A sociedade da neve

A sociedade da neve Pablo Vierci




Resenhas - A Sociedade da Neve


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Meria Martell 18/01/2024

Caramba, que lindeza de livro. Principalmente por saber que o autor era amigo do time. Tocante demais. Eu literalmente chorei do prefácio até o fim kkkkkkk
Lindo demais.
Não é sobre a tragédia, é sobre como eles criaram essa sociedade cheia de afeto e compaixão.
Uma verdadeira lição.
Jeamlucasog 18/01/2024minha estante
Ele é ficção ou não? Fiquei na dúvida kkk


L4y 20/02/2024minha estante
não ficção bro




resenhasdajulia 15/02/2024

Melhor leitura de 2024
Eis minha melhor leitura do ano! ?Mas Julia, ainda estamos em Fevereiro? ? Eu sei, mas também sei que nenhuma leitura, por mais que eu ame e favorite, vai superar essa daqui.

Em 1972, no voo com 45 pessoas, entre jogadores de rúgbi, amigos, familiares e tripulantes, eles só tinham um objetivo: chegar em Santiago.

Mas, infelizmente, o destino teve outros planos, e o avião caiu. Depois da queda, 29 sobrevivem, mas, em meio à neve, à altitude, à sede, à temperatura de -30 graus, à fome, aos ferimentos e à esperança cada vez menor de serem resgatados, apenas 16 deles conseguiram sobreviver.

Quando sinto vontade de ver algum filme que foi baseado em livro, eu leio antes e assisto depois. Mas com essa história aqui fiz o inverso.

Eu já tinha ouvido falar sobre o que aconteceu, e conhecia aquela famosa foto deles, mas nunca havia me aprofundado no assunto. Até que me deu muita vontade de saber mais. Então eu li ?Milagre nos Andes?, escrito pelo Nando, um dos sobreviventes, e alguma coisa mudou dentro de mim. Depois assisti ao filme, e fiquei ainda mais fascinada pela história.

Então quis ler este livro aqui, já que tem a visão de todos, e posso afirmar que poucas vezes uma história mexeu tanto comigo.

De todos os livros que já favoritei, se alguém me dissesse para eu recomendar somente um, pelo resto da vida, seria esse. Porque sinto que não sou a mesma pessoa que eu era antes de me aprofundar nessa história tão emocionante.

Bom, depois disso acho que nem tem muito mais o que dizer, né? Simplesmente uma história que merece ser lida.
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Lari 16/03/2024

"força, que a vida é dura, embora mereça ser vivida, mesmo em sofrimento"
Assim como foi com o filme do bayona, vai ser dificil colocar em palavras nessa resenha tudo o que eu senti com essa leitura. o livro mostra o ponto de vista de cada um dos sobreviventes, e assim você consegue ver como cada um lidou e superou, ou não, o acidente. foi muito interessante ler justamente por isso, porque quando você só vê o ponto de vista daqueles que mais falam sobre (canessa, nando, carlitos, zerbino) você pensa que todos eles enxergam da mesma maneira tudo o que aconteceu. sinto que eles veem muito pela perspectiva de superação, e acho lindo, até porque é uma história de esperança e persistência, mas ver outras perspectivas, como a do bobby françois, que foi um daqueles que não queriam manter muito contato e ainda não querem até hoje, e até mesmo diz que não consegue ver isso como um motivo para as pessoas admirarem ele, também muda bastante o jeito como você vê a história. o acidente pode ser visto como uma lição de vida, mas acredito que quando você só olha dessa maneira você acaba esquecendo do sofrimento envolvendo aqueles que morreram e aqueles que eram amigos e parentes daqueles que morreram. não vou falar muito sobre o filme, até porque o letterboxd tá ai pra isso, mas o fato do bayona ter feito pela perspectiva do numa, que morreu, faz com que você enxergue a história de todos os pontos.
ver também como eles enxergavam de forma religiosa, espiritual, ou não, também é muito interessante, porque reforça o fato de que não tem uma forma certa ou errada de lidar com aquilo, ainda que isso pudesse determinar psicologicamente a persistência de cada um na cordilheira. vejo que muitos entenderam, desde o início, que se o acidente aconteceu foi porque era inevitável, mas também é perceptível como alguns pensavam o contrário.
sei que o antropofagismo é uma das coisas mais comentadas do acontecimento, mas não consigo ver como o tópico principal do acidente. foi meio chocante ver como as pessoas enxergavam eles como monstros, ainda que fosse de primeira impressão, porque acredito que as outras atitudes que eles tomaram e a persistência que eles tiveram diante de tudo isso são muito mais chocantes. o pacto que eles estabeleceram entre si pra tomar essa decisão tem muito respeito e coerência envolvidos. ver como a família dos que morreram reagiu também muda bastante a sua perspectiva, e é totalmente compreensível, porém pesado.
essa história me fez enxergar a vida e os acasos que acontecem de uma maneira que eu nunca tinha enxergado antes, acredito que todo mundo deveria ter a vontade e oportunidade de conhecer a história através da voz daqueles que passaram por ela.
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Claudia Furtado 20/06/2010

