A Vagabunda

A Vagabunda Gabrielle Sidonie Colette




Resenhas - A Vagabunda


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Cami 03/07/2022

Bom
O livro tem uma leitura difícil, mas dá para entender a maioria dos eventos. Gosto como é escrito e do desenvolvimento.
Acho que o final peca um pouco, por que no livro todo há um desenvolvimento da René, mas no fim parece que fico é jogado fora, mas até que faz sentido com o título.
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Gláucia 15/06/2014

A Vagabunda - Gabrielle S. Colette
Narrado em primeira pessoa por René, uma atriz de cafés-concertos de Paris, uma mulher que viveu um desastroso casamento com um pintor e acabou levando uma vida marcada por essa união fracassada. René é escritora frustrada, não pode escrever pois precisa trabalhar duro pela sobrevivência. E não acredita mais no amor até que surge Maxime. E agora?
O livro é muito bem escrito, tem uma narrativa meio poética e traz algumas curiosidades sobre o mundo artístico mundano da época e o modo de vida desses artistas. Não gostei tanto do final apesar de ter achado coerente com a personalidade da protagonista.

site: https://www.youtube.com/watch?v=ThUJ7UhOT5I
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Pedro Costa 17/12/2022

Dilemas
A 🤬 #$%!& , escrito por Sidonie-Gabrielle Colette e publicado em 1910, é um dos meus adotados para a lista do que chamo “livros escola”. Para quem se dedica à escrita, como é minha pretensão, seja por ofício ou hobby, trata-se de uma aula intensiva e indispensável sobre a pintura das sensações, habilidade que a autora domina magistralmente!

Colette é tida por grande parte das feministas como uma precursora da causa, assunto em cujo mérito prefiro não entrar. De minha parte, eu entendo – e este livro transpira, ainda que sutilmente – a gênese de seu estilo livre de escrita, tão livre quanto seu espírito, mais como consequência do roubo em que foi vítima do primeiro marido do que uma medíocre disputa entre homens e mulheres.

Em que pese o vanguardismo de suas narrativas da existência feminina – realçado pelo cinismo das personagens – ter empurrado os limites da sexualidade feminina na Paris conservadora do século passado, resta evidente que os anos vividos à sombra do marido desonesto e manipulador forjaram a matéria prima para uma luta hercúlea, não visando apenas subverter as regras do machismo da época ou simplesmente conquistar reconhecimento feminino, mas, principalmente, superar a sensação de autoabandono, vencer o medo do amor e suprimir de uma vez por todas a recusa à própria vida... o que vem a ser, convenhamos, meta de todos nós, homens ou mulheres.

Em minha humilde opinião, a quem se permitir olhar só um pouquinho abaixo da superfície, é disso que este livro trata.

Leitura recomendadíssima, com louvores!

Pedro Costa.

site: “Pensando Bem...” (https://pedrolcosta.blogspot.com/)
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Dose Literária 30/10/2013

A Vagabunda - Colette
Foi totalmente por acaso que conheci essa obra, mas não foi por acaso que eu adorei lê-la...
O livro sobre o qual venho falar hoje é A Vagabunda da escritora francesa Gabriele Colette.
Eu nunca tinha ouvido falar deste livro, até que um dia fuçando o skoob da querida Eni atrás de um presentinho pra seu aniversário, vi que este livro constava na sua lista de desejados. Comprei-o e quando chegou, resolvi dar uma folheada...quando vi já estava no meio do livro e já tinha lido metade!
Na época eu não completei a leitura porque quis enviar logo o presente mas assim que surgiu a oportunidade eu o comprei para mim e retornei a leitura rapidamente.
Posso dizer que a escrita de Colette, ao menos nesse romance, é uma escrita feminina e eu diria que até um pouco feminista, porém sem ser pedante. A narração é divertida e espontânea como se a personagem fosse uma velha amiga nos contando os fatos de sua vida. Quem narra a história é Renée Nerée, uma atriz-cantora que devido ao sofrimento que passou devido as traições de seu esposo no último casamento, resolveu que seria uma mulher livre e não se deixaria prender a nenhum um homem para não passar pelo que passou antes. Continue lendo em http://www.doseliteraria.com.br/2013/10/a-vagabunda-colette.html
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deivison 29/06/2023

Profundo, reflexivo e lindo.
Encontrei esse livro em minhas andanças por sebos, me interessei por ele pois eu assisti "Colette", um filme sobre a escritora do mesmo (protagonizado pela diva Keira Knightley que tanto amo).

O livro é quase autobiográfico, então diversas passagens dele tratam de sentimentos reais e reflexões da autora, ele é um tanto introspectivo também. Diversos assuntos como liberdade feminina são temas desse livro, a superação de um casamento abusivo diante a nova vida da protagonista traz diversos questionamentos a mesma.
Gostei bastante, imaginava um final diferente... mas que não me surpreendeu nem me desagradou. Enfim, gostei muito e já quero ler outras obras da autora ?.
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Henrique Fendrich 02/10/2019

Colette é um nome que anda bastante esquecido, mas que precisa ser resgatado como importante voz feminina. Essa livro é narrado em uma primeira pessoa feminina e tem lá as suas semelhanças de estilo com "O amante", da Marguerite Duras, mas eu gostei mais da Colette.
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leiturasdemadu 25/07/2023

Uma expoente crítica social
Melancólico e muito atual, o livro trata um pungente trauma amoroso resultado de um relacionamento abusivo. Ele é narrado pelos devaneios e ações de Renée Néré, mimóloga e dançarina de um café-concerto.

