada de ser cúmplice.
Norfolk informa a Jane Bolena que Ana será transferida para o palácio de Richmond por causa do recrudescimento da peste. Jane sabe que é mentira. A transferência ocorre porque Richmond fica próximo à torre das execuções.
No reino, papistas e reformadores estão apreensivos, pois são reféns da imprevisibilidade do rei.
ANA, PALÁCIO DE RICHMOND,
JULHO DE 1540
Richard Beard, mensageiro do rei, traz mensagem de Henrique, exigindo que Ana confesse sua má fé; que casou-se com ele fraudulentamente.
Ela sabe que Thomas Cronweel morreu e que ela será a próxima. São frustradas as tentativas de seu embaixador em perpetrar a fuga. Seu destino é morrer para que o rei se case com a pequena Catarina Howard.
JANE BOLENA, PALÁCIO DE WESTMINSTER,
7 DE JULHO DE 1540
O conselho do rei já arrolou as suas falsas testemunhas. Jane Bolena, uma delas, regozija-se de uma coisa: não foi obrigada a acusar a rainha da prática de bruxaria. Isso traz uma tênue esperança à acusada.
ANA, PALÁCIO DE RICHMOND,
8 DE JULHO DE 1540
Richard Beard traz a Ana uma carta informando sobre o julgamento: pode representar o fim do seu sonho, o fim do seu reinado, o fim de sua vida.
A HERANÇA DE ANA BOLENA ? PHILIPPA GREGORY (CONTINUAÇÃO DE A IRMÃ DE ANA BOLENA)
JANE BOLENA, PALÁCIO DE RICHMOND,
8 DE JULHO DE 1540
Jane Bolena ouve a leitura de Ana: O rei propõe um acordo; se ela admitir a ilegalidade do casamento, dar-lhe-á uma recompensa justa. Jane Bolena sabe que a rainha deve admitir se não quiser morrer.
CATARINA, NORFOLK HOUSE, LAMBETH
9 DE JULHO DE 1540
Catarina recebe a notícia e aceita-a normalmente, afinal o rei é o chefe da igreja e Deus fala diretamente com ele. Mas preocupa-se, imaginando que ela possa ser a próxima vítima.
ANA, PALÁCIO DE RICHMOND,
12 DE JULHO DE 1540
Ana admite tudo nos termos estipulados pelo rei. Recebe como presente este palácio, além de outras propriedades e uma generosa pensão. A única condição: se ela mudar-se do reino, perderá tudo.
CATARINA, NORFOLK HOUSE,
12 DE JULHO DE 1504
Catarina ensaia exaustivamente para a cerimônia de casamento.
ANA, PALÁCIO DE RICHMOND,
13 DE JULHO DE 1540
Ana aprecia a sua nova vida, mas não esquece a baixeza do irmão que prejudicou-a deliberadamente. Teme pela sorte de Catarina que terá que dar um herdeiro ao rei para não sofrer sérios revezes.
RAINHA CATARINA, DE PALÁCIO OATLANDS,
28 DE JULHO DE 1540
Catarina reclama da simplicidade da cerimônia de casamento. Jane Bolena, Chefe das damas de honra, explica-lhe que a coroação será bem mais solene.
JANE BOLENA, PALÁCIO DE OATLANDS
30 DE JULHO DE 1540
Jane Bolena vê a cena repetir-se: execuções em massa comemoram o casamento real. Prevê um futuro sombrio.
ANA, PALÁCIO DE RICHMOND,
06 DE AGOSTO DE 1540
O rei comunica que jantará com Ana. Ela fica apreensiva. Ele diz-lhe que vem dar-lhe uma péssima notícia; que se casara com Catarina Howard. É difícil para Ana disfarçar a alegria que sente.
CATARINA, HAMPTON COURT,
AGOSTO DE 1540
Catarina dedica-se à tarefa que mais a preocupa: inventariar o seu estoque de roupas e de jóias. Lamenta, apenas, o extremo sacrifício de suportar o convívio noturno com aquele velho mal cheiroso e impotente que lhe dá trabalho para cumprir as funções matrimoniais. Na verdade, ela sente náuseas com o rei.
