Isabella 22/01/2021Primeiramente acho que a Kyoshi merecia uma série de livros maior. Sou suspeita para falar mas por ser a Avatar (e a humana conhecida) que viveu por mais tempo (230 anos!!!) dava pra estender mais, já que só acompanhamos ela até os 17 anos.
Nesse livro temos uma inserção maior na sociedade da Nação do Fogo e como ela funcionava antes da guerra dos 100 anos, bem antes de Sozin, Azulon e Ozai. Vemos as divisões de clãs e constantes desavenças dos mesmos, como mesmo o Senhor do Fogo sendo a maior representação de poder na Nação, ainda assim sua superioridade precisava ser provada todo tempo.
Inclusive um tema constante nesse livro é os erros que os antepassados deixavam de herança no mundo. Zoryu lidando com os problemas que herdou do Senhor do Fogo anterior e Kyoshi aprendendo que muitas vezes o legado do avatar significa lidar com os erros da sua reencarnação passada.
Mais uma vez é apontando como nenhum Avatar é perfeito, mesmo Yangchen que era considerada a Avatar ideal cometeu graves erros que precisaram ser corrigidos por Kuruk. Alias o plot twist da vida do Kuruk foi bom, mas acho que foi mal explorado. Foi mais emocionante o encontro da Kyoshi com a Yangchen do que com o antecessor dela por exemplo.
O relacionamento da Kyoshi e da Rangi continua sendo muito bem escrito, queria tanto que tivesse mais material das duas em hqs ou em uma animação (sonhando alto talvez? kkk). É ótimo ter narrativas com personagens LGBTs que não se resumem a lgbtfobia ou sair do armário.