A Vagabunda

A Vagabunda Gabrielle Sidonie Colette




Resenhas - A Vagabunda


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banana20 08/04/2024

1 Ela provavelmente nunca será plenamente feliz, e nunca seria se escolhesse outro caminho.
2 O mau no mundo realmente é o homem ne?
3 Se ela fosse pra um psicólogo resolveria mts questões!!
4 sou igual ela prefiro fugir pra américa do sul...
5 diva não errou e ainda traumatizou um homem, sou fã!
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j.myaki 05/03/2024

O direito de ser triste
Amei esse livro!
O conflito da personagem principal entre o amor por uma pessoa e o amor pela vida, carreira e arte é construído de uma maneira muito envolvente. Talvez hoje essa temática seja "clichê", mas ler e saber que foi escrito há tanto tempo e ver todo o poder que a narrativa possui é impressionante. Gostei principalmente da honestidade retratada: a autora não tem medo algum de expor as partes mais complicadas e confusas da psique da personagem.

Não consigo deixar de pensar no quanto eu devo à publicação desse livro. Sempre fico tocada ao pensar que todos os sentimentos já foram sentidos, mesmo nos momentos históricos mais distantes. Parando para pensar, acho que maioria das músicas que eu escuto hoje em dia parecem ter sido escritas por descendentes diretas da Colette.

Não tenho análises longas dessa vez, só queria dizer o quão encantada eu fiquei pela escrita e pela história
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Mama 02/03/2024

Um misto de emoções
A 🤬 #$%!& fala sobre a vida e o dia-a-dia de René, uma mulher divorciada que trabalha como atriz. A personagem é meio autobiográfica, pois a autora escreve a obra logo após sua separação de um cara que até tentar roubar a autoria de suas obras tentou. A personagem vive o dilema de se viver outro romance após seu relacionamento abusivo com seu ex. Mas também mostra como uma mulher de classe alta vivia na França de outrora. Gostei do livro, ele trás várias reflexões interessantes. Apenas algumas partes achei melosas demais, mas faz parte do que a autora queria passar no momento. Vale a pena a leitura.
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Carla 16/01/2024

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A 🤬 #$%!& " é uma obra intrigante da renomada escritora francesa Colette. Publicado em 1910, o livro narra a história ousada e libertadora de Renée, uma mulher divorciada que desafia as convenções sociais da época.
  Renée é uma dançarina e mimóloga que outrora foi uma escritora. Seu ex-marido que a traía frequentemente mantinha o crédito pelas obras escritas por ela e após o divórcio ela encontra no teatro a única forma de sobreviver. Ela narra seus dias como artista, seu apreço pela natureza, sua melancolia diária e passeios com sua cachorrinha Fossete, até que um dia conhece um homem chamado Max. Ela nutre um sentimento por esse homem, mas teme o compromisso, ela não consegue vislumbrar um futuro ao lado dele, mas Max tem todo um plano para ela, ao lado dele, com afeto e conforto.  Renée se vê dividida entre se entregar ao homem que a ama e viver como uma mulher casada, abrindo mão de sua vida como artista ou continuar com a liberdade que tão arduamente conquistou.
   Eu só posso dizer que esse livro é aquele que por muito tempo eu procurava. Uma história que foge do esperado, que nos envolve nos sentimentos e confusões da personagem a ponto de nem nós mesmos sabermos qual seria a melhor escolha. Colette possui uma escrita sensual e cativante, a história possui tantas camadas que me arrependo de ter lido tão rápido. E o final... ah, o final explica tudo e fecha o enredo com chave de ouro. Favoritei, sem sombra de dúvidas.
Obs: O livro possui alguns traços de escrita racista, mas considerei que infelizmente é uma falha social da época.
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Marina516 11/12/2023

Uma mulher adorável
Amo o jeito como Renée reclama da vida sem se dar conta. Liberdade? Amor? Solidão ou Paz? Nem ela saberia responder.
A única coisa que ela parece ter certeza é sobre amar a si e o quanto isso a aproxima de viver como quer.
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MizukaYoshino 07/09/2023

Quando comecei a leitura já não sabia se estava gostando ou não, já que a história é muito interessante mas estranhei as divagações da René. Porém logo se entende o motivo de tanta divagação que analisa o presente e o passado e já não espera muito do futuro.
De início se dá a impressão de solidão, mas logo percebe-se que René não está só há muito tempo, pois anda com sua liberdade que conquistou com muito sofrer.
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leiturasdemadu 25/07/2023

Uma expoente crítica social
Melancólico e muito atual, o livro trata um pungente trauma amoroso resultado de um relacionamento abusivo. Ele é narrado pelos devaneios e ações de Renée Néré, mimóloga e dançarina de um café-concerto.