A HERANÇA DE ANA BOLENA ? PHILIPPA GREGORY (CONTINUAÇÃO DE A IRMÃ DE ANA BOLENA)
JANE BOLENA, PALÁCIO DE WINDSOR,
OUTUBRO DE 1540
Jane encontra problemas para administrar a corte da rainha. As damas que ela trouxe portam---se como prostitutas.
CATARINA, HAMPTON COURT,
OUTUBRO DE 1540
Enquanto o rei restabelece-se de uma indisposição, Catarina flerta com Thomas Culppeper, o belo favorito de Henrique.
CATARINA, HAMPTON COURT,
OUTUBRO DE 1540
Começa o namoro entre Catarina e Thomas Culpepper. Jane percebe e pensa em incentivar o romance. Afinal, se Catarina gerar um menino, terá em seu ventre um herdeiro do trono. E esse herdeiro será um Howard o que beneficiaria todos os membros da família inclusive o tio e ela.
A HERANÇA DE ANA BOLENA ? PHILIPPA GREGORY (CONTINUAÇÃO DE A IRMÃ DE ANA BOLENA)
CATARINA, HAMPTON COURT,
OUTUBRO DE 1540
Enquanto isso Catarina fica apreensiva com os desdobramentos, pois Charles foi condenado à morte e Margaret, internada no Convento de Syon.
JANE BOLENA, HAMPTON COURT,
NATAL DE 1540
O rei pede para Jane Bolena organizar uma bela festa de Natal para alegrar a Rainha. A chefe das damas tem muito trabalho com as moças trazidas à corte pela rainha. Catarina tem a corte mais libertina de todos os tempos. O duque preocupa-se e repreende Jane Bolena, lembrando-a de que se Catarina cair em desgraça, todos os Howards poderão também cair.
ANA, HAMPTON COURT,
NATAL DE 1540
Ana chega a Hampton Court e é recepcionada pelo duque, grande distinção. Vai aos aposentos de Catarina e o constrangimento não abala a forma respeitosa com que trata a rainha. Ambas aguardam o rei para jantarem.
JANE BOLENA, HAMPTON COURT,
JANEIRO DE 1541
Jane Bolena nota como o rei e Ana conversam assuntos sérios e Catarina não consegue acompanhar o raciocínio.
O duque procura Lady Rocheford (Jane Bolena) para reprendê-la porque a rainha não está grávida. Ela perde as estribeiras e diz que a perna podre e os intestinos presos afetam a potência do rei.
O duque sugere que Jane Bolena providencie um reprodutor para Catarina.
ANA, PALÁCIO DE RICHMOND,
FEVEREIRO DE 1541
Ana finalmente volta para casa. Está livre dos humores do rei, da futilidade da rainha e da imoralidade de sua corte.
CATARINA, HAMPTON COURT,
MARÇO DE 1541
Enquanto inventaria os seus bens, Catarina se entristece porque é quaresma e a corte fica muito parada. Ela acha que a quaresma, para o rei, começou em fevereiro, pois desde aquele mês ele não a procura. Ela continua a flertar com Thomas Culpepper.
A HERANÇA DE ANA BOLENA ? PHILIPPA GREGORY (CONTINUAÇÃO DE A IRMÃ DE ANA BOLENA)
CATArINA, HAMPTON COURT,
ABRIL DE 1541
Thomas Culpepper torna-se amante de Catarina.
ANA, PALÁCIO DE RICHMOND,
MAIO DE 1541
Ana, pela palavra de seu embaixador, Dr. Harst, sabe que Margaret Pole, da família real usurpada pelos Tudor, de 70 anos, foi executada. Ana teme pela segurança das mulheres nobres do reino.
JANE BOLENA, HAMPTON COURT,
JUNHO DE 1541
