Os assassinatos na rua Morgue

Os assassinatos na rua Morgue Edgar Allan Poe
Edgar Allan Poe




Resenhas - Assassinatos na Rua Morgue


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Leila de Carvalho e Gonçalves 24/07/2021

Os Três Casos De Dupin
Edgar Allan Poe (1809-1849), um dos primeiros contistas norte-americanos, não é só considerado o maior expoente do horror gótico, como também um dos precursores da ficção científica e o criador da literatura policial moderna, isto é, tal qual ela é conhecida hoje em dia. Sinteticamente, trata-se de uma rara unanimidade de crítica e publica cuja pátina do tempo não conseguiu sombrear a importância, pelo contrário, é impossível adquirir um pertinente conhecimento do cânone literário passando incólume pelo seu nome.

Este livro reúne suas narrativas policiais que se distinguem pela presença do francês C. Auguste Dupin. Ele é o protótipo do detetive particular brilhante que coadjuvado por um amigo jamais nomeado, narrador de suas aventuras e desprovido de uma inteligência acima da média, formam uma dupla modelar.

A bem da verdade, eles inauguram uma longa lista de parcerias detetivescas da qual também fazem parte celebridades como Holmes e Watson, Poirot e Hastings. Entretanto, raramente uma história de outro autor ?consegue oferecer o mesmo toque especial de horror e absoluto caos que Poe é capaz de nos proporcionar?. (Adriana Cecchi, Apresentação)

Quanto aos contos, eis o trio na ordem cronológica de publicação:
* Os Assassinatos Na Rua Morgue (1841): Narra os macabros homicídios de mãe e filha. Antecipando o crime do quarto fechado, ele exige um pensamento analítico para a resolução do enigma.
* O Crime de Marie Rogêt (1842-1843): Apresenta a recriação ficcional de um assassinato que realmente ocorreu. Empregando a ciência forense da época, fundamenta-se na atenção aos detalhes.
* A Carta Roubada (1844-1845): Gira ao redor de uma o roubo de uma correspondência de conteúdo comprometedor em que a vítima já sabe quem o praticou. Nesse caso, a problema é encontrar a tal carta, mas a limitada perspectiva de quem a procura pode colocar em risco a investigação.

Já sobre a edição, como é recorrente no catálogo da Editora Antofágica, ela destaca-se pela excelência do conteúdo e a qualidade tanto do e-book como do livro físico. Vale atentar para a boa tradução de Isadora Prospero, e as ilustrações adequadamente soturnas, em branco e preto, de Fernanda Azou. Já na Fortuna Crítica, Alberto Mussa dá uma aula sobre Poe e literatura policial, tira todas as dúvidas em ?Eu, Leitor de Poe?, contudo não deixe para trás os outros textos:
* ?Racionalidade, Cachimbo e Ordem? - Bruno Paes Manso.
* ?Poe: O Pai Da Literatura Policial Moderna?? - Daise Lilian

Bom entretenimento!?????
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Luisa 08/05/2022

não consigo falar nada de bom. o primeiro conto termina absurdo, e eu até gosto de um absurdo, mas foi muito decepcionante. o segundo nem resolução direito tem, e o terceiro é bobo e não teria a menor chance de salvar a experiência. prolixo demais, me deixou com dor de cabeça.
Luisa 08/05/2022minha estante
acho que só não dei meia estrela porque é uma edição da antofágica e esse é o único saldo positivo


danielly. 08/05/2022minha estante
terminei agora pouco e faço das suas palavras as minhas




Nicolas 14/09/2023

Podia ser bem melhor
Tem um começo muito bom, amei o conto da rua Morgue, o desfecho me deixou de cara e a leitura foi muito boa.
Os últimos contos são ruins. Dupin fica apenas se exaltando e mostrando o quão é inteligente e ele faz explicações beeeemmm extensas apenas pra provar como ele é o único certo e todos a sua volta são burros. Mas é interessante dizer que o caso que inspirou o conto a Marie Rogêt é real, Poe deu sua própria conclusão para o caso (na vida real ninguém sabe oq houve). O último conto não é nenhum grande mistério, é até interessante, não fosse pela exaustão do Dupin (um dos personagens principais menos carismáticos que já li).
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Duda 21/09/2021