A obra ocupa páginas a dialogar sobre a dificuldade de se entregar à um novo relacionamento, uma vez que a pessoa foi dolorosamente machucada romanticamente. Renée conheceu a traição através de Adolphe Taillandy ? seu primeiro amor e com quem foi casada por 8 anos.

No desenrolar da história, ela acaba por se apaixonar por Maxime Dufferein-Chautel, um homem que quer ofertar o que, para ele, é tudo de mais suficiente: uma vida conjugal blindada por muita riqueza e promessas. Em dado momento, Renée põe fim a tudo quando se vê refém do medo de se entregar ao desconhecido, pelo pavor obsessivo sobre a perda de sua jovialidade, por se enxergar insuficiente para Max e pela tênue entre a repulsa ao homem e o desejo de ?ser dele?.

Nas entrelinhas, a obra conta a história de uma mulher de princípios nos quais, à época, a faziam ser incapaz de reconhecer o machismo como natural.

Renée conheceu mais de perto essa opressão quando decidiu se separar de Taillandy, sendo muito julgada pelo que fez ? o que culminou em seu isolamento social pela dor da mágoa e das críticas. O mesmo machismo vinha até de Maxime.

Aliás, ele é um homem de prestígio social e que não trabalha, enquanto Renée se enquadra na posição de burguesa que dispensa ?o corre?. Ela já se tratou como ?v4g4bund4? e isso faz pensar como existe um peso para duas medidas: por que não, Max, também um?

O título fala sobre um casamento abusivo, mas também sobre um novo amor duvidoso em palavras e atitudes. Max não demonstrou uma só vez a sua agressividade física ao discutir com Renée, e cansou a cota de decidir, por dois, como seria a vida deles. Mostra a posição de inferioridade e de recatado silêncio que ele a mantinha, sutilmente, maquiado por palavras doces e atitudes gentis.

Fala ainda sobre como era vista a mulher livre na sociedade: muitas retratadas como libertinas, somente viviam a plena solteirice e exploração sexual tal qual homens ? mas estigmas caem somente ao lado feminino.

Por fim, tem a linearidade difícil de acompanhar se não houver atenção, já que os fatos narrados mudam abruptamente. Ele contém ainda, por vezes, um linguajar racista. Ainda que possa ser uma crítica anacrônica, foi amargo de ler. Tem marcas expressivas de uma antiga forma de escrever, possível de ver nas pontuações e expressões coloquiais. Acompanha um tema que ainda atravessa a sociedade atual!
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deivison 29/06/2023

Profundo, reflexivo e lindo.
Encontrei esse livro em minhas andanças por sebos, me interessei por ele pois eu assisti "Colette", um filme sobre a escritora do mesmo (protagonizado pela diva Keira Knightley que tanto amo).

O livro é quase autobiográfico, então diversas passagens dele tratam de sentimentos reais e reflexões da autora, ele é um tanto introspectivo também. Diversos assuntos como liberdade feminina são temas desse livro, a superação de um casamento abusivo diante a nova vida da protagonista traz diversos questionamentos a mesma.
Gostei bastante, imaginava um final diferente... mas que não me surpreendeu nem me desagradou. Enfim, gostei muito e já quero ler outras obras da autora ?.
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Juliana 02/03/2023

Não dava tanta coisa por ele, mas QUE LIVRO BOM! Sabia que se tratava de um livro de independência feminina de 1919 e é engraçado que a gente tem uma mania de olhar pro passado com atraso: imagine o que os ingênuos do início do século XX entendiam como liberdade? Mas, fui totalmente surpreendida pela artista René, seus sentimentos ambíguos, seu sentimento de estar perdida diante da vida e uma escolha clara de que seria a protagonista de sua história. É uma pena que esse livro não seja mais conhecido porque a leitura é sensacional.
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Pedro Costa 17/12/2022

Dilemas
A 🤬 #$%!& , escrito por Sidonie-Gabrielle Colette e publicado em 1910, é um dos meus adotados para a lista do que chamo “livros escola”. Para quem se dedica à escrita, como é minha pretensão, seja por ofício ou hobby, trata-se de uma aula intensiva e indispensável sobre a pintura das sensações, habilidade que a autora domina magistralmente!

Colette é tida por grande parte das feministas como uma precursora da causa, assunto em cujo mérito prefiro não entrar. De minha parte, eu entendo – e este livro transpira, ainda que sutilmente – a gênese de seu estilo livre de escrita, tão livre quanto seu espírito, mais como consequência do roubo em que foi vítima do primeiro marido do que uma medíocre disputa entre homens e mulheres.