Jane Bolena estimula o romance clandestino da rainha. Uma gravidez pode representar a salvação das nobres, além de significar maior projeção para os Howards. Afinal, a chefe das damas da corte sonha com um casamento proveitoso.
ANA, PALÁCIO DE RICHMOND,
JUNHO DE 1541
Ana é convidada pelo rei para uma viagem pelo norte no reino. Ela decide: ?Ficarei em Richmond e torcerei para que o perigo que é Henrique me ignore e que eu possa viver aqui em segurança e paz?.
JANE BOLENA, HAMPTON COURT,
JULHO DE 1541
Catarina está animada com a viagem. Recebe a visita do tio que a repreende porque um quarto bagunçado como o dela não pode ser de uma rainha.
CATARINA, CASTELO DE LINCOLN,
AGOSTO DE 1541
Na viagem e em Lincoln, o namoro da rainha torna-se cada vez mais descarado. Surpresa em Lincoln: por indicação da avó de Catarina, Francis Dereham apresenta-se para ser o novo secretário da rainha. Jane Bolena fica apreensiva, pois sabe que ambos foram companheiros de quarto no passado.
JANE BOLENA, CASTELO DE PONTEFRACT,
AGOSTO DE 1541
A corte de Catarina lembra um bordel. Para culminar, Francis Dereham discute muito com os outros rapazes, notadamente com Thomas Culpepper, pois sente ciúme da rainha. JaneBolena luta para esconder do rei a promiscuidade dos aposentos de sua esposa.
ANA, PALÁCIO DE RICHMOND,
SETEMBRO DE 1541
Ana não entende porque o rei está cada vez mais agressivo. Agora persegue tanto os papistas como os luteranos com o mesmo ódio.
CATARINA, SOLAR DO REI, YORK,
SETEMBRO DE 1541
Não há justas. O principal contendor , Jaime I da Escócia, não compareceu temendo uma traição de Henrique que lhe havia fornecido salvo conduto. O romance da rainha fora do casamento vai de vento em popa. O rei promete-lhe uma coroação suntuosa se ela ficar grávida. Thomas Culpepper é a solução.
Jane bolena, Ampthill,
OUTUBRO DE 1541
A viagem real prossegue de castelo em castelo. O rei não suspeitava da traição da rainha com o seu favorito. A salvação era o cheiro podre de seu quarto que disfarçava os odores de Catarina após longos interlúdios com Thomas Culpepper nas barbas do rei.
ANA, PALÁCIO DE RICHMOND,
NOVEMBRO DE 1541
Ana vai assistir à missa, apesar de ser Luterana, pois não pode contrariar o rei. No sermão há um grande elogio a Catarina. Este elogio, por ordem de Henrique, é repetido em todas as igrejas do reino. No próprio dia do elogio, o Dr. Harst traz a Ana a notícia de que Catarina está confinada em seus aposentos por ordem do rei.
CATARINA, HAMPTON COURT,
NOVEMBRO DE 1541
Catarina é interrogada pelo arcebispo Cranmer. Ele diz que Francis Dereham já confessou a traição, só falta ela confessar. Catarina não entende a gravidade da situação e reage futilmente. Afinal, o rei elogiou-a em todas as igrejas da Inglaterra.
A HERANÇA DE ANA BOLENA ? PHILIPPA GREGORY (CONTINUAÇÃO DE A IRMÃ DE ANA BOLENA)
JANE BOLENA, HAMPTON COURT,
NOVEMBRO DE 1541
O duque fica preocupado com o seguinte: Se Catarina confessar Thomas Culpepper, pode sobrar consequências para Jane Bolena e para ele. Howard já planeja a forma de livrar a própria pele, nem que para isso tenha que sacrificar as duas sobrinhas. Jane Bolena ainda não entendeu a gravidade da situação e só pensa no conde francês prometido a ela pelo tio.