Quando acabei de ler ¨Milagre nos Andes¨ (na semana passada) ficou um gostinho de quero mais... e queria, também, conhecer o depoimento de todos. E eis que por estas magias do acaso, ao entrar na livraria dei de cara com este livro! É avassalador. E ouso dizer que esta ¨Sociedade¨ é Spinozista e/ou Budista.
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rafa 28/01/2024

Impossível não ler esse livro e não se emocionar, fiquei interessada na história depois de ver o filme da Netflix que merece um Oscar, simplesmente perfeito.
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mozsieur 19/01/2024

Definitivamente não é um livro pra todo mundo, você tem que gostar desse tipo de leitura!
Pra mim foi exatamente o que eu precisava após assistir o filme, a riqueza em detalhes e a proximidade do autor com os sobreviventes tornou tudo ainda melhor. Me fez chorar durante toda a leitura.
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Laura Regina - @IndicaLaura 01/08/2011

"O inferno não é quente, o inferno é gelado como os Andes!"
A partir dessa exclamação de um dos 16 sobreviventes do Fairchild 571 é possível entender pelo o que estes jovens tiveram que passar. Não só comer carne humana ou escalar 4000 metros dos picos andinos para conseguir ajuda, mas enfrentar temperaturas de até -40°graus em noites mortíferas, quando o único auxílio era o calor dos amigos.
Acho que é este o ponto mais tocante dessa história: eles só sobreviveram porque se tornaram verdadeiramente uma equipe, onde cada organismo era imprescindível.
E parabéns também para Pablo Vierci, que conseguiu juntar os relatos de todos os sobreviventes, mostrando ao leitor todos os ângulos possíveis dessa história quase inverosímel e, por isso mesmo, belíssima.
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Daniel Muniz 08/05/2022

A sociedade da neve
Sem sombras de dúvidas o melhor livro que li esse ano e um dos melhores que lá li em minha vida. Além da história contada pelos 16 sobreviventes, esse livro é um livro que fala sobre companheirismo, sobre resiliência, sobre coragem, sobre fé, e sobre humanidade. Chega a ser um livro de auto-ajuda devido a escrita de alguns dos sobreviventes. É um livro que te mostra e te ensina a viver. Uma grata surpresa e um estupendo livro. Recomendadíssimo?
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Delírios e Livros 07/12/2015

Eu pensava que conhecia essa história, assim como muitos pensam que conhecem. Tudo que eu vi em documentários, filmes e notícias sobre o acidente, sobre o fato de eles terem comido os corpos dos amigos mortos etc. não chega nem aos pés da realidade vívida e cruel descrita em A Sociedade da Neve.

“Os sobreviventes – 29 logo após o acidente, 27 no dia seguinte, dezenove depois da avalanche, e por fim dezesseis – tiveram de construir uma comunidade regida pela incerteza e pelo pavor. Uma experiência radical numa disputa contra a adversidade, que preparava emboscadas seguidas e punha à prova toda sua capacidade de suportar a dor, a frustração e as humilhações. Isso fez com que regredissem aos primórdios dos tempos, a estágios anteriores a qualquer civilização conhecida, para começar do princípio e aprender tudo de novo, deixando no caminho 29 companheiros, familiares e tripulantes.”

Até ler esse livro, eu não tinha noção do tamanho do horror vivido nas cordilheiras. Eu não tinha a mínima ideia de como essa catástrofe mudou os sobreviventes e a forma que continua mudando milhares de pessoas, através desses 16 indivíduos que superaram todas as adversidades, lutando frente à face da morte.

“Naqueles últimos dias de moribundo, tinha aprendido que a vida é algo que se deve merecer, que não se ganha de presente, e que para merecê-la é preciso dar alguma coisa, afeto fundamentalmente, como fizemos com os amigos vivos e mortos durante todos aqueles dias.”

