Letícia Campanelli 25/02/2021
Reflexão
Qual a motivação de todas as ações que temos por agir? De acordo com Epicuro (314 a.C - 270 a.C), agimos para a busca dos prazeres e fugir de inquietações, dores e sofrimentos. Toda ação é direcionada para uma satisfação momentânea, ou talvez, mais duradoura, tornando-se uma fuga do sofrimento e dá dor.
Pois bem, Epicuro, por sua vez, faz a ligação do prazer junto com a felicidade, ou seja, é dos prazeres que se provém a felicidade como algo suficiente possível de ser alcançada pelo homem enquanto vivo. Porém, ele enfatiza que o prazer que está citando, não é aquele que por sua vez trata-se de um prazer corpóreo, como beber, drogar-se ou passar uma linda noite com um homem ou uma mulher, mas aquele que satisfaz a sua alma, aquele nos faz superar questões de um senso comum, aquele nos transmite inteligência e sabedoria para se ter o "princípio da prudência". Em suma, não existe uma vida feliz sem o conjunto da prudência, beleza e justiça.
Claro, que há outras questões discutidas nessa carta, como: a Filosofia trás felicidade?; Existência dos deuses; A supremacia das sensações; O que é a morte; O determinismo e a o fatalismo; Viver pela morte ou pela vida... E mais!
Contudo, não citarei meu ponto de interpretação sobre estas outras questões para não ficar muito extenso esta resenha, por isso, quis apenas pautar o prazer e sua felicidade.