ANA, PALÁCIO DE RICHMOND,
NOVEMBRO DE 1541
Catarina aguarda o seu destino na Abadia de Syon. Ana de Cleves recebe do seu embaixador uma notícia terrível; o rei estuda a possibilidade de casar-se novamente com ela. A notícia caiu como um raio em sua fronte.
CATARINA, ABADIA DE SYON,
NOVEMBRO DE 1541
Catarina inventaria os seus bens e conclui que não eram dela, apenas empréstimos. Confia na lealdade de Jane Bolena e do tio Howard para sair da situação em que se encontra.
JANE BOLENA, TORRE DE LONDRES,
NOVEMBRO DE 1541
Jane é encerrada na Torre de Londres e não entende o motivo. Sabe que a avó de Catarina também está reclusa porque sabia da vida pregressa da neta e mesmo assim consentiu no casamento real. Jane Bolena, depois de ser severamente interrogada conclui que a rainha está com os dias contados. Planeja simular loucura para livrar-se do cepo. Não sabe que um decreto do rei, agora permite a execução de dementes.
ANA, PALÁCIO DE RICHMOND,
DEZEMBRO DE 1541
Dereham e Culpepper, condenados sumariamente pelo rei, serão enforcados e estripados. Ana recebe a notícia de que o seu embaixador, Dr. Harst, também está sendo interrogado. Incrivelmente, o juiz dos envolvidos no crime de traição, é o duque de Norfolk. Um Howard julgando Howards.
A HERANÇA DE ANA BOLENA ? PHILIPPA GREGORY (CONTINUAÇÃO DE A IRMÃ DE ANA BOLENA)
CATARINA, ABADIA DE SYON
NATAL DE 1541
Catarina sabe que Thomas Cuplepper e Francis Dereham foram decapitados. Mesmo assim tem a convicção de que o rei a perdoará.
JANE BOLENA, TORRE DE LONDRES,
JANEIRO DE 1542
Jane Bolena aguarda pelo seu destino. Os loucos não podem ser executados; ela finge insanidade.
ANA, PALÁCIO DE RICHMOND,
FEVEREIRO DE 1542
Ana é acusada de ter escondido um filho dela com o rei e que sua intenção é coroá-lo rei da Inglaterra. Fugindo ao seu destempero habitual, Henrique declarou que a reputação de Ana deve permanecer intocada. Assim, ela foi salva e os caluniadores que foram incitados a mentir pelo próprio duque de Norfolk foram condenados à morte.
JANE BOLENA, TORRE DE LONDRES
Fevereiro de 1542
Jane Bolena é informada de que ela e Catarina foram condenadas à morte sem julgamento por um decreto real. O médico do rei vem examiná-la para constatar a propalada loucura.
CATARINA, ABADIA DE SYON,
FEVEREIRO DE 1542
Catarina ainda não acreditava na execução. Seu tio teve que explicar-lhe várias vezes para ela, enfim, entender. Foi transportada à força para a Torre. Lá, pede ao seu guarda que traga o tronco a seus aposentos; ela quer ensaiar para não fazer feio papel na hora da morte. Mais uma vez ela demonstra a sua futilidade.
JANE BOLENA, TORRE DE LONDRES,
13 DE FEVEREIRO DE 1542
A multidão que a detestava, dá grandes gargalhadas no momento da decapitação de Jane Bolena. Catarina foi decapitada tendo que colocar o rosto sobre o cepo encharcado pelo sangue de Jane Bolena.
CNCO ANOS DEPOIS,
ANA, CASTELO DE HEVER,
JANEIRO DE 1547
Lá ela sabe que o rei morreu. Teve sorte Catarina Parr, sua última esposa, que já havia sido condenada à morte. Pela primeira Vez, Ana tem a sensação de ser livre.
FIM