Os assassinatos na rua Morgue
Meu primeiro contato com o Poe. Eu gostei muito, no início me lembrou muito Sherlock. Os contos são muito bons, e essa edição é incrível os textos que a acompanham a edição são um complemento muito bom e as duas aulas me ajudaram muito para me situar no contexto da época e sobre o autor.
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Arthur Peixoto 27/03/2021

Bom, porém esperava mais...
O livro trás alguns contos escrito por Poe. Eu achei, julgando por essas histórias, um pouco superestimado o autor. Na maioria delas há uma enorme introdução muito filosófica, querendo explicar alguns aspectos da psicologia, para que assim possamos compreender a história, o que acaba, ao meu ponto de vista, não tendo quase vínculo nenhum. Pra mim, o grande problema foi a finalização da maioria das histórias, fica aquela sensação que todo o desenvolvimento bem escrito e trabalhado (por isso 3 estrelas), culmina num final apressado e pobre. Enfim, segue as notas dos contos, que vale a pena a leitura, em algum momento casual:

O demônio da perversidade - 2,0
Hop-Frog ou Os oitos orangotangos acorrentados - 4,0
Os fatos que envolveram o caso de Mr. Valdemar - 3,0
O gato preto - 3,0
Nunca aposte sua cabeça com o Diabo - 2,0
Assassinatos na Rua Morgue - 4,0
Bruno 27/03/2021minha estante
EITA!




Jess 27/06/2023

Nunca tinha lido nada do autor antes e o primeiro contato não foi um dos melhores.

Não curto muito o estilo de investigação, ainda mais quando toda ela é apenas um personagem fazendo suposições e, no final, descobrindo tudo, como o maior detetive do mundo que não está nem mesmo no mercado de trabalho. E claro, o tanto de detalhes e informações é um pouco cansativo.

O primeiro conto foi muito leve e fácil de entender, até mesmo divertido. Essa foi a história que eu escolhi para ler na faculdade ainda essa semana e então só li as outras duas para não deixar nada inacabado, como odeio.

Tudo se iniciou bem no segundo conto, mas terminei e ainda não sei o que aconteceu. Não estava entendendo absolutamente nada e as informações não estavam fazendo mais sentido. Decidi apenas continuar a leitura e não me importar com mais nada.

O terceiro e último conto poderia ter sido interessante, e começou assim, mas foi absurdamente confuso. Muito confuso. O bom é que foi curto, li no intervalo do trabalho.

Foi um pouco decepcionante, sim, mas sei que as obras do autor são enormes e ele tem todo o tipo de história; uma pode acabar me conquistando.
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Paloma 16/09/2021

O livro contém os três contos de Poe que tem o detetive (esse nome não é usado por ele) Auguste Dupin como personagem. Considerado o percursor da narrativa policial, Poe constrói três narrativas investigativas bem distintas, mas que guardam semelhanças entre si.

Os três contos envolvem algum tipo de crime (assassinato e roubo) envolvendo sempre personagens femininas. Mulheres que só são apresentadas aos leitores após a ocorrência dos fatos, o que é um tanto quanto curioso, porque há um ar de moralidade e bons costumes que paira sob essas figuras centrais para o desenvolvimento das narrativas, mas que, ao mesmo tempo, são subalternizadas.

Outro fator comum são os métodos investigativos de Dupin que aposta na investigação analítica e enaltece essa ciência e forma de pensamento em todos os três contos. O narrador-personagem que não nos diz quem é também é algo interessantíssimo.

Dos três contos, meu favorito foi Os assassinatos na rua Morgue, especialmente pelo desfecho surpreendente, não óbvio. O mistério de Marie Roget tem algo que muito me agradou também, especialmente a riqueza de detalhes que vai nos conduzindo a acompanhar o raciocínio que Dupin faz para o desfecho do caso. Sei que se baseou em um crime real, mas fiquei frustrada com o final de certa forma. O último conto, sobre a carta roubada foi o que me deixou a impressão de uma versão de Dupin ainda não revelada, uma certa pessoalidade de sua parte, deixando transparecer certos sentimentos ao longo da narrativa.

Desconhecia essas obras de Poe e foi uma experiência positiva a leitura desses contos. A analiticidade do personagem pode causar, em certo sentido, um pouco de tédio e cansaço na leitura, mas como toda boa trama policial, o gostinho pelo desfecho e resolução do mistério são muito bem plantados, tornando as narrativas instigantes e surpreendentes.
Alê | @alexandrejjr 08/10/2021minha estante
Como é bom ler um texto bem escrito sobre as impressões de uma leitura. Parabéns pela excelente resenha, Paloma!