A obra ocupa páginas a dialogar sobre a dificuldade de se entregar à um novo relacionamento, uma vez que a pessoa foi dolorosamente machucada romanticamente. Renée conheceu a traição através de Adolphe Taillandy ? seu primeiro amor e com quem foi casada por 8 anos.

No desenrolar da história, ela acaba por se apaixonar por Maxime Dufferein-Chautel, um homem que quer ofertar o que, para ele, é tudo de mais suficiente: uma vida conjugal blindada por muita riqueza e promessas. Em dado momento, Renée põe fim a tudo quando se vê refém do medo de se entregar ao desconhecido, pelo pavor obsessivo sobre a perda de sua jovialidade, por se enxergar insuficiente para Max e pela tênue entre a repulsa ao homem e o desejo de ?ser dele?.

Nas entrelinhas, a obra conta a história de uma mulher de princípios nos quais, à época, a faziam ser incapaz de reconhecer o machismo como natural.

Renée conheceu mais de perto essa opressão quando decidiu se separar de Taillandy, sendo muito julgada pelo que fez ? o que culminou em seu isolamento social pela dor da mágoa e das críticas. O mesmo machismo vinha até de Maxime.

Aliás, ele é um homem de prestígio social e que não trabalha, enquanto Renée se enquadra na posição de burguesa que dispensa ?o corre?. Ela já se tratou como ?v4g4bund4? e isso faz pensar como existe um peso para duas medidas: por que não, Max, também um?

O título fala sobre um casamento abusivo, mas também sobre um novo amor duvidoso em palavras e atitudes. Max não demonstrou uma só vez a sua agressividade física ao discutir com Renée, e cansou a cota de decidir, por dois, como seria a vida deles. Mostra a posição de inferioridade e de recatado silêncio que ele a mantinha, sutilmente, maquiado por palavras doces e atitudes gentis.

Fala ainda sobre como era vista a mulher livre na sociedade: muitas retratadas como libertinas, somente viviam a plena solteirice e exploração sexual tal qual homens ? mas estigmas caem somente ao lado feminino.

Por fim, tem a linearidade difícil de acompanhar se não houver atenção, já que os fatos narrados mudam abruptamente. Ele contém ainda, por vezes, um linguajar racista. Ainda que possa ser uma crítica anacrônica, foi amargo de ler. Tem marcas expressivas de uma antiga forma de escrever, possível de ver nas pontuações e expressões coloquiais. Acompanha um tema que ainda atravessa a sociedade atual!
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MizukaYoshino 07/09/2023

Quando comecei a leitura já não sabia se estava gostando ou não, já que a história é muito interessante mas estranhei as divagações da René. Porém logo se entende o motivo de tanta divagação que analisa o presente e o passado e já não espera muito do futuro.
De início se dá a impressão de solidão, mas logo percebe-se que René não está só há muito tempo, pois anda com sua liberdade que conquistou com muito sofrer.
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Marina516 11/12/2023

Uma mulher adorável
Amo o jeito como Renée reclama da vida sem se dar conta. Liberdade? Amor? Solidão ou Paz? Nem ela saberia responder.
A única coisa que ela parece ter certeza é sobre amar a si e o quanto isso a aproxima de viver como quer.
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Carla 16/01/2024

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A 🤬 #$%!& " é uma obra intrigante da renomada escritora francesa Colette. Publicado em 1910, o livro narra a história ousada e libertadora de Renée, uma mulher divorciada que desafia as convenções sociais da época.
  Renée é uma dançarina e mimóloga que outrora foi uma escritora. Seu ex-marido que a traía frequentemente mantinha o crédito pelas obras escritas por ela e após o divórcio ela encontra no teatro a única forma de sobreviver. Ela narra seus dias como artista, seu apreço pela natureza, sua melancolia diária e passeios com sua cachorrinha Fossete, até que um dia conhece um homem chamado Max. Ela nutre um sentimento por esse homem, mas teme o compromisso, ela não consegue vislumbrar um futuro ao lado dele, mas Max tem todo um plano para ela, ao lado dele, com afeto e conforto.  Renée se vê dividida entre se entregar ao homem que a ama e viver como uma mulher casada, abrindo mão de sua vida como artista ou continuar com a liberdade que tão arduamente conquistou.
   Eu só posso dizer que esse livro é aquele que por muito tempo eu procurava. Uma história que foge do esperado, que nos envolve nos sentimentos e confusões da personagem a ponto de nem nós mesmos sabermos qual seria a melhor escolha. Colette possui uma escrita sensual e cativante, a história possui tantas camadas que me arrependo de ter lido tão rápido. E o final... ah, o final explica tudo e fecha o enredo com chave de ouro. Favoritei, sem sombra de dúvidas.
Obs: O livro possui alguns traços de escrita racista, mas considerei que infelizmente é uma falha social da época.
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Carolina 16/09/2020

A quem interessa a liberdade feminina?
Renée é uma mulher rasgada por um primeiro casamento que quebrou todas as suas expectativas sobre o amor. Acha-se incapaz de amar novamente. Sai do seu relacionamento abusivo e decide viver por si mesma, sendo mimóloga e se sustentando de seus shows e turnês.

Não achei um livro que te prende pela história. Dividido em três partes, conta detalhadamente da sua vida pessoal e profissional, da sua cachorra Fossete e de sua proposta final, no qual acontece o desenrolar de sua história.
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