carolmureb 01/03/2022

Díficil simpatizar com Ana de Cleves, Catarina Howard ou Jane Bolena! Que trio! Claro que, das três, Ana de Cleves viveu a situação de rejeição da família e do rei e ainda por cima se viu sem pátria e sem possibilidade de constituir família, mas sobreviveu. Já Catarina Howard foi mais vítima do mau-caráter do Duque de Norfolk, tio dela e de Ana e Maria Bolena. Que homem sem escrúpulos e perverso. Enfim, mais um volume para a leitura em ordem cronólogica!!
comentários(0)comente



Renata.Mieko 30/08/2023

Adorei que esse livro levou em conta as rainhas Ana de Cleves e Katherine Howard.
E cada vez mais podemos ver como as mulheres estavam a mercê de todos os homens da Corte.
Simplesmente amo os livros da série Plantageneta e Tudors.
comentários(0)comente



Elis 23/08/2010

Nossa que leitura!
No começo pensei uma história tipica como qualquer outra, porém me surpreendi querendo que a Ana de Cleves lutasse pelo que era dela de direito, pensando será que ela nao vai fazer nada, vai deixar tudo acontecer na frente dela. Vai acabar no pior caminho por medo e receio de não estar sendo correta, mas conforme vou lendo descubro o quão inteligente ela foi, apesar do medo e de estar só em um país estranho ela soube se adptar e ser ela mesmo depois de tudo que lhe fizeram.

Fiquei a imaginar que não suportaria viver naquela época, afinal ter de contas acatar a qualquer ordem de um homem me deixaria louca, creio que morreria por não poder agir por minha vontade própria.

Catarina é uma deslumbrada com a riqueza,por isso nos parece muito futil e sem personalidade, além de ser uma simples garota.

Jane é alguém que acredita piamente em tudo que faz, pensando que sempre esteve certa, por isso a realidade será muito dura com ela.

Um livro com muita personalidade onde essas três mulheres nos contam pelo que passaram e o que as afligiam. Muito bem escrito, capitulos curtos que te levam a ler,mais e mais, para saber o que vai acontecer, afinal naquela época tudo era possível.

Recomendadíssimo....Nota 10!!!

Beijokas elis!!!!!!
Fe Sartori 23/08/2010minha estante
Elis,
Como você gostou desse livro recomendo a leitura do livro Princesa Leal e A irmã de Ana bolena. Ambos são acontecimentos antes desse livro A Herança de Ana Bolena é muito bom ambos. Vale a pena!!
Um beijo




Maciel 24/01/2022

Em 1539, toda a corte dos Tudor encontra-se apreensiva. Henrique VIII está doente e envelhecido, com apenas um herdeiro, o pequeno Eduardo, de 3 anos de idade. O soberano inglês precisa de uma nova consorte. No entanto, as três mulheres que freqüentaram o leito real sofreram ao lado do poderoso monarca. Interessado em estreitar as relações com a Alemanha ? e, por extensão, alijar França e Espanha do tabuleiro político ? Henrique VIII negocia um novo casamento, com Ana de Cleves, a qual conhece apenas por uma tela do pintor Hans Holbein. Escolhida para ostentar a coroa inglesa, a jovem consorte pressente que a corte mais se parece com uma armadilha prestes a se fechar a seu redor. Enquanto isso, Catarina Howard, dama de companhia de Ana de Cleves, tem a consciência de que sua beleza é notada por todos os homens da corte ? e está disposta a seguir os passos da prima Ana Bolena e tomar o assento ao lado de Henrique VIII. Porém, se há mulher que deseje o poder a qualquer custo, ela é Jane Bolena. Seu passado tem o gosto amargo da traição e morte. Viúva do irmão de Ana Bolena, viu o marido e a cunhada serem executados por traição. Agora, ela tem um único objetivo na vida: manipular o destino da nova rainha e ser, dos bastidores, a mulher mais poderosa da Inglaterra
comentários(0)comente