Paloma 09/10/2021minha estante
Obrigada, Alê!




anavi 04/01/2023

os assassinatos na rua morgue
que saudade que eu tava de um suspense policial! amo essas investigações que sempre tem um personagem muito espertinho, sempre fico chocada em como eles fazem as soluções parecerem óbvias. o único ponto negativo é que a linguagem é meio antiga e algumas coisas vc tem q ler 3 vezes pra sua cabeça processar. o livro é muito lindo por dentro, com várias ilustrações, eu gostei demais
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Ju 03/04/2021

Esperava mais, mas pela época, é compreensível.
Talvez eu possa dizer que fui surpreendida pela forma como o crime foi cometido porque jamais teria passado pela minha cabeça mas achei um tanto bobo, apesar de ter gostado da engenhosidade do personagem principal.
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Thailinne 11/10/2021

Linda edição
O livro é lindo, como todos da Antofágica. Só aí já valeria a pena. Adoro histórias investigativas e etc.. mas tive que ficar fazendo um esforço de lembrar que era uma história precursora de todas, pra senão as histórias ficavam meio sem graça, com resoluções mágicas e/ou absurdas...
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Lary 28/08/2021

SERIA POE O PAI DA LITERATURA POLICIAL MODERNA?
Esse foi meu primeiro contato com o Edgar Allan Poe, justamente com essa edição perfeita da Antofagica que eu amo de coração. Esse livro possui três contos, que são "Assassinato na Rua Morgue", "O crime de Marie Rogêt" e "A carta roubada".
Sinceramente, o primeiro conto e o terceiro foram os que eu mais gostei, o segundo não gostei tanto assim. Foi um bom início pra conhecer esse autor tão ilustre que muitos falam tão bem.
danielly. 28/08/2021minha estante
comprei recentemente e tô doida para ler!


Lary 28/08/2021minha estante
vale super a pena antecipar!!! A leitura dele flui bastante!!




Claudia.Marcia 16/12/2023

???
Os assassinatos na rua Morgue

Primeiro contato com a escrita do Poe já estou fascinada. Uma leitura que li mais lentamente, pois é muito rica em detalhes  e isso muito bom. A inteligência de Dupin na resolução de  caso é extraordinária.
Recomendo para os amantes do gênero policial.
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Lobbo 21/03/2022

Ótima leitura
Conto que inspirou Sir Arthur Conan Doyle a criar Sherlock Holmes. Para quem gosta de mistérios a serem investigados este conto vale a pena.
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Marcos Hübner 17/07/2020

Toda a perversidade compilada em uma obra
O último conto do livro, que lhe dá nome, é profunda quando o instrumento do crime é uma navalha e os golpes que deceparam a cabeça da vítima são semelhantes ao ato de barbear. Apenas quem conhece o conto vai entender o que quero dizer com: isso é uma alegoria para a perversidade do homem. Na verdade todos os contos são. Acho incrível como raramente os perversos saem impunes nesses contos do Poe, na maioria das vezes porque ?a nossa consciência é nosso maior tribunal?, citando um artista local que conheço.

Sobre essa seleção de contos em específico achei perfeita para introduzir o Poe porque são bem diversificados e profundos psicologicamente.

Recomendo muito para quem tem um pouco mais de estômago e gosta de tramas psicológicas, porque tanto a criatividade quanto as traduções são muito profundas.

Nota 10.
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Julyane Polycarpo 02/11/2021

Os assassinatos da rua Morgue
Primeiros contos de Poe que li, mas não consegui virar fã do autor.
A escrita é bem peculiar, diferente de tudo que eu já tinha visto, porém não chegou a me agradar. Eu sou muito fã do gênero policial, estava com muita expectativa, mas só achei bom. Acontece.

A edição da Editora Antofágica (que possui 3 contos), como sempre, é incrível, contém textos complementares, ilustrações incríveis e duas videoaulas que ajudam muito o leitor a compreender o contexto da obra e o autor.

De qualquer forma, recomendo a leitura, pois Poe foi, e ainda é, um grande autor da literatura mundial. Apesar de não ter me agradado tanto, eu entendo o motivo do sucesso.
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