Eduardo Paes 16/02/2013
Excelente!
Bom, essa é minha primeira resenha e espero que fique boa e compreensível para todos.
Nosso Lar é o primeiro livro da série "A Vida no Mundo Espiritual" de André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier.
Nesse livro, o autor espiritual, tal qual um repórter, procura passar o maior número de informações das suas experiências, observações, aprendizado e esclarecimentos recebidos dos instrutores e amigos espirituais.
O livro começa com um breve relato do seu desencarne e sua passagem por 8 longos anos no Umbral e, após um momento de dor e sofrimento extremos, é auxiliado e conduzido a uma colônia espiritual, localizada próximo à Crosta Terrestre, em cima do Rio de Janeiro, chamada Nosso Lar.
Aí começa toda sua trajetória de estudos e aprendizado que vai ganhando corpo, conteúdo e complexidade nos demais livros da série.
Em Nosso Lar, ele nos mostra sua surpresa ao tomar conhecimento de que, no plano espiritual, encontramos cidades, edificações, parques, transportes, trabalho, lazer e inúmeras coisas que, aos olhos dele, se assemelham, ou são muito mais avançadas que no plano terrestre. Que nos encontramos tal qual éramos enquanto encarnados e que a "morte" não nos santifica. Que o auxílio aos desencarnados que se demoram nas zonas inferiores é constante.
Um dos momentos emocionantes do livro é a movimentação da espiritualidade durante a Segunda Grande Guerra. O esforço e a união com outras colônias localizadas na Europa para tentar dissuadir a ideia do grande conflito. O auxílio a encarnados e desencarnados vitimados pela guerra.
Sua preocupação, porém, gira em torno dos entes queridos que aqui ficaram, abordando assim o tema sobre o apego, as decepções, os dramas da vida familiar.
O livro ganhou uma adaptação cinematográfica com uma produção e efeitos muito bonitos, mas, na minha minha opinião, o filme ficou muito a desejar. Detalhes importantes do livro foram deixados de lado e outros foram completamente distorcidos. Enfim...
Um livro muito vibrante que nos dá um verdadeiro panorama sobre a vida no além túmulo, as relações pessoais, a necessidade de nos conhecermos melhor e a importância do reconhecimento que a vida não cessa e a morte é instrumento de renovação.