Daniela742 17/09/2010

Adoreiii!!!
Mais uma vez na corte dos Tudor e mais uma vez brindada com uma história extremamente envolvente que nos leva a corte de um dos reis mais importantes da história da Inglaterra. Nesse romance nos deparamos com um rei velho, doente, porém cruel e tirano. Os complôs e as traições que envolveram o reinado de Henrique VIII estão de volta contados através dos olhos das três mulheres que tiveram suas vidas entrelaçadas pelo desejo de pertencer a glória de participar dessa corte e seus respectivos declínios. A autora sabe tecer como ninguém as tramas desse romance. Recomendo!!!
comentários(0)comente



Vivi 30/10/2011

Fantástico!!! Só essa palavra para definir os livros da Philippa!!!
Recomendadíssimo!
comentários(0)comente



Adrya_Daewen 04/08/2009

Ana Bolena sempre foi a preferida nas histórias sobre Henrique VIII e a autora busca ilustrar na obra o que aconteceu depois da morte desta. O que se passou, como estava Henrique e com quem ele chegou a se casar. É uma ótima maneira de vislumbrar essa parte da vida desse monarca tão pouco explorada pelos autores. Recomendo demais!
comentários(0)comente



@uaitolendo 15/02/2021

Jane Bolena, Ana de Cleves e Catarina Howard. Sao as narradoras desse livro. As tres sofrem pela heranca que Ana Bolena deixou. Nao uma heranca material. Uma heranca de desconfianca, de traicoes,de conveniencia, a loucura de um Rei, que se achava o proprio Estado e a propria Igreja. Ana e Catarina as esposas de Henrique, as duas descartadas pelo rei louco e fedido. Jane Bolena, cunhada da ex-rainha Ana, a degolada. Jane é chata, se acha demais. Ana de Cleves era sensata, cara a mulher mais sensata que o rei teve. Pra mim o livro poderia ter tido menos paginas, livro muito detalhista. Em algumas parte ir direto ao ponto, teria sido muito melhor. Mas Philippa segue sendo minha diva literaria, minha autora favorita. Proooximoooooo..
.
comentários(0)comente



Beatriz3345 17/04/2024

Triste
Um livro muito triste. Pela perspectiva de Ana de Cleves, Catarina Howard e Jane Bolena, vemos o terror da corte de Henrique VIII.

Esse foi o livro que li mais rápido da série. Acredito que isso se deva ao fato de muito ter sido escrito pela visão de uma adolescente, mas acredito que escrita da autoria e sua escolha de partida narrativa tenham influenciado no tempo de leitura.

Uma premissa mais interessante seria - se possível - a questão religiosa que moldava a Inglaterra da época. Apesar de ser citado, senti falta de uma abordagem mais primorosa em relação ao perigo de seguir tanto o protestantismo quanto o catolicismo durante o período de Henrique VIII.

Contudo, por serem as rainhas menos conhecidas que tiveram o desprazer de cair nas garras de Henrique, muito da narrativa pode ser contestada.

Em relação a série The Tudors, a morte da pequena Kitty Howard é extremamente mais dolorosa e o amor nutrido pelos amantes mais bem construído.

Por fim, Henrique foi um dos maiores feminicidas do mundo e, caso queiram conhecer, de fato, o que é "a man's world", leiam sobre a corte de Henrique VIII.
comentários(0)comente



Luiza 23/02/2020

Maravilhoso!
A Herança de Ana Bolena é o terceiro livro da série de Philippa Gregory sobre as esposas (e filhas) do Henrique VIII (pela ordem cronológica das esposas - no momento em que completei a série, hoje há mais publicações, mas as comprarei somente após terminar essa coleção “original”). Dessa vez, diferentemente do primeiro livro, A Princesa Leal, que foi narrado pela Catarina de Aragão, e do segundo, A Irmã de Ana Bolena, narrado por Maria Bolena, neste temos três personagens narradoras: Ana de Cleves (quarta esposa), Catarina Howard (quinta esposa) e Jane Bolena (esposa do irmão de Ana e Maria Bolena).
Neste livro, temos contato com um Henrique mais velho, gordo (como nos retratos que conhecemos hahahahaa) e com uma ferida horrível na perna. Para completar, ele está cada vez mais instável emocionalmente e psicologicamente, tornando a corte uma bomba relógio prestes a explodir a qualquer momento! Um verdadeiro pesadelo.
O livro é fascinante! Adorei conhecer as filhas do rei também, fico muito curiosa para ler o livro da Maria (afinal, sabemos que ela é a Maria Sangrenta), pois ela parece muito tranquila na versão da autora.
comentários(0)comente