Em A Sociedade da Neve podemos acompanhar através dos relatos, a incrível luta pela vida que se seguiu mesmo depois do regate naquele dia 22 de Dezembro de 1972. A forma como eles tiveram de reerguer a cabeça diante as críticas da sociedade e a dor de conviver com os familiares daqueles que ficaram nas Cordilheiras para sempre.

“Que os heróis, se os houve, foram os feridos que depois morreram, pois não me ocorre ato mais louvável do que, em vez de se lamentar e pedir por compaixão quando sabiam que não tinham chance de escapar, transmitir ânimo para nós, que ainda conseguíamos caminhar.”

Na minha opinião, A Sociedade da Neve está entre os melhores livros que já li. Obtive através dessa leitura uma experiência surreal, onde pude viver momentos que não vivi. Entreguei-me tão intensamente às palavras descritas nesse livro, que me desloquei para fora da minha realidade e vivi a realidade desses 16 sobreviventes.

“Há também a questão da restrição ao sofrimento. Descobrimos na montanha que o ser humano pode impor limites ao sofrimento, e provavelmente – essa é uma visão pessoal -, também à felicidade. Nossa capacidade de sofrer e de ser feliz é relativa.”

Muitas são as mensagens de amor ao extremo, puro e totalmente cru, relatadas nessas páginas. Mas sinto que a maior de todas as mensagens é a de que todos temos nossas próprias Cordilheiras para superarmos. E que qualquer situação pode ser resolvida, por mais difícil que seja. O que conta de verdade é o esforço e a vontade que temos de sobreviver a tudo.

Termino essa resenha com essa citação que também me tocou bastante:

“Não existe na sociedade civilizada, em nenhuma escola, em nenhuma faculdade, uma matéria que ensine como se deve viver para morrer bem. Alguém está preparado para morrer? Já pensou nisso? Quando eu morri na avalanche, levei comigo os afetos, as emoções da minha vida e nada mais. Pude observar a mim mesmo por milésimos de segundo desde o alto, e vi que o meu corpo não levava nenhuma bagagem.”

Espero que vocês tenham gostado, até a próxima leitura!

Resenha de Priscilla Paiva

site: www.delirioselivros.com.br
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Alice 21/04/2024

Sinceramente nem tenho palavras para expressar tudo que eu senti ao ler esse livro. Antes de assistir o filme não estava familiarizada com a história, então apesar de eu saber que era baseado em fatos reais, eu não podia me preparar para o tanto que a história de todos me tocou e me comoveu! Vou levar para vida tudo que eu li aqui.
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Emerson 27/02/2024

Já conhecia esta história, pois já tinha lido o livro os sobreviventes. Porém, após assistir o filme sociedade da neve e ler o livro milagres do Andes, decidi aprofundar lendo esta obra. O autor alterna cada capítulo entre o relato de um sobrevivente e o relato cronológico da tragédia. Achei interessante como cada sobrevivente tirou lições e impressões diferentes.
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Beatles 16/05/2023

Ótimo livro para quem quer se aprofundar no tema.
Ele não tem cronologia então para os leitores de primeira viagem talvez não gostem, eu sugiro lerem Milagre Dos Andes, Os Sobreviventes primeiros.
Apesar de ter 3 livros sempre tem algo diferente, uma história não contata etc.
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Alexander 18/01/2013

Amigos para a eternidade.
Dezembro de 2012 marcou 40 anos do acidente nos Andes com o time de rúgbi uruguaio, uma das histórias de sobrevivência mais marcantes de que se tem notícia. Nesse livro encontram-se os depoimentos de todos os sobreviventes e, paralelamente a isso, Pablo Vierci narra as etapas dos 72 dias que formaram o que eles chamaram de A Sociedade da Neve. Uma sociedade em que não havia diferenças e que só conseguiu sair das piores privações porque viam uns nos outros o apoio essencial para manter a sanidade e a esperança. Eles voltaram da morte certa, viram um lado do ser humano que não é facilmente acessível e, sem dúvida, isso mudou completamente a vida de cada um deles.
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Carlos.Pery 16/03/2024

Intercalar a narrativa do autor com depoimentos dos 16 sobreviventes dá uma dimensão especial ao livro, E o fato de Pablo Vierci ser amigo dos sobreviventes torna o seu texto ainda mais profundo.
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