Em que pese o vanguardismo de suas narrativas da existência feminina – realçado pelo cinismo das personagens – ter empurrado os limites da sexualidade feminina na Paris conservadora do século passado, resta evidente que os anos vividos à sombra do marido desonesto e manipulador forjaram a matéria prima para uma luta hercúlea, não visando apenas subverter as regras do machismo da época ou simplesmente conquistar reconhecimento feminino, mas, principalmente, superar a sensação de autoabandono, vencer o medo do amor e suprimir de uma vez por todas a recusa à própria vida... o que vem a ser, convenhamos, meta de todos nós, homens ou mulheres.

Em minha humilde opinião, a quem se permitir olhar só um pouquinho abaixo da superfície, é disso que este livro trata.

Leitura recomendadíssima, com louvores!

Pedro Costa.

site: “Pensando Bem...” (https://pedrolcosta.blogspot.com/)
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Silvio 07/12/2022

Aff...eca... que livro ruim do cão (pra não dizer outra coisa)!
Puro tédio, nada, mas nada mesmo acontece. A narradora parece uma fofoqueira que desembesta a falar e se perde; diz um montão de coisas sem nexo e sem relação umas com as outras, comparações descabíveis e contraditórias. KEREDO!!!
Que me perdoem aqueles que gostaram, afinal gosto não se discute.
Rodrigo 07/12/2022minha estante
E ainda chegou ao final...




Cami 03/07/2022

Bom
O livro tem uma leitura difícil, mas dá para entender a maioria dos eventos. Gosto como é escrito e do desenvolvimento.
Acho que o final peca um pouco, por que no livro todo há um desenvolvimento da René, mas no fim parece que fico é jogado fora, mas até que faz sentido com o título.
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Rfgaugustin 20/04/2022

Bora de literatura protofeminista francesa?
"A [*****]" de autoria de Gabrielle Colette foi publicado em 1910 (essa edição da @grupoabril é da decada de 70) e traz mensagens de emancipação feminina, liberdade e independência.

O livro conta a história de Renée, uma artista que trabalha atualmente como atriz, mas iniciou sua carreira como escritora.

Ficamos sabendo que em um periodo prévio Renée teve seu trabalho roubado por seu ex-marido, que o publicou em seu nome. Marido esse que a traía e batia nela.

Chegou um momento que ela deu um basta na relação, ficou descrente do amor e conquistou sua independência.

Chegamos na história nesse momento. Somos apresentados à rotina da protagonista e de seus parceiros de palco.

Nesta hora, surge um admirador na vida da atriz. Alguém por quem ela acaba desenvolvendo um afeto e uma curiosidade, com as constantes investidas.

Ela precisa ingressar em uma turnê e aí algumas opiniões desse admirador surgem, assim como sugestões...

Nos deparamos com o conflio interno da protagonista: ela deve dar mais uma chance ao amor, mesmo prevendo comportamentos que não aprova e se sentindo domesticada pelo casamento, ou deve seguir com sua vida e sua liberdade, sem podas de ninguém?

Só lendo para saber, mas já vou adiantando, vale a leitura, vale mesmo (mesmo com as descrições um tanto quanto cansativas).

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yas 17/05/2021

O talento de Colette está em enumerar os detalhes sensoriais que mal notamos, e em explicar a relação entre o tátil e o emocional. Em um sentido existencial, este é um romance sobre natureza e desejo, entrega e escolha.

A Vagabunda é simultaneamente primitivo e desapegado. Quando tudo estiver dito e feito, você vai para o chão, porque quem você é, foi construído de onde você veio. E este lugar é feito de cheiros, tecidos, da temperatura ambiente a que está acostumada, a cor da folhagem e como ela muda com a estação, entre outros vários detalhes e elementos poéticos.

Dito isso, é impossível capturar o romance em poucas frases. É engano, é contraste, é dúvida, é uma espécie de protofeminismo, é a fuga das amarras da submissão e de um passado de cicatrizes e, por fim, é a exposição da liberdade vinda do lugar mais profundo da alma.
Rfgaugustin 19/04/2022minha estante
Q resenha linda!


yas 20/04/2022minha estante
muito obrigada! esse livro me deixou mega inspirada




Jécyka 03/04/2021

Maravilhoso!!! Colette nunca decepciona. A temática da liberdade feminina mexe muito comigo.
Uma pena que essa obra não seja muito conhecida. Já quero adquirir uma edição mais bonita. ??
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