Léia Viana 30/07/2015

Três mulheres e a coroa da Inglaterra
“E aqui começo a perceber a verdadeira razão para a reforma religiosa neste país. Este belo edifício, as terras em que se localiza, as grandes fazendas que pagam o aluguel, e os rebanhos de carneiros que dão sua lã, tudo isso pertencia ao papa e à Igreja. A Igreja era o maior proprietário de terras na Inglaterra. Agora, toda essa riqueza pertence ao rei. Pela primeira vez me dou conta de que não se trata de reverência a Deus. Talvez não tenha nada a ver com Deus. Mas com a ganância do homem aqui também.”

As histórias de intriga, paixão, traição, amor e ódio da corte Tudor continuam, agora com um rei envelhecido e cada vez mais impiedoso, em uma época tão conturbada da história da Inglaterra, esse livro gira em torno de três mulheres: Ana de Cleves, Catarina Howard e Jane Bolena. A coroação para rainha da Inglaterra pode-se igualar a uma dança das cadeiras sem música.

Ana de Cleves é uma mulher que não sabia o gosto da liberdade - se bem que a maioria das mulheres daquela época não sabia – vivia sob a opressão de seu irmão e o mau julgamento de sua mãe, que era influenciada pelas palavras do seu irmão. Achei essa personagem muito perspicaz e sábia, foi a que mais gostei e me fez ficar angustiada quanto ao seu destino neste reinado tão bagunçado de Henrique VIII. Pesquisei sua história antes de terminar a leitura, tamanha agonia que sentia com a possibilidade do rei determinar o fim de sua vida.

Catarina Howard possuía a frivolidade característica para a sua idade, advinda da maneira como foi criada e das pessoas das quais conviviam, achei triste sua história e tudo o que aconteceu com ela. Catarina foi usada e descartada sem piedade, não era de todo inocente, mas também não era de toda culpada.

Jane Bolena foi a personagem que não sei como classificar em uma única palavra. Achei-a maquiavélica, sempre pronta para conspirar e presa aos acontecimentos do passado, delirando pelos corredores do palácio, mas não uma louca completa.
Narrativa espetacular! É entretenimento, mas tem o lado real ali dos fatos, adorei a leitura, Philippa Gregory construiu um enredo ficcional com a realidade do ocorrido de maneira esplendorosa.

Leitura recomendada!
comentários(0)comente



Rossana 16/08/2010

Terceiro livro desta serie que leio, e que mantem igualmente a qualidade e interesse dos livros anteriores.
"A Herança de Ana Bolena" possui 3 narradoras que se alternam contando a história a cada capítulo. Catarina Howard e Ana de Cleves, duas das seis esposas do rei e Jane Bolena, a ex-esposa de George Bolena, personagem com participação determinante nos acontecimentos desde a época de Ana Bolena.
Vemos neste livro o Rei Henrique em sua tirania e prepotencia perversa. Um Rei que aprendeu que pode fazer o que quer em suas terras, que decide o que é certo e o que é errado. Ele é Rei, Chefe da Igreja, Juiz e possui o poder da vida e da morte, afinal Deus fala atraves dele!
Veremos por fim os herdeiros da herança Bolena: o cadafalso!!
Livro excelente, continuação de “A irmã de Ana Bolena”.
Recomendo toda a serie!
comentários(0)comente



40 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR